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  • Opinião | O K-pop terá um novo "boom" da música eletrônica, e é culpa da Charli XCX

    A partir do bem-sucedido "BRAT", a música pop da Coreia já flerta com o gênero que está nas raízes da sua origem (SM Entertainment/Source Music/Reprodução) O verão no hemisfério norte já acabou, e do lado ocidental do globo, Charli XCX foi coroada como um dos nomes mais bem-sucedidos da estação. Conforme a artista divulgou o álbum BRAT em junho, uma avalanche de memes, trends, streams e elogios da crítica especializada ajudou a colocar o disco na lista de melhores do ano. Mas no K-pop, como o sucesso de Charli vai se traduzir entre os artistas coreanos? O K-pop é uma indústria que se retroalimenta de tendências que, com clareza, são influenciadas pelo que é moda além da fronteira. Há alguns anos, por exemplo, vimos o mercado pop da Coreia mergulhar no ressurgimento do disco e do synthpop; e mais recentemente, a moda Y2K trouxe o pop rock e o jersey club para a linha de frente. Agora, talvez seja o momento da música eletrônica retornar. E por "eletrônica", nos referimos ao house, o techno e à cena rave. Com o sucesso estratosférico do BRAT em 2024, há um grande potencial para o K-pop ser invadido pela música das casas noturnas outra vez, assim como aconteceu na 2ª geração de artistas do gênero. Leia também: Carimba que é "Brat"! 9 músicas de K-pop que têm a essência club classics O "brat summer" já existiu no K-pop há pelo menos dez anos É interessante vermos como as modas vão e voltam. Charli XCX, a partir do BRAT, colocou sob os holofotes o pioneirismo de seus contemporâneos em experimentar com o "antigo" para criar grandes hits. Nisso, o ritmo com que a artista britânica inundou o mainstream foi o mais avant guarde e nostálgico possível, em faixas que brincaram com o electropop, o autotune e os botões das mesas controladores dos DJs. O que o time de Charli (composto por figuras como os produtores A.G. Cook e Cirkut, o DJ Easyfun, e o baterista do The 1975, George Daniel ) fez em BRAT foi revisitar o primor dos gêneros eletrônicos dos anos 90 e início dos 2000 para algo mais moderno. Dessa forma, a cantora pôde estrelar as festas e playlists de milhões de pessoas com faixas como Guess, 360 e Girl, so confusing — que também ganharam remixes modificados para a pista de dança. O K-pop pode seguir tal linha para reinventar um gênero: explorando a aplicação da música eletrônica em outras épocas. Se voltarmos um pouco a página, para meados da década de 2010 ou até antes, vemos o K-pop ser moldado pelo 2NE1, Brown Eyed Girls, SHINee, f(x) e tantos outros grupos que mergulhavam na house music e suas derivações. O "brat summer" já existia antes mesmo de ser promulgado. É claro que, no sentido prático das coisas, a eletrônica nunca sumiu do K-pop. Ela apenas foi modificada para alinhar-se às tendências do tempo; até porque, pouco antes da década de 2020, o deep e o tropical house não saíram dos ouvidos do público com os comebacks do SEVENTEEN, KARD, EXO, SF9, MAMAMOO e dezenas de outros artistas. Porém, se estamos falando dos ritmos escutados pelas " city sewer sluts" de Charli XCX, a pegada é bem diferente do visto na 3ª geração do K-pop. Nos referimos a algo feito para as pistas, às madrugadas das raves e o cenário de garotas festeiras que Charli moldou em seu arquétipo de "partygirl". Por isso, o jersey club que hoje domina a cena talvez esteja com seus dias contados. Há grupos que já estão explorando outras maneiras de fazer pop, e deixando de lado o "estilo do NewJeans" que foi emulado de forma massiva de 2022 para cá. O espírito vanguardista, festeiro e intenso de Charli XCX, que protagonizou o verão norte-americano há pouco, já possui olheiros sobre a sua cabeça na busca pela próxima tendência do K-pop. aespa e LE SSERAFIM destacam-se no que está por vir Enquanto o cenário é moldado para o retorno do "K-pop de festa", o aespa já está na fronte do movimento que vai dominar o mercado em breve. O girlgroup da SM Entertainment, que estourou nas paradas musicais outra vez com Supernova e Armageddon este ano, possui uma equipe criativa primorosa que as faz explorar diversas vertentes da eletrônica. Do hyperpop ao liquid drum and bass, o aespa já fez de tudo um pouco — incluindo tentativas de sucesso de emular a arte de Sophie Xeon, uma das maiores produtoras da última década e amiga íntima de Charli XCX, que faleceu em 2021. Mais recentemente, o LE SSERAFIM também despontou na onda com Crazy. A música, lançada no comeback de agosto deste ano, é o puro suco do EDM e fortemente influenciada pelo house dos anos 90. Aliás, a música até ganhou um remix feito pelo DJ David Guetta; estratégia que não é única do grupo da Source Music, visto que remixes estão cada vez mais presentes no K-pop para que as canções performem por mais tempo nas plataformas digitais, como o TikTok. Leia também: Review | Será que com "CRAZY", o LE SSERAFIM finalmente encontra seu estilo? E há outros exemplos a serem citados. O Key do SHINee, por sua vez, trouxe de volta o electro-house do seu grupo original em Pleasure Shop, seu lançamento mais recente. A solista Chungha, que nunca abandonou a eletrônica e que é um dos nomes mais fortes deste subgênero dentro do K-pop, soltou a incrível I'm Ready no comecinho de 2024. E ainda, as ex-membros do LOONA — mais especificamente, o Loossemble e o ARTMS — também seguem na divulgação de projetos que bebem dos estilos mais dançantes. A música eletrônica nunca foi embora do K-pop. Ela apenas mudou de forma, sentido e aplicação. Entretanto, há a possibilidade dela voltar ao pódio com mais força do que nunca, no formato específico do que toca nas baladas dos grandes centros urbanos, com muito neon e roupas curtas. E no Brasil, a moda chega bem a tempo do nosso próprio brat summer. Você pode gostar de ler este texto também : Waacking, Vogue e Tutting no K-pop Há um novo tempo pro K-pop deixar para trás o pop bubblegum do falso Y2K, e abraçar a onda que Charli XCX — em conjunto a tantos outros contemporâneos — ajudou a levantar o astral em 2024. Aliás, há tempo de também conferir o comeback do Key, caso ainda não tenha visto:

  • Além de "Strong Girl Nam-soon" da Netflix, veja outros K-dramas que são spin-offs

    Confira mais tramas ambientadas no mesmo universo de um K-drama original, como é o caso de 'Strong Girl' e "Strong Woman Do Bong-soon" (Reprodução/Netflix) A Netflix está lançando, semanalmente, novos episódios do novo K-drama Strong Girl Namsoon , spin-off de Strong Woman Do Bongsoon . Como já falamos aqui no Café , no elenco temos Lee Yoo Mi como Kang Nam Soon prima de Do Bong Soon, protagonista do K-drama original. Um dos K-dramas mais aguardados do ano, Strong Girl Namsoon já conquistou vários espectadores e está, até a publicação dessa matéria, ocupando o oitavo lugar no Top 10 séries mais assistidas da Netflix. A produção que mistura comédia, romance e ação se destaca ainda pelo elenco com vários nomes conhecidos — incluindo Park Bo Young e Park Hyun Sik , protagonistas da história original que devem aparecer em alguns episódios do spin-off . Leia mais: Prima de Do Bong-soon aparece em "Strong Girl Nam Soon" - conheça o K-drama spin-off da Netflix Mas, afinal, o que é um spin-off ? Muito visto no mundo dos quadrinhos como os da Marvel , um spin-off é uma obra derivada de um outra e que mantém o contexto ou universo original, geralmente na forma de um filme, série, TV, livro, ou qualquer outro tipo de mídia. Num spin-off , temos um mesmo “mundo” visto na obra original, podendo este segundo produto se concentrar em personagens secundários ou eventos, por exemplo. Esse tipo de mídia permite que a história seja expandida, dando mais atualizações sobre a realidade vista ali. Agora que você já sabe o significado, que tal conhecer outros spin-offs de K-dramas para além do recente Strong Girl Nam-soon ? O Café separou 4 tramas super legais para você se divertir, fique ligado! Além de "Strong Girl Nam-soon" da Netflix, veja outros K-dramas que são spin-offs Resident Playbook (Ainda sem data confirmada) (Reprodução/ Netflix) Ambientado no mesmo universo do conceituado Hospital Playlist , o spin-off trará um foco maior a uma das filiais do hospital Yulje Medical Center, com as atrizes Go Yoon Jung , de Moving (2023) e Alquimia das Almas (2022), e Shin Si Ah , do filme The Witch:Part 2 (2022). Além disso, quem também foi confirmado no elenco é o ator Kang Yoo Seok , reconhecido recentemente pelo seu papel como um dos protagonistas de Black Knight (2023), distribuído pela Netflix assim como Strong Girl Nam-soon . Agora, a história sobre a vida e relacionamentos de médicos deve se concentrar no cotidiano de residentes obstetras e ginecologistas durante seu primeiro ano. O K-drama terá também Shin Won Ho e Lee Woo Jung como diretor e roteirista respectivamente; ambos produziram a série de K-dramas Reply e também a originária Hospital Playlist. Ainda sem tradução em português, Resident Playbook enfrenta problemas na sua data de lançamento: devido à uma greve na área da saúde na Coreia do Sul, o projeto está temporariamente pausado, e sofre risco de ser cancelado! Re-Feel (2019) e Twenty-Twenty (2020) (Divulgação/ Viki) Ambientados no mesmo universo dos web-dramas Love Playlist e A-Teen , as produções Re-Feel e Twenty-Twenty trazem histórias sobre os altos e baixos de jovens estudantes na fase em que experimentam as primeiras experiências da vida adulta. O ponto alto dos spin-offs feitos pelo canal de web-dramas Playlist Global está no elenco secundário, que conta com cameos de Naeun (integrante do APRIL), Bomin (do Golden Child) e Kim Soo Hyun (do Billie), além dos atores Kim Dong Hee , de Extracurricular (2020), Shin Seung Ho , de Alquimia das Almas, Shin Ye Eun , de The Glory (2023), entre outros. O elenco fixo de Re-Feel é formado pelos atores Lee Chan Hyung e Jeon Hye Yeon , que interpretam os protagonistas. Já em Twenty-Twenty , o ex-integrante do grupo UP10TION Kim Woo Seok assume seu primeiro papel como ator ao lado de Kang Yu Chan , vocalista principal do grupo A.C.E. Leia mais: Web dramas: Os melhores doramas curtos para quem tem pressa Be My Boyfriend (2021) (Divulgação/ Viki) Com um elenco de rookies , ou seja, atores que tem pouca ou nenhuma experiência prévia em outros papéis, Be My Boyfriend é uma produção para os amantes de uma narrativa com namoro de mentira e muita confusão em um cenário do ensino médio. A obra também se configura como um web-drama, se passando no mesmo universo da série que o originou, Best Mistake , lançada em 2019. Em Be My Boyfriend, podemos ver alguns atores no início de sua carreira, como Lee Si Won , que também atuou em My Lovely Liar (2023) e Sh**ting Stars (2022); Shin Hyun Seung , ator de Han River Police (2023) e que também teve um papel de coadjuvante em Sh**ting Stars; a cantora e rapper do Cherry Bullet , Yu Ju; Byeongkwan , do grupo A.C.E, entre outros nomes. Good or Bad Dong Jae (2024) (Divulgação/ Amazon) Tendo foco no promotor Seo Dong Jae, personagem de Lee Joon Hyunk , o futuro spin-off de Forest of Secrets (ou Stranger , como também é conhecido o K-drama de 2017) trará o foco na ambiguidade de Dong Jae. Após um passado corrupto, o personagem agora lidará com um caso de assassinato de uma estudante do ensino médio, enquanto tenta equilibrar seu lado profissional com seu instinto oportunista. O ator principal também atuou em Our Beloved Summer (2021) e Are You Human Too? (2018) e é, até então, o único confirmado no elenco. O spin-off , que tem previsão de lançamento para Outubro de 2024, será transmitido pela tvN e trará mais do mundo antes visto nas duas temporadas de Stranger . A obra original registra no elenco nomes famosos como Bae Doo Na , de Sense 8 (2015) e The Silent Sea (2021); Shin Hye Sun , de See You In My 19th Life (2023) e Mr. Queen (2020); Cho Seung Woo , ator de Divorce Attorney Shin (2023); entre outros. Leia mais: Estrela de Hollywood e queridinha da Netflix; conheça a carreira da atriz Doona Bae Mais novidades vindo por aí (Divulgação/Netflix e Wavve) Além de spin-offs , uma tendência crescente nos últimos tempos é a presença de K-dramas com mais temporadas — mesmo que, usualmente, eles tenham apenas uma. Entre as continuações mais aguardadas temos: Sweet Home que, já tem as 3 temporadas disponíveis pela Netflix; Weak Class Hero 2 , com a volta de Park Jihoon como protagonista, com data de estreia (também pela Netflix) prevista para 2025; e All Of Us Are Dead 2 , ainda sem data de lançamento. Fique de olho no Café com Kimchi, para não perder nenhuma atualização sobre suas histórias favoritas! Qual K-drama você está mais animado(a) para o lançamento? Deixe aqui nos comentários pra gente!

  • Review | Baekhyun retorna sedutor e cheio de autenticidade com novo álbum "Hello, World"

    Faixa principal de "Hello, World" explicita o amadurecimento do artista que, além de integrar o grupo e o legado do EXO, se destaca cada vez mais como solista (Reprodução / INB100) Ele está de volta para dominar o mundo! O Baekhyun lançou na última sexta-feira (06) seu novo mini álbum " Hello, World ", com seis faixas, incluindo a title " Pineapple Slice ." Este é o seu primeiro lançamento após um hiato de mais de três anos, nos quais o artista cumpriu o período de alistamento obrigatório e deixou a SM Entertainment para abrir o próprio selo, a INB100 . Talvez a única pessoa mais ansiosa do que os fãs para o retorno triunfal do Baekhyun era o próprio Baekhyun, que iniciou uma live uma hora após o lançamento de "Hello World" só para ouvir o álbum inteiro. E a nova era chega quebrando recordes: com 842 mil unidades, Baekhyun ultrapassou o Jimin ( BTS ) e registrou o maior primeiro dia de vendas para um solista nos charts da Hanteo . No music video para a faixa principal, " Pineapple Slice ", Baekhyun se transforma em um vampiro irreverente, capaz de caminhar — e dançar — ao sol, usar crucifixos e até aparecer em espelhos. Ele transborda domínio e ousadia em cenários extravagantes de Barcelona, onde o clipe foi gravado, enquanto continua a exibir um face card irrepreensível. Confira abaixo. Pelo nome e a produção internacional, "Hello, World" parece, num primeiro momento, uma tentativa do Baekhyun de expandir os seus horizontes e encontrar novos públicos. Mas, como ele mesmo relatou, o álbum se trata de um " olá " a seus fãs mais leais, que esperaram ansiosamente por ele. Isso fica claro nas músicas que refletem sua identidade e estilo característicos, e nos fazem pensar "isso é muito Baekhyun!" durante todo o álbum. Autenticidade é a palavra-chave em "Hello, World", novo álbum do Baekhyun Em " Good Morning ", que abre o álbum com uma intro despojada, Baekhyun faz um convite caloroso, que se estende da letra ao ritmo suave. Poderia ser considerada um início morno para "Hello, World" se não fosse pelo fato de desempenhar um papel crucial — lembrar os fãs, que estavam há mais de três anos sem uma música só do Baekhyun, do timbre da sua voz e o estilo em que ela melhor se destaca, o R&B. É ele que dá um tom instigante a todo o lançamento. " Pineapple Slice ", faixa principal que ocupa a segunda posição na tracklist , é a estrela do álbum. Ela demonstra o amadurecimento do Baekhyun em relação aos seus lançamento anteriores, e também traz sacadas inovadoras que a tornam tão viciante quanto o sabor mencionado na letra. Os vocais do artista são o grande destaque aqui, além de um ritmo sexy e bem marcado que favoreceu a construção de uma coreografia arrebatadora. " Rendez-Vous " é a terceira faixa de "Hello, World" e, com ela, Baekhyun traz um quê de tropicalidade e bossa nova ao álbum. De toda a coletânea, essa é a única música que os fãs já conheciam, pois ele a incluiu na setlist da sua última turnê pela Ásia. Apesar de ser uma faixa excelente, ela parece um pouco perdida aqui — sensação similar àquela evocada por " Amusement Park " no seu álbum " Bambi ". Porém, esse sentimento é aliviado com o drop após a segunda estrofe. Ele também conversa perfeitamente com a segunda metade do álbum, que veremos a seguir. "Hello, World" atesta o talento nato e incomparável do Baekhyun para o R&B Na segunda metade de "Hello, World", Baekhyun se apresenta como um verdadeiro perito do R&B. Essa parte do álbum parece ter sido feita especialmente para os fãs de faixas como "Cry For Love" e "Underwater" , que integram, respectivamente, o seu último e penúltimo álbum. Esse equilíbrio perfeito entre agradar com um estilo que ele já domina e trazer sempre um toque novo para o seu trabalho é parte da receita que torna o Baekhyun um artista tão incrível. Seu exímio desempenho com o R&B entra em um crescendo a partir da quarta faixa, intitulada " Cold Heart ." Ela é mais lenta e intensa, com uma guitarra ora sutil, ora protagonista, que torna o arranjo fascinante. O ruído de uma arma sendo disparada em um momento chave da canção a deixa ainda mais impactante, e a voz arrastada do Baekhyun na segunda estrofe, como se estivesse arriscando um rap , faz da b-side algo memorável. A quinta faixa começa com uma marcação acertada e sedutora." Woo " consegue ser um destaque do álbum de forma despretensiosa, apenas por trazer, de forma simples e crua, aquilo Baekhyun faz de melhor — sob o risco de soar repetitiva, o bom e velho R&B. A faixa, que já é excelente, melhora na ponte e além dela, com os ad libs irretocáveis do cantor. Desejamos boa sorte desde já a qualquer vocalista que tentar fazer um cover dela! (Reprodução / INB100) O álbum ter mina com " Truth Be Told ", e dá para entender porque ela logo se tornou uma queridinha dos fãs. Baekhyun deixa a sua sensualidade à flor da pele na sexta música de "Hello, World", trazendo novamente toda a sua expertise para um estilo que já é seu por direito; ele o conquistou e o refinou como ninguém no cenário do K-pop. Envolvente do inicío ao fim, é virtuoso o que o Baekhyun conseguiu fazer com essa faixa que não chega a ter três minutos, mas oferece a conclusão ideal para a coletânea, com ênfase nos vocais da outro . "Hello, World": em suma, um lançamento imaculado do Baekhyun Três anos após o seu último lançamento, desconsiderando a música para o League of Legends , "Hello, World" mostra que um artista consegue amadurecer mesmo sem trabalhos contínuos — basta que ele se dedique. E o Baekhyun é reconhecido por isso, por frequentar aulas de canto até mesmo em horários insalubres para se aperfeiçoar. Todo o esforço vale a pena e se torna evidente com o seu novo álbum. É preciso reiterar que não há nenhuma grande inovação em "Hello, World". As músicas são simples, e o mais perto que o Baekhyun chegou de inventar a roda aqui foi com a title "Pineapple Slice." Mas o simples funciona muitíssimo bem quando se tem o calibre e o talento do Baekhyun. Sua voz e afinação são capazes de tornar acordes elementares em algo grandioso, quiçá o melhor trabalho de sua carreira até o momento. Em um cenário decadente em que muitos parecem não se importar em ter um desempenho abaixo do esperado, é fácil entender porque o Baekhyun continua tão amado e tendo seu posto intacto mesmo há mais de 14 anos. Nesse sentido, "Hello, World" joga um colete salva-vidas a todos na indústria ao ensinar a fórmula da sobrevivência: descubra o que você faz de melhor, e faça bem feito.

  • Além de "Os Lucros do Amor", confira outros 5 K-dramas do Amazon Prime Video

    Além do sucesso com Shin Min-a, o streaming possui "Marry My Husband" e outras séries coreanas no catálogo! (Divulgação/tvN) O lançamento em agosto de "O Lucros do Amor" , também conhecido como "No Gain No Love" , chamou mais uma vez a atenção do público dos K-dramas para o streaming da Amazon , o Prime Video . No início de 2024, a plataforma também fez sucesso entre a dramaland com a exibição da série "Marry My Husband " lançada em fevereiro. Ao que parece, cada vez mais espectadores estão sendo puxados para a concorrente da Netflix , VIKI e afins. Não é de hoje que os dramas coreanos, ou K-dramas, têm ganhado destaque no cenário global e vêm se popularizando significativamente no Brasil, em grande parte por conta da dublagem. Além dos já citados, streamings como o MAX (antigo HBO) e a Disney+ estão investindo para aumentar o seu catálogo de produções asiáticas, e o Prime Video não está ficando para trás. Além das produções originais (e ocidentais) pelas quais é amplamente reconhecido — como " O Verão Que Mudou A Minha Vida" , "Maxton Hall" e "Roda do Tempo" — o Prime Video se juntou aos outros serviços de streaming por apostar na cultura asiática, adicionando dramas como " Tale of the Nine-Tailed " (A Lenda do Nove-Caudas) , " Tokyo Girl" e " Island " (A Ilha) ao seu catálogo . Para você que é assinante, o Café com Kimchi separou uma lista com K-dramas disponíveis no Amazon Prime Video para você maratonar. Veja Também: Confira 5 K-dramas da MBC para assistir nos streamings 6 K-sramas do Amazon Prime Video para você maratonar: 1. Os Lucros do Amor (2024) Encabeçando a lista está a nova sensação do momento! Como um típico drama cheio de clichês, daqueles que o público ama acompanhar, a premissa de "Os Lucros do Amor" gira em torno da união pouco convencional entre a metódica Son Hae-young, vivida pela atriz Shin Min-A , e o trabalhador Kim Ji-wook , interpretado pelo ator Kim Young-dae ( de Sh**ting Stars) . A sinopse de casamento arranjado nos apresenta Hae-young como uma mulher decidida a evitar perdas em sua vida e que pode perder uma promoção no trabalho por não ser casada. Já Ji-wook é um diligente funcionário de uma loja de conveniência; um homem íntegro e gentil que deseja apenas ajudar. O K-drama disponível no Prime Video terá 16 episódios e é uma produção da emissora tvN . 2. Marry My Husband (2024) Em segundo lugar temos outro K-drama da tvN que fez sucesso no Prime Video: "Marry My Husband", também conhecido pelo título em português "A Esposa do Meu Marido". Neste drama, Kang Ji-won ( Park Min-young , atriz de " Her Private Life " ) sofre com uma doença terminal e descobre que seu marido está a traindo com a sua melhor amiga. Achou ruim? Calma que piora! Após um acidente fatal, a protagonista recebe a chance de voltar no tempo e buscar vingança . Para isso, ela precisa da ajuda de Yoo Ji-hyuk ( Na In-woo , ator de "Mr. Queen"). A série está completa no streaming , com os 16 episódios disponíveis para assinantes. 3. Island (2022) Estrelado por Cha Eunwoo , " Island " ou "A ilha" é um drama baseado em um webtoon que se passa na ilha coreana de Jeju. Won Minho ( Lee Da-hee , atriz de "WWW" ) é mandada para lá pelo pai, que é um grande empresário. Quando chega na ilha, ela começa a trabalhar como professora de ensino médio, mas logo se depara com um problema inesperado: o mal que está assombrando Jeju. A protagonista conta com a ajuda de Van ( Kim Nam-gil , ator de " Song of the Bandits "), que foi treinado para combater o mal matando pessoas possuídas, e Johan ( Cha Eunwoo ), que tem a missão de purificar o mundo através de exorcismos. Juntos, eles enfrentam essa ameaça sombria ao longo dos 12 episódios da trama da tvN. 4. Tale of the Nine Tailed (2020) Atualmente com duas temporadas, a série "Tale of the Nine Tailed" ou "O conto do Nove Caudas" está disponível tanto no Prime Video, quanto na Netflix e VIKI. A produção da tvN é estrelada por Lee Dong-wook (ator de "Bad And Crazy" ) e Cho Bo-ah (atriz de "Nosso Destino" ) e possui inspiração no folclore sul-coreano, sendo este um fator crucial para a sua popularidade ao longo dos anos. Na trama, a produtora de TV Yi Ah-eum  (Cho Bo-ah) descobre um mundo sobrenatural e secreto ao se envolver com uma divindade que passou séculos em busca do amor perdido. A primeira temporada, com 16 episódios, e a segunda, com 12 capítulos, estão disponíveis integralmente no Prime Video. 5. O Jogo da Morte (2023) Estrelado por Seo In-guk (de "Desgraça Ao Seu Dispor" ) e Lee Jae-wook (de " Alquimia das Almas "), a trama gira em torno do protagonista Yee-jae, que após tentar cometer suicídio, precisa passar por 12 vidas e 12 mortes diferentes, cada uma em um corpo que não é o seu. Se ele sobreviver a alguma dessas mortes, ele fica naquele corpo para sempre, escapando do inferno. O K-drama é uma produção original do Prime Video com o streaming coreano TVING , e foi lançado em duas partes; a primeira, com 4 episódios, teve a sua estreia em dezembro de 2023, e a segunda, com mais 4 capítulos, foi lançada em janeiro de 2024. 6. Posso Ajudar? (2022) (Divulgação/MBC TV) Neste K-drama que encerra a nossa lista de séries coreanas no Prime Video, Lee Hye-ri (atriz de "Reply 1988" ) dá vida à personagem Baek Dong-joo, uma diretora de funerária que descobre ter um poder fantástico e pra lá de incomum : a habilidade de se comunicar com os mortos. Com isso, ela passa a realizar o último desejo daqueles que já se foram. Ao atender aos pedidos de um dos falecidos, ela acaba conhecendo Kim Tae-hee ( Lee Jun-young , ator de " Amor com Fetiche " ), um faz-tudo ocupado que trabalha em uma loja da vizinhança. Com 16 episódios, " Posso Ajudar? " ou " May I Help You? " também está completo no Amazon Prime, e é uma produção original do streaming . Bônus - Vingança: Dinheiro e Poder (2023) Eun Yong ( Lee Sun-kyun , ator de " Parasita " ) é um grande nome do mundo dos negócios que leva uma vida reclusa nos pastos da Mongólia. Quando seu sobrinho Tae-chun ( Kang You-seok, ator de "Luz Em Mim" ) e a filha de sua falecida benfeitora Joon-gyeong ( Moon Chae-won , de "Flower of Evil" ) pedem sua ajuda, ele retorna à Coreia e se prepara para a guerra contra os corruptos para proteger sua família. Com 12 episódios, a série é um drama original da SBS. Veja também: 5 produções para conhecer Jung Somin, protagonista de "O Amor Mora ao Lado"

  • Kang Daniel retorna com “ACT”: Entenda como o EP marca uma nova fase para o solista

    Retorno ocorre pós pausa de mais de um ano e conflitos jurídicos; entenda porque Kang Daniel deixou a agência que ele mesmo fundou (Divulgação / ARA) Nesta segunda-feira (23), o cantor e compositor Kang Daniel fez seu comeback com o EP "ACT" . O tão aguardado retorno acontece depois de uma pausa de um ano e três meses na carreira, devido a uma disputa legal envolvendo a KONNECT Entertainment, empresa fundada pelo próprio cantor em 2019. Após superar os conflitos, Kang Daniel volta ao cenário musical sob uma nova agência, a ARA , na qual ele é o primeiro artista contratado. O novo EP representa um marco importante na carreira de Daniel Kang, não apenas pelo retorno em si, mas também pelo envolvimento criativo do artista. Kang co-escreveu todas as 6 faixas do EP e colaborou diretamente com produtores internacionais. Explorando gêneros como EDM, house music e pop-rock , "ACT" reflete a evolução artística do solista e também funciona como uma resposta pessoal ao turbulento período que ele enfrentou. A música escolhida para representar o EP foi "Electric Shock", faixa que combina elementos de pop e groovy cativantes. No MV, há uma brincadeira com a metalinguagem, e vemos a gravação de um videoclipe com duas versões de Kang: o protagonista, que é o foco das filmagens, e a outra como o assistente, que mantém os bastidores funcionando. Após ser atingido por um choque elétrico, Daniel Kang (na figura de assinstente) passa a influenciar as cenas do protagonista, deixando-as ainda melhores. A música se destaca por um instrumental característico, presente do início ao fim, o que a torna ainda mais fácil de lembrar, criando aquele efeito "chiclete". “Eu tenho que manter minhas mãos erguidas para as estrelas” "Losing Myself" é a faixa que abre o EP oficialmente e traz a energia de um rock pop e um refrão agressivo com acordes de uma guitarra. A canção é simples, mas funcional. Na letra, Daniel Kang fala sobre se sentir perdido no escuro, mas depois afirma que não pretende se perder de si novamente. Ele canta "Correndo em direção à verdade, eu só quero me salvar." Em seguida, " Get Loose " traz um ritmo totalmente diferente e mais leve. A música pop fala sobre se soltar e apenas aproveitar o momento. Leia também: Wanna One: Relembre a trajetória do boygroup que estará reunido no MAMA 2021 Ainda embalado pelo ritmo animado, " Come Back to Me " , com participação de Chungha , traz a famosa house music que parece estar tomando conta do K-pop recentemente. As vozes de Daniel Kang e Chungha harmonizem bem juntas, mas parece faltar uma ponte ou mudança no instrumental para quebrar a monotonia da faixa. Esta é a única música completamente em inglês no EP. Por fim, " 9 lives " mantém a vibe no alto com um synth pop muito agradável. Apesar de ser a última música de "ACT" também poderia ser uma faixa-título, mas funciona também como uma escolha inteligente para fechar o projeto. Daniel Kang canta que se sente como se tivesse nove vidas: "Eu fui atingido de novo e de novo, sem medo." Entenda a polêmica da KONNECT Entertainment e a reviravolta de Kang Daniel Kang Daniel estreou no grupo temporário Wanna One em 2017, quando tinha apenas 20 anos, ao lado de outros 10 integrantes. Kang ficou particularmente conhecido por ter ocupado o primeiro lugar dentre os onze finalistas do " Produce 101 " , reality responsável pela criação do Wanna One em sua segunda temporada. Após o encerramento do grupo em 2019, Kang seguiu carreira solo, assim como a maioria dos ex-membros. Ainda em 2019, Daniel Kang abriu sua própria agência, a KONNECT Entertainment , onde lançou singles , EP’s, álbuns e até mesmo trilhas sonoras de K-dramas. Alguns anos depois, um conflito com um dos principais acionistas da empresa preparou o caminho para o fim da KONNECT, através de uma disputa legal que ainda resultou em uma pausa na carreira do solista.  (Divulgação / ARA) Em maio deste ano, foi informado que Daniel Kang havia entrado com uma ação judicial contra o acionista que detinha aproximadamente 70% das ações da KONNECT. O acionista, citado como " Sr. A" , foi acusado de falsificação de documentos privados, quebra de confiança, violação da rede de informação e comunicação, e fraude por uso de computador. Em declaração, o representante legal do solista afirmou que a assinatura de Kang havia sido falsificada para assinar contratos. Milhões de dólares teriam sido retirados da conta da empresa e da conta pessoal de Kang sem o seu consentimento.  O solista providenciou e esperou a saída de todos os artistas da empresa, como CL e Yuju (ex- GFRIEND ), para só então entrar com a ação na justiça. Após o processo legal, Daniel Kang decidiu fechar as portas da KONNECT e, em julho deste ano, assinou contrato com uma nova agência, a ARA. A empresa foi fundada por um diretor com experiência na YG Entertainment , BIGHIT MUSIC e a própria KONNECT Entertainment. Em entrevista ao portal de notícias sul-coreano MyDaily, Daniel Kang falou sobre a pressão que passou enquanto estava na antiga empresa. “A pressão psicológica era imensa. Agora que não estou mais lidando com as operações do dia a dia, me sinto muito mais leve e posso focar apenas no meu trabalho. Quando outros artistas me perguntam: 'Devo abrir minha própria agência também?', eu sinceramente digo que não. Acho que fazer parte de uma empresa é a melhor opção." Leia também: O FIFTY FIFTY teve uma rixa? Entenda o que aconteceu com o grupo e o lançamento de "LOVE TUNE" Depois de competir em um grande reality show , integrar e se despedir de um grupo temporário , fundar sua própria empresa, enfrentar uma disputa judicial e eventualmente encerrar o negócio , Kang demonstra enorme resiliência por seguir com a sua carreira. Assim, "ACT" vai além de um simples comeback – o EP simboliza uma renovação pessoal e artística para alguém que claramente tem paixão pelo que faz. Através desse EP, o cantor expressa sua arte com mais liberdade, produz faixas dançantes e reflete sobre os desafios que enfrentou. Canções como "Losing Myself" e "9 Lives" são um exemplo claro da perseverança de Daniel Kang e o seu desejo de permanecer na indústria. Nessa nova fase, ele conta com o apoio incondicional de seu fandom, batizado de FLOWD . E você, o que achou desse comeback? Conte para gente aqui nos comentários e não esqueça de seguir o Café nas redes sociais!

  • O FIFTY FIFTY teve uma rixa? Entenda o que aconteceu com o grupo e o lançamento de "LOVE TUNE"

    O girlgroup que furou a bolha com "Cupid" retornou com uma formação completamente diferente, mas será que continua o mesmo? (Divulgação/ATTRAKT) Após o estrondoso sucesso da faixa " Cupid " para além dos fãs de k-pop, o FIFTY FIFTY , anteriormente composto por Aran , Saena , Keena e Sio , enfrentou momentos nebulosos devido à disputa judicial envolvendo três ex-integrantes, a agência ATTRAKT e a Warner Music Korea . Na última semana, o grupo voltou ao cenário musical com um novo lançamento, mas com uma formação bem diferente da antiga. As questões jurídicas vieram logo após o anúncio da participação do girlgroup na trilha sonora do filme Barbie , que parecia fortalecer a promessa de um futuro sólido e glorioso para o FIFTY FIFTY. No entanto, o quarteto mal pôde promover a canção " Barbie Dreams (feat. Kaliii) " durante os eventos de pré-lançamento do longa, o que gerou um grande receio quanto a possibilidade de encerramento prematuro das atividades do FIFTY FIFTY. A longa crise que afetou diretamente o futuro das coqueluches do momento ganhou novos capítulos em janeiro de 2024. Tudo graças ao anúncio da ATTRAKT acerca da realização de audições para novas integrantes do girlgroup , que mais tarde, veio a ser anunciado como um quinteto composto por Chanelle Moon , Yewon , Hana e Athena ao lado de Keena , a única integrante original restante na formação do FIFTY FIFTY. Com drásticas mudanças na formação e um retorno com o lançamento do mini-album " LOVE TUNE ", a recepção do público ao "novo" FIFTY FIFTY ainda é incerta, mas a pergunta que não quer calar é: A ATTRAKT, a Warner Music Korea e o FIFTY FIFTY tiveram uma rixa? O Café com Kimchi explica! Ascenção e queda: do debut ao sucesso de "Cupid" Em novembro de 2022, a ATTRAKT anunciou a estreia de seu primeiro grupo através das redes sociais, onde foram feitas postagens promocionais divulgando o nome e a logo do que veio a ser o FIFTY FIFTY. O quarteto lançou seu primeiro single " Lovin Me " dias antes da divulgação de imagens conceituais referentes ao disco de estreia, junto aos nomes e fotos oficiais das integrantes. O debut oficial veio somente no dia 18 de novembro do mesmo ano, com o lançamento do EP " The Fifty ", que conta com 4 canções, dentre elas, a faixa-título " Higher ", que mistura pop e R&B com uma letra suave sobre sonhos. Apesar de não ter sido um grande sucesso de vendas e charts , o disco agradou a crítica local e conquistou um 4,5 de 5 estrelas na avaliação da revista IZM , sendo a classificação mais alta dada pela revista à um grupo feminino. O grupo surpreendeu não somente devido à diversidade de canções apresentadas na estreia, mas também pelos vocais sólidos e letras cativantes. O bom desempenho do FIFTY FIFTY em sua primeira era após o debut também foi pauta aqui no Café . Em fevereiro de 2023, somente dois meses após o lançamento do disco de estreia, o FIFTY FIFTY retornou com seu primeiro single album , denominado " The Beginning: Cupid " que contava com o lançamento da icônica " Cupid " em duas versões: uma coreana e outra em língua inglesa. A versão em inglês se tornou um viral no TikTok no mesmo ano, rendendo ao grupo seu primeiro hit não só na Coreia do Sul, mas no mundo inteiro. O sucesso garantiu ao FIFTY FIFTY mais de trinta e seis milhões de ouvintes mensais no Spotify , além de emplacar na Billbord Hot 100 com menos de um ano do debut . Além da ascensão meteórica nos charts , as mais novas queridinhas do k-pop conquistaram indicações em grandes premiações nacionais e internacionais, dentre elas, o MTV Video Music Awards , Billboard Music Awards , Golden Disc Awards e Seoul Music Awards . E a série de conquistas não parou por aí, já que as estrelas do FIFTY FIFTY conquistaram as graças da mídia norte-americana e garantiram uma canção na trilha sonora do filme Barbie (2023). O momento deixou o público ainda mais esperançoso quanto ao seu futuro brilhante, mas tudo pareceu desmoronar com o anúncio do portal de notícias Dispatch acerca da ação judicial movida por Aran , Saena , Keena e Sio para encerramento do contrato com a ATTRAKT. Na época, as quatro ex-integrantes alegavam violação de obrigações contratuais, negligência médica e falta de transparência das finanças. Dias antes do anúncio, a ATTRAKT a acusou a Warner Music Korea de tentar convencer o grupo a deixa a empresa, o que foi negado pela gravadora. Posteriormente, a ATTRAKT ainda apresentou acusações criminais contra Ahn Sung Il , o produtor musical responsável pelo hit " Cupid. " Em agosto de 2023, o Tribunal Distrital Central de Seul negou os pedidos das quatro membros, que acabaram realizando um apelo imediato para reverter a decisão. Com o demorado andamento do processo, a integrante Keena acabou por recuar na decisão e cancelou o recurso movido para suspender o contrato com a ATTRAKT, o que resultou em sua permanência no FIFTY FIFTY. Hoje, ela divide a formação do grupo com 4 novas integrantes. O retorno com o single "Starry Night" O grupo retornou com Keena , Chanelle Moon , Yewon , Hana e Athena em setembro de 2024 com o single de pré-lançamento do mini-álbum " LOVE TUNE ", o segundo da discografia do girlgroup e o primeiro de uma nova era para o atual quinteto. O single dividiu opiniões entre aqueles que se recusavam a acompanhar a nova formação do grupo devido às polêmicas anteriores, ao mesmo tempo que cativou aqueles que estavam ansiosos pelo próximo passo do FIFTY FIFTY após tempos tão nebulosos. A canção é leve e adorável, além de apresentar as novas integrantes ao público sem apelar para a estética rookie , entregando uma boa faixa pop/rock . A canção deixa expectativas quanto ao retorno do grupo, além de manter a essência do FIFTY FIFTY, diferente de outros girlgroups que mudaram a formação e acabaram alterando o conceito também. Ao contrário de casos como o antigo RaNia , o futuro do FIFTY FIFTY parece promissor; pode não ser comparado ao sucesso explosivo de " Cupid ", mas é sólido o suficiente para agradar uma parte do público e conquistar uma base de fãs. O FIFTY FIFTY renasce com "LOVE TUNE" O retorno oficial do FIFTY FIFTY veio no dia 20 de setembro deste ano. O disco "LOVE TUNE" conta com 6 canções no total, sendo duas delas versões em inglês das faixas " Starry Night " e da title " SOS ". O segundo mini-álbum abre a nova era com canções divertidas, leves e perfeitas para complementar o conceito deixado por " The Beginning ", mesmo que de forma mais minimalista. Apesar da distância entre lançamentos, o quinteto parece disposto a conquistar uma fanbase sólida, algo crucial depois da perda de engajamento após as polêmicas. Apesar do grande sucesso de " Cupid ", o FIFTY FIFTY não teve tempo suficiente para conquistar uma base fiel de fãs, o que pode se tornar um desafio para a nova era do girlgroup , em especial, frente à críticas por parte do público quanto as controversas anteriores com a ATTRAKT. A nova era conta com as canções: " Push Your Love" , " Starry Night" , " Starry Night ( English Version )" , " SOS" , " SOS ( English Version )" e " Gravity" . São faixas que refletem uma boa diversidade sonora e vocais impecáveis das integrantes, que demonstraram talento e carisma suficiente para surpreender o público com novos lados e um futuro brilhante.

  • O que você precisa saber sobre "Not Others", novo dorama do Viki com integrante do Girls' Generation

    Estrelado por Choi Sooyoung e Jeon Hyejin, a produção promete uma emocionante jornada O K-drama "남남 ( NamNam )", " Not Others " em inglês, é uma das produções sul-coreanas mais esperadas de 2023 e tem data de lançamento entre 17 de julho a 20 de agosto. Baseado no webtoon “ Strangers ” de Jung Young Rong , é uma comédia romântica sul-coreana de 2023 dirigida por Lee Min Woo . O dorama , intitulado no Brasil como "Os Outros Não" , é liderado pelo diretor Lee Minwoo, cujos trabalhos anteriores incluem a série de romance de 2016 " Cinderela e os Quatro Cavaleiros ", e é escrita pelo roteirista Min Seonae , que colaboraram para dar vida a uma narrativa emocionante e envolvente. Leia também: "D.P. Dog Day" e outros lançamentos de doramas nos serviços de streaming em julho de 2023 Com seu elenco estelar, temas sensíveis e toques de comédia, a produção tem sido aguardada com grande expectativa pelos fãs de dramas coreanos, prometendo conquistar corações e deixar uma marca na indústria televisiva. Qual é o enredo da produção? A trama gira em torno da estudante do ensino médio Kim Eun Mi (interpretada por Jeon Hyejin ), que teve sua vida completamente transformada quando descobriu que estava grávida. Determinada a criar sua filha, Jin Hee ( interpretada por Choi Sooyoung , integrante do girlgroup Girls' Generation ), sozinha, as duas enfrentam juntas todas as adversidades da vida. Agora, com Eun Mi já na casa dos quarenta anos e trabalhando como fisioterapeuta, Jin Hee, de 29 anos, segue sua carreira como policial. Apesar do amor que sentem uma pela outra, mãe e filha têm dificuldades em se dar bem atualmente, o que resulta em constantes discussões. A vida de Eun Mi sofre uma reviravolta complicada quando o misterioso Dr. Park Jin Hong (interpretado por Ahn Jaewook ) surge inesperadamente. Enquanto Eun Mi tenta desvendar os segredos por trás do Dr. Park, Jin Hee lida com a chegada do novo diretor em seu trabalho, Eun Jae Won (interpretado por Park Sunghoon ). Leia também: Idols de K-pop que fizeram transição de carreira e se tornaram atores em tempo integral Um sonho que virou realidade Antes do lançamento de "Not Others", Choi Sooyoung expressou que trabalhar com Jeon Hyejin foi um sonho que se tornou realidade. "Quem me conhece sabe que sou fã de Jeon há muito tempo. Já imaginei trabalhar com ela como colega ou irmã, mas não pensei que estaríamos interpretando mãe e filha", disse a atriz durante a coletiva de imprensa da série, realizada no Stanford Hotel no distrito de Mapo, Seoul. "Eu queria fazer uma história sobre família ou mãe e filha. Portanto, esta série e a oportunidade de trabalhar com Jeon vieram a ser como um lindo presente." Ela descreveu sua personagem como uma filha responsável que enfrenta uma crise no relacionamento com a mãe. "Jinhee sempre cuida de sua mãe problemática. Como ela está prestes a completar 30 anos, ela está passando por uma puberdade atrasada devido ao seu papel de filha e ao relacionamento com sua mãe", disse ela. "Quando li o roteiro desta série, achei revigorante o desenrolar da história." Jeon expressou que também se sentiu próxima de Choi instantaneamente. "Quando ouvi que Choi, do girlgroup Girls' Generation, interpretaria a filha, fiquei curiosa. Em nossa primeira leitura de mesa, vi como ela era boa", disse ela. "Senti que já éramos próximas há muito tempo. Choi foi Jin-hee do começo ao fim." Durante a coletiva de imprensa de lançamento, Jeon Hyejin compartilhou que a sua expectativa é que muitas pessoas se identifiquem com as lutas e afeições das duas personagens principais. Data de lançamento e título oficial no streaming "Not Others" será transmitido todas as segundas e terças-feiras, de 17 de julho a 20 de agosto de 2023, totalizando 12 episódios. Confira o teaser da série abaixo: Leia também: Explorando papéis marcantes, conheça a jornada do ator Gong Yoo em seus melhores doramas e filmes

  • Artistas são os principais alvos de deepfake na Coreia do Sul

    Centenas de artistas femininas são alvos das deepfakes e o caso é conhecido como "o novo Nth Room" (Reprodução / LEVI'S/ Anthony Wallace/AFP) Nos últimos meses, a Coreia do Sul vem enfrentando um sério problema de aumento dos deepfakes em diversos ambientes - escolas, universidades e até escritórios. As artistas sul-coreanas são as mais afetadas por esse crime - fotos artificialmente alteradas, nas quais utilizam o rosto de uma pessoa real e sobrepõem ao corpo de outra sem consentimento - já que, pela fama, inspiram desejo e atraem a atenção dos grupos que criam e distribuem deepfake na internet e, principalmente, no Telegram. Os casos ganharam notoriedade por causa de grupos escolares no aplicativo russo, que distribuíam fotos e vídeos forjados de estudantes e menores de idade. Leia mais: True Crime coreano: Conheça o Caso Nth Room e outros crimes chocantes que viraram documentários No último trimestre, visando blindar suas artistas de pornografia falsa na internet, várias empresas de entretenimento declararam que estão tomando medidas judiciais para proteger suas idols e atrizes. Desde junho, a ADOR , Woollim Entertainment , Cube Entertainment e JYP já se pronunciaram e se manifestaram contra essas práticas, além de já terem aberto ações na justiça contra qualquer um que esteja produzindo e distribuindo as deepfakes . Em nota oficial, a JYP expressou sua preocupação com a reprodução desse tipo de conteúdo na internet: " tomaremos medidas legais e não seremos tolerantes. Não iremos ignorar nenhuma ação que infrinja os direitos dos nossos artistas e tomaremos medidas firmes até o fim ". As cantoras são o alvo mais frequente, mas as atrizes também estão na mira da criação de deepfake . A agência SARAM Entertainment , responsável pela carreira de Park Gyu Young ( Sweet Home ) , publicou uma nota no início do mês (03/09) na qual anuncia que está tomando as medidas cabíveis contra criação de imagens por inteligência artificial contra a atriz. " Nossa companhia responderá a essas questões [criação e distribuição ilegal de deepfake] com máxima seriedade ", reforçaram na publicação. A agência frisou que continuará fiscalizando e coletando evidências de atividades relacionadas para proteger todos os seus artistas. A empresa norte-americana de cyber segurança Security Hero divulgou um relatório no qual aponto a Coreia do Sul como o país mais vulnerável a crimes de deepfake . O relatório aponta que o país asiático lidera a lista com 53% de probabilidade de lidar com conteúdos adultos forjados com IAs. Além disso, identificou que as profissões com mais chances de se tornarem alvo das deepfakes  são justamente atrizes e cantoras - cerca de 8 entre as 10 pessoas mais retratadas nas fotos falsas em todo o mundo são cantoras sul-coreanas. Leia também: O que é sasaeng? Confira 7 vezes em que fãs obsessivas de K-pop passaram dos limites Em 2024, a Coreia do Sul registrou aumento expressivo de denúncias de deepfakes . De janeiro a julho desse ano, a polícia recebeu 297 queixas de fotos íntimas criadas por inteligência artificial, um aumento de 65% em relação a denúncias em todo o ano de 2023 (180). Antes disso, o Centro de Advocacia para Vítimas de Abuso Sexual Online da Coreia do Sul (ACOSAV) já havia reportado crescimento dos casos envolvendo menores de idade. Em 2023, o ACOSAV aconselhou 86 vítimas adolescentes e, nesse ano, viram esse número subir para 238 apenas nos oito primeiros meses de 2024. No dia 19 de setembro, a polícia sul-coreana divulgou investimento milionário para combater ativamente as deepfakes. A Agência Nacional de Polícia de Seul planeja investir US$7 milhões nos próximos três anos - aproximadamente US$2,3 milhões por ano - no desenvolvimento de tecnologias baseada em IA para detectar conteúdos fabricados digitalmente e clonagem de voz. Incluso no investimento, a polícia também trabalhará no aprimoramento dos softwares já existentes para monitoramento de deepfakes e vídeos gerados por IA. A crise escolar das deepfakes (Reprodução / Andrés Gallardo Albajar) O grande escândalo das deepfakes ganhou visibilidade internacional pela descoberta de grupos no Telegram cujos alvos eram estudantes universitárias e menores de idade. A princípio, foram descobertas salas de conversa usadas para criar fotos falsas de estudantes e funcionárias de universidades coreanas mas, aos poucos, foram surgindo salas semelhantes focadas em escolas de ensino fundamental e médio, com foco nas alunas. Em pouco tempo, mais de 500 escolas e universidades foram identificadas com alvos das deepfakes. Leia mais: Cyber Hell na Netflix: Conheça o 'Caso Nth Room', crime sexual que chocou a Coreia do Sul Diversas estudantes se viram obrigadas a privarem suas contas nas redes sociais como forma de se protegerem da criação das imagens falsas. O número exato de pessoas envolvidas - entre vítimas e criadores - é desconhecido, mas estima-se que a maioria dos ofensores são adolescentes. Uma aluna universitária deu um depoimento para a BBC, sob o nome falso de Heejin, no qual ela desabafa sobre o medo que sentiu ao receber uma foto falsa sua, e " não conseguia parar de pensar que isso aconteceu porque eu postei fotos minhas nas redes sociais, eu deveria ter sido mais cuidadosa ". A Coreia do Sul tem um longo histórico de misoginia e abuso do corpo feminino, que só se intensificou com a expansão da internet e redes sociais. No início, as mulheres enfrentavam abuso verbal online, depois escalou para as câmeras espiãs, conhecidas como molka , que eram usadas para filmar meninas e mulheres nos banheiros e, agora, lidam com a ascensão das IAs e o ambiente propício para a exploração das vítimas. Leia também: Pachinko e outros livros coreanos que você precisa adicionar na sua lista de leitura Desde a exposição das salas de chat, vários deles foram fechados, mas a ameaça continua a espreita. O caso foi revelado pela mídia coreana, com várias jornalistas mulheres se infiltrando nos grupos para reunir mais informações e dados, e foram criados "salas da humilhação" para atacar essas jornalistas que estavam trabalhando no caso. Além disso, na internet as postagens e grupos são como hidras - se corta uma cabeça e surgem mais duas no lugar -, por isso, não é garantia alguma que essas salas de chat foram fechadas permanentemente e nem que o perigo acabou.

  • "Impostora: Yellowface" | a genialidade de R.F. Kuang em sua crítica à apropriação cultural

    Em seu novo livro, R.F. Kuang fala brilhantemente sobre apropriação cultural e traz à tona críticas sociais de maneira sutil e envolvente (Divulgação / Editora Intrínseca/ R. F. Kuang via Instagram) "Impostora: Yellowface" , um dos lançamentos mais esperados de 2024, chegou ao Brasil em agosto, publicado pela editora Intrínseca , que tem dado destaque à literatura asiática no país. O livro é da autora R.F. Kuang , conhecida por obras como a trilogia de fantasia e mitologia chinesa " A Guerra da Papoula "  e " Babel: Ou a Necessidade de Violência ." Dessa vez, o novo livro de Kuang nos apresenta um thriller instigante que mergulha nas críticas ao mercado literário e em questões sociais. Em "Impostora: Yellowface", a autora provoca reflexões sobre apropriação cultural, racismo e as dificuldades do mundo editorial, tudo com uma narrativa envolvente e cheia de reviravoltas. Kuang nos traz a visão de que o mercado literário é envolto em caos e arbitrariedade. Muitos escritores têm sonhos que, por vezes, são destruídos antes mesmo de serem realizados. As críticas ao modelo da indústria literária sempre existiram e continuarão a existir. Mas será que o cenário se resume apenas a isso? Confira: Bienal do Livro traz destaques da literatura sul-coreana e autora de 'Livraria Hyunam-dong' "Impostora: Yellowface" é um thriller psicológico que trás um forte sentimento de repulsa ATENÇÃO: O texto pode conter alguns spoilers da obra. Athena Liu é a definição de perfeição : Bonita, carismática, simpática, talentosa e um verdadeiro sucesso. Conhecemos Liu pela perspectiva de June Hayward, a narradora da história. June é uma jovem escritora marcada pelo fracasso, com uma estreia morna e sem repercussão no mercado editorial. Seu primeiro livro não teve nem 1% do retorno esperado; suas histórias são facilmente descartadas, e sua carreira parece estar em queda livre, com apenas uma obra publicada. Em contraste, sua "amiga" Athena Liu já era um fenômeno antes mesmo de se formar na universidade. A sino-americana querida da indústria é considerada o prodígio da década, lançando seu livro de estreia com um orçamento de seis dígitos e emplacando bestsellers um após o outro. Após uma tragédia que envolve Liu, June vê a oportunidade de alavancar sua carreira, e é aí que sua sanidade começa a desmoronar. Antes de falecer, Athena tinha um trabalho inacabado: um romance que prometia ser o ápice de sua carreira. Com a morte dela, June decide que não apenas pode, mas deve refazer o manuscrito e publicar a história de Athena como se fosse sua. "A noite em que testemunhei a morte de Athena Liu foi a mesma em que comemoramos seu contrato de direitos audiovisuais com a Netflix." O tema central de "Impostora: Yellowface" é o plágio e a apropriação cultural. A protagonista, June Hayward, é descrita como uma mulher branca e mediocre, com uma familia conturbada que não entende seus sonhos e que, por consequência, não consegue dar o apoio que ela tanto necessita. Com um enorme senso de autopiedade e autodepreciação, June começa a direcionar a culpa da sua falta de sucesso para tudo e todos, menos para si mesma. "O mercado editorial escolhe um queridinho (alguém bonito o bastante, alguém descolado e jovem e, ah, qual é, vamos admitir que estamos todos pensando a mesma coisa, alguém “diverso” o suficiente) e então enche a pessoa de dinheiro e recursos." June adota o nome de Juniper Song — intencionalmente querendo passar a impressão de ter descendência asiática, apesar de negar que seja intencional — após publicar, de forma controversa, um romance sobre a Primeira Guerra Mundial intitulado "O Último Front". A obra se concentra na história do Chinese Labour Corps , um grupo de trabalhadores chineses que foram contratados para atuar como mão de obra durante o conflito. Logo de início, " O Último Front " é bem recebido e se torna um bestseller , o que leva muitos a questionarem se Juniper Song é realmente a pessoa certa para contar essa história, justamente por não ser asiática. Em resposta, ela defende a liberdade artística, argumentando que escritores devem ter o direito de explorar qualquer narrativa, desde que o façam um bom trabalho. Por semanas, tudo parece correr como esperado. Juniper realiza um sonho: é autora bestseller , assina um contrato de adiantamento de cinco dígitos, e desfruta de um novo apartamento e uma nova vida sob os holofotes. No entanto, em uma de suas entrevistas ela pensa ter visto alguém, que não poderia estar ali. June tem várias oportunidades de voltar atrás e corrigir seus erros, e ela mesma reconhece isso. No entanto, a ganância pela fama a faz seguir em frente, mergulhando cada vez mais fundo. Com o tempo, ela começa a sentir que tem uma necessidade de continuar escrevendo como se fosse a própria Athena Liu, a quem tanto invejava, e é aí que "Impostora: Yellowface" passa a realmente se destacar no gênero do thriller . Veja também: "Toda a Beleza ao Redor" é leitura obrigatória para conversas sobre racismo contra pessoas asiáticas A complexidade de R.F Kuang e como a interpretação pode mudar a visão da narrativa de "Impostora: Yellowface" Desde o início, June é uma personagem que provoca repulsa e aversão, mas, ao mesmo tempo, é uma narradora extremamente cativante. Estar imerso em sua mente e percepção é essencial para entender todos os sentimentos presentes na narrativa. Acompanhar seus altos e baixos, bem como sua constante necessidade de se comunicar e justificar suas ações ao leitor, transforma este livro em uma das abordagens mais inteligentes já vistas no gênero. [...] trocamos um dos brancos malvados por um personagem chinês, e um dos trabalhadores chineses com mais falas por um fazendeiro branco que simpatiza com os imigrantes. Isso acrescenta a complexidade e a nuance humanista que talvez Athena não conseguisse enxergar por estar próxima demais do tema. R.F. Kuang é conhecida por sua escrita sensível e, ao mesmo tempo, carregada de um peso histórico sensacional, decidida a abordar temas complexos em suas obras. Em " Impostora: Yellowface ", a maneira como ela descreve a historia pela voz de uma personagem branca pode ser interpretada por alguns como uma forma de estereotipar pessoas fora das minorias raciais. No entanto, apesar de haver lacunas que podem levar a mal-entendidos, a interpretação mais evidente é a de uma crítica velada em cada palavra. Kuang também destaca a pressão que a indústria exerce sobre aqueles que sonham com uma carreira artística, explorando como isso afeta a saúde mental. Embora June tenha sérios lapsos e seja extremamente problemática no contexto geral, ela também se mostra uma vítima em vários momentos da narrativa. Isso não justifica suas ações, mas ajuda a compreender sua linha de raciocínio. De certa forma, Kuang não consegue penetrar na essência do racismo, mas seu ponto focal é a apropriação de identidades culturais alheias, algo que ela aborda de maneira brilhante. O termo " yellowface " é bastante auto explicativo e refere-se ao ato de se passar por uma pessoa de origem asiática, ressaltando a complexidade dessas questões identitárias. O livro aborda diversos temas relevantes, explorando-os de forma mais eficaz do que muitas obras que tratam de assuntos semelhantes. No geral, é uma bela história que se une ao panteão de grandes sucessos da autora, perpetuando seu legado de escrita impecável. É justo afirmar que poucos escritores conseguiriam apresentar as ideias deste livro com a mesma maestria de Rebecca F. Kuang, talvez porque ela tenha usado experiências próprias como forma de inspiração para determinadas situações. Você pode gostar: “De Volta aos Anos 90” é um retrato das dificuldades dos imigrantes e de uma família coreana Sobre a autora: R. F Kuang e seus sucessos além de "Impostora: Yellowface" (Divulgação / Editora Intrínseca/ R. F. Kuang via Instagram) R.F. Kuang nasceu em 29 de maio de 1996, em Guangzhou, China, e imigrou para os Estados Unidos com sua família aos quatro anos de idade. Ela cresceu em Dallas, Texas, e se formou na Greenhill School em 2013. Kuang graduou-se em História na Universidade de Georgetown. Durante um ano sabático na China, aos 19 anos, começou a escrever seu primeiro livro, "A Guerra da Papoula" , que foi publicado pouco antes de completar 22 anos. Ela também estudou no Magdalene College, Cambridge, e no University College, Oxford, onde obteve dois mestrados em Estudos Chineses. Atualmente, Kuang está cursando doutorado em Línguas e Literaturas do Leste Asiático na Universidade de Yale. Livros publicados por R.F Kuang: 1 . Trilogia - A Guerra da Papoula; A Guerra da Papoula - (2022 no Brasil) A Republica do Dragão - (2023 no Brasil) A Deusa em Chamas - (2023 no Brasil) 2. Livros Únicos; Babel: Ou a necessidade de violência (2024 no Brasil) Impostora: Yellowface (2024 no Brasil) 3. Outros trabalhos: "The Drowning Faith" (2020). Um spin-off de contos da série "A Guerra da Papoula". Ainda não foi lançado no Brasil. "The Nine Curves River" na antologia The Book of Dragons (2020); editada por Jonathan Strahan. Não lançado no Brasil. "Against All Odds" na antologia From a Certain Point of View: 40 stories celebrating 40 years of The Empire Strikes Back (2020) Não lançado no Brasil. "Katabasis". Publicação prevista para agosto de 2025, ainda sem datas de lançamento para o Brasil. Saiba mais: [Entrevista] Monge Han aborda ancestralidade, família e pertencimento em "Vozes Amarelas"

  • Yeonjun, o ícone da 4ª Geração do K-pop: Um olhar sobre sua carreira no aniversário de 25 anos

    O talentoso integrante do Tomorrow X Together celebra seu aniversário com o lançamento da faixa-título "GGUM" (Reprodução/dbkpop) Neste 13 de setembro, Yeonjun , um dos artistas mais influentes da 4ª geração do K-pop , comemora 25 anos. Membro do grupo Tomorrow X Together (TXT) , o ídolo cativa fãs não apenas pelo seu talento inegável, mas também pela versatilidade e autenticidade que o tornam único no cenário musical. Para celebrar esta data especial, revisitamos alguns dos marcos mais impressionantes de sua trajetória, que continua a crescer com a aguardada faixa-título da sua primeira mixtape solo, GGUM , programada para ser lançada em 19 de setembro de 2024. Leia também: TXT: Tudo sobre a carreira do grupo conhecido como líder da 4ª geração De trainee a ícone global Antes de conquistar o mundo com o TXT, Yeonjun já era conhecido nos bastidores da Big Hit Entertainment como o “trainee lendário”. Ele ingressou na agência entre 2014-2015 e, durante seus quatro anos de treinamento, conquistou o primeiro lugar nas avaliações mensais de dança, vocais e rap. Essa consistência e dedicação destacaram Yeonjun entre seus colegas, o que fez com que ele ganhasse uma reputação especial entre os treinadores da empresa. Seu processo de formação incluiu não apenas o aperfeiçoamento de suas habilidades musicais, mas também o desenvolvimento de sua presença de palco e carisma, fatores que mais tarde o ajudariam a se tornar uma figura central no TXT. Com o debut do TXT em março de 2019, o artista passou a ser conhecido como o "it boy" da 4ª geração, um título que carrega até hoje. Esse rótulo veio não apenas de sua aparência, mas de seu talento multifacetado, que o posiciona como um dos artistas mais completos e influentes de sua geração. Contribuições criativas no TXT Desde a estreia, Yeonjun desempenhou um papel vital no sucesso criativo do TXT. Ele contribui como compositor e letrista para várias faixas do grupo, evidenciando seu talento para escrever músicas que ressoam emocionalmente com os fãs. Entre as canções que levam sua assinatura estão Fairy of Shampoo , No Rules e Good Boy Gone Bad , todas peças importantes do repertório do grupo. Seu envolvimento criativo vai além das melodias, trazendo uma autenticidade que conecta suas próprias experiências com os temas das músicas. O TXT adota um modelo de flexibilidade dentro do grupo, onde todos os membros alternam entre as funções de vocal e rap. Yeonjun, por exemplo, demonstra tanto seu controle vocal quanto suas habilidades de rap em diversas faixas. Em músicas como Nap of a Star e Runaway , ele mostra a suavidade e a profundidade de seus vocais, enquanto em faixas como New Rules e Angel or Devil , suas habilidades de rap ganham destaque. Sua capacidade de se adaptar a diferentes estilos musicais faz dele um artista completo, capaz de conquistar audiências variadas. Debut como ator Em janeiro de 2021, Yeonjun deu um novo passo em sua carreira ao estrear como ator no drama Live On . Mesmo em uma participação curta, ele conseguiu causar grande impacto com sua atuação. Ele interpretou Kim Jin Woo, o ex-namorado de Ji So Hyun (personagem de Yang Hye Ji), uma figura importante na trama do episódio 8. (Reprodução/Live On) Live On  é um drama sobre a vida de estudantes do ensino médio e aborda questões de popularidade e segredos nas redes sociais. O papel de Yeonjun trouxe uma nova camada à sua versatilidade artística, provando que ele não está limitado à música e à dança. A aparição surpresa no drama foi suficiente para gerar comoção entre os fãs, que imediatamente começaram a pedir mais aparições do ídolo em dramas coreanos. Sua atuação cativante e natural despertou especulações sobre possíveis papéis futuros, deixando MOAs ansiosos para vê-lo expandir sua carreira nas telas. Colaborações de destaque Além de seu trabalho no TXT, Yeonjun teve a oportunidade de colaborar com outros artistas e grupos, ampliando sua influência global. Um de seus momentos de maior destaque foi sua participação na faixa Blockbuster , do grupo ENHYPEN , em 2021. Sua colaboração trouxe uma nova energia à música e foi bem recebida pelos fãs de ambos os grupos. Outro marco em sua carreira de colaborações foi sua participação na música PS5 , de Salem Ilese , lançada em 2022. Ao lado de Taehyun , colega de grupo, Yeonjun ajudou a impulsionar o alcance internacional da canção, mostrando sua capacidade de navegar entre estilos musicais ocidentais e coreanos. Essas colaborações não só ampliam seu leque musical, mas também consolidam sua posição como um artista global que pode dialogar com diferentes públicos ao redor do mundo. Carreira solo em ascensão Em 2024, Yeonjun lançou Boyfriend , uma balada romântica para a trilha sonora do drama Cinderella at 2 AM . A música destaca seus vocais suaves e emocionais, e a resposta dos fãs foi extremamente positiva, reforçando ainda mais seu potencial como artista solo. Com a chegada de sua primeira mixtape solo, GGUM, prevista para 19 de setembro de 2024, Yeonjun dá mais um grande passo em sua carreira. A expectativa para este lançamento é enorme, pois os fãs estão ansiosos para ver como ele vai se expressar de forma independente, fora do contexto do TXT. A mixtape representa um momento crucial para o artista, marcando uma nova fase em sua trajetória e oferecendo uma visão mais íntima de suas capacidades criativas. Dança: Talento incontestável A dança é uma das áreas onde Yeonjun mais se destaca. Sua habilidade para aprender coreografias complexas em pouco tempo é impressionante. Em uma ocasião, o coreógrafo Nick Joseph revelou que ensinou a Yeonjun uma rotina complicada de um minuto em apenas 45 minutos—um feito extraordinário considerando o nível de dificuldade das coreografias do TXT. Além de sua habilidade técnica, Yeonjun é conhecido por suas expressões faciais enquanto dança, o que dá ainda mais vida às suas performances. Sua presença de palco é uma combinação de precisão técnica e carisma, características que o tornaram uma referência entre seus colegas. Dino , membro do SEVENTEEN , já o elogiou publicamente, afirmando que Yeonjun é um dos melhores dançarinos que ele conhece, e outros idols concordam com essa afirmação. Influência na moda O estilo de Yeonjun também o diferencia como um dos ícones da moda no K-pop . Ele é reconhecido por suas escolhas ousadas e pela forma como mistura tendências modernas com elementos retrô. Em 2021, ele chamou a atenção ao desfilar para a marca ULKIN no evento “2021 ULINK LSD COLLECTION – NEW YORK COLLECTION” , e, em 2024, foi anunciado como embaixador global da Moncler , uma marca de luxo italiana. Sua influência na moda vai além das passarelas, alcançando também as redes sociais, onde seus selfies no espelho são famosos. Yeonjun frequentemente define tendências de estilo entre os jovens, e sua estética distinta o coloca como um dos idols mais fashionistas de sua geração. Essa paixão pela moda começou na adolescência, influenciada por um amigo próximo, e tem evoluído ao longo dos anos, consolidando-o como um verdadeiro "fashion icon". O futuro brilhante de Yeonjun O futuro de Yeonjun parece cada vez mais promissor. Seu envolvimento crescente em projetos solo, colaborações e atuações sugere que ele continuará a expandir suas fronteiras criativas nos próximos anos. Com a mixtape GGUM  prestes a ser lançada e novas oportunidades surgindo, o artista está apenas começando a explorar todo o seu potencial. Leia também: Debut múltiplo? Confira os Idols de K-pop que estrearam mais de uma vez na indústria Seja no palco, na tela ou no mundo da moda, Yeonjun já provou ser uma força a ser reconhecida na indústria do entretenimento. Neste aniversário de 25 anos, os fãs de todo o mundo celebram não apenas o artista incrível que ele é hoje, mas também a promessa de um futuro ainda mais brilhante.

  • Confira mais doramas com o Choi Minho do SHINee, que está em "O Amor Volta para Casa"

    Se você gostou da performance do idol no k-drama da Netflix, confira outros títulos em que ele também aparece (Netflix/Divulgação) Se você está por dentro do K-pop e/ou da dramaland, você já conhece o Choi Minho. Creditado muitas vezes apenas como Minho, o cantor e ator fez sua grande estreia na indústria com o grupo SHINee; e além de compor o boygroup já há mais de dez anos, sua presença em dramas não é de hoje. Em 2022, Minho voltou às telas na produção The Fabulous da Netflix , e em 2024 figurou no elenco de O Amor Volta para Casa. Assim, caso tenha interesse em conhecer mais do que o Minho já ofereceu como ator, o Café com Kimchi montou uma lista de títulos em que o idol já apareceu! Leia também - "La Casa de Papel Coreia" já encontrou sua "Bella Ciao" — e tem relação com período sombrio do país Continue lendo o texto abaixo para conhecer outros doramas com o Minho do SHINee, e se apaixonar ainda mais por esse querido! 5 K-dramas com o Choi Minho para assistir no streaming 1- Hwarang (2016) / Netflix Talvez o mais conhecido da lista, Hwarang trouxe à dramaland o hoje conhecido como Wooga Squad, grupo de artistas que possui entre os integrantes o ator Park Seo-joon e o V do BTS. Mas para além deles, o Minho também está na trama histórica que aborda uma equipe de guerreiros de elite montada para proteger um rei — este que está infiltrado entre os guardas que deveriam zelar pela sua segurança. Em Hwarang, Minho interpreta o personagem Soo Ho, e o dorama está disponível para assistir na Netflix. 2- The Most Beautiful Goodbye (2017) / Apple TV Se você gosta de dramas emocionantes, então The Most Beautiful Goodbye pode ser a escolha certa. No enredo, uma senhora já de idade chamada In-hee (feita por Won Mi-Kyung) descobre que está com câncer terminal, e assim deverá se preparar para se despedir da família. Entre as pessoas pelas quais foi devota durante toda a vida, está o personagem de Choi Minho, Jung-soo, que é o seu filho mais rebelde. Em The Most Beautiful Goodbye, os familiares de In-hee se reunirão para tornar os últimos dias de vida da matriarca mais tranquilos, após anos tratando a protagonista de maneiras não tão boas. 3- Yumi's Cells - 1º Temporada (2021) / VIKI Amplamente assistido pelos fãs de doramas entre 2021 e 2022, a produção Yumi's Cells mostra Minho ao lado da atriz Kim Go-eun e o ator Ahn Bo-hyun. No k-drama, a personagem Yumi (Go-eun) possui uma gama de pequenas criaturas em sua mente chamadas de "células", que influenciam e reagem às decisões da protagonista na trama; principalmente as românticas. Em Yumi's Cells 1, que pode ser visto no VIKI de graça , Minho interpreta Woo Gi, que no webtoon original (e potencialmente, no dorama também) é um personagem gay. 4- My First Time (2015) / YouTube (com legendas em inglês) Disponível no YouTube para ser assistido, o drama My First Time apresenta Choi Minho protagonizando a história junto da atriz Park So-dam. Aqui, um grupo de amigos possui o costume de se encontrar no apartamento do personagem Tae-oh (Minho), como se o local fosse um refúgio de suas próprias vidas. Cada um de My First Time possui suas próprias histórias, o que também inclui tramas de romance. Leia também - Alchemy of Souls 2: O que vai mudar na segunda parte do dorama? 5- 18 Again, ou "Somehow 18" (2018) / YouTube O webdrama 18 Again (comumente visto como Somehow 18 também) coloca Minho como um médico que teve um ensino médio conturbado, e enquanto lidava com o bullying, a paixão pela colega de escola Na-bi (Lee Yoo-bi) crescia dentro de si. Contudo, Na-bi é falecida na atualidade, mas o protagonista Kyung-whee recebe a chance de salvá-la ao se transportar para a época em que tinha dezoito anos. 18 Again foi lançado em episódios curtos pelo NAVER TV em 2018, e posteriormente divulgado em dois capítulos maiores pela emissora JTBC. É possível encontrar o dorama com legendas no YouTube.

  • Conheça outros doramas com Nam Joo-hyuk, ator de "Vinte e Cinco, Vinte e Um"

    Produções como "Apostando Alto" e "A Noiva de Habaek" estão disponíveis para assistir no streaming hoje (tvN/Divulgação) Em 2022, o drama Vinte e Cinco, Vinte e Um foi um dos mais populares do ano; e um dos motivos para isso foi o seu incrível elenco. No cast, o ator Nam Joo-hyuk foi destaque como um dos protagonistas e conquistou uma legião de espectadores, dessa vez como o personagem Back Yi-jin — e para quem gostou dele na produção, há alguns outros títulos no streaming para ver mais de sua performance. Agora em 2024, o Joo-hyuk termina o alistamento militar, mas o ator deixou um dorama já pronto no ano passado . Além do mais, seus outros trabalhos estão disponíveis na Netflix, por exemplo. Por isso, se você gostou do Nam Joo-hyuk em Twenty Five, Twenty One e quer ver mais dele, continue lendo o post abaixo para pegar as dicas. Leia também - Além de "The Fabulous": Conheça doramas com o Choi Minho do SHINee para assistir no streaming Há algum projeto do Hyuk que ficou de fora? Conte para a gente nas redes sociais do Café com Kimchi! 5 dramas com o Nam Joo-hyuk para assistir nas plataformas de streaming: 1- Cheese in The Trap (2016) / VIKI Na produção Cheese in The Trap, disponível atualmente no VIKI, a protagonista Hong Seol ( feita por Kim Go-eun ) decide retornar aos estudos na faculdade após passar um tempo em empregos de meio período, mas é claro que nada para ela vem fácil. Apesar disso, Seol mudará sua perspectiva de vida quando um rapaz chamado Yoo Jung ( Park Hae-jin ), com quem ela não se dá bem, a ajudará a conseguir uma incrível bolsa universitária; ao mesmo tempo em que algo passa a surgir na relação dos dois. Em Cheese in The Trap, Nam Joo-hyuk interpreta o personagem coadjuvante Kwon Eun-taek. Por curiosidade, a produção foi a estreia de Kim Go-eun nos dramas, visto que a atriz apenas tinha participado de longas-metragens até então. Também é possível ver alguns episódios do dorama, com legendas em inglês, no YouTube. 2- A Noiva de Habaek (2017) / Netflix O drama A Noiva de Habaek traz Joo-hyuk como um dos protagonistas na trama de enredo fantástico. Aqui, o ator interpreta o Lorde Ha-baek, um deus que comanda as águas e que chega à Terra para recuperar um determinado artefato que o ajudará na retomada de seu poder; e na liderança do "reino divino". Nisso, Ha-baek encontra a neuropsiquiatra So-ah (feita por Shin Se-kyung ), que é a última descendente de uma família que jurou, ao longo dos anos, servir ao deus. De início, a personagem não acredita que tal homem seja uma divindade. Leia também - O Bonde: Drama aborda escândalo político e tem atriz de "Profecia do Inferno"; conheça 3- Start-Up: Apostando Alto (2020) / Netflix Neste drama também feito pela Bae Suzy, Nam Joo-hyuk é o CEO de uma empresa de tecnologia que não anda muito bem, e os caminhos dos personagens se cruzarão ao longo da narrativa. Em Apostando Alto, uma universitária decide largar tudo para ir atrás de seu maior sonho, que é abrir um negócio tão lucrativo quanto uma grande corporação. Com isso, ela recebe o apoio do fundador da empresa Samsan Tech, Nam Do-san (Joo-hyuk), que enfrenta o dilema de fazer seu negócio ter grandes lucros. Se você gosta de produções que possuem CEOs e milionários no enredo, Apostando Alto pode se o k-drama que está faltando na sua lista. 4- The Light in Your Eyes, ou "Radiante" (2019) / VIKI e Netflix Se você gosta de doramas mais intensos e para chorar, The Light in Your Eyes pode ser a dica da vez. Na trama, Kim Hye-ja (feita por Han Ji-min ) acaba se tornando uma idosa de 70 anos ao utilizar um relógio para manipular o tempo, no objetivo de salvar um ente querido. Agora presa num limbo que a envelhecerá sempre que tentar voltar atrás, Hye-ja começa a passar o tempo num centro de cuidados para idosos; e lá trabalha Lee Joon-ha (Joo-hyuk), um jovem com quem Hye-ja já tinha amizade antes de sofrer a maldição do tempo. Em sua "nova fase", a protagonista se tornará próxima de Joon-ha outra vez, ao mesmo tempo em que o garoto não sabe que a idosa com quem conversa, na verdade, é sua grande amiga. A produção ficou disponível na Netflix no final de janeiro, junto com outros títulos adicionados ao streaming. Leia também - Veja idols de K-pop e atores que serão dispensados do exército em 2023 5- Enfermeira Exorcista (2020) / Netflix Disponível no catálogo da Netflix, o drama Enfermeira Exorcista mostra a vida de Ahn Eun-Youngg(Jung Yu-mi), que trabalha na enfermaria de uma escola aparentemente pacífica. Contudo, a enfermeira tem o poder de enxergar monstros em formato de "geleias"; e para detê-los, conta com a ajuda de um professor chamado Hong In-pyo (Joo-hyuk).

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