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- [OPINIÃO] O problema não é o ITZY, mas a rotatividade de interesse dos fãs de K-pop com novos grupos
O quinteto da JYP Entertainment pode ter sido afetado pelos aspectos que mais pressionam os grupos femininos de K-pop (Divulgação / JYP Entertainment) Meses após seu último lançamento, ITZY fez seu retorno na última segunda-feira (31), com "Kill My Doubt", sucessor do projeto "Cheshire", que chegou às plataformas digitais em novembro de 2022. Desde seu debut, o grupo chamou atenção por suas músicas empoderadas que não saem da cabeça. Porém, em que posição o quinteto se encontra atualmente em termos de popularidade? O surgimento de tantos girlgroups e a grande rotatividade na indústria musical pode causar impactos e, definitivamente, ditaram a nova forma pela qual elas estão sendo recepcionadas. Leia também — Por que o Brave Girls mudou de nome para BB Girls? Entenda o que aconteceu com o grupo de K-pop "Kill My Doubt" é o sétimo mini-álbum das meninas, com os pré-singles BET ON ME e None Of My Business, além da faixa-título Cake. Nos três clipes, o quinteto mostra todo seu carisma e talento, porém ainda presas em um conceito experimental, sem correr grandes riscos ou apostarem em algo fora do costume. Essa característica é algo que já vem ocorrendo há algum tempo na discografia do ITZY. No ano de 2019, já durante a 4ª geração do K-pop, ITZY debutou com cinco integrantes: Hwang Yeji, Ryujin, Shin Yuna, Lia e Lee Chaeryeong. Principalmente por ser agenciado pela JYP Entertainment, uma das empresas Big 3, o quinteto chamou atenção através de suas letras autoafirmativas e o público foi bastante receptivo logo de cara com o primeiro mini-álbum "IT’z Different", com a title Dalla Dalla. A faixa teve bom desempenho nos charts coreanos. O grupo se manteve bem-sucedido por algum tempo. O álbum "IT’z Icy" e seu sucessor "Not Shy" não saía da boca dos k-poppers. Porém, ITZY, desde o início, apresentou um conceito girl crush, e conforme evoluía, se manteve da mesma forma, sem mostrar nada de tão inovador — e isso pode ser um dos motivos pela diminuição do interesse do público na carreira delas. Mesmo assim, a culpa não é exclusivamente do girlgroup. Leia também: Debut solo da Jihyo, comeback do THE BOYZ e mais lançamentos de K-pop em agosto de 2023 A liquidez de interesses na 4ª geração do K-pop (Divulgação / JYP Entertainment) Quando se anuncia um grupo sucessor de Wonder Girls e TWICE, anos após seus respectivos debuts, muitas expectativas são geradas devido ao legado e constância que esses nomes carregam. O girlgroup de nove integrantes é um grande feito da JYP Entertainment para a 3ª geração, e até hoje tem seu espaço mais do que bem estável na indústria musical coreana, bem como Wonder Girls também fez seu nome durante a 2ª geração, e até hoje é muito bem lembrado. Mas o ITZY conseguiu seguir pelo mesmo caminho? Bem, a 4ª geração do K-pop é conhecida por ser dominada pelos girlgroups, que vêm surgindo com conceitos inovadores e cheios de originalidade. Estreias como a do NewJeans e aespa trouxeram um novo olhar para o pop coreano e muitas tendências foram criadas acerca desses grupos femininos. Além disso, aspectos trazidos por eles influenciaram a indústria musical de forma memorável, já que, desde então, estão em toda a estética de comebacks, com tecnologia e moda Y2K envolvida em novas produções que chegam à indústria. Alguns grupos vêm com muito peso, e outros não. Mas, certamente, quem se destaca mais sob o olhar do público geral são aqueles com os conceitos mais originais, enquanto outros acabam ficando de escanteio por seguirem na mesma linha criativa desde sua criação. Tal aspecto afeta muito mais os girlgroups, que despertam fortemente a curiosidade dos ouvintes e, ao mesmo tempo, são julgadas por padrões mais altos do que boygroups seriam avaliados. E, devido ao surgimento constante de grupos, é fácil se apegar em um e se desprender do outro, como se um desapego espontâneo ocorresse instantaneamente. Neste quesito, um ponto que marca muito fortemente a comunidade k-popper é a fidelidade dos fãs para com seus artistas. Embora um grupo possa não necessariamente agradar o público geral, a importância de uma fanbase consolidada não deve ser deixada de lado. O apoio dos fãs, a compra de álbuns, streams, mensagens de apoio e retorno positivo vêm, em sua maioria, de quem acompanha fielmente os artistas. Uma situação não anula a outra, porém ter um público fiel é tão importante quanto agradar a todos. Apoios de tal dimensão são o que mantêm grupos como o ITZY quando o interesse de fãs de K-pop varia fortemente com o surgimento de novos artistas na indústria. Se o ITZY continua seguindo a mesma linha, o que mudou na receptividade delas? (Reprodução / Instagram) Parte desse acontecimento vem da grande rotatividade que movimenta o K-pop, com o surgimento de diversos grupos em um curto período de tempo. Isso pode passar a ideia de que, conforme os veteranos envelhecem na indústria, se tornam menos originais e mais acomodados em seus conceitos — e, de certa forma, até mesmo o envelhecimento dos integrantes acaba virando um motivo para rejeição. A novidade é sempre mais atrativa para o público coreano e os fãs internacionais seguem a mesma linha de pensamento. Mas, além disso, e talvez um argumento ainda mais forte, é que há uma grande pressão e expectativa colocadas essencialmente em grupos musicais formados por mulheres. Desde o primeiro momento, quando anunciadas como rookies, tais artistas já são atingidas por comparações e expectativas. Um exemplo disso tem sido percebido recentemente com NewJeans, que antes fora visto como autêntico e, após seu último lançamento "Get Up", começou a receber críticas de estar seguindo uma fórmula, caindo na mesmice. Um grupo de apenas um ano de existência já está sendo colocado no banco de réu e cobrado ferozmente. Imagina o ITZY, que já deixou de ser novidade há alguns anos? O que, de fato, mudou não foi o tipo de música feito pelo girlgroup da JYP Entertainment, e sim o comportamento dos ouvintes de K-pop em relação a elas, pois sempre esperam por inovações constantes em grupos com mais tempo de estreia. E esse ciclo se repete entre muitos girlgroups, não apenas o ITZY. Leia também: "Nossa turnê mundial é o nosso verdadeiro começo", diz TXT em detalhes sobre documentário no Disney+
- Zumbiverso e outros reality-shows coreanos fora da casinha que você precisa conhecer
Nova produção da Netflix mistura terror, celebridades e sobrevivência, mas também existem outras obras com enredos um tanto quanto peculiares (Divulgação / SBS / Netflix) Há de se concordar que os K-dramas já conquistaram o seu lugar de destaque aqui pelo Brasil, certo? Mas além deles, os reality shows sul-coreanos são um outro tipo de produção que as plataformas de streaming também estão começando a investir e depois do sucesso de programas como "Casais em Crise" e "Solteiros, Ilhados e Desesperados", outros lançamentos estão a caminho. Recentemente, a Netflix liberou o trailer de um lançamento um pouco diferente. "Zumbiverso" chega à plataforma no dia 8 de agosto e o programa simula um apocalipse zumbi onde os participantes, incluindo celebridades, lutam para sobreviver durante três dias na cidade de Seul cheia de mortos vivos. Se você ficou no mínimo curioso, o Café Com Kimchi preparou uma seleção de realities bem fora da casinha, assim como "Zumbiverso", para você adicionar na sua lista. Dá uma olhada! A Batalha dos 100 (2023) Podemos dizer que esse foi um dos lançamentos de destaque deste ano, concorda? "Physical 100" ou "A Batalha dos 100", na versão em português, mistura disputa com tensão e, claro, muitos músculos. Com nove episódios, o reality reúne cem participantes com preparos físicos de dar inveja, para enfrentar desafios competindo entre si, com o objetivo de ganhar um prêmio em dinheiro e, de quebra, se mostrar como o mais preparado e forte de todos. Disponível na Netflix, a produção ficou no Top 10 semanal da plataforma, enquanto seus episódios foram liberados aos poucos. O elenco contou com atletas, celebridades, funcionários das forças armadas e, até mesmo, influenciadores digitais. Law of the Jungle (2011) Se você curte programas de sobrevivência, essa pode ser uma boa opção. Lançado em 2011 pela SBS, "Law Of The Jungle" mistura elementos de drama e de documentário em que, em cada episódio, uma celebridade sul-coreana é levada para locais inóspitos e selvagens ao redor do mundo para sobreviver por conta própria. Os participantes ficam encarregados de caçar, cozinhar e preparar seu abrigo sozinhos. Disponível para assistir no Kocowa e no Viki, o programa tem 46 temporadas até o momento e desafiou artistas como Jin (BTS), Seulgi (Red Velvet), Chanyeol (EXO), Jeongyeon (TWICE) Woojin (AB6IX) e muitos outros. Leia também: Além de "Sorriso Real", conheça outros K-dramas estrelados por Lee Junho do 2PM The Return of Superman (2013) Quem nunca quis ver o seu idol favorito sendo papai, que atire a primeira pedra! Este reality show de 2013, da emissora KBS, tem uma premissa simples: um pai deve cuidar de seus filhos por dois dias e sem receber a ajuda de terceiros. Mas, a graça é que as pessoas escolhidas para fazer essa tarefa nunca tiveram filhos e tampouco experiência com crianças, tornando a missão ainda mais complicada. Assim como em alguns dos programas que mencionamos, "The Return of Superman" também conta com a participação de celebridades e não deixa os idols e os atores famosos de fora. Se quiser assistir no Viki ou no Kocowa você pode encontrar integrantes do MONSTA X, do SHINee, o ator Lee Dong Wook e até Steven Yeun, de "The Walking Dead", aparece para ajudar um pouco. Siren: Survive the Island (2023) Em "Siren: Survive the Island", vinte e quatro mulheres são divididas em seis grupos de acordo com suas respectivas profissões, contando com policiais, bombeiras, atletas, soldadas e militares. O reality estilo survival da Netflix, que foi ao ar em junho deste ano, tem 10 episódios e mostra as participantes utilizando todas as suas habilidades para vencer os obstáculos em uma ilha remota. A questão aqui é o trabalho em equipe que define se cada grupo vai passar de fase ou não. Elas são expostas a desafios que exigem lógica e força física, destacando a dedicação de cada profissional do programa. Seojin’s (2013) Espera um pouco que aqui também tem reality para quem gosta de culinária! A produção da tvN é um spin-off de "Youn's Kitchen" (2018) e mostra o funcionamento de um restaurante com ajuda de convidados especiais. Neste programa, V do BTS e os atores Park Seojoon e Choi Woosik (um trio que já se conhece muito bem, devido ao Wooga Squad) são auxiliares de um restaurante de comida coreana e precisam servir, receber os clientes e administrar as dependências. O restaurante fica em uma pequena cidade do México chamada Bacalar e os convidados contam com a ajuda de Lee Seojin e Jung Yumi, que lideram o funcionamento do local e certificam de que todos os pratos serão entregues corretamente. Disponível para maratonar no Amazon Prime Video, o reality tem 11 episódios cheios de humor e, às vezes, um pouco de bagunça. Leia também: In The Soop Friendcation: Conheça a carreira de cada integrante do Wooga Squad Qual dessas produções mais chamou a sua atenção? Segue o Café com Kimchi nas redes sociais para nos contar!
- Hwarang deu início ao Wooga Squad: Confira essa e outras curiosidades sobre o dorama na Netflix
Saiba mais sobre a saga épica com o Taehyung (V) do BTS e o Minho do SHINee que acaba de chegar ao streaming (Divulgação/ KBS) O gerente ficou maluco! A caminho de se consolidar o melhor streaming de doramas da atualidade, Netflix enlouqueceu e inseriu de uma só vez mais 15 séries coreanas no seu catálogo. Entre as novas adições da plataforma está um queridinho do público: Hwarang. O drama épico ficou disponível para os assinantes brasileiros a partir de 20 de julho, compondo a longa lista de novidades que chegaram às telinhas neste mês. Seja um dorameiro de primeira viagem ou um entusiasta experiente, você já deve ter cruzado com este título ao menos algumas vezes ao pesquisar sobre doramas. Isso porquê a série reúne atributos que a tornam irresistível, como um elenco super carismático, uma trama de qualidade e o chame singular de um dorama de época. Quer saber mais antes de assistir a Hwarang? Leia após a publicidade. Uma saga épica Hwarang apresenta se apresenta ao público, já na sua sinopse, como a história de "um grupo de jovens guerreiros discípulos das artes marciais e dos valores morais." A trama é movida a muita aventura e, claro, romance, tendo como foco este grupo de guerreiros de elite conhecido como Hwarang. Esta equipe foi criada para proteger o futuro Rei da Dinastia Silla. E como todo bom dorama, há uma reviravolta: o futuro Rei já está infiltrado no coletivo de guerreiros. Recém chegado na Netflix, o dorama já é um dos mais curtidos na plataforma, e se destaca também por incluir elementos reais no enredo fictício. O Reino de Silla realmente existiu; foi um dos três reinos que, eventualmente, se tornou a Coreia unificada. Além disso, os nobres cavaleiros Hwarang também existiram de verdade. Eles eram membros importantes da sociedade Silla, formados a partir de cidadãos da elite. Leia Mais: 5 filmes sul-coreanos baseados em histórias reais que você precisa assistir Elenco de peso Hwarang não conquistou um espaço no coração da dramaland só com uma história boa. A verdade é que muitos passaram a acompanhar a produção por causa do elenco incrível que ela reúne. A começar, a lista de atores agrada também quem é fã de K-pop: o Taehyung (V) do BTS e o Minho do SHINee participam do dorama, respectivamente nos papéis de Han Sung e Soo Ho. Quem não ama idols dando um show de atuação? (Reprodução/ KBS) Além dos divos do Hallyu, o dorama também conta com a performance sublime dos atores Park Hyung-sik (de Happiness), Park Seo-joon (de Parasita e estreante nos estúdios da Marvel), e a atriz Go Ara (de Reply 1994). Todos os atores citados aqui foram indicados ao KBS Drama Awards em 2017 — ano da conclusão do drama —, mas o único a vencer foi o Seo-joon, na categoria Prêmio Netizen. Curiosidades sobre Hwarang Popularmente chamado apenas de Hwarang, o drama também é conhecido pelos sufixos: The Poet Warrior Youth, The Beginning ou Flower Knights. Este último faz uma referência direta a outro nome como eram conhecidos os guerreiros de elite de Silla, cuja tradução literal seria Cavaleiros das Flores. Eles teriam recebido este nome por serem muito bonitos, pelo seu requinte, elegância e — acredite — por cheirarem bem! O drama marcou o debut do Taehyung (V) na atuação, mas se engana quem pensa que o cantor e ícone fashion foi o único integrante do BTS a colaborar com o dorama. O JIN também participou da produção através da trilha sonora. Ele gravou a canção "Even If I Die, It's You" para o drama, e a música chegou a ser indicada ao prêmio de Melhor OST no Melon Music Awards. Do Reino de Silla para a vida: Hyung-sik, Seo-joon e Taehyung ficaram tão amigos durante as gravações do dorama que formaram o Wooga Squad, um grupo de amizade que não só se fortaleceu com os anos, como acabou ganhando mais dois membros: o rapper Peakboy e o ator Choi Wooshik. O quinteto, inclusive, acabou de estrear um programa de variedades na DisneyPlus: o In The Soop. Vale a pena conferir! E você? Já conhecia Hwarang ou vai assistir pela primeira vez? Fala pra gente no Instagram e Twitter do Café Com Kimchi!
- Fim do V LIVE: Para onde vão os conteúdos do aplicativo a partir de 2023?
Site que hospeda lives, shows e outros vídeos de grupos de k-pop sairá do ar no dia 31 de dezembro, entenda como será daqui pra frente (V LIVE / Weverse / Reprodução) O V LIVE, plataforma popular entre todos os fandoms de k-pop chegará ao fim neste dia 31 de dezembro. O site hospeda milhares de conteúdos de diversos solistas, girlgroups e boygroups, e com seu encerramento, os fãs se frustram ao questionar para onde vão as lives de comeback, showcases, reality shows e outros que eram distribuídos legal e em sua maioria, gratuitamente pela plataforma. Com o aviso prévio da retirada do ar, algumas soluções foram oferecidas, porém nem todas as respostas foram satisfatórias, por isso, o Café te ajuda a esclarecer o que pode ou não ser feito. O fim do V LIVE se deu quando a HYBE decidiu comprar o aplicativo com a ideia de substituí-lo pelo Weverse, que é utilizado por artistas de sua empresa. Com essa decisão, outras empresas como SM, YG e JYP Entertainment precisaram adaptar seus conteúdos de alguma forma, cada uma com sua decisão e solução para salvar - ou não, o que era produzido pelos seus artistas. Leia também: Super Show 9 no Brasil: Ingressos, preços e tudo sobre o concerto do Super Junior em 2023 Para onde vão os vídeos dos meus artistas favoritos? Algumas empresas já possuem seu próprio método de comunicação entre artistas e fãs, como por exemplo a SM utiliza do Lysn para que os fãs se comuniquem com seus artistas pelo Bubble, chat pago, e também o Kwangya Club, que funciona como uma espécie de fórum para que os fãs postem livremente mensagens para seus idols e para estarem em contato com outros fãs também. A JYP também utiliza do Lysn para a mesma finalidade. Em termos de vídeos, as duas empresas falharam em se preocupar com os conteúdos passados que ficam salvos no V LIVE, visto que não migraram essas produções para nenhuma outra plataforma. O que pode ser encontrado no Youtube são vídeos que passaram a ser feitos lá, decisão das empresas desde o momento do anúncio do encerramento do V LIVE. Grupos como Monsta X, (G)-IDLE, The Boyz, Astro, IVE e Kep1er e solistas como Wonho, estão na plataforma Universe, onde vídeos podem ser postados. Os fãs de BLACKPINK e BTS, e também outros artistas de suas respectivas empresas, YG e HYBE, tiveram a sorte de ter seus conteúdos salvos, já que essas empresas adotaram o Weverse para essa função. Para conferir quais os grupos e solistas disponíveis no aplicativo, basta baixá-lo, fazer login e conferir as comunidades digitando na barra de pesquisa. (Weverse / Reprodução) Leia também: NCT 127: Ingressos, local e tudo o que você precisa saber sobre a "Neo City - The Link" no Brasil Como faço para transferir os vídeos? Se você deu sorte em não perder o conteúdo de seus favoritos, basta logar ou se cadastrar com o mesmo e-mail e senha de acesso utilizados por você através do V LIVE, assim o Weverse já entende que é o mesmo usuário, e tanto os conteúdos pagos por você, quanto gratuitos serão transferidos. O cadeado verdinho indica conteúdo bloqueado - aquele que você não adquiriu, enquanto o branquinho indica seus conteúdos adquiridos. Lembrando que a transferência entre as plataformas só pode ser feita até o dia 28 de dezembro (11:59 KST, ou meio-dia, no horário de Brasília). (Weverse / Reprodução) O que acontece com o Beyond Live? O Beyond Live não está atrelado ao fim do V Live, e ele hospeda conteúdos exclusivamente pagos de grupos da SM e JYP. Embora você já tenha adquirido no passado, o produto comprado será apagado junto com a plataforma, e a única opção é adquirir um VOD (video on demand) novamente através do site Beyond Live, mas por sua vez, esses podem ser adquiridos para assistir apenas por 2 ou 7 dias, depois desse prazo, para ver novamente, apenas fazendo outra compra. O encerramento do V LIVE frustra muitos fandoms, já que algumas empresas não mostram interesse em preservar o acervo de milhares de vídeos de seus artistas. Por fim, a única solução vista pelos fãs para não perder milhares de conteúdos, é tentando salvá-los em alguma nuvem e compartilhando com o fandom. Leia também: Inspirado por Baekhyun, Choi Suhwan do Produce X 101 trilha carreira solo no R&B (Entrevista)
- Com nova roupagem, NewJeans impressiona no mini álbum "GET UP"
Em seu comeback mais recente, o NewJeans prova sua versatilidade apostando em novos gêneros musicais (Divulgação / ADOR) Na última sexta-feira (21), o grupo feminino NewJeans retornou com o novo mini álbum “Get Up”, junto com o MV do single "ETA”. Anteriormente, o grupo havia apresentado as faixas de pré lançamentos “New Jeans”, em parceria com a série de desenho animado As Meninas Super Poderosas, “Super shy” e “Cool with You”. Nesse segundo comeback o grupo feminino apostou em sonoridades distintas sem perder a essência, presente nos visuais marcantes, MVs nostálgicos e nas coreografias enérgicas. O novo álbum "Get Up" conta com 6 faixas, sendo elas: “New Jeans”, “Super Shy”; “ETA”, “Cool With You”, o interlúdio “Get Up” e o epílogo “Asap”. Todas as faixas do álbum possuem videoclipe. No dia do seu lançamento, o novo álbum vendeu mais de 190 milhões de copias no Hanteo, um número histórico, que prova que o NewJeans continua sendo um fenômeno. As integrantes do NewJeans ajudaram na composição das canções do novo álbum; Haerin foi creditada em “New Jeans” e Danielle nas músicas “Super Shy”, “Cool With You” e “Asap”. Confira o primeiro MV lançado para a era abaixo e, em seguida, após a publicidade, descubra o que o Café com Kimchi achou do retorno do grupo, faixa por faixa. Um projeto audacioso O novo projeto do grupo feminino contou com parcerias de peso a começar com a primeira faixa do álbum. "New Jeans” dá o pontapé inicial a discografia em colaboração com a série de desenho animado “As Meninas Super poderosas”. O hit, que carrega o mesmo nome do grupo, traz uma sonoridade melódica e refrescante com batidas marcantes e o piano evidente, combinando perfeitamente como um lançamento de verão. Na letra, o quinteto fala de seu retorno com uma nova roupagem sem perder a essência. O MV colorido e divertido mostra referências dos trabalhos anteriores das meninas, como o desenho do urso em “OMG”, além de breves spoilers que iríamos ver ao longo do comeback, como nas fotos conceituais do MV de “Cool With YOU”. Super tímidas: o novo hit global do NewJeans A segunda faixa da era Get Up veio como uma brisa suave aos Bunnies (fãs do grupo). O hit de verão "Super Shy" traz uma coreografia enérgica e divertida, marca do NewJeans, com uma sonoridade harmoniosa e alegre que combina perfeitamente com vocais suaves do quinteto. A canção descreve uma pessoa tímida empenhada em conquistar o crush. Quem nunca? E o NewJeans continua a bater records. Além de todas as faixas de “Get Up" entarem no top 100 do Spotify global, “Super Shy” ocupa a quarta posição do streaming até o momento, sendo a primeira música das meninas a entrar no top 5. Leia também - NewJeans: Como o grupo da HYBE surgiu? Conheça as integrantes que prometem conquistar a 4ª geração Novas Sonoridades E tivemos funk carioca na terceira faixa do NewJeans! ETA, (estimated time of arrival, ou “tempo estimado de chegada" em português, marcou o retorno oficial do grupo e mostrou o talento das meninas em novas cores. A música animada difunde o famoso funk favela com a presença de breakbeat, caracterizado pelos samplers de hip-hop, enquanto as integrantes exibem raps sólidos e vocais angelicais. No MV em parceria com a Apple gravado com um IPhone 14 Pro, vemos as meninas alertando uma amiga que está sendo traída pelo boy lixo. No final do vídeo, temos uma reviravolta surpreendente. Quem aí não pensou: "amiga, você foi longe demais!"? Confira abaixo o videoclipe. Cool With You: dança teatral, inspiração em mitologia grega e atores globais Com estilo R&B e eletrônica presente na sonoridade, “Cool With You” exibe vocais atraentes e arrojado das integrantes, enquanto a letra romântica exprime a alguém que não sai da cabeça. Em uma adaptação moderna do mito grego “Eros e Psiquê” — no qual Eros abandona seu status divino para ficar com seu amor —, o duplo MV acompanha um cupido cansado de sua função que se apaixona perdidamente por um humano a ponto de abandonar seu cargo. Enquanto isso, vemos o NewJeans como anjos da guarda observando tudo sem interferir. Apesar de parecer uma linda história de amor, o final tem um plot triste. No MV melancólico, contamos com as atuações de Jung Hoyeon, atriz conhecida pelo drama Squid Game, e o ator Tony Leung, conhecido pelo filme do Universo Marvel Shang Chi. "Get Up", a faixa que dá nome ao álbum, apresenta o gênero R&B com uma melodia melancólica e envolvente do início ao fim, além de mostrar vocais marcantes e sedutores das meninas em uma letra encorajadora. O álbum enfim finaliza com "Asap", faixa que aposta no gênero Europop, com batidas animadas, vocais suaves e uma letra atraente e agradável aos ouvidos, deixando os corações quentinhos. O recente trabalho do NewJeans manifesta a versatilidade das integrantes em conceitos e gêneros distintos, além de apresentar vocais ousados e encantadores em letras atraentes e cativantes. Por fim, o álbum resulta num sentimento de alegria. Mal podemos esperar pelas novas experiências que o NewJeans trará em seus projetos futuros!
- Em nome de Kwangya: 5 referências bíblicas no universo de grupos da SM
Serpentes e luta entre o bem e o mal são elementos que reforçam a ideia que o multiverso do EXO e aespa foi inspirada na Bíblia (Reprodução/ SM Ent.) Que a SM vem unindo todos os seus grupos em um poderoso multiverso, todo mundo já sabe. Não é de hoje que a companhia fundada pelo Lee Soo Man e conhecida como uma das Big Three do Kpop tem apostado em um conceito único, feito especialmente para ligar os artistas sob o seu selo. Kwangya ou SMCU, chame como quiser: o fato é que essa união é cada vez mais tangível entre os lançamentos. A cada novidade é mais fácil perceber o vocabulário próprio do conceito nas faixas (termos como ae, SYNK, FLAT, etc), além da clara referência a outros atos musicais da SM. Mas, se alguém pensa que tudo isso é 100% original, está enganado. Alguns elementos desse universo referenciam a Bíblia. Sim, é isso mesmo que você leu: os trabalhos mais recentes dos grupos da SM possuem referências facilmente identificadas como bíblicas. A Bíblia, aquele livro com mais de mil páginas que você deve ter algum canto de casa ou aberto no centro da estante no livro de Salmos, já serviu posteriormente como inspiração para outros atos de kpop. Grupos como A.C.E e TWICE utilizaram referências bíblicas nas faixas Callin' e More and More respectivamente, mas ninguém explorou com tanto afinco o livro mais lido da humanidade quanto a SM. É claro que o Café Com Kimchi não vai te fazer ler a Bíblia inteira só para buscar algumas semelhanças entre os versículos e os comebacks, mas que tal conferir 5 detalhes presentes em videoclipes da SM que podem (ou não) estar associados a passagens bíblicas? Então, amém, Kwangya e vamos começar! 1. AESPA: o vilão é uma serpente (Divulgação/ SM Ent.) Recém debutadas, o aespa apresentou o multiverso da SM através de Black Mamba; mas não foi só isso que o quarteto produzido por grandes nomes da indústria apresentou. O MV de debut trouxe em destaque o grande antagonista do SMCU, uma divindade maligna que assume a forma de uma serpente preta gigante. Em Next Level, o lançamento seguinte do aespa, é confirmado que Black Mamba é o vilão que as integrantes tentam combater, e as fotos de Savage, o último lançamento, também trazem à tona a imagem de uma cobra. Na Bíblia, o grande antagonista também se materializa como uma serpente, e é descrito dessa forma do primeiro livro bíblico até o último (de Gêneses à Apocalipse). Todavia, a natureza e objetivos dos vilões são diferentes. No mundo do aespa, o Black Mamba é uma criatura que impede a conexão dos humanos com seus alter-egos virtuais. Já na Bíblia, a serpente é um anjo rebelde que desafia a autoridade de Deus. 2. A letra de Black Mamba A letra da música de debut do aespa também pode fazer referências à Bíblia. Em Black Mamba, Karina, Giselle, NingNing e Winter cantam sobre como a serpente pode ser uma "tentação que consome você." Uma passagem bíblica muito conhecida é quando Jesus é tentado pelo Diabo (a Serpente) no meio do deserto, um ambiente hostil e selvagem. E, pasme: Kwangya também pode significar selvagem em coreano! 3. Kai em um cenário familiar (Divulgação/ SM Ent.) Uma paisagem natural, com um homem deitado sob uma árvore, levantando um dos braços para alcançar uma fruta. É com esses elementos que muitos artistas retratam o pecado original: o momento em que Adão e Eva comem do fruto proibido do Jardim do Éden (cuja passagem é descrita no primeiro livro da Bíblia). E é nessa estética que o KAI aparece em Peaches, o novo lançamento do membro do EXO. Coincidência ou inspiração? Alguns fãs acharam tão parecido que criaram montagens e fanarts em cima das imagens! 4. A Santa Ceia do EXO Monster do EXO é um verdadeiro banquete para fisgar referências bíblicas — e o banquete do music video é justamente a primeira delas. Em uma das cenas do videoclipe, vemos uma mesa posta com todos os membros de um único lado, fitando o que está à frente deles. É uma disposição semelhante à última refeição de Jesus na Terra; retratada por inúmeras obras de arte, sendo a mais famosa delas A Última Ceia, de Leonardo Da Vinci. (Reprodução / SM Ent. / Google) A semelhança nos quadros nos faz lembrar ainda de outra coincidência (ou não): o EXO debutou originalmente como um grupo de doze integrantes, que é o mesmo número de discípulos de Jesus (e os doze estão representados na pintura de Da Vinci). O contexto também aponta para a constante luta entre o bem e o mal, presentes em ambos os MVs da SM e os contos bíblicos. Tudo conectado! 5. Storyline de Monster (EXO) E tem mais referências em Monster, sim! Além do visual do videoclipe que claramente remete à Santa Ceia, o desenrolar do MV também se parece com os eventos subsequentes na vida de Jesus. Aquela é a última refeição antes de tudo dar errado — no vídeo do EXO, os membros são sequestrados e, na Bíblia, Jesus é assassinado e seus discípulos são perseguidos. Ademais, ocorre também a revelação de um traidor e um salvador. A diferença é que, na Bíblia, são pessoas diferentes (Jesus é o salvador e Judas é o traidor), e no comeback do EXO, os dois papéis são interpretados pelo Baekhyun. Baekhyun aparentemente trai seus amigos sendo o primeiro a sair da Ceia, mas é ele quem os salva, mais tarde, quando todos estão presos. Lembrou de mais uma referência bíblica em algum MV da SM ou de Kpop? Conta pra gente no Twitter e Insta do Café!
- Novo álbum "Begin" do INFINITE traz a 2ª geração do K-pop para mais perto dos fãs
Um dos grupos mais famosos da década passada, o INFINITE está de volta com o novo mini álbum "Begin" e uma boa dose de nostalgia (Reprodução / Infinite Company) Be Mine, scorpion dance, super sincronia: o INFINITE, boygroup da segunda geração do K-pop, é conhecido por muitos feitos, sejam eles canções que se tornaram icônicas ou tendências de coreografia. Durante o mês de julho, eles estão sendo reconhecidos por "New Emotions", faixa-título do mais recente comeback do grupo. Lançado dia 31, o sétimo mini álbum "Begin" veio com tudo — e também veio com o retorno de vários outros grupos da segunda geração. Com treze anos de atividade na indústria do K-pop, o Infinite homenageia a longevidade da carreira com o novo álbum estilizado "13egin" (Begin). Nos últimos meses, mais e mais grupos old school têm lançado material novo. Muitos críticos à quarta geração agradecem essa volta, mas será que existe um motivo maior por trás dela? O Café com Kimchi foi atrás disso tudo e trouxe uma matéria que você consegue conferir logo após a publicidade: 'New Emotions' do INFINITE: de novo, não há muito (Reprodução / Infinite Company) No debut em 2010 pela Woolim Entertainment, o Infinite era formado por sete membros: Sunggyu, Dongwoo, Woohyun, Sungyeol, L, Hoya, e Sungjong. Após a saída de Hoya em 2017 — ele continuou a carreira como solista —, os integrantes começaram o alistamento militar. O último lançamento do grupo foi "Clock" em 2019, com apenas cinco membros promovendo. Ainda em 2019, os contratos começaram a passar pelo período de renovação e, hoje, em 2023, nenhum dos membros ainda está sob gerência da Woolim. O grupo conseguiu pegar a marca Infinite para si e, assim, sem precisar de um rebranding, abriu a Infinite Company, inaugurada oficialmente em maio deste ano. O fandom Inspirit tem algo a dizer: se o seu boygroup favorito é sincronizado na dança e tem performances incríveis, agradeça ao Infinite. O grupo é apontado como os principais responsáveis por expandirem a importância de coreografias no K-pop, iniciando a tendência de passos mais complicados e energéticos, sendo referência até hoje nesse quesito. Mas o sucesso do Infinite não se reflete apenas no que é visível — na música, eles também arrasam. "Be Mine", lançamento de 2011, foi o primeiro win do grupo em programas musicais e se tornou uma de suas canções mais icônicas. "The Chaser", produzida pelo duo Sweetune, foi lançada no ano seguinte e resultou em um all-kill para o grupo, além de ter sido eleita pela Billboard como a melhor música de K-pop de 2012 e a terceira melhor música de K-pop da década. O sucesso não para por aí: em 2020, a Rolling Stone apontou The Chaser como uma das 75 melhores músicas de boybands. Mesmo passando por problemas com a empresa e com a saída de um membro essencial, o Infinite continua demonstrando resiliência, abrindo a própria agência e desenvolvendo o próprio comeback, e provando cada vez mais porque eles são considerados um dos mais icônicos atos do K-pop. O grupo estará promovendo a nova música "New Emotions" em programas de variedade e music shows, já marcando presença no M!Countdown e no Killing Voice. Leia também: GOT7 sob nova direção: Entenda a situação dos membros após saída da JYP e o que esperar do novo EP Quais outros atos da segunda geração fizeram comeback? (Reprodução / Infinite Company) Apesar de muitos apontarem que a 5ª geração do K-pop já está entre nós, ainda há resistência. Em junho, o SHINee lançou seu oitavo álbum de estúdio, e o TEENTOP também tinha comeback marcado para julho. O Girls' Generation teve sua volta triunfal no ano passado, o Brave Girls está passando por um rebranding, e a solista BoA segue lançando músicas e sendo ativa na profissão. Como qualquer outra indústria, o K-pop vai se renovar e evoluir. Algumas mudanças são melhor recebidas do que outras — a questão da idade dos novos idols, por exemplo, ainda é muito discutida, mas há quem goste e defenda as novas tendências das gerações a vir. Fãs serão leais independente do período e da data de validade de um grupo, e ver que, mesmo aqueles com 10, 15, 20 anos de atividade ainda fazem questão de lançar novos álbuns e continuar a carreira ativa é melhor do que qualquer presente para um fã. Tudo muda muito rápido, mas a parte mais legal do K-pop é essa: sempre dá para aproveitar as coisas que você curtia há um tempo atrás. Ainda que os grupos precisem se adaptar ao que é novo, eles continuam sendo os mesmos. Ouça "13egin", novo EP do Infinite, no Spotify:
- Por que o Brave Girls mudou de nome para BB Girls? Entenda o que aconteceu com o grupo de K-pop
O Brave Girls, conhecido pelo fenômeno “Rollin”, agora atende por BB Girls; veja o que aconteceu com o quarteto e outros grupos que passaram por um rebranding (Divulgação/Warner Music Korea) O Brave Girls está de cara nova: o grupo feminino passou por um rebranding recentemente e agora atende pelo nome BB Girls. Já com o novo nome, o grupo composto por Minyoung, Yujeong, Eunji e Yuna divulga nesta quinta-feira (03) o single "One More Time". Além de um lançamento de peso para integrar o line-up de K-pop de agosto, o retorno do quarteto também é anunciado como um "re-debut" para o BB Girls estrear com tudo em sua nova era. O Brave Girls, inicialmente agenciado pela Brave Entertainment, fez sua estreia no ano de 2011, como um dos grupos pioneiros da 3ª geração do K-pop. Depois de anos de muito esforço e resultados modestos em charts, o grupo finalmente ascendeu ao ápice em 2021. Em plena pandemia, quando o quarteto estava prestes a desistir de perseguir a fama, o single ‘Rollin’ lançado em 2017 alcançou repentinamente o topo das paradas sul-coreanas. Isso aconteceu após um usuário fazer um compilado de stages da música em um único vídeo no YouTube. A canção chamou a atenção do público coreano rapidamente e deu sobrevida ao BB Girls — então Brave Girls —, grupo cujo status de fama poderia ser facilmente considerado um “flop” devido a baixa receptividade nas canções lançadas e a quase inexistência de convites para festivais, programas de variedades e entre outros. O grupo passou a acumular o supremo perfect all-kill nas plataformas de música da Coreia do Sul e virou um tópico quente na mídia local e internacional após o feito. Porém, existe uma pergunta que não quer calar: o que fez as Brave Girls mudarem de agência e de nome após tanto sucesso? Descubra após a publicidade! Leia também — Brave Girls prova que é muito mais do que um viral com Thank You O surgimento da Brave Entertainment e do Brave Girls Apesar de pouco mencionada, a primeira formação do BB Girls não possuía nenhuma das integrantes que compõem o atual quarteto, tendo em vista que seria inviável manter um grupo com mais de dez anos sem retornos financeiros. Inicialmente, o Brave Girls era composto por Eunyoung, Seoah, Yejin, Yoojin e Hyeran, e essa formação foi agenciada pelo conhecidíssimo produtor musical Brave Brothers, que já trabalhou com grupos como BIGBANG, SISTAR, Teen Top, After School, 4Minute, AOA e UKISS. Desde a estreia do grupo, as mudanças na formação foram tantas que, em certo momento, apenas duas das integrantes originais permaneceram, até que essas também se afastaram pouco tempo antes do surgimento do quarteto que permanece até os dias atuais. Nesse sentido, o caso do Brave Girls se assemelha à situação do antigo RaNia, girlgroup da DR Music que fez sua estreia em 2011 e é conhecido entre os k-poppers por ter passado por incontáveis mudanças. Leia também — Debut solo da Jihyo, comeback do THE BOYZ e mais lançamentos de K-pop em agosto de 2023 O ‘rebranding’ do Brave Girls e o porquê dele acontecer O fenômeno de rebranding se trata de uma mudança na marca. No caso do atual BB Girls, a mudança no nome, nas logomarcas e nas páginas relacionadas ao grupo ocorreu devido a impasses contratuais. Após o fim do contrato com a Brave Entertainment, as integrantes do Brave Girls decidiram seguir por um novo caminho e assinaram com a Warner Music Korea para agenciar a carreira do grupo. Contudo, a utilização do nome original estava atrelada aos direitos autorais da marca pertencente ao produtor Brave Brothers. Obviamente, não seria possível estar sob o selo de uma nova empresa e promover com um nome associado à empresa anterior. Desta forma, deixar o nome antigo (Brave Girls) é uma forma de se desassociar completamente da antiga agência e seguir um novo rumo, mesmo que com sua formação mantida. O rebranding é algo comum na indústria da música na Coreia do Sul já faz alguns bons anos, e ele pode ocorrer por diversas razões, desde mudanças puramente estéticas até questões contratuais ou de direitos autorais. Trata-se de um tema alvo de controvérsias quanto aos limites do direito de marca por parte das empresas de entretenimento, visto que, nem sempre grupos que mudam de nome conseguem recuperar o sucesso acumulado com a denominação anterior. Conheça a seguir alguns exemplos de grupos que passaram por rebranding no K-pop! Leia também — FIFTY-FIFTY foi do auge à rápida queda; Entenda o que está acontecendo com o girlgroup BEAST/HIGHLIGHT O grupo lançado originalmente pela Cube Entertainment em 2009 foi um dos destaques da 2ª geração do k-pop, visto que, mesmo antes do debut, os integrantes já faziam diversas aparições em MVs de outros artistas e até mesmo como dançarinos. O sexteto veio à tona após o CEO Hong Seongsun enxergar um grande potencial em cada rapaz ao ponto de concluir que juntá-los em um boygroup seria, sem dúvidas, um grande sucesso garantido. O grupo estreou com o álbum "B2ST is the BEAST" e o MV "Bad Girl". No ano seguinte, foi um dos atos pioneiros a exportar k-pop para o Japão ao lado de BoA e TVXQ. A carreira do BEAST foi um fenômeno como previsto pelo CEO da Cube Ent. Cada lançamento se tornava uma tendência e choviam prêmios que comprovam o sucesso do boygroup composto por Doojoon, Hyunseung, Junhyung, Yoseob, Gikwang e Dongwoon. Em 2016, com a saída de Hyunseung para focar em sua carreira solo, o grupo passou a ser um quinteto que seguiu até o lançamento do disco ‘HIGHLIGHT’, o último sob o contrato de sete anos com a Cube. No início de 2017, o grupo fundou a própria empresa denominada AroundUs Entertainment. O próximo passo foi adotar o nome ‘HIGHLIGHT’, uma referência ao último disco lançado como BEAST. Juntos e no comando da própria a carreira, o quinteto lançou os singles "Calling You", "Plz Don't Be Sad" e o disco ‘Can You Feel It?’, que garantiram premiações no mesmo ano. O HIGHLIGHT passou a ser um quarteto após a saída de Junhyung em março de 2019. O último lançamento do boygroup foi em 2022, com o álbum ‘DAYDREAM’. Leia também — Tiny Desk coreano? Confira as melhores apresentações de grupos e solistas de K-pop no Killing Voice RaNia/BP RaNia/BLACKSWAN O polêmico e quase metamorfo girlgroup da DR Music fez sua estreia em 2011 e mudou de formação incontáveis vezes por diversas razões, além de ter se envolvido em controvérsias chocantes no decorrer da carreira. O grupo contou com a saída e inclusão de novas integrantes desde o pré-debut em 2010. De todas as permutas, uma das mais significantes foi a passagem de Alex pelo RaNia em 2015 como a primeira idol negra de toda indústria. Em 2016, após mais mudanças na formação, o grupo foi renomeado como BP (Black Pearl) RaNia e um ano depois, Alex deixou o grupo por problemas de administração da agência. A segunda mudança de nome veio em 2020, quando Hyemi anunciou ser a única integrante que restou. O BP RaNia, então, se tornou BLACKSWAN, cujo “debut” foi no mesmo ano com o disco ‘Goodbye RANIA’. Por incrível que pareça, a atual formação do grupo não conta mais com as integrantes coreanas e a única que permaneceu foi a senegalesa Fatou, que se juntou a Sriya, Gabi e Nvee para lançarem o mais recente single denominado ‘KARMA’. TVXQ/JYJ Diferentemente dos casos citados anteriormente, a situação do TVXQ é um tanto quanto diferente, pois não se trata de um grupo que manteve sua formação e mudou de empresa como as BB Girls ou o HIGHLIGHT, muito menos passou por mudanças graças à própria empresa. O boygroup que encabeçou a 2ª geração do k-pop foi lançado pela SM Entertainment em 2003 e é considerado “Reis da Ásia” devido às portas que abriram em relação à popularização da hallyu no exterior, em especial, no Japão. O TVXQ estreou como um quinteto formado por U-Know (Yunho), Hero Jaejoong, Xiah Junsu, Micky Yoochun e Max Changmin e fez um sucesso impressionante em toda Ásia, ao ponto de superar barreiras históricas e promover shows no Japão, assim como lançar discos em língua japonesa. O grupo conquistou até mesmo um lugar no Guinness Book graças ao fandom Cassiopeia, que chegou a ser considerado o maior fã-clube do mundo. Contudo, a fama astronômica não foi o suficiente para superar a polêmica controvérsia dos contratos abusivos da SM Entertainment naquela época, que acabou levando o grupo a se fragmentar em 2009. Junsu, Jaejoong e Yoochun abriram uma ação judicial contra a agência, alegando porcentagens injustas de lucro na qual a empresa saía em vantagem, além de contratos com duração de 13 anos. Após um hiatus de 2 anos e 3 meses devido à batalha judicial, o grupo retornou como uma dupla composta por Changmin e Yunho e o disco ‘Keep Your Head Down’. Os integrantes que deixaram o grupo posteriormente assinaram um contrato com a C-JeS Entertainment e estrearam sob o nome JYJ com o disco japonês ‘The…’ no ano de 2010. Os álbuns lançados pelo JYJ tiveram uma boa recepção pois, apesar da fragmentação, os membros mantiveram uma base fiel de fãs. No entanto, as promoções eram constantemente barradas, visto que os integrantes se encontravam na Blacklist da SM Entertainment que os impedia de aparecer em emissoras ou concertos relacionados a parceiros da empresa. Atualmente, o JYJ não está ativo, mas os integrantes Junsu e Jaejoong mantém suas respectivas carreiras solo. Leia também — Debut do SevenUs e outros duos do K-pop que valem a pena conhecer e acompanhar! Casos dissidentes e novas perspectivas Os casos relacionados ao rebranding de grupos de k-pop apresentam diversas questões particulares, e apesar do rebrand ser uma possibilidade, ainda existem situações que fogem à regra e não necessariamente implicam na modificação da marca ou na hipótese de boicote. Grupos como Shinhwa, INFINITE, iKON e GOT7 conseguiram os direitos autorais relacionados não somente às músicas lançadas sob o selo anterior, como também os direitos da marca, tornando possível promover o grupo, suas músicas antigas e ainda manter o nome e a identidade visual sem qualquer necessidade de brigas judiciais. De fato, manter o nome é um facilitador no que se diz respeito a novos lançamentos, visto que torna-se mais fácil permanecer na memória do público para além do fandom. Do mesmo modo que, não é necessário iniciar uma discografia do zero para apresentar em concertos e turnês do grupo, levando em consideração a possibilidade e a liberdade de apresentar canções anteriores à mudança de agência. O caso das Brave Girls/ BB Girls não necessariamente diz respeito à liberdade ou não de utilizar de músicas lançadas sob o selo da Brave Entertainment, mas sim, devido ao fato do no nome antigo do girlgroup estar diretamente ligado ao nome da empresa e do produtor responsável. Desta forma, a mudança de ares pode sim significar um salto positivo para o grupo, cujos fãs aguardam ansiosamente pelo retorno com mais canções que remetam a um dos melhores períodos do k-pop e que auxiliem na construção da nova identidade das integrantes. Gosta de algum dos grupos mencionados e também está ansioso para o retorno das icônicas BB Girls? Comente com o Café com Kimchi em nossas redes sociais!
- Debut do SevenUs e outros duos do K-pop que valem a pena conhecer e acompanhar!
Além da dupla formada por integrantes do MASC, conheça outras que encantam a indústria do pop coreano Em um novo começo, os membros do grupo MASC, Heejae e Ireah, retornam para contar uma nova história. Após conquistarem o segundo lugar no reality show "Peak Time" e assinarem contrato com uma nova empresa, eles encontraram a oportunidade perfeita para voltar à indústria. E além deles, conheça aqui no post outras notáveis duplas que conquistam seu espaço com seus talentos incomparáveis! Após sua estreia em 2016 com originalmente oito membros — Woosoo, Heejae, Ireah, Moonbang, 26 (Yiryuk), ACE, Doeun e Chibin — o MASC, administrado pela JJ Holic Media, conquistou sucesso na cena do K-pop bem rápido. Entretanto, nem tudo foi a mil maravilhas: controvérsias envolvendo relatos de agressão entre os membros ACE e Chibin abalaram a imagem do conjunto na época, o que levou à saída gradual de alguns integrantes. Com a formação de quatro rapazes depois, o MASC até chegou a passar pelo Brasil em turnê no ano de 2017. Porém, apenas Heejae e Ireah se apresentaram como MASC no Peak Time no começo de 2023, que para quem não conhece, é reality para idols que já estrearam anteriormente. Ao terminarem em segundo lugar, o duo assinou com a empresa PCS Entertainment; e agora estão voltando com tudo como um SevenUs. Inclusive, o nome da dupla significa "estar junto dos fãs, como um time, às 07 horas", um horário que se tornou significativo após o reality. No dia 31 de julho, eles fizeram sua reestreia com a música 'Wonder Land', parte do single album "Summún". Confira o MV: Leia também: Hit the Stage e outros programas coreanos que desapareceram sem ninguém perceber Apesar de poucas, essas preciosidades do K-pop brilham muito. Prepare-se para conhecer algumas dessas jóias da indústria musical que, mesmo em dupla, conquistaram um espaço especial em nossos corações! MAMAMOO+ Vindo diretamente do MAMAMOO, Moonbyul e Solar chegaram em 2020 com a subunidade MAMAMOO+, que já diz por si só: um duo que chegou para somar e enriquecer a dinâmica entre as membros. Em um ano de muito trabalho, Solar teve seu debut solo com “Spit It Out” em abril; e Moonbyul já trilhava seu caminho desde 2018, quando lançou a faixa “In My Room”. O MAMAMOO estreou em 2014, e o quarteto se consolidou como uma das principais referências musicais da indústria do K-pop em sua geração. As integrantes são conhecidas por sua versatilidade quando o assunto é música, seja em grupo, duo ou sozinhas. Recentemente, a dupla lançou o single de pré lançamento, "Save Me (..*---*..)", e estarão de volta no dia 03 de agosto com "TWO RABBITS"! TVXQ Não tem como falar de duos e deixar esses queridos de lado! O grupo, originalmente formado por cinco membros pela SM Entertainment, estreou em 2004 e foi o maior sucesso. Com a saída de Jaejoon, Yoochun e Junsu em 2010, os membros Yunho e Changmin continuaram com a marca e estão até hoje na formação do TVXQ. Após um hiato que durou um ano, a dupla voltou com tudo em 2011 e foram para o topo das paradas asiáticas, reconquistando a glória e atingindo a marca de 10 milhões de vendas em dez anos de estrelato. O último lançamento deles foi em junho deste ano, com o single japonês “Lime and Lemon”. Apink CHOBOM A subunidade do Apink, CHOBOM, foi criada por uma inusitada motivação: as integrantes Chorong e Bomi ouviam muitos comentários sobre a semelhança que tinham. Sendo a primeira unidade oficial do grupo, elas fizeram seu primeiro lançamento no ano passado, com "Copycat", que conta sobre a forma dos gatos copiarem pessoas. O Apink debutou em 2011 com 7 membros — Chorong, Bomi, Namjoo, Eunji, Naeun, Hayoung e Yukyung — todavia, atualmente apenas Eunji continua na IST Entertainment, as demais assinaram com a Choi Creative Lab. Em 2013 Yukyung anunciou a saída do grupo e, no ano passado, Naeun também decidiu sair após o término do contrato e assinou com a YG Entertainment. O último comeback do grupo foi “D N D”, em abril deste ano! EXO-SC Construída pelos membros Sehun e Chanyeol do EXO, a segunda subunidade oficial do grupo estreou em 2019 com o extended play "What a Life". Tudo começou em 2018, quando eles apresentaram uma música (até então desconhecida, e que depois viria a ser a faixa "We Young"), durante os concertos da turnê EXO Planet 4 - The EℓyXiOn, em Seul e Macau. "We Young" foi lançada através do programa SM Station no mesmo ano, e o sucesso foi notório a partir daí. Formado por Suho, Xiumin, Lay, Baekhyun, Chen, Chanyeol, D.O, Kai e Sehun, o EXO recentemente fez seu comeback e o EXO-SC esteve presente no festival Waterbomb no Japão! Leia também: Tudo sobre "The Moon", filme estrelado por Do Kyungsoo, do EXO, e que já é febre na Coreia do Sul Apesar de poucos, em sua maioria inativos, os duos do K-pop são preciosidades que conquistam os corações de diversos fãs no mundo todo! Vale a pena conhecer e dar uma chance para eles!
- Com final agridoce, 2ª temporada de D.P. Dog Day coloca o alvo no problema estrutural do exército
Os novos episódios da série estrelada por Jung Haein chegaram ao catálogo da Netflix com uma trama ainda mais incisiva; confira a crítica! (Divulgação/Netflix) “Esses homens se juntaram ao exército para defender que tipo de país?” Após dois anos desde o lançamento, "D.P. Dog Day" retorna para uma 2ª temporada fervorosa, sintetizada facilmente pela pergunta feita no início do texto — uma citação exata da fala de um dos personagens do K-drama. O objetivo da nova parcela de episódios parece mais focado em apontar flechas em direção à estrutura cruel que sustenta o sistema militar sul-coreano, ao invés de apenas mostrar realidades de indivíduos seletos. A segunda parte da série não demora muito para unir a narrativa atual com o gancho que a conecta com os últimos episódios lançados em 2021. Se na primeira temporada acompanhamos a dupla Ahn Jun Ho (Jung Haein) e Han Ho Yeol (Koo Gyohwan) na busca pelos desertores, agora o escopo da missão é denunciar, a nível nacional, o motivo pelo qual essas pessoas abandonam seus postos no exército. Leia também — D.P. Dog Day: O quão realista é o dorama? Ex-soldados coreanos têm opiniões divididas É quase visível na trajetória de Jun Ho, brilhando como luzes neon em todo o seu corpo, o momento em que ele começa a entender o quão esmagador é o poder de seus superiores. Para que tal percepção o alcançasse, foi muito importante que o personagem Kim Ru Ri ganhasse o holofote nesta nova temporada. Aqui, destacamos a impressionante atuação de Moon Sanghoon, que esteve nos episódios 5 e 6 da primeira parte e se tornou fundamental para tirar a temática de "D.P. Dog Day" da superfície. O personagem interpretado pelo ator levantou um debate com muitas camadas a serem exploradas. Se um soldado que sofria bullying revida, após inúmeros pedidos de ajuda não atendidos, a responsabilidade é apenas dele ou do Estado que o colocou ali? Esse é o ponto central da maioria dos eventos que guiam o K-drama em direção ao alvo mais certeiro: a cultura tóxica do exército, que antecede o alistamento e até o nascimento dos militares da série. O sistema que é maior e anterior a todos eles. A partir daí, a série assume um tom mais realista e interessante para que o espectador comece a pensar por si próprio e até mesmo a desenvolver teorias. Protagonismo compartilhado entre o elenco (Divulgação/Netflix) O grande trunfo da temporada, no entanto, não é a história cada vez mais direcionada à raiz do problema — embora isso seja muito positivo. O destaque está nas mãos do elenco e da distribuição de protagonismo que tornou a narrativa ainda mais dinâmica e menos tediosa. A dupla principal continua tendo seu espaço, mas agora dividem espaço com personagens que são tão importantes para a história quanto eles. Neste sentido, é impossível não mencionar participações brilhantes como a de Choi Hyunwook. O astro mostrou talento cômico em “Vinte e Cinco, Vinte e Um” e, em "D.P. Dog Day", soube segurar com maestria as cenas de intensidade emocional — a ponto de entregar uma das atuações mais memoráveis da temporada. Além disso, a rápida passagem de Bae Nara pelo elenco, interpretando a drag queen Nina, garantiu uma estreia louvável para o ator no primeiro K-drama de sua carreira. Ahn Jun Ho e Han Ho Yeol não deixam de ser importantes em nenhum momento, mas descentralizar o foco deles trouxe mais propósito para a história e explorou ângulos que naturalmente estariam fora do campo de visão da dupla. Assim, pudemos presenciar os bastidores da corrupção corporativa, guerras de ego entre os líderes no exército, a cobertura da mídia e a opinião pública sobre as questões que afetam a todos os soldados alistados, não somente os desertores ou os membros da D.P. A 2ª temporada de "D.P. Dog Day" foi intensa, de causar inquietação a quem assiste. Com sequências de ação bem coreografadas, novos personagens e um desfecho divisivo e agridoce, o K-drama cumpre o objetivo de cutucar a ferida e incomodar. A série não é um conto de alegrias, mas foi certeira em trazer pequenos momentos de leveza para suavizar a experiência do espectador. Por fim, o maior êxito do enredo é conseguir transmitir emoções do início ao fim. Nota: Lembrando que o papel da nossa crítica, independente de positiva ou negativa, é apontar elementos para você construir a sua opinião sobre aquela obra; seja uma música de K-pop ou dorama. Então, tá tudo bem concordar ou discordar de tudo o que a gente disse aqui, mas não esquece de dizer o que você achou desse lançamento nos comentários, no Twitter ou no Instagram do Café!
- Debut solo da Jihyo, comeback do THE BOYZ e mais lançamentos de K-pop em agosto de 2023
O calendário do mês ainda conta com mais comebacks como os de STAYC, EVERGLOW e U-KNOW (Reprodução/ JYPE/ IST Entertainment) Após um julho repleto de lançamentos importantes, como o comeback do EXO, NewJeans, Jungkook e o debut do ZEROBASEONE, agosto também promete novidades quentíssimas. No oitavo mês de 2023, o K-pop conta com o retorno de MAMAMOO+, sub-unit formada por Moonbyul e Solar, o segundo álbum completo do THE BOYZ, a estreia de Jihyo como solista e muito mais! Como de costume, o Café Com Kimchi trouxe um calendário de lançamentos do mês no K-pop — lista que sempre chega ao site junto com as novidades de K-dramas. Confira os principais destaques musicais de agosto, e, logo abaixo, uma seleção completa de datas e tudo o que te espera na indústria fonográfica sul-coreana. MAMAMOO+ — 3 de agosto (Reprodução / RBW Entertainment) O duo integrado por Moonbyul e Solar, nas posições de rapper e vocal, respectivamente, está de volta! Após lançar singles como “Better” e “Chico Malo”, MAMAMOO+ retorna com o primeiro mini-álbum da sub-unit, intitulado “Two Rabbits”. O disco conta com cinco músicas ao total, sendo “dangdang” a faixa-título. O lançamento chega às plataformas digitais em 3 de agosto. BB Girls — 3 de agosto (Reprodução / Warner Music Korea) Para quem não está familiarizado, BB Girls é o nome do antigo Brave Girls, donas do imprevisível hit “Rollin”. Após o rebranding (reformulação de marca), o girlgroup está em uma nova fase da carreira e se prepara para debutar novamente em 3 de agosto, com o single álbum “One More Time” que, em português, é traduzido como “mais uma vez”. Nome bem sugestivo, né? THE BOYZ — 7 de agosto (Reprodução / IST Entertainment) “REVEAL” foi o primeiro full álbum do THE BOYZ após três anos de debut, trazendo faixas memoráveis como “Scar” e “Salty”. Agora, o boygroup está prestes a lançar mais um disco completo. Estamos falando de “Phantasy Pt.1 Christmas in August”, que, como o título já adianta, será lançado em agosto, no sétimo dia do mês. STAYC — 16 de agosto (Reprodução / HIGHUP Entertainment) STAYC girls, it’s going down! Mal podemos esperar para ouvir o famoso slogan do grupo em mais uma nova música. Seis meses após o comeback delas com “Teddy Bear”, o sexteto lançará o mini álbum “TEENFRESH”, cuja faixa-título se chama “Bubble”, em 16 de agosto. A considerar os teasers e a estação atual na Coreia do Sul, o disco trará uma vibe toda trabalhada no verão. Será que vem aí o hit da temporada? Jihyo — 18 de agosto (Reprodução / JYP Entertainment) TWICE está se ramificando. Após o bem-sucedido debut solo de Nayeon e a estreia do trio japonês MISAMO, agora é o momento de Jihyo brilhar sozinha! A líder do grupo feminino da JYP Entertainment lançará o mini-álbum “ZONE” em 18 de agosto, com o total de sete músicas, incluindo a faixa-título “Killin’ Me Good”. Vale mencionar que, em uma das canções, a vocalista fará dueto com a solista Heize. As expectativas estão lá no alto! Todos os lançamentos de K-pop em agosto de 2023 01/08: XEED, “”— mini álbum 02/08: xikers, “House of Tricky: How To Play”— mini álbum 02/08: The Wind, “Ready: 여름방학 (Summer Vacation)” — single álbum 02/08: Kwon Eunbi, “The Flash” — single álbum 02/08: Lapillus, “Who’s Next” — single japonês 03/08: MAMAMOO+, “Two Rabbits” — mini álbum 03/08: NINE.i, “NEW MIND” — mini álbum 03/08: BB Girls, “One More Time” — debut single álbum 03/08: BXB, “Chapter 1. Our Youth” — single álbum 03/08: ABLUE, “FAKE LOVE” — single álbum 04/08: LIMELIGHT, “MADELEINE” — single 07/08: THE BOYZ, “Phantasy Pt.1 Christmas in August” — full álbum 07/08: Jeon Somi, “Game Plan” — mini álbum 07/08: U-KNOW, “Reality Show” — mini álbum 09/08: n.SSign, “Birth of Cosmo” — debut álbum 09/08: Jo Yuri, “” — mini álbum 09/08: Yena, “SMILEY” — debut single japonês 10/08: ARTBEAT v, “DUBI DUBI” — single álbum 10/08: Kwon Jin Ah, “Love Me Love Me” — digital single 11/08: TAN, “TAN MADE” — mini álbum 16/08: STAYC, “TEENFRESH” — mini álbum 17/08: Lucy, “열” — mini álbum 17/08: LOVElution (sub-unit do tripleS), “<ↀ>” — single 17/08: CHEN, "Polaris" — álbum japonês 18/08: Jihyo, “ZONE” — debut mini álbum 18/08: EVERGLOW, “All My Girls” — single álbum 23/08: Yerin, “Ready, Set, LOVE” — mini álbum 23/08: SEVENTEEN, “JAPAN BEST ALBUM Always Yours” — álbum japonês 23/08: LE SSERAFIM, “UNFORGIVEN” — single japonês 29/08: cignature, “Us In The Summer” — mini álbum 30/08: H1-KEY, "Seoul Dreaming" — mini álbum
- Antes dos K-dramas, Jung Haein quase foi biotecnólogo; conheça a carreira do ator para além de D.P.
Protagonista do dorama Connect e do grande sucesso Snowdrop, o ator estrelou muitos romances e tem mostrado sua excelência em streamings globais (GQ Korea/Netflix) Dono de um olhar sutil e expressivo nas telinhas, Jung Haein é um dos atores mais promissores da geração. No último ano, ganhou os holofotes por sua performance no drama D.P. Dog Day e em Snowdrop, onde brilhou como protagonista ao lado da Jisoo, vocalista do BLACKPINK. Embora tenha conquistado maior notoriedade do público internacional através dessas produções que chegaram ao streaming, o artista já era um rosto bem conhecido na televisão sul-coreana. Jung Haein, a princípio, não planejava ser ator e a televisão quase o perdeu para a faculdade de Biotecnologia. Quando terminou a escola, se alistou aos 21 anos de idade, só porque os amigos também foram para o exército. Após cumprir o serviço militar obrigatório, assinou contrato com a empresa de entretenimento FNC Entertainment, responsável por grupos de K-pop como P1Harmony e SF9, além de ser a agência de atores — Rowoon, de O Rei de Porcelana, é um dos nomes envolvidos no casting. Ator teve que correr, enquanto outros andavam (Reprodução/GQ Korea) É comum que cantores e atores na indústria sul-coreana comecem a se preparar desde cedo, ainda no início da adolescência, quando desejam estrear como artistas na grande mídia. Jung Haein, no entanto, não viveu essa realidade e precisou correr, enquanto outros agenciados ainda andavam. Tudo começou quando ele foi abordado na rua por um olheiro e isso despertou seu interesse em atuar. Em entrevista ao Happy Together 4, em 2019, afirmou que o ofício parecia encantador. “Na época, eu não era muito bom em estudar e só precisava de algo para trabalhar, então convenci meus pais a me deixar continuar atuando. Apenas o ato de ler algo e expressá-lo foi revigorante e chocante para mim. Eu me apaixonei por isso, então, de repente, mudei minha carreira." Foi quando começou a faculdade para se dedicar aos estudos da arte teatral, mesmo contra a vontade de seus pais. Segundo ele, a sensação era de que “não seria capaz de ter sucesso a menos que trabalhasse mais do que todos os outros”. Assim, teve sua estreia como ator aos 26 anos, consideravelmente mais tarde do que a esmagadora maioria. Seus primeiros trabalhos na televisão aconteceram em 2014, incluindo o drama Bride of the Century, centrado em uma família de alta classe, e The Three Musketeers. No mesmo ano, estreou nos cinemas com um papel menor no filme The Youth, estrelado por Lee Donghae, do Super Junior. Ainda no início da carreira, teve participações em k-dramas como Blood, That's How It Is e Reply 1988. Construindo um currículo invejável (Reprodução/JTBC) Jung Haein tem um currículo formado por diversas produções famosas e memoráveis para o público sul-coreano até hoje. Os primeiros sinais de seu sucesso começaram a aparecer em 2017, quando estrelou Enquanto Você Dormia (While You Were Sleeping), ao lado de grandes estrelas da televisão como Bae Suzy e Lee Jongsuk. Seu nome ficou em evidência entre este e o seu k-drama seguinte, Prison Playbook — onde trabalhou com Park Haesoo, estrela de Round 6, Krystal e Jung Kyoungho. Os holofotes viraram para Haein, de fato, quando protagonizou Something in the Rain. Ao lado de Son Yejin, o ator viveu um dos personagens masculinos mais bem desenvolvidos já testemunhados pela autora que vos escreve. O romance acompanhava o relacionamento entre uma mulher mais velha com um rapaz no auge de seus vinte anos, abordando temáticas como discriminação por classe social, machismo e assédio no ambiente profissional. O papel fez com que garantisse o prêmio de Melhor Performance Emotiva no Asia Artist Awards (AAA). Devido ao excelente trabalho desempenhado, no ano seguinte, o público sul-coreano pôde presenciar o ator em Uma Noite de Primavera, dos mesmos diretores e roteirista de Something in the Rain. A produção rendeu-lhe mais dois prêmios no AAA. Seu próximo papel nas telinhas foi em A Piece of Your Mind, em 2020, cujo alcance de audiência esperado não foi alcançado e o fracasso nas telas fez com que a produção reduzisse o número de episódios. Se antes teria 16, a versão final foi ao ar com apenas 12. A partir daí, sua carreira teve uma virada surpreendente. O rosto dos streamings globais (Reprodução/Netflix) Em 2019, Jung Haein protagonizou o filme original da Netflix, Sintonizada em Você, vivendo um par romântico com Kim Goeun, conhecida por trabalhos como Yumi’s Cells, Cheese in the Trap e o recente drama As Três Irmãs. Distribuído em escala global, o longa-metragem ganhou atenção do público e da indústria, rendendo nomeações a prêmios importantes como Baeksang Arts e, finalmente, sua primeira indicação ao Blue Dragon Awards, comparável a um “Oscar sul-coreano”. Após a falha em A Piece of Your Mind e a inserção do ator na gigante do streaming, um novo k-drama chegaria para quebrar as barreiras de nacionalidade e idioma: D.P. Dog Day. Na trama lançada em 2021, Jung Haein dá vida a um soldado que precisa buscar desertores do exército, descobrindo as diversas razões dolorosas que os fizeram fugir. O drama fomentou discussões acaloradas sobre a realidade dos homens sul-coreanos durante o alistamento militar obrigatório. Além disso, garantiu cinco indicações no Baeksang Arts Awards, incluindo as categorias de atuação, direção e, a principal, Melhor Drama de TV. No final do mesmo ano, Jung Haein estaria na boca do público novamente. Dessa vez, negativamente. O ator foi escalado como protagonista de Snowdrop, drama ambientado no período do Movimento Democrático na Coreia do Sul, durante a década de 80. A trama foi acusada de imprecisão histórica e um abaixo-assinado com mais de 280 mil pessoas solicitava o cancelamento da produção. Na época, os internautas questionaram a escolha do astro, afirmando que ele estaria “arruinando a própria carreira” e que seu “valor de marca estava diminuindo”. O que não sabiam é que gato cai em pé e Haein não pararia por ali. O que vem por aí? (Reprodução/Disney+) Depois de sua brilhante atuação ao lado de Kim Jisoo, do BLACKPINK, o ator tem mais um projeto a estrear no streaming — agora, na Disney+. Jung Haein é o protagonista do drama Connect, assinado pelo experiente diretor japonês Takashi Miike (JoJo’s Bizarre Adventure: Diamond is Unbreakable). Aqui, o olhar "sutil e expressivo", mencionado no início do texto, está corrompido. Na trama, o ator vive Ha Dongsoo, um homem que é sequestrado por um grupo de traficante de órgãos humanos e tem um olho roubado de seu rosto. Não demora muito até descobrir que a pessoa que está com seu olho é um serial-killer e que ele pode enxergar tudo o que o criminoso vê. Com tal possibilidade, o protagonista vai atrás do assassino para impedi-lo de matar mais pessoas. O k-drama chega ao catálogo da Disney+ em 7 de dezembro. Em 2023, as atividades continuam e o artista já está escalado para viver uma nova história nas telonas. Ele estará em Veteran 2, atuando ao lado de grandes nomes do cinema sul-coreano como Hwang Jungmin, que está em Hunt e Narco-Saints, e Oh Dalsu, mestre do gênero policial na ficção. Vale mencionar que, por ser uma produção recém-anunciada, os detalhes sobre o enredo ainda não foram revelados. E aos preocupados com o andamento e o futuro da carreira de Jung Haein, podem ficar tranquilos! Aparentemente o ator não pretende parar de atuar tão cedo. Em entrevista à revista GQ Korea, em 2021, revelou o que o motiva a continuar o seu trabalho nas telas, afirmando já ter se questionado sobre isso muitas vezes desde o início de sua trajetória. “Desde a minha estreia, sempre me pergunto: 'Por que Jung Haein atua? Por que você está fazendo esse tipo de trabalho? Por que você continua fazendo isso?’ Em última análise, é porque é divertido, agradável e me deixa feliz. No entanto, quanto mais faço isso, descubro que não quero apenas ser feliz sozinho, mas também quero que as pessoas que assistem e as pessoas com quem trabalho se sintam felizes comigo. No final das contas, não é algo que você faz sozinho.” Felizmente, essa jornada não tem data de validade.






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