1309 resultados encontrados com uma busca vazia
- Vale a pena assistir “Em Ruínas” na Netflix? Filme coreano diverte, mas não toca o coração
Estrelado por Don Lee, o longa-metragem explora o que vem após o fim do mundo; confira a review abaixo (Reprodução/Netflix) O fascínio do público por filmes pós-apocalípticos se justifica por si só: a excitação mórbida pelo desconhecido, o nunca ocorrido, e a genuína curiosidade pelo o que a sociedade se tornará — ou como lidará com situações de extrema escassez em que a riqueza não é estimada pelo dinheiro. A Coreia do Sul adora o tema, já tendo o explorado em grandes produções como o terror “#Alive”, estrelado por Yoo Ah In, e o famosíssimo “Invasão Zumbi”. No cenário de “Em Ruínas”, novo filme coreano da Netflix, o subgênero de sobrevivência é abordado em uma terra devastada por terremotos e crise hídrica. Nos primeiros minutos, somos inundados de informações muito repentinas sobre o estado atual da humanidade: fome, briga territorial entre grupos, adaptação a novos modelos de existência naquele resto de mundo que ficou para trás. O que poderia parecer o “normal” de filmes pós-apocalípticos, até então, ganha um tempero quando descobrimos que há pessoas e animais tendo os corpos regenerados quando são feridos. O médico Yang Gi Su, interpretado pelo expressivo Jun Hee Lee, está fazendo experimentos em seres vivos na tentativa de criar um novo mundo em que humanos têm corpos mais fortes e sobrevivem sem água e comida. Infelizmente, esse pequeno diferencial da história, com potencial de alavancar a trama, desaparece mais rápido que água no deserto. É quase doloroso perceber o filme perdendo o que parecia ser o único propósito sólido, mas, ao longo da jornada, você esquece de se importar o suficiente com o que quer que esteja acontecendo naquele mundo ou com aqueles personagens. Nem o herói Nam San, vivido pelo experiente e carismático Don Lee (que também está no elenco de “Invasão Zumbi”), é necessariamente empolgante. Leia também — Quer assistir só K-dramas e filmes coreanos? Confira os códigos da Netflix para encontrar no catálogo É esperado que protagonismo e senso de altruísmo nos leve, furtivamente, a torcer pelo mocinho — principalmente se o referido herói for dotado de habilidades de luta e defesa pessoal, com as quais conseguimos aceitar quaisquer soluções bizarras para problemas impossíveis de resolver. Porém, o esforço feito para que o personagem de Don Lee soe despreocupado demais com os perigos que o cercam nos afasta emocionalmente do herói. Se ele doma um jacaré mutante puxando-o pela cauda como se não fosse nada, é divertido de tão absurdo, mas esse mínimo êxtase se desgasta pela descrença que sentimos na existência de uma pessoa tão imbatível como Nam San. O tímido triunfo do filme está na insanidade do médico Gi Su. Jun Hee Lee dá vida a um vilão muito emotivo e, em alguma instância, fácil de te permitir ser convencido. Por mais que sua presença espirituosa não transmita necessariamente um sentimento de misericórdia, há um magnetismo pela forma como o personagem se expressa, sempre tão obcecado e pouco sutil em suas intenções. Mesmo assim, o efeito se perde porque tudo parece excessivo quando notamos que seu enredo não se sustenta e seus propósitos mirabolantes não parecem guiar a história a lugar nenhum. A falta de intimidade com os personagens, porém, não diminui a nossa satisfação em testemunhá-los tendo conversas leves e momentos descontraídos que aliviam a tensão do cenário em destruição. A indiferença a respeito do bem-estar deles também se esvai quando as sequências de luta nos provocam apreensão. É nítido que o mocinho vai vencer a batalha corporal, mas a agonia em vê-los gravemente machucados está ali. "Em Ruínas" é uma história sem pretensões megalomaníacas que vão muito além de entregar um entretenimento inofensivo naquelas quase duas horas, mas que quer tudo o que você, enquanto espectador, possa oferecer — sem dar tanto em troca. Quer ser ficção científica, comédia, romance, terror e ação. Quer suas risadas, suas lágrimas, sua compaixão, sua raiva. Quer, sem construir um terreno sólido para todas essas emoções florescerem com naturalidade.
- 6 K-dramas sobre vidas passadas para quem gostou de "Vejo Você na Próxima Vida"
De romances fofos a histórias assombrosas, as séries coreanas mostram diferentes abordagens ao retratar vidas passadas e reencarnação (Divulgação/ tvN / JTBC) Já imaginou lembrar das suas vidas passadas? Essa é a premissa do drama “See You in My 19th Life”, estrelado por Shin Hye-sun, da fantasia histórica "Mr. Queen" e "A Última Missão do Anjo: O Amor", e Ahn Bo Hyun, de "Yumi's Cells" e "My Name". Transmitida pela tvN, a série, que teve seu episódio de encerramento exibido no último domingo (23), conta a história de Ji Eun, uma jovem que tem a capacidade de lembrar das vidas passadas dela. Em "Vejo Você na Próxima Vida", título nacional da série, a protagonista, que reencarna há quase mil anos, tem sua 18ª vida interrompida por um trágico acidente. Após voltar em sua 19ª vida, Ji Eun decide se reaproximar do grande amor da sua vida anterior. Além disso, a série conta com mistérios na trama que deixa o telespectador com a pulga atrás da orelha. Com 12 episódios, o drama também está completo no catálogo na Netflix, com dublagem ainda sendo lançada até o início de agosto. Para os que curtem tramas com essa proposta, o Café Com Kimchi listou alguns K-dramas que abordam reencarnação e vidas passadas. Confira após a publicidade. Reborn Rich (2022) O drama da JTBC, "Reborn Rich", ou "Renascendo Rico”, em português, conta a história de um secretário fiel e zeloso de uma família rica que é traído e assassinado. No entanto, ele retorna à vida no corpo do filho mais novo da família e traça um plano de vingança. A série, com maior audiência na TV sul-coreana em 2022, é uma adaptação do web novel “The Youngest Son of a Conglomerate” (ou “O Filho Mais Novo de Um Conglomerado”) e tem como protagonista o ator, Song Joong Ki, conhecido por fazer o K-drama de sucesso “Vincenzo”. Aos dorameiros interessados na trama, poderão assistir através da plataforma Viki. Abismo Mágico (2019) Quando um homem e uma mulher morrem tragicamente, algo sobrenatural acontece. Eles ganham a chance de reencarnar por um abismo mágico. O K-drama da tvN narra a história de Go Se Yeon, uma promotora que falece em um acidente de carro, mas volta a vida em uma aparência comum e diferente da sua vida anterior. Leia também — "Behind Your Touch" e outros doramas com enredos peculiares — e que, talvez, te traumatizem Enquanto isso, Cha Min, herdeiro de uma empresa de cosméticos, após um acidente, morre e volta a vida em corpo atraente. Go Yeon e Cha Min começam a trabalhar no mesmo escritório e, juntos, começam a investigar esse acontecimento sobrenatural. Disponível na Netflix com 16 episódios, o drama conta com Park Bo-young, de “Strong Woman Do Bong-soon” e “Desgraça ao Seu Dispor”, no elenco, além de Ahn Hyo Seop, de “Pretendente Surpresa” e “Lovers of the Red Sky”. Bulgasal: Almas Imortais (2021) Dan Hwa (Lee Jin-uk), é um homem amaldiçoado, imortal há 600 anos, que se alimenta de sangue humano. O Bulgasal anseia recuperar sua alma e se vingar depois de todos esses anos. Enquanto isso, uma mulher, interpretada por Kwon Na-Ra, reencarna repetidamente, na mesma quantidade de tempo, com a capacidade de lembrar de suas vidas passadas. O K-drama da tvN está disponível na Netflix com 16 episódios. Mystic Pop-up Bar (2020) Por causa de um crime cometido, Weol Joo (Hwang Jungeum) recebe a punição de viver os próximos 500 anos curando mágoas de cem mil humanos para poderem reencarnar em paz. Caso contrário, a xamã queimará no inferno. Quando o prazo está quase se esgotando, ela conhece Kang Bae (Yook Sungjae, do grupo BTOB), um jovem órfão que tem um dom muito peculiar. O k-drama da JTBC tem 12 episódios, disponível no catálogo da Netflix. Tale of the Nine-Tailed (2020) "Tale of the Nine-Tailed" é estrelado por Lee Dong Wook, conhecido pelos papéis em “Goblin” e “Bad and Crazy”. Na trama, Lee Yeon é uma raposa de nove caudas que vive há muitos anos. Ao pagar uma penitência, Yeon desempenha o trabalho de capturar raposas que colocam a vida de humanos em risco. O desejo da raposa, após pagar o castigo, é se transformar em humano e achar a reencarnação de seu antigo amor, Yi Ah Ha Eun. Nos dias atuais, ele continua a procurar sua amada até que encontra Nam Jia (Jo Bo Ah), produtora de um programa sobrenatural que busca convencer, com fatos, que essas criaturas mágicas existem de fato. A primeira temporada tem 16 episódios e está disponível no Viki. A segunda temporada, com 12 episódios, ainda não possui um streaming para chamar de seu. Chicago Typewriter (2017) Peguem os lencinhos! Chicago Typewriter é um drama de romance e fantasia sobre três jovens escritores que viveram e lutaram na invasão japonesa na Coreia, na década de 1930. Dois deles reencarnam nos dias atuais como uma veterinária e um escritor de best-seller, e ambos têm uma ligação com um fantasma escritor. Dirigido por Kim Cheol-Kyu (“Flower of Evil”) e escrito por Jin Soo-Wan (“Kill Me, Heal Me”), a trama mostra os três personagens, após o reencontro, lidando com consequências de decisões passadas. O drama conta com Lim Su-jeong, de "Melancolia" e "Pesquisa: WWW", Go Kyung-pyo, de “Amor e Contrato” e “Connect”, e Yoo Ah-In, de "Profecia do inferno". Com 16 episódios, a série não está disponível em nenhum streaming. Já assistiram a algum desses dramas ou ficou interessado? Conta para o Café Com Kimchi por aqui ou nas nossas redes sociais!
- Uma viagem para além das cicatrizes de um sonho em comum: O EVNNE retorna pela primeira vez com o mini-álbum “[Un: SEEN]”
O boygroup da JellyFish Entertainment fez seu primeiro comeback nesta segunda (22) com um disco mais maduro e profundo. Confira detalhes! Após o lançamento do debut com o disco [Target: ME] em setembro de 2023, o mais novo boygroup da JellyFish Entertainment composto por ex-participantes do reality Boys Planet fez seu primeiro comeback na segunda metade de janeiro. O EVNNE retornou com um conceito mais maduro e faixas mais profundas que buscam representar o lado mais doloroso da jornada em busca do tão sonhado debut na indústria musical, o disco [Un: SEEN] é como um complemento da colorida versão do sonho realizado proposta pelo antecessor. Com visuais arrojados compostos majoritariamente por cores frias em contraste com a neutralidade do preto e branco, Keita, Park Hanbin, Lee Jeonghyeon, Ji Yunseo, Yoo Seungeon, Mun Junghyun e Park Jihoo apresentam versões mais maduras e demonstram estar mais do que prontos para mergulhar ainda mais fundo no mundo da música. O conceito imagético do disco é dividido em duas partes, sendo uma denominada vulnerable, que visa retratar os integrantes com um certo ar de melancolia juvenil, enquanto RASCAL é a versão mais ousada e madura, com um certo toque de sensualidade e rebeldia. O mini-álbum é composto por cinco canções inéditas que contam com a participação direta dos membros do EVNNE na construção das letras e melodias conjuntamente, demonstrando as diversas capacidades do septeto no que diz respeito à música em sua totalidade. As faixas UGLY, SYRUP, K.O. (Keep On), Chase, e Festa são uma viagem pelo subconsciente de artistas que passaram por duros processos em busca do estrelato, além de serem uma bela mensagem de aceitação. Leia também: "A verdadeira alegria veio quando nos reagrupamos": EVNNE fala sobre Boys Planet, debut e mais Encontrar a beleza na imperfeição A faixa-título de [Un: SEEN] é a canção UGLY, que detalha a ideia de aceitar os lados “feios” de si como parte da própria história, mesmo que seja uma palavra um tanto quanto “forte”, o EVNNE procura ressignificá-la na intenção de encorajar os ouvintes a abraçar cada parte de si sem hesitação ou preocupações. O MV retrata com rebeldia e trajes arrojados uma perspectiva dissidente acerca da juventude e dos padrões pré-estabelecidos. Através da coreografia em conjunto com a música, o clipe soa como um grito de libertação empolgante, que remete aos icônicos MVs da 3ª geração do k-pop. Provavelmente, as partes mais impactantes da faixa são os raps eletrizantes de Keita, que tornam a atmosfera da canção ainda mais interligada com a estética arrojada do MV. Além de participar ativamente na composição de faixas do EVNNE desde o debut, o integrante japonês participou diretamente da composição do próprio rap. Apesar de conter uma mensagem densa por trás, a canção é divertida e empolgante, sem dúvidas uma faixa ideal para dançar sem preocupações e com um bom potencial de hit por trazer consigo o melhor do K-pop dos anos 2010. Entretanto, sem deixar de lado o interessantíssimo uso do experimental para construir um instrumental eletrizante que ajuda a criar uma ambientação madura e até mesmo sensual para a title na totalidade. Aparentemente, uma tendência ascendente na indústria musical para o ano de 2024, em especial, quando observamos o ressurgimento de tendências dos anos 80, 90 e 2000 desde o verão de 2019 até meados de 2023. O EVNNE soube aproveitar muito bem disso e demonstrou maestria ao manter a essência envolvente que circula o conceito do grupo sem se atrelar fielmente a uma estética colorida e excessivamente juvenil. Leia também: Comebacks de K-pop de janeiro de 2024 contam com retorno do RIIZE, do ITZY, do NMIXX e muitos outros Vocais poderosos se somam a uma rapline com um flow inigualável Na sequência de uma faixa-título tão bem construída que cumpre muito bem seu papel, temos a canção SYRUP cuja transição já impressiona logo de cara, mantendo a identidade do disco sem apelar para canções muito semelhantes. Vale ressaltar a participação de Keita, Yunseo e Jeonghyeon na elaboração da letra da música. Essa faixa demonstra a harmonia e a potência da vocal line, liderada por Yoo Seung-eon, que se tornou popular em sua jornada no Boys Planet devido ao alcance vocal inabalável e um tanto quanto semelhante à técnica de Taeil e Dooyoung (NCT). A canção é uma faixa pop experimental com sintetizadores e harmoniza de forma muito profissional os vocais angelicais e os raps envolventes. Logo em seguida, a energia sensual é interrompida por K.O. (Keep On) uma faixa dance pop mais juvenil que utiliza de um instrumental mais leve que lembra um pouco canções como New Kidz On The Block e Kids Zone do ZEROBASEONE. A canção é uma fofa mensagem sobre seguir em frente apesar das adversidades e casa muito bem com o resto do disco, trazendo maturidade na letra em contraste com um instrumental mais leve e divertido. Se SYRUP e K.O. (Keep On) conseguem ser opostas que dialogam bem, Chase é uma agradável mistura dos dois mundos, unindo sensualidade a uma faixa divertida. Os vocais e o rap parecem se unir para criar uma atmosfera capaz de nos fazer flutuar somados ao experimental que dá um ar ousado e moderno para a canção como um todo, provavelmente uma aposta arrojada, mas que funcionou muito bem no disco. A faixa teve colaboração direta de Keita e Seungeon na composição da letra, demonstrando uma interessante autonomia por parte de um grupo rookie. Por último, mas não menos importante, temos Festa, uma canção dance pop que faz jus ao nome e conta com a participação de Keita na elaboração da melodia e das linhas de rap. A faixa é jovem e lembra facilmente o álbum de estreia do EVNNE, carregando uma energia divertida com letras adoráveis que transmitem muito bem a mensagem de [Un: SEEN] sem demonstrar imaturidade e encerrando o disco alegremente. Leia também: Confira o debut do ONE PACT, novo boygroup com participantes do Boys Planet Um disco poderoso com um gostinho de quero mais Com lançamentos bem sucedidos e uma dinâmica interna funcional tanto em palco quanto nos bastidores, o EVNNE demonstra ter um potencial elevado no que diz respeito a consagrar-se como um dos carros chefes dentre os boygroups da ainda muito recente 5ª geração do k-pop. A capacidade criativa somada a vocais exemplares e uma rap line muito dinâmica para os padrões mais atuais de grupos masculinos rookies são pontos-chave que colocam o grupo em uma posição admirável. A versatilidade também deve ser apreciada, afinal, a demonstração de se adaptar a conceitos diferentes sem perder a própria essência no caso de um grupo novato é algo visto poucas vezes atualmente. O EVNNE sem sombra de dúvidas cumpriu o prometido neste disco ao apresentar os lados ocultos dos membros, mas sem revelar muito apenas para deixar a curiosidade pairando. Por fim, o disco [Un: SEEN] é um ótimo reflexo da jornada complexa de jovens artistas que almejam o sucesso em uma indústria tão complexa. Apesar da mensagem impactante, o disco não se prende a melancolia e consegue explorar o lado ruim junto ao lado bom das coisas. Deste modo, o EVNNE se apresenta como um grupo jovem e maduro na medida certa, capazes não somente de realizar boas performances como também a fazerem música de forma ativa e memorável.
- Conheça Teo Yoo, o ator de "Love to Hate You" que está no novo filme da A24
O Café Com Kimchi preparou uma lista com 6 trabalhos do galã que estará em "Vidas Passadas"; confira na matéria (Divulgação / A24) O galã do momento Teo Yoo vem ganhado cada vez mais reconhecimento após estrelar o drama da Netflix “Love to Hate You”, comédia romântica sobre um famoso ator que se apaixona por sua advogada. O ator estará no filme "Past Lives" da produtora A24 que estreia no Brasil essa semana como "Vidas Passadas", e sua carreira perpassa outros sucessos do streaming. Confira abaixo algumas curiosidades sobre o intérprete que está completando 42 anos nesta terça-feira (11 de abril). Teo Yoo nasceu na Alemanha, mas é um cidadão coreano (não foi naturalizado como alemão). Ele começou sua carreira com foco no Teatro nos Estados Unidos e na Inglaterra, onde estudou não só teatro artístico como também teatro musical. Ele é casado com a artista visual Nikki S. Lee desde 2007, e mora na Coreia do Sul desde 2009; mudou-se para lá em busca de trabalhos mais direcionados para a atuação. O início de sua carreira foi marcado por filmes e produções teatrais independentes. Hoje, aos 42 anos, ele acumula participações em cerca de 18 filmes e 12 k-dramas, seja em papéis grandes ou pequenos. Além disso, ele já participou em programas de variedade como o "Amazing Saturday", "Running Man" e "The Manager". Neste último, Yoo revelou em um episódio que é fluente em inglês, alemão, coreano e consegue entender um pouco de russo. Confira abaixo. Leia também - Além de The Masked Singer: 5 programas coreanos que fariam sucesso na TV Brasileira Em comemoração ao seu aniversário (que é hoje!), o Café preparou uma lista de projetos do ator para você que tem curiosidade em conhecer mais do trabalho dele. Vamos lá? Love to Hate You (2023) (Netflix/Reprodução) Unindo romance e comédia, o drama de 10 episódios da Netflix "Love to Hate You" alcançou altos índices de audiência na plataforma. A trama conta a história de uma advogada e um célebre ator que passam a fingir um namoro para encobrir rumores capazes de acabar com a imagem pública dos dois. Nessa metalinguagem, Teo Yoo dá vida a Nam Kang Ho, um ator traumatizado por relacionamentos anteriores e que não consegue ter qualquer tipo de contato com mulheres, tanto em sua vida profissional, quanto pessoal. Até que Yeo Mi Ran, advogada interpretada por Kim Ok Bin, surge em sua vida para mudar isso. Também estão no elenco outros atores já conhecidos como Kim Ji Hoon ("Money Heist: Korea - Joint Economic Area" e "Flower of Evil") e Kim Sung-ryung ("Are You Human Too?"). Crônicas de Arthdal (2019) (Netflix/Divulgação) Protagonizada por Song Joong Ki, esse K-drama de fantasia épica conta a história de heróis na antiga terra mítica “Arth”. A paz do grupo é perturbada após alguns indivíduos decidirem a favor da criação de só uma nação com um único rei. Teo Yoo faz o papel de Ragaz, um dos últimos sobreviventes do grupo Neathal, que se apaixona por uma mulher humana e acabam tendo um filho “igutu”, ou seja, metade neathal, metade humano. Apesar de Teo Yoo ser um ator coadjuvante em Crônicas de Arthdal, vale a pena assistir ao k-drama se você curte histórias fantasiosas e com vários elementos mágicos. Ainda não sabemos se ele irá reprisar seu papel, mas a notícia boa é que a segunda temporada da série já está em fase de produção. O drama está disponível no streaming da Netflix e conta com 18 episódios em sua primeira temporada. Vidas Passadas (2023) Aposta da A24 (produtora de filmes) para o Oscar e dirigido por Celine Song, Past Lives conta a história de dois amigos de infância que se reencontram depois de 20 anos separados. No romance, Teo Yoo interpreta Hae Sung, um amigo de Nora (Greta Lee) que vai para Nova York visitá-la por um fim de semana. O encontro acaba trazendo memórias de uma vida não vivida à medida em que os dois vão relembrando sobre sua relação na infância, o lugar de onde vieram e as escolhas da vida adulta. Promete muitas lágrimas! O filme foi indicado para o Oscar de 2024 nas categorias de Melhor Filme e Melhor Roteiro Original, e estreia no Brasil ainda em janeiro desse ano. E aí, será que leva as estatuetas? Log In Belgium (2020) Em documentário autoral, Teo Yoo apresenta ao telespectador um retrato de sua vida durante a pandemia de COVID-19. A obra tem, como pano de fundo, suas memórias nos lockdowns de 2020 e é dirigida pelo próprio Yoo (seu primeiro trabalho de direção). É uma espécie de filme não planejado: na época, o ator-diretor viajou para Bélgica a fim de dirigir seu primeiro filme, mas acabou tendo que entrar em lockdown por conta da situação pandemica do mundo. Assim, por 15 dias, Yoo documentou sua rotina dentro do hotel, trazendo sua história mais pessoal até então. Confira o trailer abaixo. New Year Blues (2021) (Viki/Divulgação) Neste filme lançado um ano após seu documentário, temos Teo Yoo como Rae Hwan, um atleta de snowboard que representa a Coreia do Sul nos Jogos Paralímpicos. Junto de sua namorada O Wol, interpretada pela atriz e cantora Choi Soo Young, ele busca passar por cima de preconceitos em seu relacionamento. O filme é uma comédia romântica que traz como pano de fundo a época de Ano Novo, além de outras histórias de outros casais. É uma boa pedida se você gosta desse tipo de enredo! Seoul Searching (2016) Voltando um pouco no tempo temos Seoul Searching, filme que fala sobre um acampamento de verão especial, criado na Coréia do Sul nos anos 1980, para adolescentes que, apesar de serem coreanos, nasceram fora do país, e eram considerados estrangeiros. Tendo inspiração em um fato real, a trama acompanha esses adolescentes que iam para a Coreia passar as férias de verão no país para aprender mais sobre a cultura coreana. No maior estilo “Clube dos Cinco”, Teo Yoo interpreta Klaus Kim, um alemão que, junto dos outros adolescentes, acaba causando problemas para o programa. Confira o tralier abaixo. Gostou de saber mais sobre o ator? Comenta aqui se você já viu algum dos filmes, e não se esqueça de acompanhar o Café com Kimchi também nas redes sociais!
- O longa “Past Lives” e a trajetória dos filmes sul-coreanos no Oscar
A marcante vitória de“Parasita” premiação de Hollywood é algo celebrada até hoje, mas quais filmes coreanos quase conseguiram chegar lá? O recente sucesso da coprodução do renomado — e muito bem quisto — estúdio A24 tem chamado a atenção de premiações de renome no circuito de cinema europeu e estadunidense. Past Lives (2023) ou Vidas Passadas, da diretora coreana-canadense Celine Song, trata-se da mais nova aposta sul-coreana para o Oscar 2024, a premiação mais aguardada do mundo do cinema; e o longa foi indicado à premiação para Melhor Filme e Melhor Roteiro Original. Fazendo jus a popularidade de seus antecessores do mesmo estúdio — Parasita (2020) e Tudo em Todo Lugar Ao mesmo Tempo (2022) — o filme promete ser destaque na premiação após ser indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro, Melhor Filme em Língua Não Inglesa e Melhor Atriz na categoria Filme ou Drama. A coprodução Minari (2021) do diretor Lee Isaac Chung é o que mais se aproxima da proposta de Vidas Passadas em especial, por se tratar de um longa-metragem oriundo de um diretor coreano-americano, assim como o longa de Celine Song. A resposta positiva do público e da academia ao filme trata-se de uma demonstração do poder do audiovisual sul-coreano e da abertura a narrativas sobre imigração e identidade leste-asiática. Mas além de Parasita e Past Lives — ou Vidas Passadas —, outras produções — e co-produções — oriundas do país ao sul da península coreana também marcaram de certa forma a história do cinema sul-coreano e sua expansão para o público internacional. Confira a seguir um pouco da história do cinema sul-coreano no Oscar e em outras premiações dos circuitos de cinema europeus e norte-americanos. Leia também: Blue Dragon Awards: A fascinante história da premiação considerada o 'Oscar' da Coreia do Sul Uma longa jornada do cinema coreano Com uma trajetória cinematográfica que se inicia de forma mais ampla e disseminada a partir de 1945 com o fim do domínio nipônico na região, a Coreia do Sul possui um histórico ferrenho de filmes com duras críticas sociais. Com produções inicialmente focadas na liberdade do país que passou décadas em um regime de repressão que proibia a disseminação da cultura e do idioma. O cinema sul-coreano foi ganhando forma com o passar dos anos até conquistar o investimento necessário em meados dos anos 60 com os primeiros passos para a ascensão econômica do país. Foi somente em 1962, na 35ª edição do Oscar que uma película sul-coreana chegou a disputar indicação na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, introduzida somente em 1957, anteriormente, os filmes em língua estrangeira tinham sido homenageados com um Prêmio Especial. A película My Mother and Her Guest (1961) do cineasta Shin Sang-ok foi a primeira representante do país na premiação, apesar de não ter sido indicada no final. Apesar de tentar apenas campanhas, mas nunca ser oficialmente indicado ou se quer chegar a pré-lista do Oscar, o diretor chegou a quase representar o país na premiação mais 3 vezes através dos filmes: The Dumb Samyong (1964), Rice (1966) e Mayumi (1990). Filmes considerados parte da iconografia do cinema sul-coreano tentaram e acabaram não sendo bem sucedidos em suas campanhas em prol de indicações na premiação. Obras como King and the Clown (2006) de Lee Joon-ik, Mother - A Busca Pela Verdade (2009) de Bong Joon-ho e A Taxi Driver (2017) de Jang Hoon foram esnobadas pela premiação, mas não pelo público sul-coreano que constitui uma das maiores audiências do mundo quando se trata de filmes nacionais. Com uma sequência de tentativas frustradas de receber indicações ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, a Coreia do Sul obteve sua primeira conquista na premiação com a pré-seleção do longa-metragem Em Chamas (2018) do cineasta Lee Chang-dong e estrelado por Steven Yeun, que apesar do reconhecimento da crítica, não chegou a ser indicado. Leia também: Quem é o personagem de Park Seo Joon em "The Marvels", novo filme do MCU? A Hallyuwood e o fenômeno de Parasite O fenômeno da hallyu não se reduz somente ao k-pop e aos k-dramas como forma de disseminação da cultura pop sul-coreana para o exterior. As produções da sétima arte oriundas do país também possuem espaço próprio dentro deste fenômeno global antes mesmo da ampla popularização da música pop. Filmes de ação e suspense sul-coreanos já eram consumidos fora da Ásia desde os anos 2000, sendo Oldboy (2005) de Park Chan-wook um dos maiores precursores em países americanos e europeus. A chamada “Hallyuwood” é uma forma utilizada para se referir a grande indústria cinematográfica e de entretenimento do país, composta pela junção da palavra Hallyu — que significa "onda" em coreano — com “-wood” — do termo “Hollywood” —, na qual ao lado de Hollywood e Bollywood, a indústria do entretenimento sul-coreana é considerada um dos três pilares da cultura pop na contemporaneidade. Um dos mais largos passos dados pelo cinema sul-coreano no exterior foi a exibição em larga escala do thriller apocalíptico Invasão Zumbi (2016) — ou Train to Busan — do diretor Yeon Sang-ho e estrelado pelo ídolo Gong Yoo. O filme arrecadou aproximadamente 98,5 milhões de dólares em bilheteria e quebrou recordes de audiência de um filme sul-coreano na Malásia, Hong Kong e Singapura (US$ 3,1 milhões). Somente no próprio país, a arrecadação superou a marca dos 11 milhões de dólares, um belíssimo lembrete de como a Coreia do Sul valoriza o cinema nacional. Apenas 3 anos depois, o segundo filme sul-coreano a ser exibido de forma global em incontáveis redes de cinema foi o icônico Parasita de Bong Joon-ho considerado por muitos como um dos maiores marcos do cinema asiático ao faturar 262,7 milhões de dólares de bilheteria e ser indicado não somente na categoria de Melhor Filme Estrangeiro do Oscar 2020, como também na categoria de Melhor Filme. Foi a primeira vez na história da premiação que um filme da Coreia do Sul chegou a ser indicado em qualquer categoria da premiação. O filme disputou seis categorias no total e garantiu quatro estatuetas nas categorias de Melhor Roteiro Original, Melhor Diretor, Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Filme, sendo o primeiro não falado em língua inglesa a garantir a categoria principal. Após o grande sucesso de bilheteria e nas premiações internacionais, foi criada uma grande expectativa acerca das produções cinematográficas do país. O público internacional passou a enxergar um potencial não notado anteriormente na indústria sul-coreana de cinema e, por sua vez, passou a ceder espaço para produções do país. Apesar disso, produções impactantes e aclamadas pela crítica ainda são ignoradas pela premiação, como o recente Decision to Leave (2022) do renomado diretor Park Chan-wook que foi completamente esnobado e se quer saiu da pré-lista. Leia também: Tudo sobre "The Moon", filme estrelado por Do Kyungsoo, do EXO, e que já é febre na Coreia do Sul O cinema de diáspora sul-coreana ganha espaço Quando pensamos em imigrantes e seus descendentes, é sempre necessário observar como as dinâmicas sociais, culturais e até mesmo familiares acabam tomando rumos diversos, mas muitas vezes carregados de semelhanças. Estar fora de seu lugar de origem é um fator determinante para modificar comportamentos, hábitos e pontos de vista diante das divergências culturais. Contudo, tal fenômeno é percebido de forma ainda mais complexa para os descendentes destes imigrantes. Analisar a diáspora é pensar em hibridismo cultural e como tal questão é vivenciada por imigrantes e descendentes, que sempre serão vistos como estrangeiros e pessoas “fora do lugar” na maioria dos casos. Tal fator leva populações a se agruparem, criando bairros e comunidades cujo fator em comum são as origens, costumes e normas sociais. O cinema de diáspora é uma forma de descendentes e/ou imigrantes expressarem seus sentimentos e trajetórias de forma realista — às vezes com um toque de fantasia para ilustrar alegorias — e complexa. Estes filmes não necessariamente possuem uma origem propriamente estabelecida, sendo a ampla maioria parte das chamadas “co-produções”. O caso de Minari de Lee Isaac Chung e Vidas Passadas de Celine Song é o mesmo, visto que ambos os diretores possuem dupla nacionalidade e expressam através dos filmes as dinâmicas da diáspora sul-coreana nos Estados Unidos. Contudo, diferente do conteúdo mais realístico de Minari (2021) que acompanha as tentativas de uma família sul-coreana de se estabelecerem em uma fazenda nos EUA, Vidas Passadas utiliza de alegoria principal o conceito de “In-Yun”, que justifica a presença constante de uma pessoa na vida de outra devido a constantes cruzamentos em vidas passadas. O romance dramático de Celine Song nos leva a acompanha os encontros e desencontros de Nora (Greta Lee) e Hae Sung (Teo Yoo) e o complexo processo de sentir-se distante da própria cultura — logo, de uma parte significativa de si — devido a diáspora. Com um filme em língua coreana, a diretora buscou reconectar-se com as raízes sem necessariamente negar a própria história enquanto coreano-canadense. A possibilidade de indicação a uma das maiores premiações do cinema no eixo anglo-saxão é uma interessante forma de expressar o poder dos cineastas da diáspora, mesmo que não seja sequer necessário para provar o talento destes diretores, sejam coreanos ou pessoas de dupla nacionalidade. O reconhecimento do homem branco não é nada perto do impacto que filmes como esse e seus antecessores podem provocar para o desenvolvimento do cinema sul-coreano e sua expansão para o resto do mundo. Leia também: De maquiadora a celebridade por mais de 14 anos: Conheça a carreira de Nana, atriz de Mask Girl Mal pode esperar para assistir Past Lives nos cinemas? Comente com o Café com Kimchi em nossas redes sociais!
- Review | “WHU IS ME : Complex”, do Hui, não é exatamente o que esperamos de grandes vocalistas coreanos — o que o torna ainda melhor
Líder do grupo de K-pop PENTAGON estreia como solista em seu primeiro e divertido mini-álbum Lee Hoetaek, mais conhecido como Hui por sua carreira como líder do PENTAGON, lançou seu primeiro EP solo na última terça-feira, 16 de janeiro. O disco contém quatro faixas, intituladas Hmm BOP, MELO, Cold Killer e A Song From A Dream. No novo trabalho, o vocalista conta com a participação dos artistas Park Hyeon Jin, Lee Jin Hyuk e seu companheiro de grupo, Wooseok. Extremamente talentoso, Hui é compositor, produtor e um dos melhores main vocals da terceira geração do K-pop. Expectativas altas foram criadas quando o cantor anunciou seu mini-álbum, deixando diversos fãs eufóricos com a notícia. Em debate, o Café com Kimchi cogitou quais seriam as possibilidades que ele poderia explorar em seu debut e estávamos ansiosos por respostas. Finalmente elas chegaram! Veja também: Comebacks de K-pop de janeiro de 2024 contam com retorno do RIIZE, do ITZY, do NMIXX e muitos outros O que se destaca em “WHU IS ME : Complex”? O primeiro single do mini-álbum é Hmm BOP, que também é a faixa-título. Com seus vocais agudos bem trabalhados, traz um misto de pop, soul contemporâneo e alguns elementos de funk, lembrando muito músicas como Uptown Funk de Bruno Mars e Mark Ronson e Respect de Aretha Franklin. É uma canção extremamente alegre, dançante, descolada, divertida e teatral, deixando bem vivida a identidade do artista. A segunda faixa, intitulada MELO, tem participação de Park Hyeon Jin e muda o escopo para uma mixagem com elementos de EDM, trazendo um refrão viciante que não sai da cabeça. E, um dos pontos fortes da música está em um momento mais “falado” na música, com a voz de Hyeon Jin dando uma quebra na linearidade dos vocais. “Cold Killer” chega com um pop punk e o pop rock mais presentes, lembrando muito a estética sonora de boybands dos anos 2000. A música é forte do início ao fim, e, ao mesmo tempo, é extremamente gostosa de ouvir e cantar. A participação de Jinhyuk faz toda diferença nos vocais poderosos apresentados. Leia também: Por que o Dreamcatcher é o precursor do Rock no K-pop na Coreia do Sul? A quarta e última faixa, A Song From A Dream, é a que conta com a presença de Wooseok e é poderosa ao misturar R&B, elementos de trap e pop rock, trazendo uma cadência que é possível notar em bandas como The Rose e Day6. “Música de show” é como eu definiria essa música, cuja energia, o ritmo, os vocais e as quebras trazem a impressão sensorial de estar presente em um concerto. Naturalmente, quando se tratam de grandes vocalistas sul-coreanos, a tendência é escolher o ritmo de balada em debuts de álbuns ou singles solo — provavelmente para destacar os vocais e, de certa forma, provar o potencial que o artista tem. Porém, Hui trouxe vertentes diferentes em WHU IS ME : Complex, composto por elementos experimentais e mais animados, que trazem um som mais dinâmico e característico do nome que escreveu sucessos como SHINE, do PENTAGON, e Energetic, do WANNA ONE. Confira: Debuts de K-pop que devemos ficar de olho em 2024
- "Pinóquio", "Healer" e outros K-dramas que fazem 10 anos em 2024
Você piscou e muito tempo se passou desde o lançamento de produções coreanas icônicas (Divulgação / KBS / SBS) Quando começa um novo ano, é impossível não criar expectativas para novos K-dramas que podem surgir e se tornarem inesquecíveis para a dramaland. No entanto, produções antigas não ficam para trás e se tornaram verdadeiros clássicos insuperáveis para os dorameiros. E no meio de tantos lançamentos nós nem percebemos que passou tanto tempo que alguns deles completam 10 anos desde suas estreias. Que tal relembrar aqueles dramas coreanos que foram marcantes para a época, e quem sabe conhecer algumas que passaram batido para você? Confira a lista completa após a publicidade. Leia também: Tendência de K-dramas em 2024? "Marry My Husband" e outros webtoons com plots de vingança e reencarnação It’s Okay, That’s Love | Tudo bem, Isso é Amor Com saúde mental como tema central da sua trama, It’s Okay, That’s Love chama atenção por seu elenco impecável, composto por Jo In Sung e Gong Hyo Jin. O drama coreano conta a história de Jang Jae Yeol, um escritor e apresentador de rádio que se muda para uma residência própria, porém que já está alugada, composta por um grupo de amigos, incluindo Ji Hae Soo, uma psiquiatra com quem teve um conflito durante um talk show. Tudo ocorre enquanto Jae Yeol precisa provar sua inocência em um caso de plágio. Por toda a trama, os protagonistas discordam por conta de seus valores e opiniões que se contrapõem. Pride And Prejudice O drama de mistério une um grupo de promotores que unem suas forças para lutar contra casos de corrupção. Koo Dong Chi (Choi Jin Hyun), Han Yeol Moo (Baek Jin Hee), Moon Hee Man (Choi Min Soo), Kang Soo (Lee Tae Hwan) e Jeon Chang Ji (Son Chang Mi) prometem confrontar jurídicos que quebram a lei e proteger aqueles que não possuem boas condições ou enfrentam problemas sociais. Pinocchio Um grupo de jornalistas precisa lidar com a vida agitada de executar a profissão em uma cidade grande, além de precisarem lidar com seus próprios desafios e características. Choi In Ha (Park Shin Hye) possui Síndrome de Pinóquio, que faz com que ela tenha soluços todas as vezes que conta uma mentira, e Choi Dal Po (Lee Jong Suk) é muito desleixado, porém possui uma memória incrível. Seo Beom Jo (Kim Young Kwang) é um herdeiro que sempre conseguiu tudo com facilidade, e Yoon Yoo Rae (Lee Yoo Bi) é uma fangirl que faz ótimas coberturas por conta de seu hobby. O Doutor Estranho | Doctor Stranger Também com Lee Jong Suk como protagonista, Doctor Stranger é sobre Park Hoon, um cirurgião que foi criado na Coreia do Norte enquanto seu pai trabalhava no país. Porém, anos depois, conseguiu escapar e trabalhar em um hospital conceituado na Coreia do Sul, país onde nasceu. Mas apesar de Hoon estar construindo uma nova vida, ele não conseguiu levar sua ex-namorada, Song Jae Hee (Jin Se Yeon), com quem deseja reatar e ter um futuro juntos. O médico fará tudo que for possível para conseguir o que deseja. O Curandeiro | Healer O K-drama Healer une três pessoas que não se conheciam e são totalmente diferentes entre si, tudo por uma razão em comum. O jornalista Kim Moon Ho (Yoo Ji Tae), a repórter Chae Young Shin (Park Min Young) e o garoto de recados conhecido por Healer (Ji Chang Wook) investigam juntos um evento que ocorreu há décadas e prejudicou a vida de várias pessoas, inclusive a do mensageiro. As informações que o trio descobre podem resultar em grandes impactos. Big Man Pobre, sem família ou perspectiva de vida, Kim Ji Hyuk (Kang Ji Hwan) um dia descobre que faz parte de uma família rica. Porém, o que ele achava que era sua chance de mudar de realidade, na verdade era um golpe para roubarem seu coração para um dos parentes que estava muito doente. Ao descobrir, Ji Hyuk decide fazer tudo e qualquer coisa para se vingar da família pela tentativa. Leia também: Casais de K-drama com a pior química de todos os tempos Destinado a Te Amar | Fated To Love You Remake de um drama taiwanês, Fated To Love You conta a história de Mi Yeong (Jang Na Ra), uma garota normal, sem nada muito especial. Mas um dia tudo muda quando de férias, ela acidentalmente tem uma noite especial com um desconhecido rico e bonito, Lee Gun (Jang Hyuk). A partir disso, sua vida pode mudar, já que descobre que está grávida. Trot Lovers Jang Joon Hyun (Ji Hyun Woo) é um cantor do gênero trot, ele é muito popular e talentoso. Um dia, conhece Choi Chun Hee (Jung Eun Ji), que trabalha em diversos empregos para conseguir se manter, mas seu verdadeiro sonho é se tornar uma cantora de trot, assim como era sua mãe. O caminho de ambos se cruzam e assim, se apaixonam. Surplus Princess Dramas de fantasia também brilhavam há 10 anos. Em Surplus Princess, a sereia Na Hi (Jo Bo Ah) acaba se apaixonando por Shi Kyung (Oh Joo Wan), por quem acaba se tornando humana. Ela deseja se tornar permanentemente humana e ganhar um par de pernas, e para isso, precisa ser amada por 100 dias. Leia também: De goblin a raposa! 6 K-dramas inspirados no folclore sul-coreano para conferir no streaming My Secret Hotel Nam Sang Hyo (Yoo In Na) trabalha em um luxuoso hotel organizando casamentos sofisticados que ocorrem no lugar. Ela é muito boa, dedicada e reconhecida pelo seu árduo trabalho. Porém, tudo fica conturbado quando uma fatalidade ocorre no hotel e uma crise interna se inicia. Assim, Sang Hyo e a equipe precisam lidar com os fatos e colocar o grandioso estabelecimento nos eixos novamente, além de recuperar a reputação do local e de sua gestão.
- Review | “THE FUTURE IS OURS: FOUND”, do AB6IX, é o fim de uma jornada com altos e baixos
O novo EP do boygroup completa o conceito que eles começaram no ano passado – mesmo sendo menos atraente que seu antecessor Quando lançaram THE FUTURE IS OURS: LOST no ano passado, o AB6IX mostrou ao mundo seu incrível poder de ir além das barreiras impostas a grupos distantes das grandes empresas. Refinados, eles entregaram um dos melhores projetos de todos os tempos no K-pop. Mas eles, conceitualmente, estavam perdidos. E musicalmente também: o disco foi a solidificação de uma ruptura com o quase tradicional pop eletrônico que o grupo explorou em todos — ou pelo menos na maioria — dos projetos lançados até TAKE A CHANCE, em 2022, responsável por definir o pop rock que eles agora se replicam em THE FUTURE IS OURS: FOUND. O mais engraçado é que dessa vez eles estão realmente perdidos. E, ao contrário do disco lançado em 2023, cuja sonoridade continha grandes camadas e vagava por uma infinidade de possibilidades percorridas por refrãos contagiantes e distorções vocais fora de órbita, desta vez o pop rock — básico demais — ganha corpo entre canções que parecem mal mixadas. Leia também: Quem é o H1-KEY no K-pop? Conheça o girlgroup que será a adição perfeita na sua playlist Uma queda visível na qualidade do AB6IX Obviamente isso não é um erro por parte do grupo, mas chama a atenção, pois a qualidade musical que entregam em tão pouco tempo sofreu visivelmente uma queda, o que é normal, mas soa estranho por não preservar, numa perspectiva de volume, a excelente produção que os registros deles sempre tiveram. A faixa de abertura, WHISTLE, por exemplo, como revela o título, surge com assobios e uma melodia que parece destoar do que vem a seguir: um vocal quase abafado e cru que no pré-refrão tenta criar uma ponte que antecede uma refrão estilo ATEEZ, que funciona até certo ponto, mas é extremamente discordante. Já na faixa-título GRAB ME, o pop rock ocupa espaço, com um sequenciador até divertido, mas que erra quando aliado a uma freada brusca na intensidade com que o som evolui — é anticlimático e só funcionaria se desempenhasse um papel semelhante ao antidrop que o grupo usou em suas melhores peças de deep house. Leia também: Debuts de K-pop que devemos ficar de olho em 2024 Pop rock e seus modismos que raramente combinam no K-pop Na verdade, não se pode negar que qualquer aspecto do pop eletrônico é mais interessante do que qualquer aspecto do rock, especialmente no K-pop. É importante destacar que ambos os tipos de sons são caminhos seguros, mas os temas que geralmente se impõem em peças voltadas para a música eletrônica são mais selvagens e envelhecem bem. O pop rock tem seus momentos, mas pela carga emocional que muitas vezes precisa ser criada, acaba ficando refém do tempo. É um conceito que funcionou muito bem em músicas como Weightless e Complicated, do já citado TAKE A CHANCE. Mas — embora nem tudo esteja perdido — pouco se destaca. TRAVELER, a melhor música dessa nova empreitada do grupo, também é baseada no pop rock, mas consegue ser mais interessante que tudo justamente pela carga explosiva que utiliza sons opostos. É mais pop do que rock. E é narrativamente mais encantadora: nosso passado árduo faz parte da nossa jornada, aborda o AB6IX.
- Investigações e intrigas familiares envolvem a trama de "A Herdeira", da Netflix; saiba mais sobre o drama
A nova série reúne um elenco que já trabalhou em vários projetos juntos anteriormente, desde a produção até a atuação (Divulgação / Netflix) A Herdeira, o primeiro K-drama original do ano na Netflix, estreou hoje, dia 19 de janeiro, na plataforma. O drama é baseado em um webtoon e é a mais recente aposta do streaming nos gêneros mistério, investigação policial e thriller, e conta com seis episódios. A série traz Kim Hyun Joo e Ryu Kyung Soo como os personagens principais em uma grande investigação envolvendo assassinatos e segredos familiares. Por trás do novo drama do streaming, estão dois velhos conhecidos e parceiros de trabalho. O roteirista Yeon San Ho criou outros grandes títulos, como Hellbound (2021), Trem para Busan (2016), Jung_E (2023) e vários outros. Além dele, o diretor Min Hong Nam, que já trabalhou como diretor assistente em Península (2020), Psychokinesis (2018) e Trem Para Busan (2016). O fato de ambos já terem trabalhado em projetos anteriores juntos é um bom presságio de que a dinâmica dos dois é boa e rende bons resultados. Leia mais: K-dramas de janeiro: Confira o primeiro calendário de lançamentos de 2024 Durante uma coletiva de imprensa, Hong Nam falou um pouco sobre suas ideias e objetivos com o clima trazido no drama. “A prioridade era deixar as coisas mais simples e orgânicas. Quis focar na estética tradicional da arquitetura antiga, e no clima, que junto com os personagens diferenciados, me convenceram que seria um drama novo e poderoso”, esclareceu o diretor. San Ho acrescentou que quando idealizou a história em 2014, “conversei com o diretor Min sobre o projeto enquanto estávamos gravando outros trabalhos, e o chamei para trabalhar comigo nesse thriller, que deriva de um sentimento único que apenas coreanos têm”. Desenterrando segredos Após a morte do tio, Yoon Seo Ha (Kim Hyun Joo) herda os túmulos que pertenciam ao seu falecido tio e, a partir daí, ela começa a se envolver em alguns incidentes infelizes. Além dos problemas relacionados aos túmulos, seu irmão mais novo, Kim Young Ho (Ryu Kyung Soon), coloca maiores confusões no caminho de Seo Ha. Enquanto isso, o detetive Choi Sung Joon (Park Hee Soon), suspeita que os incidentes ocorridos no vilarejo tem alguma relação com os túmulos da família Yoon. Conforme a investigação avança, Sung Joon ainda precisa lidar com sua relação conturbada com outro detetive da sua corporação, o Park Sang Min (Park Byung Eun), que, além de serem colegas de trabalho, também é o chefe dos detetives. Por conta de um caso do passado dos dois, o chefe carrega consigo um sentimento de inferioridade e inveja do Choi Sung Joon. Leia também: Atores de K-dramas de romance que exploraram papéis violentos Velhos colegas de trabalho (Reprodução / Netflix) Os personagens principais são interpretados pela atriz Kim Hyun Joo e pelo ator Park Hee Soon. Hyun Joo foi a estrela de grandes títulos da dramaland, como Jung_E (2023), Hellbound (2021), What Happens to My Family (2014) e Boys Over Flowers (2009). Hee Soon também não fica atrás e tem grandes títulos no currículo, e entre eles estão Moving (2023), My Name (2021), no qual atuou ao lado de Han So Hee, e Trolley (2022). Um ponto interessante é que não foram apenas os produtores da série que já trabalharam juntos antes, mas os dois personagens principais também atuaram juntos em Trolley, como os personagens principais da trama. Além da dupla, dentre os personagens principais estão Park Byung Eun e Ryu Kyeong Soo. Byung Eun é um velho conhecido nosso, já que participou de séries muito famosas e queridinhas do público, como Moving (2023), Alquimia das Almas (2022), Crônicas de Arthdal (2019) e O Que Há de Errado com a Secretária Kim? (2018), com Park Seo Joon e Park Min Young. Já Kyeong Soo atuou em Anomalia (2022), Itaewon Class (2020) e em vários filmes, como The Call (2020) e Broker (2022). Leia mais: Beija, beija, beija: As melhores cenas de beijos dos doramas Já assistiu à algum dos episódios? Conta para o Café nas redes sociais sobre as expectativas ou o que estão achando!
- Conheça as 15 melhores músicas do grupo de K-pop AB6IX
Com apostas ousadas, o AB6IX vem trilhando um caminho musicalmente interessante no K-pop; confira as melhores canções! (Brand New Music/Reprodução) Você conhece o AB6IX? O boygroup foi formado pela empresa Brand New Music e estreou no K-pop em 22 de maio de 2019. Desde então, eles sofreram algumas alterações decorrentes da saída de alguns integrantes, mas nada que fosse capaz de afetar a trajetória que eles traçaram através de uma das melhores discografias do gênero. Fortemente influenciados por ritmos de dance e eletrônica, o AB6IX explorou diferentes caminhos e estilos, que vão do rock alternativo ao EDM e ao house, sendo este último uma das marcas registradas do grupo e que compõe grande parte desta lista. Dito isto, confira o ranking aqui do post para conhecer melhor o boygroup! Mais músicas para conferir: As melhores músicas japonesas do SEVENTEEN e que estão no álbum "Always Yours" Músicas para conhecer melhor o AB6IX e o potencial de sua discografia: 15. SHINING STARS Lançada em 2019 como parte do álbum B:COMPLETE, SHINING STARS surge do dedilhar de cordas, que logo abre espaço para os vocais sedutores do grupo. A música do AB6IX também conta com uma construção típica — no bom sentido — que vai, aos poucos, criando uma atmosfera que antecede a explosão do refrão. Um dos melhores pop eletrônicos do K-pop. 14. DO YOU REMEMBER Em DO YOU REMEMBER, o que chama a atenção é a repetição da letra como se gerasse, a partir desse recurso, uma identificação maior com o que eles exclamam em sua lírica apaixonante. Sonoramente é menos interessante, utilizando alguns maneirismos do EDM que estão presentes, com maior profundidade, nas demais músicas do grupo. 13. FRIEND ZONE Com estímulos eletrônicos orquestrados por um piano, FRIEND ZONE do AB6IX é exatamente o que uma música de K-pop desse gênero deveria ser. E, embora a sua referência seja o hip-hop, o tom acessível e incrivelmente dançante faz com que sua roupagem consiga se adaptar bem aos mais diversos objetivos do grupo. 12. VIVID VIVID, de 2020, é um dos melhores discos do AB6IX. E a faixa que carrega o mesmo nome da obra haveria de ser, também, uma das melhores já lançadas por eles. A partir do estudo de como criar excelentes refrões, a música expande sua energia – primorosamente marcada por um synth-pop emocional – até atingir uma catarse de cores, comprovando que a estética musical no K-pop tem sim um papel primordial. 11. Sugarcoat Em Sugarcoat, o AB6IX compara a paixão sentida pelo eu lírico com os mesmos efeitos causados pelos doces: alegria e alta dose de agitação. E, sem nos contar, eles tecem toda uma narrativa baseada nesse fato um tanto intrigante, o fazendo a partir de uma combinação primorosa de R&B. 10. REALITY Cantando sobre estar apaixonado por alguém tão distante que parece irreal, REALITY é um dos primeiros grandes avanços do AB6IX em novas tendências eletrônicas. Aqui, eles utilizam graves de future bass com batidas harmoniosas que constroem um cenário alternativo bastante aconchegante. Leia também: Como a Chuu do LOONA construiu sua carreira individual antes mesmo do debut solo? 9. SURREAL Como o nome sugere, SURREAL é surreal. E como isso é feito? Simples: através da fusão de ritmos pop eletrônicos que o AB6IX deveria, merecidamente, ser reconhecido. E o que prova sua habilidade única é o refrão desencadeado por um eletro-pop atmosférico e único. “Eu me apaixonei por você como se estivesse possuído / Você está em outra dimensão / Surreal”, cantam eles. 8. Complicated TAKE A CHANCE, de 2022, foi um ponto de ruptura na discografia do AB6IX. Nesse disco, eles optaram por usar menos recursos eletrônicos como haviam feito antes, e a partir disso planejam apresentar canções que dispensam explosões sintéticas para gerar emoção. Complicated, que conta com uma mescla interessante de pop com R&B, é um exemplo perfeito de como eles fazem isso. 7. LIGHT ME UP Explorando outra faceta do house, desta vez o urban house, LIGHT ME UP é uma das mixagens mais interessantes do AB6IX. O baixo que controla seu ritmo não sofre interferências na hora de condensar o hip-hop com o EDM, tornando o resultado um verdadeiro turbilhão de sonoridades que apresentam uma das melhores produções da discografia do grupo. 6. BLAZE BLAZE não mede esforços para soar longe de tudo o que o grupo já fez. Suas placas sonoras captadas no nostálgico liquid drum n' bass chamam a atenção por remontar parte do aspecto explosivo de algumas faixas antigas, de trabalhos como 6IXENSE e B:COMPLETE, porém, sob novas perspectivas. Confira também este post: Por que a Natty, do Kiss of Life, está sendo chamada de "Baby BoA?" Saiba tudo sobre a cantora 5. HOLD TIGHT Produzida por uma equipe que já havia trabalhado com grupos como IZ*ONE e SEVENTEEN, HOLD TIGHT é uma das mais simbólicas faixas do AB6IX a passear pelo deep house. Porém, mais do que isso, é uma das músicas mais robustas do grupo no sentido geral de sentimento e paixão, duas coisas aqui que transcendem os simbolismos do pop sul-coreano. 4. BREATHE Eleita pela Billboard como uma das melhores músicas de K-pop de 2019, BREATHE é um dos maiores marcos na carreira do AB6IX. Nesta faixa, o grupo desenvolve o deep house que se tornaria uma parte crucial de sua abordagem musical nos anos seguintes. É uma música poderosa, vibrante e essencialmente sonhadora. 3. CLOSE CLOSE, do disco MO' COMPLETE: HAVE A DREAM, de 2021, faz referência à estreia do grupo no projeto B:COMPLETE, de 2019, com a faixa BREATHE; partindo do deep house misturado ao K-pop e expandindo algumas características que ninguém além do AB6IX — o uso esplêndido do antidrop — conseguiu imprimir. É o melhor que eles já chegaram nesse sentido. 2. EDEN EDEN, b-side e também a melhor música do disco THE FUTURE IS OURS: LOST, de 2023, funciona com a máxima do grupo: ritmo cativante, vocais sedutores e uma pilha de elementos incomuns no k-pop, misturando som retrô com rap, incrementados com distorções vocais ao estilo Daft Punk. 1. Weightless Como mencionado anteriormente, o AB6IX soube misturar muito bem os ritmos usados no pop eletrônico, como house e suas variáveis. A partir disso, eles criaram uma série de músicas que hoje ocupam um espaço solar único no pop sul-coreano. No entanto, houve momentos em que a mudança lhes deu perspectivas surpreendentemente positivas, como foi o caso do disco TAKE A CHANCE, em que uma das músicas deste trabalho, a b-side Weightless, reuniu parte do que o grupo explorou no passado – e de certa forma no futuro, pois soa atemporal – para ampliar o seu domínio no chamado pop emocional, que recentemente ganhou destaque graças à estreia de RIIZE com Memories. Mas Weightless é diferente: a canção dispensa ganchos e melodias sintéticas para dar espaço a guitarras que se distorcem com a intensidade musical que a faixa representa, abordando a dificuldade de superar um término. “Estou sem peso, estou voando”, repetem eles. É esmagador. Qual música do AB6IX você acha que poderia entrar na lista? Não se esqueça de navegar pelo Café com Kimchi para ler nossos outros conteúdos!
- Quem é o H1-KEY no K-pop? Conheça o girlgroup que será a adição perfeita na sua playlist
Em janeiro, o grupo volta à cena com o projeto "H1-KEYnote"; saiba quem são as integrantes e as melhores músicas (GLG/Helix Publicity/Divulgação) Atenção: você já conhece a palavra de H1-KEY? O girlgroup, que tem ganhado notoriedade no cenário do K-pop, retorna neste início de 2024 com a faixa Thinkin' About You, já disponível em todas as plataformas; mas queremos te contar mais sobre elas! As meninas fizeram sua estreia na indústria há um tempinho, mas ainda dá tempo de conhecer as músicas, as integrantes e se tornar fã. Por isso, o Café com Kimchi te convida a conferir mais informações a respeito do H1-KEY, que é o grupo perfeito para quem busca novos artistas para a playlist e deseja conferir novidades no K-pop. Por isso, aproveite que o quarteto fez comeback e leia o texto abaixo: Você pode gostar de ler: Debuts de K-pop que devemos ficar de olho em 2024 Quem é o H1-KEY e quando foi o debut do grupo? O H1-KEY é um grupo de quatro artistas que debutou em 2022 sob a gravadora GLG Entertainment. Inicialmente anunciado no final de 2021, o girlgroup teve suas integrantes apresentadas ao público pouco a pouco ao longo de novembro daquele ano; e o H1-KEY estreou na cena do K-pop com o single Athletic Girl em 5 de janeiro de 2022. Tempos depois, o grupo divulgou o EP RUN em julho (2022 também), e posteriormente o comeback Rose Blossom no aniversário de um ano de seu debut. Desde então o H1-KEY tem mantido sua formação de quatro membros, com Yel, Seoi, Riina e Hwiseo. Aliás, Rose Blossom conta com a faixa homônima que é um dos maiores sucessos do conjunto até então. Inclusive, a respeito do conceito original do grupo, o H1-KEY veio com a promessa de ser um girlgroup que transmite uma beleza e aura "confiante e saudável"; isso inspiradas no termo em inglês high-key, usado para situações em que há ênfase na atitude e emoções de algo ou alguém. Confira também: 10 artistas de K-pop que gravaram músicas de animes e mergulharam no mundo otaku Aliás, dos grupos femininos de K-pop que mais conquistaram pontos com vendas e engajamento digitais em 2023, o H1-KEY constou entre os dez primeiros colocados: As integrantes do girlgroup H1-KEY Seoi, nascida em 12 de fevereiro de 2000, é líder e vocalista; Riina, nascida em 21 de fevereiro de 2001, é vocalista; Hwiseo, nascida em 31 de julho de 2002, é rapper e vocalista principal; Yel, nascida em 25 de dezembro de 2004, é dançarina principal, vocalista e rapper. Na foto, da esquerda para a direita: Yel, Hwiseo, Seoi e Riina (@H1KEY_official/Reprodução) Quais músicas eu devo escutar para conhecer o H1-KEY? Como mencionamos acima, o H1-KEY fez seu comeback inédito neste início de 2024 com a faixa Thinkin' About You, que dá início ao projeto chamado H1-KEYnote. Por meio dele, as meninas pretendem mostrar lados inéditos de sua identidade e talentos, principalmente os vocais; a canção veio acompanhada de um videoclipe na versão ao vivo, disponível no YouTube. Thinkin' About You é tida como um single mais maduro e romântico das artistas, e as membros desejam que a música seja reconfortante para o público. Segundo o H1-KEY em comunicado para a imprensa, as integrantes apresentam um retorno que é "uma canção de amor" e também um "novo conceito" para elas. E como adendo ao retorno do quarteto, indicamos o EP divulgado em agosto de 2023, Seoul Dreaming. O mini álbum foi promovido com a title track SEOUL (Such a Beautiful City), que é a dica essencial para os ouvintes dos gêneros musicais city pop e disco. Outras músicas da discografia das meninas, como Magical Dream, Time to Shine, Dream Tip e o próprio debut "Athletic Girl" são ótimas indicações para conhecer os estilos que o H1-KEY se encaixa. Apesar disso, SEOUL (Such a Beautiful City) é uma canção fenomenal; recomendamos muito! O que você achou do H1-KEY? A partir das dicas do Café com Kimchi, você já pode dar os primeiros passos para se tornar parte do fandom M1-KEY! Ouça Thinkin' About You no Spotify:
- Review | NMIXX faz trabalho impecável com “Fe3O4: BREAK” e dá recado aos antis com retorno do Mixpop
Grupo feminino da JYP não abandona as raízes e exibe álbum com muita personalidade Divulgação/ JYP Entertainment Nmixx retorna com mais um acerto em novo álbum! Nesta segunda-feira (15) o grupo feminino da JYP, lançou o novo EP Fe3O4: BREAK. Com sete faixais, o novo trabalho das meninas trouxe de volta o tão famoso Mixpop, marca do girlgroup, de formar nostálgica. A faixa titulo Dash veio como referências para os fãs da canção de estreia do grupo, O.o. Além da música principal, o grupo divulgou o pré-lançamento do videoclipe de Soñar, além de lançar o vídeo performance da canção que também compõe o novo álbum, Run for Roses. Nesse novo projeto do grupo, o NMIXX revela um lado mais maduro, diferente do conceito em Dice, as meninas apostam em um conceito mais old school, com vocais polidos e coreografias poderosas. Se comparado a estreia o grupo mostra uma evolução considerável, apesar de as integrantes possuírem um talento sem igual em tudo que se propõem a fazer. Diferente de seu último trabalho, o álbum Expérgo, o sexteto apresenta mudanças bruscas de ritmo nas canções, o que ocasionou um grande alvoroço nos fãs, de forma positiva. Além das famosas mudanças sonoras, as meninas se arriscaram gêneros distintos e exploraram os vocais com raps poderosos e harmonizações impecáveis. Com Fe3O4: BREAK, NMIXX dá recado aos antis, ao mostrar que não estão preocupadas em atender as expectativas deles e sim fazer música boa, firmando sua marca e consolidando o retorno ao Mixpop. Ele voltou mais forte que nunca! NMIXX reafirma sua identidade com um rajadas de Mixpop Aos que acreditavam que o NMIXX seguiria um caminho diferente e abandonaria de vez a identidade da estreia, o grupo veio com uma mensagem que pode desapontá-los. Com a faixa titulo Dash, as meninas vieram com dois pés na porta e afirmaram que a era do Mixpop nunca chegou ao fim e nem está perto de acabar. A canção, que apresenta um mix de pop funk, hip-hop e R&B dos anos 2000, se tornou um dos maiores acertos do grupo! Com vocais e raps executados de maneira impecável, o girlgroup fascina o público com uma coreografia imponente, notável através da primeira ouvida, devido à letra chiclete. A produção minuciosa acerta em mescla de melodias que casam perfeitamente com a pegada old school do clipe. O ponto alto são as harmonizações, que trazem um contrate suave e delicado durante o refrão poderoso. A mudança rítmica após a ponte torna a experiência ainda mais rica. Ninguém contava com a chegada do pop rock seguido de vocais angelicais e depois de uma grande crescente voltar à sonoridade enérgica anterior. Além de brincar com as sonoridades, a canção ainda apresenta um momento em que o vocal e instrumental desaceleraram e passam ideia de velocidade enquanto o refrão é cantado “Correr, eu quero correr!”. Dash impressiona do começo ao fim e assegura que o grupo consegue fazer um excelente trabalho saindo da zona de conforto e se arriscando no que sabem fazer de melhor. No videoclipe, NMIXX ainda manda uma indireta com a frase “Hey you bastard, I'm Still Here”, em português “Ei bastardos, ainda estamos aqui”, em resposta a quem acreditou que elas abandonariam o Mixpop. Ele nunca morreu para início de conversa! Confira abaixo o videoclipe. Leia também: Review | "Things I Can’t Say Love" e a evolução musical do OnlyOneOf no K-pop Em Sonãr, o grupo apostou no gênero latino, além de apresenta o Mixpop mais vez com mudanças sutis. A faixa combinou ao gênero garage do Reino Unido com o hip-hop latino, acrescentando batidas que se assemelham ao funk carioca. A sonoridade dançante e envolventes se encaixa perfeitamente com os vocais encantadores e raps marcantes. O grupo ainda surpreende melodicamente nas partes em que cantam uníssono e equilibram nas divisões de vocais. Boom, que também apresenta o mix de ritmos a sonoridade, funde o hip-hop ao pop eletrônico com sintetizadores marcantes, combinadas a vocais que mesclam o rap pesado com vozes angelicais. Aqui, algumas integrantes se arriscam em rappers, como Sullyoon, exibindo versatilidade ao executar de maneira perspicaz. No final, a mudança melódica alegre, dançante e agradável que vem como frescor aos ouvidos. Leia também: Debuts de K-pop que devemos ficar de olho em 2024 A versatilidade do NMIXX em se aventurar em diferentes sonoridades Com quase dois anos de carreira, o NMIXX já transitou em diferente gêneros e cresceu muito desde a estreia. Run for Roses, canção composta pelo Young K, integrante do Day 6, foi uma agradável presente. A faixar traz a raiz do country na matriz e mescla com pop rock com uma guitarra bem presente no instrumental. Para compor a instrumentais formidáveis com as notas do violino, os vocais apresentados na faixa são polidos e melódicos e combinam com rappers precisos e delicados. A produção da música conseguiu equilibrar muito bem as vozes com harmonia poderosa e elegante, tonando viciante a primeira ouvida. Bae chama atenção ao explora os graves e executá-los perfeitamente. Dentre as faixas apresentadas, essa b-side tem chamado atenção do público, sendo considerada a favorita dos fãs. Em contraponto das faixas anteriores, Passionfruit traz uma aura vibrante e refrescante! Com instrumentais divertidos acompanhados de belos vocais harmoniosos, a sonoridade ainda apresenta sintetizadores com batidas suáveis. Ao explorar uma pegada pop, a produção ainda apresenta elementos que se assemelham a uma trilha sonora de vídeo game. Canção que exibe o gênero ballad com pinceladas de R&B, Xoxo é aquela faixa charmosa e encantadora logo na primeira ouvida. A música coloca em evidência os vocais apaixonantes e limpos das integrantes com bastante técnica e emoção. Break The Wall finaliza o álbum com pop rock agradável e suave. O refrão uníssono acrescenta um ar nostálgico dos anos 2000 um pouco High School. As garotas também brilham com vocais vibrantes e formidáveis. Com Fe3O4: BREAK, o NMIXX releva ao público um lado mais maduro. Além do crescimento como grupo, o novo projeto explora diferentes gêneros resultante em mostrar o talento das integrantes. Além disso, reforçar com novo trabalho que a onda do Mixxpop não tem hora para acabar! Leia também: REVIEW | "BORN TO BE": ITZY retorna com muita força e poder em novo álbum O que achou do álbum? Conta para gente nas redes sociais! Não esqueça de seguir o café nas redes sociais.








![Uma viagem para além das cicatrizes de um sonho em comum: O EVNNE retorna pela primeira vez com o mini-álbum “[Un: SEEN]”](https://static.wixstatic.com/media/835df1_90e25ae3608e4dad8d2c4b40a3f585b4~mv2.jpg/v1/fit/w_176,h_124,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_3,enc_auto/835df1_90e25ae3608e4dad8d2c4b40a3f585b4~mv2.jpg)








