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- O sucesso de "Beleza Verdadeira" na Netflix: O que faz o K-drama ser tão atemporal e dividir a internet?
Muito mais do que uma comédia romântica, "True Beauty" resgata discussões sobre pressão estética e privilégio da beleza (Reprodução/tvN) "Beleza Verdadeira" ("True Beauty", no título em inglês) está no catálogo da Netflix desde 11 de dezembro deste ano. O K-drama lançado em 2020 traz no elenco a experiente Moon Ga Young, o ídol em constante ascensão na atuação Cha Eunwoo e, atualmente um dos queridinhos dos dramas, Hwang Inyeop. Baseada em um webtoon, a produção despertou constantes discussões entre o público. Os fãs que acompanharam o drama simultaneamente ao lançamento na Coreia do Sul presenciaram as constantes discussões nas redes sociais após a transmissão de cada episódio. A comédia romântica não se restringiu a ser comentada apenas durante seu lançamento, mas constantemente tem suas principais pautas retomadas na dramaland. Na trama, desde criança Jun Kyung (Moon Ga Young) tem um complexo com sua aparência e, depois de incontáveis perseguições, decidiu se dedicar a maquiagem. Suas excelentes habilidades transformaram sua vida e ela ficou conhecida como uma das mais bonitas da turma, mas vive com o constante medo de ser vista com o rosto nu. Na escola, a jovem conhece Lee Suho (Cha Eunwoo), um estudante aparentemente exemplar que prefere viver sem chamar atenção, mas vive atormentado por seus próprios segredos. Leia também: 3 razões para assistir "A Good Day To Be A Dog", nova comédia romântica lançada no Viki O que torna Beleza Verdadeira atemporal? (Reprodução/tvN) Apesar de utilizar o humor em diversas cenas e ser um drama divertido, "Beleza Verdadeira" aborda temas sensíveis e aponta as pressões estéticas em cima das mulheres. Inseguranças, autoestima e padrão de beleza são os pontos-chave que movimentam a trama. O ensino médio não é o ambiente mais acolhedor, é um período difícil e, para muitas pessoas, uma época envolvida por traumas. Uma pessoa que tenha passado pelo ensino médio no começo dos anos 2000 ou a dois anos atrás, sabe como esse período pode ser traumático: as demais ao redor falam deliberadamente da aparência das outras para diminuí-las e causar intimidação. Além de lidar com a "opinião" destrutiva alheia, ainda é preciso lutar contra seus problemas internos pelo momento de grandes transformações, puberdade, mudanças físicas e o começo do processo de autoconhecimento. Se você não passou por uma situação de insegurança na escola, considere-se sortudo. Leia também: Reflexão e desconforto na Netflix: 5 doramas que exploraram temas sociais em 2021 O drama também trata outros desafios sofridos por adolescentes nessa fase, como abuso familiar, abandono parental, pressões escolares e as tentativas de seguir a vida com um trauma. Acompanhando este contexto, "Beleza Verdadeira" constrói uma protagonista de fácil identificação e merecedora de acolhimento do público. Ju Kyung passa por uma jornada que todas as mulheres estão fadadas a atravessar: o duro processo de lidar com a autoestima e construção de identidade. A jovem cresceu sofrendo fortes humilhações por sua aparência e isto a privou de viver coisas normais para garotas da sua idade, como ter amigos na escola. Além do bullying na escola, a protagonista não encontra refúgio em casa, precisando aturar as palavras duras da mãe, comparações com a irmã mais velha, considerada linda, e ofensas do irmão mais novo, mascaradas como "apenas uma briga da idade". O quão duro é para uma adolescente passar por essa fase da vida desta forma — e praticamente sozinha? A beleza carrega o peso maior na história de "True Beauty", não apenas por estar no título do drama, mas por ser o que molda tudo ao redor de Ju Kyung. O belo tirou e deu tudo a ela, após anos em sofrimento com comentários maldosos, para posteriormente sentir o que meninas bonitas da idade dela sentiam: a devoção e admiração — ainda que superficial — por ter uma aparência socialmente aceita. Apesar de se sentir linda e ter encontrado a vocação na maquiagem, ela não se sente completa, vive em constante temor do rosto, que passou anos sendo chamado de feio, ser descoberto e perder os amigos que havia feito. Embora viva entre a cruz e a espada, a maquiagem ajudou no autoconhecimento de Ju Kyung e a construir sua identidade. (Reprodução/tvN) O drama crítica como portas se abrem com mais facilidade pela aparência, ao mesmo tempo que as pessoas não se importam em desumanizar quem consideram fora do padrão, como se fosse um pecado a ser pago. A trama desafia o público a questionar suas noções de belo, mostrando que a beleza vai além do físico. "True Beauty" é um reflexo da sociedade, com diversas lições a ensinar, e isso é o que torna Ju Kyung tão palpável ao público. Em outras palavras, quantas Ju Kyungs estão por aí? Felizmente, a protagonista consegue seu final feliz, mas a vida real consegue ser mais dura. Um polêmico triângulo amoroso (Reprodução/tvN) O desenvolvimento da história de Ju Kyung é acompanhado pelo seu envolvimento com dois personagens, Suho e Seojun. Como qualquer triângulo amoroso, este causou uma ruptura no público e cada fã escolheu um lado, embora a comédia romântica tenha deixado claro desde o início quem a protagonista terminaria no final. O roteiro construiu Suho e Seojun como completos opostos, mas com base em qualquer clichê de comédia romântica. Suho é o personagem visto como "certinho", o aluno exemplar e introvertido. Já Seojun é o contrário, um encrenqueiro que faz o que bem entende e até gera umas cenas cômicas. Apesar de serem diferentes, os dois são ligados por um trauma, mas cada um com sua própria forma de absorver e lidar com o que aconteceu — sendo esta a causa de seus comportamentos atuais na história. Leia também: Enemies to lovers: doramas com protagonistas que se odeiam no início No geral, é fácil gostar de Seojun, pois o personagem carrega a personalidade que mais cativa mulheres na literatura e na teledramaturgia: o famoso bad boy de olhar frio que segue a vida como bem entende. Isso obviamente deixa Suho em uma certa desvantagem. Um personagem tão aparentemente correto pode ser visto como entediante. Mas, com o tempo, Suho é capaz de mostrar suas camadas e sua complexidade por trás das virtudes intocáveis. As discussões em torno de "Beleza Verdadeira" e seu marcante triângulo amoroso estão longe de terminar, seja pelos novos fãs que terão o primeiro contato com o drama na Netflix ou pelos antigos que vão desenvolver novos argumentos para defender seu casal favorito. Felizmente, ainda ouviremos sobre o referido K-drama por um bom tempo.
- Últimos do ano! "Soundtrack 2", "Single’s Inferno", e mais K-dramas que estreiam em dezembro de 2023
Confira as séries e reality shows que compõem o calendário do último mês de 2023 (Divulgação / Disney+) Dezembro chegou, e com ele novas produções incríveis para finalizar o ano. Mas antes, vale lembrar que finalmente, My Demon de Song Kang, que estreou na Netflix em novembro, vem para o streaming no Brasil para encerrar bem o ano. Ainda, mesmo cumprindo serviço militar no exército sul-coreano, Nam Joo-hyuk entregou o seu melhor em Vigilante, série do Star+. Além disso, Secret Playlist veio através dos fansubs e também tivemos os últimos episódios do adorável drama Twinkling Watermelon. Agora, confira as produções do último mês do ano e não deixe de anotar aquelas que te interessarem. Netflix Sweet Home 2 (01/12) Gêneros: ação, suspense 8 episódios Para a segunda temporada de Sweet Home, Cha Hyun Soo (Song Kang) está confinado em um estádio com os sobreviventes das criaturas apocalípticas, que se espalharam por todo o globo terrestre. Dessa vez, quem perdurou até o momento precisa sobreviver não só ao apocalipse, mas também os desejos e ambições humanas. Leia também: Quem é Song Kang? Saiba tudo sobre o ator mais queridinho da Netflix Solteiros, Ilhados e Desesperados (12/12) Gênero: reality show, relacionamentos Single’s Inferno ou Solteiros, Ilhados e Desesperados retorna para sua terceira temporada. O reality coloca um grupo de solteiros super atraentes confirmados em uma ilha paradisíaca. Todos estão em busca de um par romântico. A Criatura de Gyeongseong (22/12) Gêneros: histórico, suspense 7 episódios Jang Tae Sang (Park Seo Joon de Th Marvels) e Yoon Chae Ok (Han So Hee) têm passados diferentes, porém ambos são muito habilidosos, enquanto ele tem conhecimento vasto sobre a região de Bukchon, ela sabe muito bem manusear armas. Assim, os dois acabam se unindo em função de misteriosos desaparecimentos de pessoas, incluindo a mãe de Chae Ok. Leia também: Han Sohee: Conheça outros trabalhos da atriz além de Yu Nabi e Yoon Jiwoo Welcome To Samdalri (31/12) Gêneros: romance, drama 16 episódios Jo Young Pil (Ji Chang Wook de The Worst of Evil) é um meteorologista apaixonado por sua profissão, conhecido por ser teimoso. Jo Sam Dal (Shin Hye Sun) é uma fotógrafa com muitos planos, que após se frustrar profissionalmente, precisa retornar para Samdalri, sua cidade natal. Assim, os dois, que eram amigos de infância, se reencontram e resgatam memórias e sentimentos do passado. Outras produções no streaming: My Demon | Meu Demônio Favorito (01/12) Gêneros: romance, fantasia 16 episódios Tale of the Nine Tailed (03/12) Gêneros: suspense, fantasia 16 episódios True Beauty (11/12) Gêneros: drama, juventude 16 episódios Melancholia (24/12) Gêneros: melodrama, romance 16 episódios Secret Royal Inspector and Joy (29/12) Gêneros: histórico, romance 16 episódios O Preço do Silêncio | Bitch X Rich (29/12) Gêneros: juventude, suspense 10 episódios Penthouse (29/12) Gêneros: suspense, drama 21 episódios Prime Video My Man Is Cupid | Meu Homem É Cupido (01/12) Gêneros: romance, fantasia 16 episódios Cheon Sang Hyuk (Jang Dong Yoon) é uma fada que teve suas asas queimadas, para recuperá-las, ele precisa passar por 27 metamorfoses. Em sua 28ª transformação, ele acaba se envolvendo com Oh Baek Ryun (Nana de Glitch), uma médica veterinária que está em busca do amor, porém todo homem com quem se envolve acaba tendo uma experiência de quase morte, o que o faz se afastar da moça. Death’s Game | Jogo da Morte (15/12) Gêneros: fantasia, suspense 8 episódios Choi Yi Jae (Seo In Guk) sofreu um término de namoro, está desempregado e perdeu suas economias para um golpe de bitcoins. Com tantas frustrações, ele decide tirar sua própria vida, mas a Morte (Park So Dam) acaba se sentindo insultada por ele, e o pune vivendo outras 13 vidas, em que precisa enfrentar a morte. Yi Jae tenta escapar da morte em todas essas vidas, porém procura uma forma de viver alguma delas, já que não pôde viver a sua própria. Viki Night Has Come | A Noite Chegou (04/12) Gêneros: juventude, suspense 12 episódios Um grupo de estudantes do ensino médio está em viagem com a escola e é obrigado a jogar máfia. Porém, o jogo não vem daquela forma inocente que conhecemos, mas sim de forma realista, que coloca vidas em risco. Lee Yoon Seo (Lee Jae In), Kim Jun Hee (Kim Woo Seok) e Oh Jung Won (Choi Ye Bin) precisam usar suas melhores habilidades para se sobressaírem no jogo. My Happy End | Meu Final Feliz (30/12) Gêneros: suspense 16 episódios Seo Jae Won (Jang Na Ra) tem uma ótima vida, tem uma família feliz e uma carreira como CEO de uma empresa de móveis, e muito influente nas redes sociais, com milhões de seguidores. Mas tudo desmorona quando ela é traída por pessoas que considerava de confiança, e segredos decepcionantes são revelados para ela. Star+ Soundtrack 2 (06/12) Gêneros: musical, romance 6 episódios Do Hyeun Seo (Geum Sae Rok) é uma instrutora de piano frustrada e Ji Soo Ho (Noh Sanghyun) um CEO. Eles namoraram por seis anos e romperam, mas se reencontraram após muitos anos, e precisam conviver juntos para um novo projeto musical. Por se verem constantemente, Soo Ho acaba repensando o motivo do término, e quer reconquistar a talentosa moça. Produções para ver através dos fansubs: Outras produções para conferir nos fansubs: A Breeze of Love (19/12) Gêneros: romance, boys love 8 episódios The Sand Flower | Como Flores Na Areia (20/12) Gêneros: romance, juventude 12 episódios Maestra: Strings of Truth | Maestra: Cordas Da Verdade (09/12) Gêneros: musical, drama 12 episódios
- Qual você deve assistir? Este ranking de melhores K-dramas recém-adicionados à Netflix vai te ajudar a escolher
A plataforma trouxe uma leva de 20 produções no mês passado e um Top 10 baseado no MyDramaList é a solução ideal para os mais indecisos (Reprodução/SBS) Os fãs de K-dramas agora possuem uma vasta lista de títulos para maratonar na Netflix depois da nova leva que chegou ao catálogo. A plataforma adicionou 20 produções sul-coreanas de diferentes anos de lançamento, embora a maioria seja de datas mais antigas. Essa é a chance para os espectadores terem contato com obras lançadas há anos e que marcaram a dramaland, como "Secret Garden" (2010) e "The Master's Sun" (2013). Com tantas opções, é normal que o público fique em dúvida por qual começar. Pensando nisso, o Café Com Kimchi organizou um Top 10 com os melhores K-dramas recém-adicionados ao catálogo do streaming, com base na nota dos telespectadores no site MyDramaList, um dos maiores agregadores de avaliação de séries coreanas. Vale pontuar que a quantidade de votantes foi o critério para desempate entre certos títulos. Confira abaixo: Leia também: K-dramas com homens mais velhos que você precisa assistir Melhores K-dramas recém-adicionados à Netflix 1º lugar: Dr. Romantic (2016) — 8.7 Em "Dr. Romantic", Kim Sabu (Han Suk Kyu) era um cirurgião famoso com o apelido de “Mão de Deus”. Um dia, ele desapareceu sem explicações. Na verdade, o cirurgião aproveita sua vida em reclusão e passou a ser conhecido como Professor Kim e se autodenomina o Médico Romântico. Já Kang Dong Ju (Yoo Yeon Seok) tornou-se médico para conquistar alguém, enquanto Yoon Seo Jung (Seo Hyun Jin) segue esta carreira para ser reconhecida por alguém. Depois de conhecerem Kim Sabu, eles aprendem sobre os valores da vida e o conforto do amor. 2º lugar: Liga do Fogão (2019) — 8.7 Baek Seung Soo (Namkoong Min) é o recém-nomeado gerente geral do time profissional de beisebol Dreams, uma equipe que está na última posição da liga. Embora o time esteja em uma situação difícil, acaba contratando um gerente geral sem experiência no ramo. Seung Soo conta com a ajuda de Lee Se Young (Park Eun Bin), a gerente de operações apaixonada pela equipe e que nunca desiste do Dreams. O objetivo da staff é levar o time ao topo. 3º lugar: O Sacerdote Ardente (2019) — 8.6 No enredo de "O Sacerdote Ardente", Kim Hae Il (Kim Nam Gil) é um padre católico diferenciado, grosseiro e faz comentários maldosos. Koo Dae Young (Kim Sung Kyun) é um detetive medroso. Park Kyung Sun (Lee Ha Nee) é uma promotora boa no que faz e ambiciosa. Juntos, o trio trabalha para resolver um caso de assassinato envolvendo um padre católico sênior. 4º lugar: The Master's Sun (2013) — 8.5 Desde um trágico acidente, Kong Sil (Kong Hyo Jin) é capaz de ver e ouvir fantasmas, a impedindo de ter uma vida normal. Joong Won (So Ji Sub) é o presidente fechado do shopping center chamado Kingdom. Para ele, tudo é sobre dinheiro. O destino e os fantasmas unem os dois em um momento chave e Kong Sil descobre que, ao lado de Joong Won, os espíritos desaparecem e param de atormentá-la. Naquele momento a mulher percebe que precisa ficar ao lado do CEO para ter paz, mas não será fácil fazê-lo ceder. Leia também: O passado vem cobrar! Além de "Nosso Destino", conheça outros 6 K-dramas com enredos de maldição 5º lugar: Eu Ouço a Sua Voz (2013) — 8.5 Com enredo de vingança, "Eu Ouço a Sua Voz" acompanha Soha (Lee Jong Suk), um jovem que possui habilidades telepáticas. Ele sofreu um acidente e viu seu pai ser assassinado por Min Joon Kook (Jung Woong In). Quando o assassino pretendia terminar o trabalho com Soha, Hye Sung (Lee Bo Young) consegue salvá-lo e, mais tarde, testemunha contra Joon Kook, que jura vingança, enquanto Soha promete protegê-la. Anos depois, Hye Sung consegue um prestigioso cargo na defensoria pública. A importância do cargo faz o rosto da jovem aparecer em todos os jornais e tanto Soha, quanto Joon Kook, veem as fotos. 6º lugar: Thirty But Seventeen (2018) — 8.5 Gong Woo Jin (Yang Se Jong) é um solteirão de 30 anos que trabalha como cenógrafo. Devido a um trauma que viveu há 13 anos, ele não quer se relacionar com outras pessoas até conhecer Woo Seo Ri (Shin Hae Sun). Seo Ri entrou em coma quando tinha 17 anos quando entrou em coma por 13 anos. Embora tenha 30 anos, a idade mental parou aos 17. 7º lugar: Pinocchio (2014) — 8.4 Ha Myeong (Lee Jong-Suk) e In Ha (Park Shin Hye) mantém relações distintas com a mentira em suas vidas. In Ha sofre com a síndrome de Pinóquio, que a causa soluços quando mente. Esta situação já fez a jovem perder uma entrevista de emprego como repórter. Por outro lado, Ha Myeong vive com a mentira de ter assumido a identidade de Dal Po, morto há 30 anos e tio de In Ha. Quando Ha Myeong foi resgatado pelo avô de In Ha após um acidente que matou sua mãe, o senhor acreditou que o jovem fosse seu falecido filho. Desde então, ele sustenta essa mentira e vive com a família de In Ha. Agora, ambos os protagonistas têm um objetivo em comum de se tornarem repórteres. 8º lugar: Secret Garden (2010) — 8.2 Com uma vibe do filme brasileiro "Se Eu Fosse Você", Gil Ra-Im (Ha Ji-Won) é dublê de uma famosa atriz e, em um curto período, se vê ligada a Kim Joo-Won (Hyun-Bin), diretor-executivo de uma loja de departamento de luxo, depois que ele a confunde com a celebridades. Esta não seria a primeira vez que o destino dos dois se cruzaria, principalmente depois que Joo Won não consegue esquecer a dublê. Em uma viagem para a Ilha de Jeju, algo inesperado acontece após se encontrarem no restaurante chamado "Jardim Secreto": eles acordam na manhã seguinte e descobrem que trocaram de corpos. Leia também: Enemies to lovers: doramas com protagonistas que se odeiam no início 9º lugar: My Girlfriend Is a Gumiho (2010) — 8.1 "My Girlfriend Is a Gumiho" traz um gostinho das histórias folclóricas coreanas ao acompanhar Cha Tae-Woong (Lee Seung-Ki), um jovem mimado e faz tudo o contrário do que seu avô gostaria. Depois de mais uma vez tê-lo desagradado, Tae Woong quase é levado a um internato, mas consegue escapar com a "ajuda" de um monge budista que o dá carona e abrigo. Durante a noite, ele acaba libertando a famosa raposa de nove caldas, conhecida como Gumiho. Tomando a forma de uma mulher, “Mi Ho” (Shin Min Ah) obriga Tae Woong a ajudá-la a se tornar humana de verdade. 10º lugar: Rooftop Prince (2012) — 8.1 O príncipe herdeiro Lee Gak (Park Yoochun), da Dinastia Chosun, é transportado a 300 anos no futuro, ao lado de seus três servos fieis, para a Seul do século XXI. Levados até os dias atuais, o quarteto precisa descobrir o que está por trás da morte misteriosa da esposa do príncipe herdeiro e uma forma de retorna ao passado. Quando caem na cobertura de Bak Ha (Han Ji Min), ela decide ajudá-los e eles acabam notando uma semelhança da meia irmã de Bak Ha, Se Na (Jung Yu Mi), com a falecida princesa. Mas, parece que a esposa não é a única com um sósia no futuro: Lee Gak descobre ser incrivelmente parecido com o neto desaparecido do presidente da empresa onde Se Na trabalha e decide assumir a identidade para se aproximar dela. Pretende começar por qual K-drama? Conta para a gente nas redes sociais do Café Com Kimchi.
- Te convencemos a assistir "A Criatura de Gyeongseong", o novo K-drama da Netflix, em 4 motivos
Com direção de Chung Dong-yoon, o tão esperado drama já está disponível no catálogo da plataforma (Divulgação / Netflix) O fim do mês de dezembro se aproxima, mas os lançamentos de K-dramas continuam! Nesta semana, a Netflix divulgou um título muito esperado: A Criatura de Gyeongseong, que é o novo seriado da plataforma estrelado pelo já conhecido ator Park Seo-joon e pela estrela da dramaland Han So-hee. A primeira parte foi liberada nesta sexta-feira (22) com sete episódios no total, e a segunda parte está marcada para 5 de janeiro, completando com os três últimos capítulos. Inclusive, o Café com Kimchi pôde conferir a série antes da estreia. Com uma trama chamativa que mistura horror, elementos sobrenaturais e muita ação, a produção acompanha as investigações de uma detetive famosa e um empresário que lutam para sobreviver, ao se deparar com uma criatura ameaçadora e desconhecida. Contudo, você ainda não se sentiu convencido a assistir à novidade, nós reunimos quatro motivos para você conferir a estreia! A dose perfeita de ficção, fantasia e mistério Com a política como pano de fundo, A Criatura de Gyeongseong aposta em uma mistura de gêneros. Primeiro, o mistério por trás da investigação de uma criatura sangrenta que atormenta o Hospital de Ongseong, gerada para satisfazer a ganância humana. A curiosidade é um aspecto que pode ser crucial para prender a atenção do telespectador na hora de acompanhar a história até o final. E neste contexto, entra a fantasia: a existência de um ser quase que sobrenatural e que instiga mais uma vez a curiosidade para descobrir sua real aparência. Além disso, o trailer da Netflix deixa claro que o que não vai faltar neste K-drama é ação. A prévia intensa apresenta cenas de combates e conflitos gerados pela investigação perigosa dos personagens de Seo-joon e So-hee. Confira: A roteirista Kang Eun-kyung, que trabalhou em A Criatura de Gyeongseong, compartilhou durante uma coletiva de imprensa que os dilemas enfrentados na trama levam ao questionamento: “a sobrevivência está em primeiro lugar ou a humanidade está em primeiro lugar?’ A diferença entre o bem e o mal também muda dependendo do lado que eles escolhem ficar.” Para completar, Park Seo-joon ainda comentou na mesma ocasião que, para ele, o roteiro do K-drama é perfeito. O protagonismo de Park Seo-joon e Han So-hee Bom, se a trama ainda não te fez correr para a Netflix, o protagonismo de Seo-joon e So-hee deve ao menos te fazer repensar! Desde a confirmação feita no ano passado de que eles iriam trabalhar juntos, a dramaland ficou empolgada para saber o que estava por vir, e agora que A Criatura de Gyeongseong saiu poderemos ver a sinergia da dupla nas telinhas; Esta é a primeira vez que os atores fazem um casal em um drama, mas seus nomes estão longe de ser uma novidade; principalmente para quem já acompanha o mundo dos K-dramas. As duas grandes estrelas do audiovisual sul-coreano já possuem uma carreira diversa, assim como prêmios importantes por seus trabalhos, o que já diz muita coisa sobre a nova aposta da plataforma de streaming neste final de ano. (Divulgação / Netflix) Antes de A Criatura de Gyeongseong, Park Seo-joon n fez sua estreia na Marvel como o príncipe Yan em As Marvels, e ganhou ainda mais popularidade com público internacional; agora, ele interpreta o charmoso empresário Jang Tae-sang. Já Han So-hee fez também sucesso recentemente como Lee Eun-soo em Soundtrack #1 e tem sido um nome de destaque, principalmente depois de sua atuação em My Name (este também da Netflix). No drama atual, ela é Yoon Chae-ok, uma detetive particular que tenta rastrear sua mãe desaparecida quando cruza seu caminho com o de Tae-sang. Em coletiva, o ator comentou um pouco sobre sua relação com Han So-hee: “houve emoções que se acumularam à medida que nos aprofundamos em cenas que exigiam muita reflexão e preparação. Nosso foco foi retratar um melodrama contido, concentrando-nos na situação em questão.”, disse. Um elenco de peso em A Criatura de Gyeongseong (Divulgação / Netflix) Além dos protagonistas já conhecidos e citados, outros atores de peso completam o elenco de Gyeongseong Creatura. Na história, a atriz Claudia Kim, conhecida por seu trabalho em Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald, interpreta a aristocrata Maeda, e ao seu lado também está Wi Ha-joon, que recentemente participou de The Worst Of Evil no Star Plus e anteriormente estava em Bad and Crazy com Lee Dong-wook. Leia também: Wi Hajoon já era relevante antes de estrelar "Round 6"; conheça a carreira do ator Os veteranos Kim Hae-sook — de Strong Girl Nam-soon e My Demon — e Jo Han-chul, de Vicenzo e Hometown Cha Cha Cha, deixam a produção com uma cara ainda mais familiar por serem rostos que você deve ter visto pelo menos uma vez. Mesmo com bastante experiência, Han-chul revelou que se sentiu tocado pela oportunidade: “fiquei surpreso e senti que foi o papel mais magnífico que já recebi, apesar de anteriormente ter interpretado vilões”, explicou o ator em evento da Netflix. Um drama histórico (Divulgação / Netflix) Quem já está acostumado com os K-dramas, sabe que um dos gêneros mais famosos é o sageuk, ou o chamado drama de época/histórico em nosso idioma. A Criatura de Gyeongseong se passa entre os anos de 1945 e 1948, e na historicidade este foi um período um tanto quanto conturbado para a Coreia, com muita opressão por parte da ocupação japonesa que dominou o território até o final da Segunda Guerra. Inclusive, um fato curioso é que Gyeongseong era o antigo nome de Seul, que atualmente é a capital da Coreia do Sul. Por isso, o lançamento da Netflix também deverá possuir um lado histórico e político evidente, que deixa todo o contexto mais interessante e que chama a atenção do telespectador, principalmente aqueles que já gostam desse gênero. Além disso, o Café já teve a oportunidade de assistir à produção e este aspecto é bem explorado na trama, sendo utilizado para apresentar análises e críticas sociais. E aí, ficou convencido? Então corre para assistir e conte o que achou nas redes do Café com Kimchi!
- Han Sohee: Conheça outros trabalhos da atriz além de Yu Nabi e Yoon Jiwoo
Atriz protagonista de dois K-dramas disponíveis na Netflix tem uma trajetória marcada por papéis em tramas bem renomadas na dramaland (Divulgação / Netflix) Dos dramas que entraram no catálogo da Netflix Brasil no mês de outubro, dois deles têm uma carinha em comum: Han Sohee. A atriz protagoniza Nevertheless ao lado de Song Kang, e agora seu mais novo projeto como protagonista, dessa vez ela vive Yoon Jiwoo em My Name, drama promissor que exigiu uma preparação física bem exigente para interpretar o papel. Yu Nabi, sua personagem em Nevertheless é uma jovem adulta que estuda Esculturas na Universidade, a trama conta seu envolvimento amoroso com o calouro Park Jaeon (Song Kang de Clima de Amor) movido por inseguranças e incertezas, bem como sua vida acadêmica que está caminhando para a reta final. Enquanto isso, Yoon Jiwoo de My Name tem o pai assassinado, e por isso busca investigar sua morte e se vingar por ela. A atriz não possui uma filmografia tão extensa, mas conta com vários k-dramas de qualidade em seu catálogo. Por isso, o Café Com Kimchi preparou uma lista para apresentar outros papéis vividos por Han Sohee além daqueles que já conhecemos através do serviço de streaming, venha conhecer! Leia também: Doramas no VIKI em outubro: Confira as novas séries coreanas que chegam no catálogo esse mês Money Flower (2017) O drama Money Flower foi onde Sohee vivenciou seu primeiro papel num elenco principal com a personagem Yoon Seowon, esse foi o segundo dorama de sua carreira. Ela atuou ao lado de Park Seyoung, Jang Hyuk e Jang Seungjo. A trama da série é sobre dinheiro e poder, conta a história de pessoas que são movidas pela ganância e se dispõem a fazer qualquer coisa para se manterem com um bom capital. Money Flower ficou marcado por alta audiência durante sua transmissão e quebrar seu próprio recorde. 100 Days My Prince (2018) Esse drama é composto por um elenco muito jovem. Ao lado de Kim Seonho, Nam Jihyun e Kim Jaeyoung, Sohee vive Kim Sohye. Ela é uma princesa infeliz, casada com o príncipe Lee Yool, (D.O. do EXO). Apesar de sentir afeição pelo marido, o desenvolvimento da personagem mostra que a vida fora do palácio e longe da realeza é tudo que essa moça deseja, ao lado de quem realmente ama. Vale lembrar que 100 Days My Prince está disponível na Netflix, e é um dos k-dramas mais assistidos na TV por assinatura. Leia também: Hometown Cha-Cha-Cha: Gostou do Kim Seonho? Conheça 4 outros doramas com o ator O Mundo dos Casados (2020) Han Sohee recebeu maior reconhecimento através desse drama. O Mundo dos Casados é baseado em Doctor Foster, série da BBC One. Dessa vez, junto com Kim Heeae, Park Haejoon e Jeon Jinseo, a atriz viveu uma trama bem melodramática que conta a história de uma traição que desencadeou em um turbilhão de sentimentos. O Mundo dos Casados é super conceituado, considerado um smash hit na dramaland por bater o recorde de drama mais transmitido no VIU, uma plataforma de streaming disponível em diversos países asiáticos. Soundtrack #1 (2022) Dois amigos de longa data tem sentimentos um pelo outro. Lee Eun Soo, interpretada por Han So Hee, é uma compositora em ascensão, e Han Sun Woo (Park Hyun Sik), um fotógrafo que está prestes a dar um grande passo em sua carreira. Ambos em fases parecidas da vida, decidem viver juntos, e conforme se aproximam mais, acabam deixando os sentimentos mais aparentes. O drama antológico recebeu uma segunda temporada com novos personagens com personagens principais. Soundtrack #2 conta com Geum Sae Rok e Noh Sang Hyun no elenco. Leia também: 8 doramas com personagens femininas fortes e inspiradoras Não deixe de conferir os dois projetos mais recentes de Han Sohee, disponíveis na Netflix!
- "Solteiros, Ilhados e Desesperados" se tornou tão natalino quanto "O Grinch"
"Single's Inferno" é o presente de natal que a Netflix deixou embaixo da minha árvore (Netflix/Café com Kimchi) Há algo realmente poderoso sobre o hábito. Você não consegue ir para a cama dormir enquanto não checar se o ralo do banheiro está fechado e as portas trancadas; não consegue cozinhar sem música — especialmente aquela sua playlist de canções brasileiras que quase tem o cheiro da casa alugada da sua mãe em meados dos anos 2000; não consegue chegar no quinto dia útil do mês sem se presentear com itens daquele aplicativo estrangeiro cujas encomendas estão sendo taxadas pra caramba. Na verdade, você até consegue, mas não quer abrir mão de nada disso. Afinal, é o seu hábito. No último mês de 2021, a Netflix lançou um programa que acabou entrando na lista de hábitos que eu, definitivamente, não quero renunciar. "Solteiros, Ilhados e Desesperados" estreou com um quê de "De Férias com o Ex" graças ao combo de corpos sarados em roupas de banho e uma ilha paradisíaca onde tudo pode acontecer. Porém, isso nem foi o que mais despertou a curiosidade. Eu queria mesmo era ver todo o lenga-lenga do homem romântico de K-dramas se desmanchando aos olhos do público nada seleto que consome produções coreanas no referido streaming. Se isso aconteceu, não sei bem, mas o reality show me fisgou de um jeito muito específico. No dia 25 de dezembro daquele ano, tive aquele típico encontro marcado com a ressaca pós-ceia, acordando entre 11h e 13h e iniciando meu brunch de restos. Preparei um prato cuja complexidade agregava desde o frango gelado até o pastel murchinho (que só existe na mesa quando você é o primeiro a levantar), abri o catálogo da Netflix sem pretensão alguma e dei play naquele curioso programa coreano lançado na semana anterior. O pôster de divulgação brilhou quase em luz neon na tela da minha televisão. Por que não? É ridiculamente fascinante ver os hormônios quase se materializando naquela praia — mas só entre os rapazes. Eles estão tão obcecados em chamar a atenção das mulheres menos interessadas neles que começam a performar e criar rixas entre si. Não importa o quanto rolem na areia em provas humilhantes, as figuras femininas mais cobiçadas continuarão os olhando com indiferença. Inclusive, alguns espectadores podem odiá-las por isso, mas o que falta de tempero nelas é o que adiciona certa emoção ao enredo do reality. Que atire a primeira pedra quem não sentiu nada vendo a Jia, na primeira temporada, adestrar seus fieis cachorrinhos. (Reprodução/Netflix) O panetone, intocado na noite anterior, começa a entrar em ação quando vemos aquela bronzeada carismática, de personalidade solar, ser ignorada pelos rapazes com quem parecia ter tido uma ótima química. Você é capaz até de comer as frutas cristalizadas de tanta agonia em ver um monte de barbado correndo atrás de uma mulher pálida e com aparência demasiadamente juvenil para sequer andar ao lado deles. O pastel murcho que desapareceu nos primeiros minutos do seu Mc Sobras faz falta quando você ouve algum rapaz citar a lista de preferências mais esquisita já vista. Orelhas pequenas. Feição de cachorro filhote. Cabeça oval. Mandíbula pontiaguda. Quem repara nisso? Acabou se tornando um hábito assistir ao programa beliscando comidas de natal enquanto toda a família faz barulho na sala. Às vezes, uma ou outra pessoa da casa senta junto contigo para perguntar sobre o programa, já que você está quieta há horas. “É igual ao De Férias Com o Ex?” “São atores daquelas séries coreanas que você assiste?” Não demora muito para que se interessem, de fato, pela trama ou, o mais provável, te deixem de lado com o seu reality show para comentar sobre o quão rápido o pudim acabou. Esse comentário vem geralmente de quem mais colaborou para o fim da cobiçada sobremesa. (Reprodução/Netflix) "Solteiros, Ilhados e Desesperados" adicionou um pouco de “dia comum” em uma das datas mais importantes para a maioria das famílias e se tornou um ritual delicioso. Agora parece tão natalino quanto assistir "O Grinch" ou se arrumar com roupas de gala para ficar sentado no sofá de casa; é tão natal quanto abrir o Spotify, ver a imensidão de músicas intituladas “All I Want For Christmas is You” e ficar se perguntando se todas são canções originais ou covers do hit da Mariah Carey. Você nunca saberá, já que não faz questão de clicar em cada uma delas. É tão 25 de dezembro quanto o calor arrebatador do verão — afinal, a vibe praiana do reality show parece mais com a experiência brasileira desse feriado do que os cenários repletos de neve nos filmes. Uma vez que o divertidíssimo programa coreano estabeleceu um vínculo inquebrável com a minha ceia dormida, não me importo que seja combinado ou 100% roteirizado. É uma farsa? Os relacionamentos são de mentira? Aquelas pessoas já se esbarraram no passado? E daí? Papai Noel não existe de verdade e todos continuam o utilizando como decoração natalina. A aparência de um Grinch me assusta menos do que a possibilidade de a Netflix não renovar "Solteiros, Ilhados e Desesperados" para uma nova temporada. Ou, pior, lançar o reality show em qualquer mês que não seja dezembro. Todo ano quero ver os personagens Ctrl C + Ctrl V chegando naquela bendita ilha. Me tragam mais camisas sociais na praia, lágrimas no quartinho de maquiagem por causa de pessoas as quais conheceram há dois dias, suspense para o aguardado e sensual beijo na bochecha, apresentadores com comentários mais afiados que as mandíbulas preferidas daquele cara malhado. Quero amar ou odiar os mesmíssimos arquétipos de sarados burros, bonecas Barbie, empresários sentimentais e bronzeadas inteligentes com grandes universidades no currículo. Silenciei, no Twitter (atual X), todas as palavras referentes ao programa, embora eu esteja ansiosa para a terceira e já lançada temporada. Nos vemos no natal.
- Já está sabendo? Confira 5 dramas BL de 2024 que você precisa assistir
Vale a pena conferir as produções de países como Coreia, Japão e Tailândia que chegarão no ano que vem (Divulgação/GMMTV/KT Alpha’s) O ano de 2023 foi cheio de lançamentos impactantes no mundinho dos K-dramas, como A Lição, Sorriso Real, Moving entre outros. Além disso, é claro, houve o lançamento de vários BLS coreanos marcantes também, como The Eighth Sense, A Shoulder to Cry On, Love Tractor e Our Dating Simulation. E você sabia que alguns dramas BL de 2024, tanto da Coreia quanto de outros países da Ásia, já estão no nosso radar? O Café com Kimchi separou 5 títulos de países diferentes que poderão ser acompanhados no ano que vem, como o coreano Love Supremacy Zone, e os remakes tailandeses dos BLs japoneses Kieta Hatsukoi e Ossan's Love. Também há alguns lançamentos que estavam previstos ainda para 2023, mas que até o momento não estrearam, como Love Is Like a Cat e Heesu in Class 2; vale a pena ficar de olho neles, inclusive. Leia Também: "Death’s Game" tem o elenco mais imaculado de um K-drama de 2023! Entenda o motivo Alguns dramas BL de 2024 para adicionar na sua watchlist 1. Love Supremacy Zone (Divulgação/KT Alpha’s) Em Love Supremacy, acompanharemos Tae Myung Ha, um homem de 29 anos que um dia se transforma em um estudante de 19 anos, e que é um personagem extra que faz parte da novel que seu superior estava escrevendo. Nisso, o protagonista recebe a missão de fazer Cha Yeon Woon ser feliz em 300 dias, e do contrário, ele poderá morrer caso falhar. Será que ele conseguirá sobreviver, proteger as pessoas que ama e cumprir a tarefa? No drama, Lee Tae Vin será Tae Myung Ha — o ator que era membro do grupode K-pop MYTEEN, e já participou de projetos como The Penthouse (2020~2021), 365: Repeat the Year (2020) e Rich Man, Poor Woman (2018). E Cha Joo Wan interpretará Cha Yeo Woon; o artista já esteve presente na geração de 2021 do drama School. Inicialmente, o K-drama foi anunciado como um bromance, apesar da novel e do webtoon dos autores Hwacha, Aquram e Kkokku serem BLs. Entretanto, após os telespectadores demonstrarem descontentamento com tal mudança, a produção divulgou que o drama será um BL assim como o material original. Para dar início ao ano muito bem, esta estreia da lista de dramas BL de 2024 está marcada para o dia 01 de janeiro. 2. Remake de My Love Mix Up (Divulgação/GMMTV) Com base em Kieta Hatsukoi, popular mangá e drama japonês, a Tailândia lançará um remake de My Love Mix-Up. A produção contará a história de Atom, um rapaz que gosta de uma colega de classe, e que num dia de aula qualquer, pega emprestado uma borracha dela e se desespera quando vê que a crush escreveu o nome de outra pessoa no objeto. O nome em questão é de Kongthap, que acaba resgatando o material do chão no meio da confusão toda. Para não revelar os sentimentos da sua colega de classe para Kongthap, Atom diz que a borracha era dele! A partir desse mal-entendido, os protagonistas acabam se aproximando e se conhecendo melhor. Leia Também: Já ganhou tan tan tan! 5 K-dramas com protagonistas masculinos cavalheiros e muito bem escritos Atom será intepretado por Fourth Nattawat, e Kongthap será por Gemini Norawit. Ambos são atores novatos, mas que já fizeram alguns trabalhos juntos, como My School President (2022), Moonlight Chicken (2023) e uma participação no grande sucesso do mundinho BL Bad Buddy (2021). Ainda não há previsão de estreia e quantidade de episódios. 3. The Trainee No mundo corporativo de The Trainee, um estagiário chamado Ryan não sabe qual área deseja seguir na carreira, e ele enfrenta muitos desafios em relação a isso. Tudo muda quando seu superior rabugento, Jane, decide ajudá-lo, dando início a um romance inesperado. Ryan será interpretado pelo Gun Atthaphan e Jane pelo Off Jumpol, e ambos são atores veteranos, tendo participado de diversas produções e serem conhecidos por títulos como Not Me (2021), Theory Of Love (2019) e Cooking Crush (2023). O elenco também contará com Sea Tawinan de Vice Versa (2022) e Last Twilight (2023), View Benyapa de Dangerous Romance (2023) e Moonlight Chicken (2023), além de Ploy que participou de The Shipper (2020), e Pompam Niti que esteve em F4 Thailand: Boys Over Flowers (2021) e do filme Long Live Love (2023). 4. Remake de Love Sick Em Love Sick, o público conhecerá a história de dois garotos do ensino médio que, eventualmente, se apaixonam um pelo outro depois de um acordo que os aproximou. Phun tem uma namorada, mas o pai quer que ele namore a filha de seu amigo; ele então planeja usar sua irmã, Pang, obcecada por amor entre garotos, para enganar seu pai. O protagonista tenta convencê-la de que ele tem um namorado e que ela diga isso para a família, na tentativa de fazer os parentes mudarem de ideia. Nisso, Phun pede a Noh para se tornar seu falso namorado, em troca de ajuda na arrecadação de fundos para o seu clube musical. A produção original de Love Sick foi lançada em 2014, e é considerado como um dos primeiros e mais importantes BLs tailandeses, dando início ao formato que conhecemos hoje em dia. Após dez anos do seu lançamento original, a Tailândia lançará um remake entre os dramas Bl de 2024, tendo os atores Almond Poomsuwan no papel de Phun e Progress Passawish no papel de Noh, sendo este o primeiro trabalho de ambos. 5. Ossan's Love (Divulgação/tv asahi) O seriado japonês Ossan's Love conta a história do Soichi Haruta, um homem de 33 anos que não sabe fazer qualquer tipo de serviço doméstico desde que saiu da casa da mãe. Por isso, ele aceita a proposta de seu colega de trabalho, Ryota Maki, de dividirem um apartamento. Embora Soichi se sinta satisfeito por desfrutar das habilidades impecáveis de Ryota em cuidar da casa, ele é pego totalmente desprevenido quando descobre que o colega tem uma queda por ele há muito tempo. Para complicar ainda mais a situação, o chefe de Soichi, Musashi Kurosawa, lhe declarou recentemente seu amor. Esta série, que entra na lista de dramas BL de 2024, conta com uma temporada lançada em 2018 com 7 episódios, um filme de 2019 que é uma sequência direta dos acontecimentos da primeira temporada, e também outra temporada do mesmo ano. Esta segunda temporada já lançada funciona como um reboot da série, onde os personagens deixam de ser funcionários de um escritório imobiliário e passam a ser funcionários de um aeroporto, com a adição de personagens novos. Você pode gostar deste post: Fofura no ar! 5 BLs coreanos para quem gostou da série "Heartstopper" da Netflix Dando sequência aos acontecimentos do filme, no dia 05 de janeiro de 2024 teremos a estreia da terceira temporada japonesa de Ossan's Love, chamada Ossan's Love Returns; que contará com 10 episódios no total. Também está previsto para 2024 um remake tailandês de Ossan's Love, ainda sem previsão de estreia, tendo no elenco os atores Earth Pirapat e Mix Sahaphap, que já são conhecidos por atuarem juntos em BLs como Moonlight Chicken (2023), A Tale of Thousands Stars (2021) e Cupid's Last Wish (2022). Além do remake tailandês, Ossan's Love já possui um remake de Hong Kong, lançado em 2021 com 15 episódios no total. Qual BL de 2024 você assistirá? Não se esqueça de acompanhar o Café com Kimchi nas redes sociais também!
- Conheça os 5 principais K-dramas do currículo impecável de Rowoon
Do histórico ao moderno, da vida colegial à vida adulta, a filmografia do ator é numerosa e diversa (Divulgação/FNC) Você já deve ter escutado nomes de K-drama como Extraordinary You ou até mesmo Tomorrow; e sabe o que eles têm em comum, além de serem incríveis? Isso mesmo, a presença de Rowoon no elenco principal. A trajetória do ator e cantor é marcada por episódios mais leves, que retratam a vida na adolescência, mas especificamente no ensino médio, mas também por produções mais sérias e complexas que exigem um pouco mais da sua habilidade de atuação. Para isso, o Café com Kimchi preparou uma lista com alguns títulos para quem deseja conhecer um pouco mais dos trabalhos de Rowoon! Confira após a publicidade. Leia também: Conheça a carreira de Park Seo Joon, o ator coreano que levou o nome da Coreia para o mundo Click your Heart (2016) Kwon Mi Na é uma estudante que vive situações difíceis por conta da sua personalidade. Mas isso não impede que quatro rapazes se interessem por ela. Eles são Kim Ro Woon, um arremessador de beisebol famoso, Kim Da Won é o melhor aluno da escola e amigo da garota. Baek Ju Ho que age como um gangster, mas é bom com as pessoas. Kang Cha Ni é um membro de uma boyband apaixonado por dançar. Click Your Heart foi lançado em 2016 e marcou o debut de Rowoon nas telinhas. A série é um mini-drama e conta com sete episódios disponíveis em fansubs. Extraordinary You (2019) A história é baseada em um webtoon, onde Eun Dan Oh, uma garota do ensino médio, filha única de uma família rica, tem uma doença congênita de coração. Ela decide, então, encontrar sua verdadeira vida e amor, e encontra um personagem que nem tem um nome, o Aluno Número 13 do Colégio Seuri. Ele vive como um figurante, mas sua vida começa a mudar aos poucos depois que conhece Dan Oh e tentam reconquistar suas vidas independentes. A produção marca a estreia de Rowoon como protagonista. No elenco estão Kim Hye Yoon, Kang Ye Seo de Sky Castle, e Lee Jae Wook, Jang Uk de Alquimia das Almas. A série está disponível na Netflix. She Would Never Know (2021) Yoon Song Ah trabalha como comerciante de uma marca de cosméticos e sonha em ter, um dia, sua própria. Já Chae Hyun Seung é seu colega de trabalho que se interessa por ela e tenta ao máximo se aproximar, mas é rejeitada, já que ela não gosta de homens mais novos. Porém, Chae Hyun Seung não desisti fácil das coisas e tenta conquistá-la aos poucos. Nesse drama, Rowoon trabalha ao lado de Won Ji Ah, Lee Hyun Wook e Lee Joo Bin, os quais têm um bom entrosamento e fazem a série fluir muito bem. O K-drama está completo na Netflix e nos demais streamings de séries asiáticas. Leia também: "Death’s Game" tem o elenco mais imaculado de um K-drama de 2023! Entenda o motivo The King's Affection (2021) O drama se passa na Dinastia Joseon, onde gêmeos eram considerados um sinal ameaçador. Entretanto, a princesa dá à luz a gêmeos e, para não ter que sacrificar uma de suas filhas, ela envia secretamente para fora do palácio. Alguns anos depois, Lee Hwi, um dos gêmeos, perde a vida e Dam Yi é convencida pela mãe a ficar no lugar do irmão, mas não imaginava se apaixonar pelo professor de seu irmão. O drama é uma adaptação do manhwa homônimo de muito sucesso, que foi publicado de 2011 até 2014. A série atingiu 12,1% de audiência na Coreia e muito elogiaram a atuação tanto Rowoon quanto de Park Eun Bi, sua parceira de drama. Tomorrow (2022) Choi Joon Woong é um jovem adulto que está à procura de emprego para seguir a vida. Uma noite, ele vê um homem tentando tirar sua própria vida e decide impedi-lo. Ele conhece os ceifadores Koo Ryeon e Im Ryoong Gu, que são da equipe de anti-crise. Seu objetivo é evitar que as pessoas cometam suicídio. Depois que Joon Woong entra em coma, ele se torna meio humano e meio espírito, assim trabalha ajudando os dois membros. O enredo do drama fez com que Rowoon apresentasse uma ótima atuação com momentos de tensão e de tristeza, sem dúvidas nenhuma é um ótimo drama para ver um lado mais sensível em prática. Lembre-se que esse drama pode conter gatilhos! Leia também: Setembro Amarelo: 10 doramas que levantam reflexões sobre saúde mental e prevenção ao suicídio
- Zion.T: Conheça a carreira do experiente cantor sul-coreano que retornou com novo álbum após 2 anos
Com uma longa trajetória na música, o artista é dono de hits que dominaram os charts da Coreia do Sul (Reprodução / Black Label) Um dos grandes desafios que um artista pode encontrar no ramo da música é o equilíbrio entre o que o público gosta e seus desejos pessoais. Esta foi uma das preocupações de Zion.T durante a produção de seu mais recente projeto. O cantor e compositor fez seu retorno na última semana, 6 de dezembro, com o full álbum "Zip". O lançamento marca o retorno do solista depois de cerca de 2 anos, desde seu último single, "A Gift", de 2021. Com o total de 10 faixas, "Zip" também é seu primeiro álbum completo em 6 anos, após produzir "OO" em 2017. Por isso, dá para entender porque o anúncio do comeback deixou os fãs animados em poder escutar seus trabalhos novamente. Conhecido e respeitado em seu país, Zion.T ficou famoso por hits como "No Make Up", que alcançou o primeiro lugar em charts como MelOn e Genie, e "Yanghwa BRDG", canção que intensificou ainda mais sua popularidade entre diferentes tipos de público. Um início de carreira marcada por parcerias Sob o nome artístico de Zion.T, Kim Haesol é um cantor e compositor sul-coreano que atua no cenário do hip-hop e do R&B alternativo. Seu debut foi em 2011 com o single "Click Me" em parceria com o rapper Dok2. Colecionando colaborações importantes no início da carreira, ele lançou "Red Light", seu primeiro álbum de estúdio em 2013, que obteve uma boa recepção do público na época e lhe rendeu o prêmio de Melhor Álbum de R&B e Soul no Korean Music Awards. Alguns anos depois veio "Yanghwa BRDG" e o single "Eat" (2015), que recebeu a indicação de Música do Ano e levou para casa os prêmios de Melhor Performance Vocal, no MAMA, e Digital Bonsang, no Seoul Music Awards. No mesmo ano, o lançamento de "No Make Up" reforçou o estilo do cantor, que aposta em faixas mais suaves e melódicas. Leia também: [Opinião] O que o Red Velvet e a Sofia Coppola têm em comum? Os retratos do female rage Em 2018, "ZZZ" foi seu último EP e rolou algumas parcerias, incluindo na faixa "Hello Tutorial" com a participação de Seulgi do Red Velvet. Com sua carreira estabelecida, Zion.T também participou do "Show Me The Money 5", programa televisivo de competição de rap, além de ter atuado como compositor na 9° e 10° edição do reality. O solista também já fez músicas para dramas como "Pinocchio", "Prison Playbook" e "O Rei Eterno", estrelado por Lee Minho. Zip: Um conjunto de reflexões e preocupações pessoais ( Reprodução / Black Label) “Quando comecei como cantor, tudo que eu queria fazer era criar música, porque eu gostava intensamente disso”. Esse foi um dos comentários de Zion.T durante entrevista ao Korean JoongAng Daily sobre o seu novo projeto. Agora, depois de um bom tempo longe dos estúdios, ele pode voltar a fazer o que gosta. "Zip" possui 10 faixas e inclui algumas parcerias como "UNLOVE", produzida pela dupla inglesa HONNE e "V (Peace)" com participação da dupla AKMU. As duas canções ganharam MV, junto com a música "Stranger", adicionando uma característica mais visual ao álbum. Ainda durante a entrevista, ele revelou que as músicas escolhidas para "Zip" foram feitas recentemente. O artista comentou que, durante o tempo que não estava lançando suas próprias músicas, sentia que não tinha muito a dizer, principalmente durante o período da pandemia. “As músicas de ‘Zip’ são faixas que fiz cinco a seis meses depois de superar aquela crise.” afirmou ele. Ao conversar sobre seu estilo, disse que prefere algo que fale sobre sua rotina ou uma história pessoal, mas que não se prende a isso. O objetivo de Zion.T com "Zip" é poder impressionar novos ouvintes — segundo ele, seu projeto é “essencialmente sobre as preocupações e reflexões que surgem da minha vida diária, e espero que os ouvintes se identifiquem com isso.” E você, já conhecia o trabalho do artista? Conte nos comentários quais foram as suas impressões!
- [Opinião] O EXO, com "The First Snow", superou o apagamento com ajuda da afetividade
A música, lançada em 2013, viralizou nas redes sociais este ano e mostrou que o branding do EXO é perfeito (SM Entertainment/Café com Kimchi) Em julho deste ano, o EXO divulgou seu tão aguardado comeback em grupo com a promessa (implícita e velada, talvez) de lançar um dos melhores álbuns de 2023. E eles meio que fizeram isso, já que o EXIST foi um dos releases da SM mais bem-sucedidos dos últimos doze meses nas paradas da Coreia do Sul. Só que nenhuma música inédita foi capaz de atingir a viralização e retomar a obsessão dos coreanos pelo EXO como The First Snow. Caso você não esteja sabendo — ou, como muitos fazem, forçou-se a mentira de que o EXO não é mais tão influente para se prestar atenção —, The First Snow foi abraçada pelos sul-coreanos como a música temática do Natal. Em 2023, a canção de 2013 teve uma subida exponencial nas paradas musicais, catapultada principalmente por trends do TikTok. Até a produção deste artigo, a música chegou ao Top 5 do Melon na quarta colocação. Apesar disso, é notável que outro fator esteve presente para que o EXO e The First Snow obtivessem um trimestre digital tão bom: a afetividade. A Coreia adora o EXO, e o país carrega com carinho a memória do que o grupo foi capaz de realizar na indústria fonográfica com Growl, há dez anos. É claro que o viral de The First Snow, incluindo sua dancinha tosca, aconteceu por meio de um remix acelerado da canção no TikTok também (uma alteração que abomino que façam nas músicas, diga-se de passagem). Só que o "fantasminha" da nostalgia é tão forte entre os coreanos em relação ao EXO, que é impossível não perceber o quanto os artistas são queridos em seu país de origem, ao ponto da população atribuir — já há anos — a primeira neve da estação à b-side de um disco de inverno antigo. Confira esta matéria: Depois do comeback com “EXIST”, o "EXO Ladder" voltou! Relembre as temporadas anteriores do reality Fora que The First Snow é a típica canção romântica que faz sucesso entre os casais na estação mais gelada da Terra. Ela é doce, meiga, e mostra um EXO ainda juvenil arrependido por não consumar o amor no ano passado: se eu pudesse voltar um ano, será que (tudo) seria diferente agora? Entretanto, como fã, uma sensação de revolta surge ao identificar o quanto é achatado o aproveitamento desse viral. A SM Entertainment não fez absolutamente nada para impulsionar ainda mais The First Snow, como qualquer agência normal faria. Parece proposital a falta de um awareness de marca em cima do EXO na atualidade, e uma falta de vontade da SM em explorar o marketing public/fandom-led que a canção poderia proporcionar; a possibilidade de The First Snow ser uma Bloody Mary do Natal sul-coreano foi desperdiçada. Mesmo com desperdício, o caso do EXO com The First Snow mostra o força do grupo Apesar de tudo isso, o viral que o EXO e The First Snow tiveram ao longo da temporada denota a força que o nome do boygroup possui. A SM pode, de diferentes maneiras, apenas largar o grupo com uma agenda ordinária de divulgação como ela costuma fazer, e o EXO ainda assim terá força. E é isso que vejo de mais bizarro ao longo de todos os anos como fã. Teorias da conspiração à parte, o K-pop vive uma geração de fandoms que sente tesão em matar a reputação dos outros. É minimamente estranho ver, no dia a dia, a obsessiva e enlouquecida corrida pela quebra de recordes (ou até a invenção de muitos deles), e a quantidade preocupante de posts feitos no intuito de prejudicar a imagem de uma celebridade. Porém, por mais que o EXO tenha enfrentado ondas absurdas de hate em períodos recentes, no fim do dia o público fará apenas uma coisa: ouvir o EXO. Não importa se uma publicação que falava mal de um membro teve centenas de curtidas; a mobilização de trolls nas redes sociais, numa visão macro, é uma prática no mínimo tola que só importa para uma bolha de usuários. Enquanto isso, há milhares e milhares de pessoas participando da comoção em cima de The First Snow, que concluiu na ocasião da música ser a mais popular de um boygroup no país neste momento. Leia também este post - [Opinião] Idols muito jovens e debut precoce no K-pop: Quando números vão além dos charts E o mais engraçado é que a autofagia do K-pop parece não conseguir engolir o EXO, e concluir o apagamento deles. O que explica uma canção de dez anos atrás, escondida debaixo do tapete por meses e meses, ressurgir nas redes e ganhar quantidades absurdas de plays? Sem contar os longos períodos sem promoções do EXO como um conjunto, que poderiam muito bem deixar The First Snow esfriando na geladeira — mas a música tomou conta da Coreia feito milhões de flocos de neve. É uma falácia assumir que eles não são relevantes. E sendo bem sincero, parece que os próprios integrantes do EXO foram moldados para não se gabarem ou serem um pouco egoístas com suas próprias conquistas. Há sempre uma humildade que, para além da gentileza, soa como se o grupo não tivesse feito tanta coisa e mudado a história do K-pop para sempre. Como fã, deixo que meu lado indignado aflore um pouco nessas horas, desejando que o EXO fosse um tanto presunçoso diante do legado que possui. Imagino que The First Snow, para a Coreia do Sul agora, se torne o que All I Want For Christmas Is You virou para os estadunidenses e a cantora Mariah Carey: um trabalho adormecido ao longo do ano, que floresce com a chegada do Papai Noel e a temporada de Black Friday. Todavia, Mariah já esquematizou sua estratégia de marketing para a próxima década com seu hit de 1994 — o EXO ainda não está nem perto disso, em decorrência de uma empresa que trata o grupo a sangue de barata. Mesmo com os boicotes e os seasons' greetings feitos com orçamentos de cinco reais, o EXO tem história; isso é mais importante. Há legado, lembrança e respeito por eles em seu país de origem, e isso é algo que o K-pop não consegue apagar. The First Snow cresceu sem qualquer promoção ou intenção de hit, e ultrapassou vários releases de 2023 que foram empurrados goela abaixo. Num futuro longínquo, quando o EXO e sua geração não estiverem mais na ativa, quem acompanhou tudo saberá o quanto foi inusitado ver um boygroup tão bom se superar ano após ano, às vezes sem nem perceber. Enquanto isso, as pessoas fazem a dancinha de The First Snow com cachecóis e luvas na tela do celular.
- [Opinião] O que o Red Velvet e a Sofia Coppola têm em comum? Os retratos do female rage
A raiva feminina é um tópico frequente quando se trata da videografia do girlgroup, assim como a filmografia da famosa diretora de cinema; entenda o fenômeno (A24/SM Entertainment/Columbia Pictures) Ao retornar com o 3º álbum da carreira, denominado “Chill Kill”, o Red Velvet nos leva a mais uma viagem musical e visual que mistura humor, terror e um elemento crucial: a raiva feminina. O lançamento recente não é o primeiro a abordar a temática, seja através de MVs e suas respectivas faixas-título, ou até mesmo em algumas b-sides. Deste modo, pode-se dizer que o grupo possui uma trajetória interessante no que diz respeito a representar dramas e questões que envolvem mulheres como um todo sem perder a chance de entregar bons clipes e uma excelente discografia. Contudo, o girlgroup não é o primeiro a abordar a temática através do audiovisual e um excelente exemplo é o trabalho da diretora, atriz e roteirista Sofia Coppola, cujo trabalho viaja entre tramas que retratam a raiva feminina — ou female rage, suas questões e nuances. Dentre uma filmografia aclamada, a diretora foi responsável por obras emblemáticas como: As Virgens Suicidas (1999), Maria Antonieta (2006) e o mais recente Priscilla (2023). Entretanto, várias perguntas e questões pairam quando se trata de abordar os sentimentos particulares das mulheres de forma sincera e não estereotipada, em especial, quando a abordagem parte de uma mulher. O patriarcalismo que domina incontáveis sociedades se dá desde o continente americano até a Ásia e não se trata de um fenômeno particular e exclusivo, apesar de se dar de diversas formas. Entretanto, a pergunta central é: O que o Red Velvet e a Sofia Coppola têm em comum quando se trata de abordar a raiva feminina no mainstream? Descubra logo a seguir nesta nova análise do Café com Kimchi! Leia também: Red Velvet dá vida a obras de arte em Feel My Rhythm; veja as referências que aparecem no MV O que é o tal do “female rage” no cinema? O termo em inglês que pode ser traduzido de forma literal para “raiva feminina” é nada mais nada menos do que um retrato dos sentimentos conflitantes que as mulheres jamais foram autorizadas a sentir ou ao menos expressar em diversas sociedades de base ocidental e até mesmo, oriundas do continente asiático. Sábia, calma, mãe, cuidadosa e entre outras expectativas são sempre associadas a figura feminina desde séculos passados, mesmo com os avanços das sociedades e incontáveis revoluções, nenhuma foi capaz o suficiente de tolerar a forma mais pura, sensível e bruta do que é ser uma mulher e todas as suas inconstâncias humanas. Nos últimos 10 anos, filmes de diretoras mulheres que abordam este lado silenciado do ser mulher tem chamado cada vez mais a atenção do público. Produções cinematográficas como “Lady Bird (2017)” e “Barbie (2023)” da diretora norte-americana Greta Gerwig são ótimos exemplos, principalmente por serem películas bem sucedidas, e que foram capazes de passar mensagens bem claras sobre os sentimentos mais íntimos da mulheres e sua relação direta com o patriarcalismo predominante. Apesar do recente sucesso do tópico nas telas de cinema, grupos femininos de k-pop já vinham desempenhando papéis interessantes no que diz respeito à disseminação de mensagens — ainda que muito sutis na maioria das vezes — sobre os sentimentos particulares da mulheridade, sua raiva e uma certa negação ao patriarcado como sistema dominante. Podemos citar o icônico disco “Independent Women Part III” do miss A lançado em 2012 e considerado até hoje um marco na promoção de um discurso em prol da liberdade feminina, principalmente através da emblemática e controversa faixa-título “I Don't Need a Man (남자 없이 잘 살아)”. Visto que, em um país cuja misoginia histórica segue sendo fortalecida por fóruns online de homens adeptos ao discurso masculinista, artistas famosas se posicionarem com discursos pró-feministas é um grande tabu até os dias de hoje. Leia mais: 28 Reasons: Prestes a debutar solo, conheça a carreira e os talentos da Seulgi do Red Velvet O female rage e sua sutileza na videografia do Red Velvet Apesar dos muitos outros casos de grupos femininos que expressaram através de canções e videoclipes as nuances da raiva e dos sentimentos femininos, o Red Velvet tem desempenhado um papel admirável ao tornar a crítica algo divertido e quase cinematográfico desde o lançamento do icônico “Russian Roulette” no qual as integrantes expressam sentimentos diversos enquanto brincam com a morte em cenas dignas de um filme do Wes Anderson devido a simetria inegável. Apesar de não abordar exclusivamente a raiva feminina, a canção “One Of These Nights (7월 7일)” do disco “The Velvet” é uma belíssima homenagem aos falecidos na Tragédia da Balsa Sewol que ocorreu em 2014 e ceifou as vidas de mais de 200 crianças e adolescentes. No MV, as integrantes aderem a visuais mais sóbrios que chegam a remeter a contos de fadas, além das expressões faciais e corporais que indicam sentimentos relacionados a medo, temor, esperança e injustiça. A belíssima e dramática sequência tem similaridades interessantes com algumas das cenas do longa-metragem “As Virgens Suicidas (1999)” de Sofia Coppola, devido à constante carga emocional transmitida pelas cenas apesar da sobriedade e delicadeza dos visuais e vestes das personagens. Apesar de não abordarem exatamente os mesmos temas, tanto o MV quanto o filme acabam entrando em consenso quando se trata de expressar a morte e a forma — muitas vezes contida — na qual as mulheres tendem a lidar com esse fator inerente da vida. De certa forma, nos últimos lançamentos o Red Velvet tem abordado de forma mais cômica temáticas que giram em torno da morte em seus MVs, apesar das letras majoritariamente divertidas que nem sempre dialogam com o contexto. A partir do lançamento de “레드벨벳 '피카부 (Peek-A-Boo)” em 2017, a estética mais divertida passou por um rebranding — provavelmente uma espécie de amadurecimento estético que acompanha o crescimento das integrantes — com a adesão de temáticas mais próximas de filmes como “Jovens Bruxas (1996)” do diretor Andrew Fleming. Neste ponto, o grupo que já era aclamado pelo público feminino por rejeitar os padrões do “cute concept”, “sexy concept” ou “girl crush” passou a ser ainda mais admirado ainda. Sem apelar para um girl power estereotipado e puramente comercial, o girlgroup passou a explorar ainda mais as emoções femininas nos lançamentos seguintes, em especial, com “레드벨벳 'Psycho”, faixa-título do disco “The ReVe Festival: Finale” lançado em 2019. O clipe cuja mensagem supera completamente o ideal de “female fatale” e representa mulheres diante das confusões do que é se apaixonar completamente. A delicadeza dos visuais e a forma na qual as integrantes são retratadas entre a raiva e a inocência, algo que pode facilmente — se observado com cautela — remeter a “Maria Antonieta (2006)” de Sofia Coppola, estrelado por Kirsten Dunst no papel da jovem rainha da França e sua complexa relação com o marido e recém coroado rei Luis XVI. Leia mais: Os hits de K-pop da temporada: Relembre músicas icônicas de verão lançadas por girlgroups O que Sofia Coppola tem a ver com isso tudo? Assim como o girlgroup, a cineasta advém de um contexto no qual a misoginia e o patriarcalismo predominam quando se trata de representar figuras femininas em obras cinematográficas. Inúmeras vezes vemos homens e seus sentimentos de raiva e ira serem representados em grande obras e papéis do cinema, filmes como “O Poderoso Chefão (1972)” de seu pai, Francis Ford Coppola, retrata sem receios os altos e baixos de um personagem masculino cujas características raramente são associadas a protagonistas mulheres. A própria Sofia chegou a abordar abertamente as razões pelas quais suas obras tendem a frequentemente abordar os processos particulares das mulheres de forma pura, com um protagonismo sincero e nada apelativo. Um dos motivos é o fato de ter crescido dentro da indústria cinematográfica em meio a incontáveis diretores, roteiristas e produtores misóginos — inclusive, seu próprio pai — o que a fez perceber que mulheres dificilmente teriam suas vozes ouvidas se continuassem sendo representadas pela visão masculinista. Com o filme “O estranho que nós amamos (2017)” — um remake do clássico de Don Siegel e Clint Eastwood — a diretora se consagrou como a segunda mulher a vencer como melhor diretora na história de Cannes. E o que torna tudo ainda mais especial, é que o remake desconstrói as personagens femininas estereotipadas do longa original e dá vida a personagens femininas reais, profundas e complexas. Assim como a videografia do Red Velvet, os filmes de Sofia Coppola em sua maioria abordam o processo de transição de menina para mulher. O amadurecimento em suas mais diversas nuances sem apelar para uma sexualização comercial, além de contarem histórias sobre os sentimentos e questionamentos mais puros presentes na vida de muitas mulheres em comum, experiências raramente são únicas. A partir de “Ice Cream Cake”, disco de estreia do girlgroup lançado em 2015, as integrantes abordam uma juventude em fase de transição, em especial levando em consideração a faixa etária de Yeri na época, que tinha apenas 16 anos de idade. Seja nos conceitos mais coloridos até os mais obscuros como o recente “Chill Kill”, o grupo frequentemente toca na tecla de não se render às expectativas masculinistas que fundamentam os conceitos base dos girlgroups de k-pop. Apesar de se pouparem de declarações públicas sobre apoiar ou não a causa feminista, Irene, Seulgi, Wendy, Joy e Yeri deixam claro em seus MVs a mensagem fora da caixa que se propõem a passar. Apesar das represálias do público masculino sul-coreano quando se trata de falar de feminismo ou de mulheres como protagonistas de suas próprias histórias.
- "Death’s Game" tem o elenco mais imaculado de um K-drama de 2023! Entenda o motivo
Uma boa trama combinada com grande atores sul-coreanos dá destaque ao novo K-drama da TVing (Divulgação / TVING) Death’s Game, um dos K-dramas mais aguardados do mês de dezembro, será lançado no dia 15. A série promete entregar muito em termos de enredo e elenco, principalmente por contar com rostos conhecidos e renomados pela dramaland. Unindo nomes muito fortes que já representaram grandes papéis em produções sul-coreanas marcantes, o drama tem chances de ser o maior destaque do último mês do ano. O fato de toda expectativa colocada em Death’s Game é a presença de bons atores, que estão posicionados desde o papel principal até as pequenas participações. Mas é claro que além de um bom elenco, um drama também se sustenta por sua premissa. Na trama de fantasia e suspense, um jovem já desesperado por diversos fatores, decide tirar sua própria vida. Porém o que ele não esperava é que a Morte se sentiria desafiada e o puniria, fazendo com que passe por outras 12 vidas, e experimente tentar a chance de viver cada uma delas. Leia também: 6 K-dramas sobre reencarnação para quem gostou de "Vejo Você na Próxima Vida" As estrelas da série Death's Game (Divulgação / Prime Video) Começando pelos dois personagens principais, Park So Dam fará seu retorno para a dramaland interpretando a Morte. A atriz passou um tempo afastada para enfrentar um diagnóstico de câncer de tireoide, porém durante esse tempo, dois filmes seus foram lançados, Special Delivery e Phantom, em 2022 e 2023, respectivamente. So Dam tem uma carreira extensa, mas ficou mais conhecida por interpretar Jessica em Parasita, grande sucesso de Bong Joon Ho e vencedor do Oscar de Melhor Filme em 2020. Entre outros de seus feitos, a atriz tem em sua filmografia o drama Record of Youth (2020), onde contracenou com Park Bo Gum de Hello Monster e Byeon Woo Seok. Além disso, o clássico Cinderela e os Quatro Cavaleiros (2016), ao lado de Jung Il Woo, Ahn Jae Hyun, Lee Sung Shin e Choi Min. Além de So Dam, entre os principais temos Seo In Guk, que interpretou Kim Sa Ram em Disgraça Ao Seu Dispor (2021), ao lado de Park Bo-young. Assim como Park So Dam, o ator possui uma carreira extensa. Ele também esteve em K-dramas como Reply 1997 (2012) e Hello Monster (2015), além de filmes como Pipeline (2021) e Project Wolf Haunting (2022). A dupla principal também vê o drama como algo novo para a carreira, apesar do currículo extenso que ambos possuem. In Guk afirma para a revista Elle Korea que adora histórias de loop de tempo e está ansioso para experimentar algo nesse sentido. Já So Dam conta que sempre quis tentar uma produção desse gênero. Leia também: Conheça a carreira de Park Seo Joon, o ator coreano que levou o nome da Coreia para o mundo Personagens secundários em destaque Os atores que interpretam personagens secundários também não ficam para trás em termos de qualidade. Go Youn Jung de Sweet Home (2020), Alquimia das Almas (2022), Rookie Cops (2022) e Moving (2023) vem para marcar o drama com seu talento. Junto a ela, o ator sênior Nam Kyung Eup pesa ainda mais a trama, mesmo sendo um personagem de apoio, é esperado um bom desempenho, já que seu currículo está marcado como secundário em Black Knight (2023), The King’s Affection (2021) e Pousando No Amor (2019). Alguns grandes atores também farão rápidas participações na série, como as reencarnações que o rapaz viverá e pessoas marcantes em suas vidas. Entre eles, estão Oh Jung Se (de Touch Your Heart, Tudo Bem Não Estar Bem e Para Sempre Carmélia), Choi Si Won do Super Junior, Lee Do Hyun (The Good Bad Mother, The Glory e Sweet Home), e Kim Ji Hoon (Money Heist: Korea, Love To Hate You e Flower of Evil). Por trás da trama Como grande parte dos K-dramas de 2023, Death’s Game é uma das produções baseadas em webtoon. A obra que inspirou a série é nomeada Morrerei Em Breve, e foi escrita por Lee Won Sik e ilustrada por Gul-chan. A série foi roteirizada e dirigida por Ha Byung Hoon, que possui poucos trabalhos no currículo, como o mais recente deles 18 Again (2020), Go Back Couple (2017) e The Sound of Your Heart (2016). Leia também: "18 Again", K-drama com Lee Do-hyun, passará no TNT Novelas; descubra onde e como ver o canal Marcado para estrear pelo Prime Vídeo, Death’s Game terá oito episódios e chega ao Brasil pelo do streaming no dia 15 de dezembro.















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