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  • [Entrevista] Invencíveis: tripleS EVOLution fala sobre o debut, preparação do álbum e mais

    A nova unit do Triple S comentou a respeito das alegrias de sua estreia e a mensagem por trás de seu primeiro EP (Reprodução / Modhaus) Entrando para a lista de grupos com formação dinâmica, o Triple S chegou com um conceito ousado, e realizou o debut de sua quinta sub-unit no mês de outubro. Depois de serem escolhidas a partir de votação do público, as integrantes YooYeon, Mayu, NaKyoung, Kotone, ChaeYeon, JiWoo, SooMin e YeonJi fizeram sua tão esperada estreia no K-pop com o tripleS EVOLution, lançando a faixa Invincible junto do álbum ⟡(Mujuk). O girlgroup da Modhaus, composto por 24 integrantes ao todo, foi anunciado em 2022 e explora a interação do público com os idols; dando aos fãs o poder de decidir os subgrupos, nomes e até mesmo os tipos de conteúdo produzidos para as artistas. Tudo isso é feito por meio dos chamados Objekts, que são photocards em NFT que permitem os votos nos eventos interativos do tripleS. Na coletiva de imprensa realizada em outubro, na qual o Café com Kimchi esteve presente, as membros do tripleS EVOlution expressaram a alegria de terem sido escolhidas para estrear, os bastidores para a preparação do álbum, e muito mais! "O nosso time é formado de acordo com a decisão dos fãs, então nos esforçamos para nos comunicarmos como grupo para criar ligações fortes e apoiar umas às outras” expressou YooYeon. A preparação do tripleS para o debut e a sintonia do grupo (Divulgação / Modhaus) Depois do lançamento da primeira formação do grupo, chamada Acid Angel from Asia (AAA), em outubro de 2022, o tripleS ganhou outras três sub-units posteriormente: +(KR)ystal Eyes, Acid Eyes e LOVElution. Sendo assim, o EVOLution se torna a quinta unit a debutar na formação, e apesar de já ter uma certa trajetória, para algumas integrantes essa foi a primeira oportunidade de poder se unir e receber o carinho dos fãs pessoalmente. Inclusive, este foi o caso de Mayu, que confessou que este momento foi a realização de um sonho que possuía desde a infância. “Estou incrivelmente feliz agora. Mas é apenas o começo. Eu estou empenhada em trabalhar duro e me tornar uma artista que traz felicidade e alegria para muitas pessoas”, disse a cantora. Tal sensação também foi parecida para YeonJi, que teve sua primeira estreia no EVOLution e relembrou que uma das etapas mais interessantes do pré-debut foi a gravação do MV. A membro relatou que nunca havia ficado à frente das câmeras para uma tarefa como aquela, e confessou ter enfrentado alguns desafios durante o processo. Leia também este post: Por que a nova música do TripleS se chama "Girls' Capitalism"? Com uma formação dinâmica como a do tripleS, manter a conexão e o alinhamento na hora de trabalhar pode ser uma tarefa difícil. Por isso, as integrantes revelaram na entrevista que buscam fazer reuniões regulares para dar feedback e garantir que todas estão trabalhando juntas de forma eficaz. Porém, no dia a dia também existem muitas vantagens que fazem o grupo ser único na hora de explorar conceitos, talentos e formações, por exemplo. Durante a conversa, YooYeon comentou que essa característica permite que o tripleS apresente estilos singulares, tenha trocas entre as integrantes de diferentes units, além de poder mostrar uma faceta variada dos seus talentos a cada vez que se unem. “Inclusive, como cada membro tem seu charme único, os fãs não conseguem escapar deles”, explica YooYeon. A mensagem do álbum e a relação do tripleS EVOlution com os fãs (Reprodução / Modhaus) O tripleS EVOlution fez sua estreia no dia 11 de outubro com o mini álbum ⟡(Mujuk), composto por oito faixas. Nesse contexto, o lançamento foi descrito como uma obra que “pretende representar um diamante”, fazendo menção ao símbolo utilizado junto ao nome e a palavra mujuk (무적), que em coreano significa “invencível”. Enquanto conversavam sobre uma definição do disco, YooYeon explicou que a intenção era de passar e enfatizar uma mensagem de amor-próprio. “Assim como os diamantes, que são difíceis de quebrar, superar dificuldades e desafios só tornará (o ouvinte) mais forte”. Não à toa, Invincible foi a title track escolhida para o debut: uma música acelerada, com um instrumental que chama a atenção e uma coreografia dinâmica. No clipe oficinal, a força que as integrantes do EVOlution conquistam é capaz de ultrapassar todos os obstáculos e fazê-las brilhar. Além disso, a mensagem mencionada por elas está clara na letra. “Brilhe a luz para sempre, mesmo no escuro eu sou confiante. Vivo e morro pelo meu sonho". Conforme o tripleS explora diferentes conceitos e enfrenta desafios, a membro Jiwoo entrou ao máximo na mensagem transmitida no CD. Ela disse acreditar que, com este álbum, o girlgroup realmente se tornou invencível. Em um momento mais descontraído da entrevista, YeonJi revelou o que faria se tivesse um poder como este: “se eu fosse invencível por um dia, romperia paredes para chegar ao meu destino mais rapidamente". Confira também: Comeback do Jungkook, debut solo da SOOJIN e mais lançamentos de K-pop em novembro de 2023 Mujuk contou com a participação de artistas talentosos no processo de produção, assim como os produtores Monotree, BADD e o diretor criativo e CEO da Modhaus, Jaden Jeong. Para YooYeon, poder colaborar com tais nomes da indústria do K-pop lhe ajudou a aprimorar suas habilidades e a experimentar vários gêneros musicais. “O foco deles em elevar a qualidade do álbum, além do que podemos alcançar como grupo, produz consistentemente resultados excelentes. Além disso, pessoalmente, trabalhar com eles expandiu os meus horizontes artísticos", fala YooYeon. Mostrando seu talento criativo, a faixa Moto Princess, por exemplo, foi escrita por SoHyun, que por conta de seu envolvimento com as promoções do LOVElution na época, não teve a oportunidade de participar da gravação e produção no estúdio. Entretanto, segundo Kotone, o papel da colega foi essencial na elaboração da letra. Durante a conversa, outras integrantes do tripleS também confessaram ter interesse em compor, e gostariam de tentar se tiverem a chance. As expectativas do tripleS EVOlution para o futuro Com apenas um mês desde seu debut, as integrantes do EVOLution se mostraram animadas com a experiência. Para algumas, é algo muito novo, e para outras é uma chance de se aproximar ainda mais do público. Kotone expressou seus sentimentos e seus desejos em relação ao grupo com fala: “como membro da EVOLution, quero que mais pessoas nos reconheçam. Particularmente, espero ouvir nossas músicas sendo tocadas em vários lugares". Como o público possui um papel fundamental no caminho trilhado pelo tripleS, a integrante também refletiu sobre a importância de seus fãs e os definiu como o real motivo de terem chegado onde estão. “Os fãs são a fonte de energia que nos mantém em movimento, e com eles esperando por nós, isso nos permitiu fazer estrear. Esperamos ter mais oportunidades de conhecer nossos fãs pessoalmente, e sentir o apoio deles me inspira a dar o meu melhor, mesmo durante os treinos". Você já conhecia o tripleS? Não se esqueça de conferir os projetos do grupo, e também acompanhar os demais conteúdos do Café com Kimchi!

  • 10 dramas de fantasia histórica para quem gostou de "Alquimia das Almas"

    Com enredos que vão do terror ao romance, conheça doramas que apresentam as dinastias da Coreia como um lugar de magia e maldições (Divulgação / tvN / Netflix) Figurando no "Top 10" da Netflix desde que foi lançada por aqui, a série Alquimia das Almas conquistou uma verdadeira legião de fãs. Muito disso se deve à proposta da trama, que une elementos de fantasia a uma saga épica. Esse formato de dorama histórico (também conhecido como "Sageuk") é um dos queridinhos da dramaland, e não faltam obras nesse estilo para quem quer se aventurar no gênero. Em Alchemy of Souls, a guerreira de elite Nak-su (interpretada por Jung Soo Min) acaba presa a um corpo frágil, e sua nova realidade a coloca como mestre do nobre Jang Uk (Lee Jae Wook). Em meio às lições sobre magia e a habilidade de trocar de almas, os dois magos se apaixonam. Conheça agora 10 doramas que devem agradar quem curtiu o sucesso da tvN de 30 episódios (lista completa ao final da matéria). Kingdom (2019) No original da Netflix que já foi comparado a Game Of Thrones, os zumbis são o destaque. A trama de 12 episódios — além de um especial — acompanha o a saga do príncipe Lee Chang (interpretado pelo ator Ju Ji Hoon), que vive, simultaneamente, uma tentativa de golpe de estado e o surgimento de uma praga sobrenatural, que transforma os mortos em zumbis. A história se passa no século XVI, em uma versão fictícia da Coreia dinástica. Lovers of the Red Sky (2021) Traduzido para o português como Céu Vermelho, o k-drama da SBS apresenta o romance entre a pintora Hong Chun Gi (Kim Yoo Jung) e o astrólogo Ha Ram (Ahn Hyo Seop). Os dois vivem durante a dinastia de Joseon, em uma era em que fantasmas, deuses e demônios participam ativamente do cotidiano dos humanos. O próprio Ha Ram tem um quê de sobrenatural em si: ele nasceu com visão, mas perdeu o sentido na infância e acabou adquirindo a habilidade de ver o futuro. Com 16 episódios, a série está disponível no VIKI. Mr. Queen (2020) Este dorama histórico da tvN é outro que, após a sua estreia na Netflix em fevereiro, não deixou o "Top 10" do streaming por longas semanas. Baseado em uma web série chinesa, Sr. Rainha conta a história de um chefe de cozinha playboy dos dias atuais que, após quase perder a vida, viaja ao passado e acorda no corpo da rainha Cheorim (Shin Hye Sun). Na pele da monarca, ele descobre que os jogos de poder no reino não são o que parecem, e que o rei Cheoljeong (Kim Jung Hyun) possui um lado obscuro. O k-drama possui 20 episódios. Arang e o Magistrado (2012) Também com 20 episódios, a série da MBC traz uma releitura do folclore coreano de Arang, em que uma jovem morre injustamente e volta como um fantasma para descobrir as circunstâncias da sua morte. A protagonista (Shin Min Ah) é brutalmente assassinada e perde sua memória, por isso ela não consegue encontrar o descanso eterno. Então, Arang se une ao nobre Eun-oh (Lee Joon Gi) e a uma equipe de magistrados para encontrar seu assassino. O título está disponível no VIKI. (Divulgação / MBC) The Scholar Who Walks the Night (2015) Após zumbis, videntes e fantasmas, é a vez de vampiros tomarem conta dos doramas históricos. Em O Erudito que Caminha pela Noite, o vampiro Gwi (Lee Soo Hyuk) governa sobre os reis da Dinastia Joseon há séculos, mas seu reinado pode acabar quando um erudito chamado Lee Sung Yeol (Lee Joon Gi) também adquire poderes de vampiro. A série foi produzida pela MBC e possui 20 episódios, todos disponíveis no VIKI. Confira um trecho abaixo. Lista Completa: 10 Doramas de Fantasia Histórica para quem gostou de Alquimia das Almas Kingdom (2019) - Disponível na Netflix Sr. Queen (2020) - Disponível na Netflix Crônicas de Arthdal (2019) - Disponível na Netflix Lovers of The Red Sky (2021) - Disponível no VIKI Arang e o Magistrado (2012) - Disponível no VIKI O Erudito que Caminha pela Noite (2015) - Disponível no VIKI The Moon Embracing the Sun (2012) - Disponível no VIKI, KOCOWA Gu Family Book (2013) - Disponível no VIKI, KOCOWA Jeon Woo-chi (2012) - Disponível no KOCOWA Moon Lovers: Scarlet Heart Ryeo (2016) - Disponível em Fansubs Você gosta de doramas históricos (Sageuk) com um toque de fantasia, ou prefere a realidade nua e crua? Conta pra gente aqui nos comentários, e já segue o Café no Instagram e Twitter!

  • “Agassy” marca um recomeço convicto e cheio de possibilidades para Soojin

    Após dois anos de hiatus, solista procura sua personalidade em novo mini-álbum de debut (Reprodução / BRD Entertainment) Dois anos após deixar o girlgroup (G)I-dle, Soojin dá início a sua carreira solo com um dos lançamentos mais esperados do mês de novembro. A mais nova solista da BRD Entertainment fez seu debut com o mini-álbum Agassy, que veio ao mundo na última quarta-feira (8). Ainda nova no campo musical fora de um girlgroup, e após dois anos de hiatus, através do projeto, ela sugere um pouco do que pretende explorar neste mundo vasto de possibilidades que a música pode oferecer. Soojin fez parte do (G)I-dle desde o debut do grupo, que ocorreu em 2018 até 2021, quando deixou o girlgroup após controvérsias envolvendo práticas de bullying nos tempos de escola. Porém, após dois anos afastada das atividades de idol, ela mostra que vem com força e determinação, e entrega um projeto que promete exibir várias das suas faces, e que pretende demonstrar versatilidade e abertura para novas descobertas. Em seus dois anos afastada, Soojin teve a oportunidade de escolher qual caminho seguir para seu primeiro projeto solo, que vem carregado de muita expectativa, já que a cantora partiu de um grupo tão popular quanto o (G)i-dle. Tendo isso em vista, ela afirmou em entrevista para o veículo Star News que se preocupou em apresentar letras relacionáveis e pede desculpa aos fãs pela longa espera, se atentando com o retorno que poderia receber a respeito do projeto. O fato de ter estado afastada intensificou as expectativas do público acerca do lançamento. Leia também: ZB1 retorna pela primeira vez com “Melting Point”, um caloroso álbum de inverno Conceitos bem definidos Para sua carreira solo, Soojin assinou com a empresa BRD Entertainment, que promete dar liberdade a cantora para explorar os campos da música. Antes da era Agassy começar, no dia 23 de outubro, Soojin lançou um vídeo performance de uma nova música, intitulada Black Forest. A faixa não faz parte do mini-álbum, porém dá início a uma fase mais conceitual e expressiva da performer, e seu primeiro projeto não ficou muito diferente disso. Agassi é composto por seis faixas, cada uma com sua essência, porém harmonizam bem para o álbum. Em termos estéticos, Soojin escolheu um conceito charmoso e clássico, que combina com cada música, misturando elementos ancestrais sul-coreanos e o k-pop que conhecemos. É perceptível que a cantora quer investir em algo muito estético e glamoroso. O mesmo pode ser visto através dos teasers que promovem Agassy, a dança vem com bastante peso, com movimentos na coreografia bem delicados e marcantes, e cores fortes e intensas. Já em termos melódicos, desde Flowering, que é a primeira faixa, até bloodbedroses, que é a última, o álbum perpassa por diferentes estilos de música, todas em função de algo misterioso e carismático. Leia também: [Opinião] A Era de Ouro do K-pop não volta mais? Entenda o motivo da ausência de grandes hits Em busca de experimentos e identidade O fato de Soojin estar bem no início de sua carreira solo é muito positivo para que explore o conceito que deseja, já que ainda não explorou todas as suas facetas. Ela conta que quer que as pessoas escutem sua voz de forma diversificada, e isso é nítido no álbum, já que de uma canção para outra, ela interpreta muito bem de acordo com o perfil mais compatível com a música. Sempre é um momento ideal para um artista buscar seu autoconhecimento profissional, mas principalmente quando ainda não lapidou seu caminho, como no caso dela, teve que recomeçar, e mesmo com toda carga, é algo gratificante para quem a acompanha nessa jornada. De um modo geral, o álbum é bem completo em todos os termos, carrega um conceito estético e coloca as facetas de Soojin em vários estilos musicais. Para o Star News, a cantora conta que seu desejo era entregar um projeto carismático e forte, e com base no que já vimos, a Soojin conseguiu absorver isso. Porém, mesmo que possa evoluir em todos os aspectos é visível que, com seu talento e dedicação, qualquer ideia que propor estará ao seu favor. Leia também: SooSoo Company e outros casos de idols que abriram suas próprias empresas de K-pop Nota: Lembrando que o papel da nossa crítica, independente de positiva ou negativa, é apontar elementos para você construir a sua opinião sobre aquela obra; seja uma música de K-pop ou dorama. Então, tá tudo bem concordar ou discordar de tudo o que a gente disse aqui, mas não esquece de dizer o que você achou desse lançamento nos comentários, no Twitter ou no Instagram do Café!

  • ZB1 retorna pela primeira vez com “Melting Point”, um caloroso álbum de inverno

    Após a bem sucedida estreia no mês de julho, o boygroup retorna com um EP quente demais para a temporada mais fria do ano. O primeiro boygroup da franquia “Planet 999” da Mnet estreou este ano com grandiosas expectativas e resultados mais do que surpreendentes ao conquistar o tão desejado million seller com o disco de debut “Youth in the Shade” lançado no início de Julho de 2023. O EP disputou nas paradas com comebacks grandiosos de artistas veteranos e se saiu muito bem, ao ponto de colocar o grupo em um novo patamar em meio aos estreantes da 5ª geração do k-pop. O ZEROBASEONE retornou pela primeira vez neste dia 6 de novembro — apenas 3 meses depois do debut — com o disco de inverno “Melting Point” cuja estética celebra a neve e agasalhos cheios de estilo sem ceder a canções frias. O disco cumpre o que promete e se mostra capaz de derreter a neve e aquecer os ouvidos dos fãs com faixas impressionantes e um tanto quanto inovadoras. Neste disco, Hanbin, Taerae, ZhangHao, Matthew, Jiwoong, Gyuvin, Gunwook, Ricky e Yujin mostraram ao público que o ZB1 é capaz de muito mais ao entregar “CRUSH”, uma faixa principal poderosa que abusa do experimental e de performances ousadas, um bom contraponto em relação a canção “In Bloom” que marcou o debut com uma atmosfera mais sóbria e juvenil. Confira mais detalhes de “Melting Point” e nossa análise a seguir! Leia também: [CRÍTICA] "Youth in the Shade" mostra que ZEROBASEONE não chegou no K-pop para brincar Adentrando novos caminhos Mesmo que esta não seja a primeira, ou se quer a segunda faixa a compor a estrutura estabelecida por “Melting Point”, pode-se dizer que por se tratar da canção principal escolhida para representar este álbum, seu papel precisa ser destacado em uma sessão exclusiva e inicial, rompendo a tradição da análise de faixas na ordem já estabelecida pelos artistas. Ao fazer uso do pop experimental, com influências que remetem a artistas do experimental como SOPHIE e Arca, a canção “CRUSH” surpreende com uma batida eletrizante alternada ao ritmo pop contemporâneo predominante, é uma faixa tão empolgante que poderia ser facilmente single do NCT 127. Claramente foi uma bela e perspicaz tentativa — muito bem sucedida, por sinal — de demonstrar os diversos lados do ZB1 para além do debut e do que já foi mostrado durante o “Boys Planet”. Os integrantes abusam de suas habilidades como dançarinos e o destaque dos vocais ficam para o center ZhangHao, o líder Hanbin e um dos vocalistas mais impressionantes da atual geração, Kim Taerae. Quanto aos visuais, sem dúvidas se encaixam de forma harmônica com a coreografia e a canção, o conjunto da obra resultou em algo belo, impactante e que remonta aos tempos áureos do k-pop. Leia também: Para além do Boys Planet e do ZEROBASEONE, conheça alguns BL's estrelados por Jiwoong Faixa após faixa, o ZB1 expressa sua capacidade de nos aquecer em pleno inverno As b-sides aparentam ser nada mais do que canções com grande potencial para serem faixas principais que por algum motivo foram escaladas para o posto secundário. Obviamente, uma b-side não é necessariamente menos importante do que uma faixa-título, mas obviamente não recebem o nível de divulgação e dificilmente são reconhecidas por não-fãs do artista. No caso de “MELTING POINT”, a canção que dá nome ao disco, sua estética mais invernal é expressa de forma adorável através de uma canção pop com vocais poderosos e uma energia mais fofa, que dialoga melhor com a versão mais invernal do disco físico. Em “Take My Hand”, temos um ótimo exemplo de como uma faixa secundária pode se destacar no disco mesmo estando entre duas canções tão poderosas. A faixa pop com sintetizadores e um “quê” de experimental é um bom exemplo do trabalho impressionante que vem sendo promovido pelo ZB1. A quarta canção na ordem estabelecida é “Kidz Zone” que pode ser vista como a faixa irmã da primogênita “New Kidz On The Block” por trazer uma visão mais ingênua e adorável, mas desta vez, tratando diretamente do amor. Pode-se dizer que o disco em si foca mais no amor juvenil como sentimento principal, diferentemente do primeiro álbum que parece focar mais no início da jornada dos integrantes como artistas em um grupo novato da indústria musical. A faixa final “Good Night” encerra o álbum com chave de ouro através de uma ballad que parece dar valor a voz de cada integrante nas passagens certas, de forma fofa e sem ser tediosa. Na verdade, trata-se de um exemplo muito bom de como grupos mais juvenis podem construir boas baladas sem necessariamente torná-las tediosas. A música que tem como proposta ser uma espécie de “canção de ninar” com uma leve energia natalina não dá sono, mas sim um nostálgico sentimento de esperança pelo dia seguinte — e obviamente, por mais lançamentos do ZEROBASEONE —, que torna a faixa ainda mais fofa. Leia Também: [Opinião] A 5ª geração do K-pop realmente começou ou é complô da indústria? ZB1 prova a cada dia que não veio para brincar Com mais um disco bem sucedido após conquistar o título de grupo mais jovem a ter dois álbuns com mais de 1 milhão de cópias vendidas na história do k-pop, o ZB1 mostrou ser uma grande potência na indústria e provavelmente o grupo mais bem sucedido da franquia “Planet 999”. Após conquistar 10 milhões de visualizações em menos de dois dias no MV da faixa “CRUSH” os aces da 5ª geração se provaram mais uma vez e prometem entregar bons resultados nas votações dos music shows. O fenômeno do grupo não é somente resultado do sucesso do “Boys Planet” como um todo, mas também do poder que idols internacionais possuem para além das fronteiras sul-coreanas. O grupo que conta com 3 membros estrangeiros parece ter conquistado a boa sorte de grupos como “EXO” e “Seventeen” através das generosas e incansáveis fãs chinesas. O poder dos fãs chineses se mostrou ao grupo desde antes da estreia com a surpreendente vitória do integrante ZhangHao na 1º posição mesmo após passar vários episódios entre o 2º e 3º lugar. O center é o primeiro chinês a vencer um programa de sobrevivência da Mnet na primeira posição e é um dos integrantes com maior popularidade desde sua participação no programa ao lado de Ricky, que também é chinês. Superando os ainda remanescentes preconceitos da indústria do k-pop com os artistas chineses, o ZEROBASEONE vem mostrando a cada dia seu potencial e sua capacidade de tornar a passagem do grupo pela indústria algo memorável e digno de admiração. Nota: Lembrando que o papel da nossa crítica, independente de positiva ou negativa, é apontar elementos para você construir a sua opinião sobre aquela obra; seja uma música de K-pop ou dorama. Então, tá tudo bem concordar ou discordar de tudo o que a gente disse aqui, mas não esquece de dizer o que você achou desse lançamento nos comentários, no Twitter ou no Instagram do Café!

  • RIIZE, o novo boygroup da SM Entertainment, promete debut cheio de ambição

    Ex-membros do NCT se unem a rookies da empresa em grupo pouco conceitual; conheça o boygroup (Divulgação / SM Entertainment) Anos após o debut do seu último boygroup criado, WayV, e toda a movimentação acerca dos membros das units do NCT, a SM Entertainment está prestes a debutar RIIZE, formado por sete membros. O grupo estreia no dia 4 de setembro e nós não podemos esperar para saber o que eles trarão de novo para o K-pop. Confira tudo que sabemos até então sobre RIIZE, e sua movimentada agenda pré-debut. RIIZE vem com ambição de realização de sonhos, já que significa growth e realize - crescer e conquistar, se traduzido para o português, com a ideia de que “um grupo que cresce junto, conquista em conjunto”. O grupo conta com integrantes já familiarizados para quem acompanha os conjuntos da SM Entertainment, visto que Shotaro e Sungchan, que fizeram parte do NCT, debutarão novamente, e dessa vez, no septeto. Além deles, novos artistas da empresa que fizeram parte do projeto SMRookies 2022, formam o RIIZE: Eunseok, Wonbin, Sohee, Anton e Seungchan. A formação oficial do RIIZE foi exibida na última quarta-feira (9), através de um vídeo de apresentação e uma performance de Siren, que dá um gostinho do carisma e presença que os garotos buscam entregar. E no dia 4 de setembro, seu primeiro single álbum será lançado, intitulado Get A Guitar. Mas além do lançamento, o grupo já está marcando presença em alguns eventos, como o festival K-Con em Los Angeles, no dia 20 de agosto, e o SM Town em Jakarta, no dia 23 de setembro. Leia também: Qual é o nome do fandom do RIIZE? Se você já virou fã, precisa saber como ser chamado Além da agenda cheia, as promoções em cima do RIIZE estão a todo vapor. O grupo também terá seu próprio webtoon, intitulado Rise & Realize, lançado a partir do dia 18 de agosto. A obra foi escrita por No Gon e desenhada por Nak Di, e será publicada semanalmente através do Kakao Webtoon, aos sábados. Seu enredo abordará os integrantes do grupo como personagens lidando com os desafios da vida, num total de 8 episódios de história. Leia também: Por que a Natty, do Kiss of Life, está sendo chamada de "Baby BoA?" Saiba tudo sobre a cantora Quem são os membros de RIIZE? (Divulgação / SM Entertainment) Em fevereiro, ao apresentar os planos da empresa para 2023, a SM anunciou que um novo grupo masculino estava entre as novidades. E em maio, a saída de Shotaro e Seungchan foi informada já com a notícia de que eles fariam parte do novo projeto, junto a membros de nacionalidade coreana e norte-americana. Mas quem são os novos rapazes? Shotaro Começando por Shotaro, que já tem mais tempo de casa, e também o integrante mais velho do grupo. Osaki Shotaro, nascido em Kanagawa, no Japão, debutou na SM Entertainment pelo projeto NCT 2020, tendo como primeira faixa Make A Wish (Birthday Song) do álbum RESONANCE pt. 1. Antes de ingressar no RIIZE, embora tivesse posição de dancer e rapper, ele não fazia parte de nenhuma unit definida do NCT, aparecendo apenas em projeto do NCT U. Sungchan Jung Sungchan, nascido em Seul, na Coreia do Sul, também tem mais tempo de SM, já que debutou junto ao Shotaro no ano de 2020, também passando pelo NCT, na mesma situação que o colega, presente apenas nos projetos do NCT U. Ele foi apresentado na faixa Misfit, que também faz parte do full álbum RESONANCE pt.1, na posição de rapper. Sungchan também debutou pelo projeto NCT 2020. Leia também: NCT: Entenda como funcionam as sub-units do grupo de uma vez por todas Eunseok Song Eunseok, nascido em Bucheon, Coreia do Sul, é um dos integrantes que fará seu primeiro debut através do RIIZE. Ele entrou para a SM a partir do projeto SMRookies e tem ambição de se tornar também, um ator no futuro. Wonbin Park Wonbin nasceu em Ulsan, também na Coreia do Sul. Junto aos novos membros, ele também debutou através do SMRookies e foi descrito pela agência como um integrante com ótimas performances e muito habilidoso ao tocar violão. Sua posição é de main dancer e center. Seunghan Hong Seunghan é mais um dos membros sul-coreanos do RIIZE, nascido em Ilsan. A SM Entertainment o anunciou como um bom dançarino e ótimos vocais. Ele está na vocal e dance line do grupo. Sohee Lee Sohee nasceu em Siheung, Coreia do Sul. Ele foi descrito pela SM, como muito talentoso, com vocais que se destacam por sua versatilidade, sendo anunciado pela empresa como o main vocal do grupo. Anton Lee Chanyoung ou Anton Lee é o membro coreano-americano, nascido em Boston, nos Estados Unidos. Ao o apresentar, a agência o descreveu com um senso musical único, com talento em composição, ele é da vocal line, além de ser maknae do grupo. Qual será a dinâmica do grupo? Diferente do EXO, que possui um conceito consolidado desde seu debut, com super poderes, o NCT com sua rotatividade e estilos bem definidos para cada unit, e o girlgroup aespa, que tem seu próprio mundo, o AE, RIIZE ainda não apresentou esse tipo de identidade. Geralmente, a SM já apresenta o grupo com sua essência definida, mas pelo que parece, o mais novo boygroup não seguirá nessa mesma linha, que já é comum entre artistas da empresa. Mas tal fator não impede que o grupo entregue tudo a partir de seu talento, carisma e dedicação. Animados para conhecer RIIZE? Nos conte em nossas redes sociais. Leia também: O que é Kwangya? Conheça o multiverso da SM que engloba grupos como aespa, EXO e NCT

  • Por que a Natty, do Kiss of Life, está sendo chamada de "Baby BoA?" Saiba tudo sobre a cantora

    Natty tem viralizado positivamente na indústria do K-pop; confira trabalhos solo da integrante tailandesa do Kiss Of Life (Divulgação/ S2 Entertainment) No competitivo mundo dos idols de Kpop, muitos artistas com grande potencial acabam sendo esquecidos na imensidão de cantores, atores e celebridades — todos muito talentosos. Porém, seja pela repetição ou por aquele fator especial, podemos citar alguns desses talentos que conseguiram seu lugar na indústria e que tem surpreendido cada vez mais os fãs de K-pop. A Natty, main dancer do grupo feminino Kiss of Life, parece ser um grande exemplo disso. Natty viralizou nos fóruns coreanos após apresentar sua música solo presente no álbum de estreia do grupo: Kiss of Life. A faixa “Sugarcoat” ainda ganhou um stage especial no programa The Show, e Natty recebeu comentários positivos, sendo chamada inclusive de “Baby BoA” da geração Z — uma referência clara à solista BoA, uma lenda do K-pop. O que pouca gente sabe é que, para receber tanta atenção do público, Natty teve que trilhar um longo caminho. Tendo BoA e Baek Yerin como inspirações para sua carreira, Natty é uma artista que, desde muito nova, já sonhava em ser uma idol. Vamos conhecer um pouco sobre ela? Carreira pré-debut da Natty Desde muito nova, Ahnatchaya Suputhipong (Natty) sonhava em debutar como uma idol. A cantora nasceu na Tailândia em 2002, e, antes de entrar para a indústria do entretenimento sul-coreano, trabalhava como modelo em sua cidade natal. Apaixonada por dança e ginástica artística, Natty iniciou seu período de treinamento na JYP Entertainment na Coreia do Sul aos 12 anos. Em 2015, mesmo ano em que se mudou para o país, ela se juntou ao elenco do reality “SIXTEEN”, para formar o próximo girlgroup da empresa, que, então, seria o TWICE. Mesmo sendo a mais nova entre as 16 competidoras, Natty ficou conhecida pelo seu talento na dança e chegou a até eliminar Momo, atual integrante e main dancer do TWICE, durante uma prova do programa. Porém, por ser muito nova, ela acabou não entrando na formação final do grupo — o que não a impediu de continuar correndo atrás do seu sonho. Em 2017, após dois anos sendo trainee na JYP, Natty participou de um reality show produzido pela Mnet para debutar em um girl group de nove meninas — o fromis_9. No “Idol School”, ela competiu com 40 outras candidatas, e, apesar de ter alcançado grandes resultados, como ter ficado em primeiro lugar no ranking de melhor vocalista, a Natty novamente não conseguiu debutar; no episódio final, foi revelado que ela estava na posição 13 no pódio, e, então, não integraria o grupo final. Leia mais: Além de Kep1er: 5 grupos de K-pop que foram formados em reality ou survival Debut solo da Natty (Reprodução / Google) Em 2020, após cinco anos de treino e tentativas, Natty foi anunciada pela Swing Entertainment e debutou como artista solo com seu primeiro single, “Nineteen”. A música foi bem recebida pelos fãs, que acompanhavam a cantora desde 2015, e, além de um videoclipe, Natty também fez sua primeira aparição, cantando ao vivo no Music Bank da emissora KBS. No mesmo ano, ela ainda lançou a música “Teddy Bear”, que contou com um videoclipe e performance no The Show. Uma nova fase: Natty no Kiss Of Life (Reprodução/@KIOF_Charts) Em 2022 foi divulgado que Natty assinou um contrato com a S2 Entertainment, uma empresa pouco conhecida, mas que daria à solista uma chance ainda maior de brilhar como integrante de um novo girlgroup. Em maio de 2023, o Kiss of Life debutou com o single “Shhh”, viralizando não só na Coreia, como também ao redor do mundo. Impulsionado pelos challenges no Tiktok, o girlgroup é o 5º grupo rookie de 2023 mais escutado no Spotify até agora. Além de Natty, compõem a formação do Kiss of Life as integrantes Julie Han, Belle e Haneul. Em seu re-debut, Natty tem conseguido ainda mais reconhecimento pelo seu talento e carisma, não só como integrante do Kiss Of Life, mas também como solista. Ficou confuso? O Café explica: no álbum de estreia do grupo, cada membro tem uma música solo; sendo “Play Love Games” da Haneul, “Kitty Cat” da Julie, “Countdown” da Belle e “Sugarcoat” da Natty. Leia Mais: Modelo LOONA de debut: Conheça o girlgroup Kiss of Life, que chegou ao K-pop repleto de solistas Assim, é possível entender o porquê de sua apresentação no The Show ter viralizado: sendo main dancer do grupo, Natty entregou uma performance de nível bem acima do que normalmente vemos em grupos que acabaram de debutar. A artista cantou várias partes sem playback enquanto dançava a coreografia com passos inspirados no hiphop dos anos 90 e ainda entregou muito carisma e estabilidade até o final da performance. Baby BoA (Divulgação / SM Ent. / S2 Ent.) Por conta de sua presença de palco, além de seu controle corporal, habilidade no canto e sua segurança nas apresentações, Natty tem sido comparada à BoA, grande nome da música asiática e, também, grande inspiração para a artista. Como solista, BoA revolucionou o cenário do Kpop, estando ativa há mais de 20 anos e tendo uma das carreiras mais bem sucedidas da indústria. Em uma nova geração, Natty vem dando aulas aos artistas de K-pop de como aproveitar cada oportunidade para brilhar como um ato solo, e ela é, com certeza, um nome para se acompanhar durante os próximos anos. E você, já conhecia a cantora? Conta pra gente aqui nos comentários! E não esqueça de seguir e acompanhar o Café Com Kimchi também nas redes sociais.

  • Os K-dramas amam o Brasil! Veja 6 vezes em que a Coreia fez referência o país em séries

    A camiseta da seleção em "Doona!" foi um dos momentos em que a cultura e fatos brasileiros apareceram em algumas produções (Reprodução / Netflix) Doona lançou no fim de outubro e ganhou um lugar especial no coração dos fãs brasileiros. Em um dos episódios aparece um casal brigando em português, contando inclusive com alguns palavrões comuns aqui no Brasil e surpreenderam demais os telespectadores. E essa não foi a única referência, não. Teve camisa da seleção brasileira, personagem falando do cumprimento por aqui ser um beijo, e muito mais. O que não faltou foi referência ao nosso país e que ganharam ainda mais o coraçãozinho dos dorameiros daqui. Leia também: "My Demon", série nova com Park Bo-young e outras estreias de K-dramas em novembro de 2023 Mas você sabia que Doona não é o primeiro k-drama que faz uma homenagem dessas ao Brasil? Vários outros fizeram referências ao país, algumas mais escancaradas, como em Doona mesmo, e outras mais escondidas, que apenas os mais atentos pegaram. Separamos alguns desses programas e referências - lembrando que existem muitas por aí - para você conhecer e quem sabe adicionar na sua lista. Confira após o anúncio: To The Beautiful You (2012) - casaco do Palmeiras Nesse drama, Jae Hee (Sulli) faria de tudo para conhecer seu ídolo Tae Joon (Lee Min Ho), inclusive cortar o cabelo e se passar por um menino para poder estudar na mesma escola exclusiva que ele. Ao mesmo tempo que tem que sustentar sua identidade de menino, ela tem que descobrir como se enturmar com vários outros rapazes. Nesse drama, a homenagem ao Brasil foi ao time de futebol paulista Palmeiras, em que um dos personagens aparece usando um casaco do clube. O drama está disponível no Kocowa e no Viki. Leia mais: Fãs de K-pop e de futebol podem ter mais em comum do que parece; entenda as similaridades! Fada do Levantamento de Peso (2016) - novela brasileira (Reprodução / Luiiseh via Amino) Bok Joo (Lee Sung Kyung) é uma menina que cresceu no mundo do levantamento de peso, graças à influência do seu pai. Enquanto treina para ganhar sua desejada medalha de ouro em halterofilismo, ela descobre o amor, e tem que decidir o que fazer da vida: se dedicar à carreira e deixar de lado sua paixão, ou se entregar ao amor e abdicar de todo seu esforço e treinamento. Em uma das cenas, enquanto estão no restaurante, aparecem cenas da novela Guerra dos Sexos (2012), com Glória Pires e Edson Celulari, na televisão ao fundo. Enquanto nós amamos as novelas deles, parece que eles também curtem a nossa, hein! Esse k-drama está disponível na Netflix. Leia também: Quem é Byeon Woo Seok, o ator que faz o vilão de "Strong Girl Nam-soon"? Fight For my Way (2017) - Jiu-jitsu brasileiro (Reprodução / Teoria Geek / KBS) Ko Dong Man (Park Seo Joon) sempre sonhou em se tornar um atleta famoso de taekwondo, mas acaba trabalhando como um trabalhador comum. Choi Ae Ra (Kim Ji Won) também tinha sonhos grandes de ser apresentadora de TV, mas foi parar trabalhando como atendente de balcão de informações. Dong Man decide então investir no UFC, e durante sua preparação, o treinador, menciona o jiu-jitsu brasileiro e a família Gracie, fundadora dessa modalidade aqui no Brasil. O drama está disponível na Netflix e no VIKI. Filme A Millionaire’s First Love (2006) - casaco do Brasil Nesse filme, Jae-Kyung (Hyun Bin) é um estudante que sabe que quando completar 19 anos, irá receber a herança de seu falecido avô. O que ele não sabia é que tem uma condição para o recebimento da herança: de que ele se forme na escola Boram High School, que fica no interior da Coreia. Lá, a vida fica bastante diferente, já que ele não pode usar seu cartão de crédito ou seu carro particular. Ele conhece a estudante Choi Eun-Hwan (Lee Yeon Hee), que faz com que ele comece a mudar sua atitude soberba. A cena em que podemos ver uma homenagem ao Brasil é quando ele vai em uma loja de conveniência usando um casaco do Brasil. Leia também: De reclusão à diva da música, conheça "Castaway Diva", novo K-drama com a Park Eun-bin Are you human too? (2018) - referências ao incêndio da Boate Kiss A série acompanha um android chamado Nam Shin III (Seo Kang Joon), que tem a missão de fingir ser o filho de uma família rica que, na verdade, está em coma. A mãe de Nam Shin é uma grande cientista especialista em inteligência artificial e, quando seu filho foi tirado dela, ela decidiu fazer um android exatamente igual a ele para superar a perda. Em uma das cenas, eles estão em uma boate e alguns jovens colocam fogos de artifício em garrafas de vinho em um ambiente confinado. Enquanto observa, Nam Shin III cruza a cena à sua frente com referências no seu banco de dados, e uma dessas informações é uma matéria de jornal sobre uma boate brasileira que pegou fogo por uma situação semelhante. Algum tempo depois o clube pega fogo. A série está disponível tanto no VIKI, quanto na Netflix. Leia também: O que é Kwangya? Conheça o multiverso da SM que engloba grupos como aespa, EXO e NCT Hometown Cha Cha Cha (2021) - literatura brasileira Depois de uma briga com o chefe, a dentista Yoon Hye Jin (Shin Min Ah) decide fugir para uma cidadezinha de interior que ela costumava visitar quando era criança. Acontece que essa cidade está sem dentista, e ela acaba decidindo ficar por lá mesmo. Enquanto começa a se estabelecer na cidade, ela conhece Hong Doo Sik (Kim Seon Ho), um cara muito conhecido e respeitado na vila por cuidar dos mais velhos - e agora livrar Hye Jin de situações complicadas. Em uma das cenas em que atende uma criança, ela faz perguntas para deixar o menino mais confortável, e uma dela é sobre o livro favorito dele, ao que ele responde um clássico da nossa literatura: Meu Pé de Laranja Lima. Leia também: Hometown Cha-Cha-Cha: drama chega ao final com recorde de audiência E aí, tem mais alguma cena que você lembra e nós não incluímos aqui? Conta pro Café nas redes sociais!

  • Nam Joo-hyuk está de volta em "Vigilante", novo K-drama violento do Star+ com muito suspense

    Na série baseada em webtoon, Joo-hyuk interpreta o personagem mais complexo e enigmático da carreira (Disney Plus Korea/Divulgação) Sim, ele retornou: o Nam Joo-hyuk está num K-drama novo! No dia 08 de novembro, o ator será o protagonista da série Vigilante, produção do Disney Plus da Coreia que virá ao Brasil pelo Star+. E é claro que, por se tratar de um projeto inédito na diversificada lista de trabalhos do Joo-hyuk, o Café com Kimchi precisava falar a respeito! Para quem ainda não conhece, Vigilante é o K-drama que trará Nam Joo-hyuk no seu papel mais diferente — e talvez desafiador — até então. Aqui, ele vai interpretar um policial que faz justiça com as próprias mãos quando ninguém está vendo; e muita ação e suspense vão complementar a trama. Aliás, a classificação indicativa da série no streaming está como +18. Se você está curioso, confira logo abaixo mais informações sobre Vigilante, como a sinopse, o elenco e a quantidade de episódios! Vigilante é um K-drama sobre um homem que vive uma vida dupla No seriado do Star+, Nam Joo-hyuk fará o papel do jovem Kim Ji-yong, um estudante da academia de polícia sul-coreana que é considerado um ótimo aluno. Ao longo da semana, o protagonista treina e é visto como um modelo para os demais, e até mesmo para os seus superiores. Apesar disso, o rapaz esconde um grande segredo: Kim Ji-yong é um justiceiro. Quando não está sob o disfarce de aluno perfeito, o personagem vaga pelas ruas atrás de criminosos que receberam penas consideradas "leves", e que aos olhos de Ji-yong não foram punidos da maneira "correta" pela justiça da Coreia do Sul. Dessa forma, ele coloca para si a missão de caçar aqueles que continuam a cometer crimes, apesar de sentenciados. Confira as dicas dessa lista - Além de Juvenile Justice: Confira outros 9 doramas jurídicos E é claro que as motivações de Kim Ji-yong não são aleatórias: no início de Vigilante, o K-drama mostra que a vida do personagem de Joo-hyuk foi impactada pelo crime — o que também o motivou a ser "meio-policial". No caso, a mãe de Ji-yong foi morta por um bandido quando o estudante ainda era criança, além do criminoso ter recebido apenas três anos de prisão pelo crime. No papel mais violento e complexo de sua carreira, Nam Joo-hyuk assumirá o alter-ego do Vigilante. Entretanto, as coisas não serão simples: um policial e uma repórter vão iniciar uma investigação para descobrir qual a verdadeira identidade do justiceiro, e o porquê dele agir dessa forma. Ainda, um milionário e herdeiro de uma empresa se tornará seu fã número um. No trailer do drama, é possível notar aspectos do modus operandi do Vigilante, cheio de brutalidade e sangue. Inclusive, para os demais personagens, o protagonista é visto como um lunático na sua briga contra o mundo do crime; e na prévia divulgada pelo Disney Plus, Kim Ji-yong já diz: "a lei tem furos, e eu mesmo vou tapá-los". Ao ver o seriado, o público já poderá aguardar por muitas cenas de tensão e suspense (o que combina com outros K-dramas nesse estilo que já indicamos). Em sua preparação, Nam Joo-hyuk praticou artes marciais e boxe para o papel Para interpretar um personagem tão inescrupuloso, Nam Joo-hyuk também passou por uma transformação física. Em entrevista ao jornal coreano SportNews divulgada em outubro, foi revelado que o ator praticou boxe, judô, outras artes marciais e ganhou peso para fazer Kim Ji-yong; isso antes do seu alistamento militar obrigatório, já que Vigilante foi gravado antes de Joo-hyuk servir. "'Vigilante' é um webtoon que realmente gostei, então decidi estrelar o drama por conta do meu desejo de interpretar Ji-yong", disse Nam Joo-hyuk. "Já que este foi meu primeiro projeto de ação, tive muitas conversas com o time de artes marciais ao longo das filmagens". (Disney Plus/Divulgação) Acredito que meu personagem deveria exibir uma "vibe" distinta quando estivesse com o uniforme policial, comparado à persona do Vigilante. Quando interpretei o personagem no papel do justiceiro, foquei em apresentar algo mais obscuro e mais solene; ao invés de apresentar emoções exageradas, tentei atuar ao internalizá-las. - Nam Joo-hyuk Além de Joo-hyuk, o diretor de Vigilante, Choi Jeong-yeol, também comentou sobre a escalação do ator para o papel. Segundo Jeong-yeol, a produção do Star+ buscava por alguém que pudesse retratar a "linha fina" entre o bem e o mal, "com um brilho nos olhos e tristeza em suas feições. Nam Joo-hyuk representou esses aspectos muito bem, e houve muitos momentos em que me surpreendi", diz. Além de Joo-hyuk, estrelas do cinema coreano compõem o elenco Apesar de Nam Joo-hyuk ser o protagonista, outros nomes do elenco de Vigilante também se destacam. Um deles é o ator Yoo Ji-tae, que além de ter uma carreira longa no cinema da Coreia do Sul (com projetos desde os anos 90, incluindo filmes do Park Chan-wook), figurou em dramas como La Casa de Papel: Coreia, Healer e The Good Wife, este ao lado da atriz Jeon Do-yeon. Aqui, Yoo Ji-tae será o policial Jo Heon que investigará as ações e motivações do Vigilante. E para completar o grupo de protagonistas, há também a atriz Kim So-jin, que fará a repórter Choi Mi-ryeo e sua busca para descobrir detalhes sobre o justiceiro; e Lee Joon-hyuk, na pele do rico chaebol chamado Jo Gang-ok que desenvolve fascínio pelo Vigilante, até começar a ajudá-lo com os assassinatos. So-jin possui uma carreira extensa no cinema, e Joon-hyuk estará retornando à dramaland pela primeira vez desde seu último seriado coreano, My Beloved Summer. Leia também: Conheça 10 doramas com CEO e milionários como protagonistas das produções Vigilante será um drama coreano curto do Star+: quantos episódios terá? Inspirado no webtoon criado por CRG e Kim Kyu-sam, Vigilante terá um total de oito episódio no catálogo do Star+. Serão dois episódios lançados por vez a partir do dia 08/11, às quartas-feiras, diretamente no streaming. Por isso, se você gosta de produções inspiradas em webtoons ou busca por alguma maratona, quem sabe este não será o K-drama da vez na sua watchlist. Você pretende assistir Vigilante, novo K-drama com o Joo-hyuk? Não se esqueça de nos contar nas redes sociais do Café com Kimchi também!

  • [Opinião] A Era de Ouro do K-pop não volta mais? Entenda o motivo da ausência de grandes hits

    Com o fim de grupos antigos, mudanças com o mercado ocidental e inserção de novas mídias digitais, o K-pop parece estar estagnando aos poucos No que diz respeito a produzir hits atemporais que permeiam o imaginário de fãs do gênero musical em questão, a 2ª e a 3ª geração do K-pop foram as grandes precursoras neste quesito. Além de terem inevitavelmente sido as primeiras a conquistar horizontes para além das fronteiras sul-coreanas. A Ásia passou a ser dominada pelo K-pop para que, mais tarde, países europeus e americanos se tornassem alvos deste gênero musical que não era novo, mas carregava algo inovador em suas canções, performances e videoclipes. Desde visuais extravagantes e andrógenos até coreografias profundamente bem elaboradas guiadas por canções que costumavam grudar na mente por anos a finco, o K-pop tomou novos rumos e avançou conforme o desenvolvimento da tecnologia, as novas mídias digitais e as necessidades dos novos públicos alcançados graças aos avanços da globalização. Entretanto, a sede um tanto quanto gananciosa pelo sucesso nos Estados Unidos fez com que muitas empresas do ramo do entretenimento decidissem adaptar o K-pop ao máximo, para conquistar públicos para além do nicho reservado — mas nada diminuto — do gênero musical. As canções em língua inglesa passaram a ser uma prioridade, ao mesmo tempo em que a sonoridade foi perdendo sua identidade inicial e passou a se assemelhar cada vez mais com canções pop de países ocidentais falantes de língua inglesa. Para entender esse fenômeno e os rumos que tem tomado, é preciso revisitar as origens do K-pop para entendê-lo A "era de ouro" do K-pop volta ou não volta mais? Leia também: [Opinião] A 5ª geração do K-pop realmente começou ou é complô da indústria? Uma mistura envolvente de música coreana e ritmos internacionais Há quem diga que o K-pop é uma simplista inspiração nas músicas pop estadunidenses da década de 90 adiante. Contudo, o gênero possui muito mais complexidade do que se imagina no que diz respeito a sonoridade e construção. Ele tem origens no Trot — gênero mais antigo da música pop coreana — e foi inspirado na cultura hip hop da comunidade afro-americana, além da base pop das boybands e girlbands que estava em alta nos Estados Unidos na época, com grupos como Backstreet Boys e Spice Girls. O estilo musical teve como pioneiro o grupo masculino Seo Taiji & Boys, que estreou no início dos anos 90 em um programa televisivo direcionado para novos artistas. O grupo fez um sucesso surpreendente ao conquistar o público mais jovem e tornou-se febre na televisão e no rádio — que eram as principais fontes de divulgação de canções e artistas — e a partir disso, surgiu uma nova era para a música sul-coreana. Anos mais tarde, o nicho passou a adotar ritmos e samples do rock, música clássica e até mesmo música latina. O K-pop passou a se tornar um gênero fluído, mas sem perder sua identidade original através das mudanças de tendências da moda e da música por se tratar de algo facilmente adaptável. Você pode gostar de saber: Há 14 anos, protesto iniciado por fãs de K-Pop era notícia na Coreia e no mundo; conheça o movimento O K-pop chegou ao exterior antes mesmo do BTS Por mais que haja disputas no que diz respeito a qual foi o responsável pela internacionalização de um gênero musical que já era completamente internacional, pode-se dizer que sua projeção para o exterior se deu em fases, que não devem ser desqualificadas em prol da supervalorização do público e das premiações estadunidenses. Os primeiros passos do K-pop para o exterior se deram com o ganho de popularidade de forma gradativa na China e no Japão, entre o final dos anos 90 e início dos anos 2000. Grupos e artistas como TVXQ, BoA, BEAST e BIGBANG foram os responsáveis por esse salto de popularidade que acabou abrindo novos horizontes para outros artistas e o início de mais uma nova era: o direcionamento de carreiras para as terras nipônicas. Mesmo com as difíceis relações entre Coreia do Sul e Japão devido a fatores históricos, ainda assim foi possível projetar o K-pop no país que já tinha seus próprios gêneros musicais muito bem consolidados — a alta do J-pop e do J-rock em meados dos anos 2000, por exemplo — e tendências estéticas diversas. O K-pop passou a utilizar tais tendências como referência na construção das suas noções estéticas e musicais únicas, nunca abandonando a identidade sul-coreana ou cedendo às fortes influências do Japão. Tal resistência fez com que artistas sul-coreanos mantivessem seu posto em meio à popularidade de tantos artistas japoneses até os dias de hoje. Quanto à expansão para China, foi um processo que enfrentou menor resistência devido à facilidade de crescimento orgânico de alguns artistas sul-coreanos nas paradas chinesas. O caso do BIGBANG é surpreendente, tendo em vista o poder deste antigo quinteto veterano de permanecer por tantos anos em alta na mídia e nos charts do público chinês. Anos mais tarde, o EXO se mostrou como um grande precursor do K-pop na China por se tratar do primeiro grupo sino-coreano do gênero e o único a realizar lançamentos simultâneos de discos, singles e MVs nos dois idiomas. Este fator fez do EXO o grande responsável pelos bons resultados do gênero musical na China, mesmo após encerrar os lançamentos em mandarim devido ao hallyu ban a partir de 2017. Neste meio tempo de expansão para a Ásia, o K-pop já conquistava seus primeiros públicos seletos em países das Américas e Europa, mesmo que ainda não fossem números tão expressivos até os anos 2010, período no qual os concertos em países fora do continente asiático passaram a ser cada vez mais frequentes. Confira este post: Por que o Brave Girls mudou de nome para BB Girls? Entenda o que aconteceu com o grupo de K-pop A incansável busca por novos públicos Por se tratar de um gênero musical comercial e vinculado a uma indústria composta por empresas que dependem do lucro para enriquecer patrões e sustentar as carreiras dos artistas dos quais agenciam, é inevitável que a busca por lucro e reconhecimento acabe tornando-se uma prioridade acima da entrega de músicas genuinamente boas, ou até mesmo atemporais. A corrida em busca do lucro e do reconhecimento por parte do público ocidental — em especial, estadunidense — gerou diversas mudanças em algumas das dinâmicas do K-pop, w uma delas foi a música. Adaptar-se aos desejos e anseios de um público que se quer é majoritário no consumo de K-pop pode ser uma das falhas que levaram a indústria a perder pontos significativos de qualidade. Além disso, o surgimento de redes baseadas em vídeos rápidos e curtos como o TikTok acabou influenciando e ditando quais músicas fazem sucesso e quais não fazem. O aplicativo e seu algoritmo acabaram dando início a um fenômeno na indústria musical baseado em recomendações de canções através de trends criadas pelos usuários. Desta forma, canções ficam em alta e acabam fixando na cabeça de quem as ouve, independente do nicho ou gosto musical. Artistas como BTS, TXT, TWICE e outros conseguiram fazer um bom uso da plataforma a seu favor no estabelecimento do que pode-se chamar de “hits”. Contudo, não se trata do sucesso orgânico que tínhamos na década passada, na qual músicas faziam sucesso por muito tempo e permaneceram como grandes hits por anos a fio. Entretanto, canções como Fantastic Baby do BIGBANG, Growl do EXO, I’m the Best do 2NE1 e outras não conseguiram o posto de “hinos do K-pop” apenas por conta de uma breve colocação elevada em plataformas de música, mas sim por se tratarem de canções cuja estética está diretamente vinculada ao que é o K-pop. São faixas simples, grudentas e, ao mesmo tempo, impossíveis de serem reproduzidas ou comparadas a produções de outros artistas. Também sente saudade da essência única que o K-pop cultivava nesse período? Comente com o Café com Kimchi em nossas redes sociais!

  • Comeback do Jungkook, debut solo da SOOJIN e mais lançamentos de K-pop em novembro de 2023

    O penúltimo mês do ano conta também com retornos do ZEROBASEONE, VIVIZ e Red Velvet; confira a lista completa (Divulgação/BRD Communications/HYBE) Depois de um outubro repleto de grandes lançamentos, incluindo “Fact Check”, do NCT 127, “The Name Chapter: FREEFALL”, do TOMORROW X TOGETHER e os debuts solo da Chuu e da JINI, o penúltimo mês do ano promete ainda mais boas novidades para os fãs de K-pop. Novembro começa com o segundo álbum completo do WayV, “On My Youth”, e termina com lançamentos do Kep1er, MCND e THE BOYZ. Em meio a estes lançamentos, também teremos debuts aguardadíssimos como os de SOOJIN e Bang Yedam. E por aí vai! Como de costume, o Café Com Kimchi preparou uma lista com os destaques e, logo abaixo, todos os comebacks de K-pop neste mês. Jungkook (3 de novembro) Depois do sucesso estrondoso de SEVEN, Jungkook finalmente vai ter um álbum para chamar de seu. O caçula do BTS lançará o disco “GOLDEN” em 3 de novembro, no qual teremos acesso a 11 músicas, incluindo participações especiais de Jack Harlow, Major Lazer, Latto e DJ Snake. ZEROBASEONE (6 de novembro) ZB1 debutou em julho com a faixa-título “In Bloom” que, sem dúvidas, marcou presença nos fones de ouvidos de muitos fãs de K-pop. Agora, o boygroup se prepara para o primeiro comeback com o mini-álbum “MELTING POINT”, que chega às plataformas digitais em 6 de novembro com a faixa-título "CRUSH". SOOJIN (8 de novembro) Desde sua saída do (G)_IDLE, muitos fãs esperavam ver SOOJIN trabalhando com música novamente e, agora, essa realidade está mais próxima. A cantora se prepara para estrear como solista, cujo debut está marcado para acontecer em 8 de novembro com o EP “아가씨”. Red Velvet (13 de novembro) Donas de hits como “Psycho”, “Bad Boy”, “Dumb Dumb”, “Red Flavor” e mais uma lista extensa de grandes lançamentos, Red Velvet está de volta para abalar o mundinho do K-pop. Em 13 de novembro, o quinteto feminino da SM Entertainment retorna com o terceiro álbum completo intitulado “What a Chill Kill”. Todos os lançamentos de K-pop em novembro de 2023 01/11: WayV, “On My Youth” — álbum completo 01/11: Weekly, “ColoRise” — mini-álbum 01/11: Epik High, “Screen Time feat. Hoshi” — single 01/11: Rocking Doll Roa, “LIAR” — mini-álbum 01/11: Catch The Young, “Catch The Young: Fragments of Youth” — mini-álbum 02/11: VIVIZ, “VERSUS” — mini-álbum 02/11: NINE.i, “NEVERLAND” — digital single 02/11: Golden Child, “Feel Me” — single álbum 03/11: Jungkook, “GOLDEN” — full álbum 03/11: eite, “INDEPENDENT WOMAN” — álbum de debut 06/11: ZEROBASEONE, “MELTING POINT” — mini-álbum 06/11: Youngjae, “Do It” — full álbum 06/11: GreatGuys, “RECORD OF YOUTH EP.2: DEEPLY” — full álbum 06/11: Baek A Yeon, “LIME (I’m so)” — digital single 07/11: OMEGA X, “iykyk” — mini-álbum 08/11: KISS OF LIFE, “Born To Be XX” — mini-álbum 08/11: SOOJIN, “아가씨” — EP de debut 08/11: WHIB, “Cut-Out” — single álbum 10/11: Stray Kids, “樂-STAR” — full álbum 10/11: aespa, “Drama” — mini-álbum 10/11: B.I., “GLOBAL EP ” — full álbum 13/11: Red Velvet, “What A Chill Kill” — full álbum 14/11: Crush, “wonderego”— full álbum 15/11: &TEAM, “First Howling: NOW” — full álbum 15/11: NTX, “ODD HOUR” — full álbum 15/11: AMPERS&ONE, “AMPERSAND ONE” — single álbum 17/11: ENHYPEN, “Orange Blood” — mini-álbum 17/11: MINIMANI M, “Heartbreak” — álbum especial 20/11: THE BOYZ, “Sixth Sense” — full álbum 21/11: VIXX, "CONTINUUM" — mini-álbum 22/11: MCND, “ODD-VENTURE” — mini-álbum 22/11: Kep1er, “FLY-HIGH” — single álbum japonês 23/11: BANG YEDAM, “nome a divulgar” — mini-álbum de debut 29/11: Hi-Fi Un!corn, “U&I” — single

  • 4 motivos para assistir "High Cookie", K-drama de fantasia com a atriz Nam Ji-hyun

    Produção conta a peculiar história de pessoas que descobrem um biscoito que realiza desejos (Arc Media/Divulgação) Entre as produções que encerraram o mês de outubro de 2023, o K-drama High Cookie esteve na lista de estreias. A produção, com um enredo diferente e inovador, mostra um grupo de estudantes que descobre um biscoito caseiro que realiza os desejos de quem o come; e alguns dos personagens vão fazer de tudo para protegê-lo e tomá-lo para si. O drama original do novo streaming da LG entrou na grade do canal KBS2 no dia 23 na Coreia, e até o momento ele está disponível apenas na Netflix de lá. Contudo, o Café Com Kimchi já reuniu as principais informações sobre a trama, e alguns motivos para você conferir a produção, caso ela chegue nas plataformas do Brasil! Leia também este post do site: Quem é Jeon Jong Seo, atriz do novo filme da Netflix "A Bailarina"? Confira mais lendo o post logo abaixo: 1. High Cookie possui enredo fantasioso sobre um biscoito sobrenatural Como mencionado no título, High Cookie traz características de fantasia no enredo. Na história, Choi Min-young (feita pela atriz Jung Da-bin) é uma adolescente que perdeu os pais muito nova, e que atualmente estuda numa prestigiada escola particular da Coreia do Sul. Num dia que parecia como outro qualquer, um biscoito caseiro que, segundo a lenda, realiza desejos de quem o come, vira o principal assunto do colégio; e Min-young descobre uma maneira de encontrá-lo. Quem a ajuda na missão é sua irmã mais velha, Choi Soo-young (interpretada pela Nam Ji-hyun), que se tornou a ganha-pão da família desde que chegou à maioridade. Soo-young desistiu do ensino médio para poder sustentar a casa, e começou a trabalhar em uma fábrica, aceitando vários empregos de meio período para arcar com as contas e o crescimento dela e de Min-young. Confira trailer de High Cookie a seguir: Você pode gostar de saber: "Behind Your Touch" e outros doramas com enredos peculiares — e que, talvez, te traumatizem 2. Trama apresenta personagens diversos em seus enredos particulares Em High Cookie, os personagens têm histórias de vida complicadas, e eles passam por diversas situações que os levam a se interessar pelo biscoito que realiza desejos. Além das protagonistas já citadas, também há o personagem Seo Ho-su (na pele do ator em ascensão Choi Hyun-wook), que é um colega de sala de Min-young. Sua mãe do rapaz está lutando contra um câncer, e seu pai desapareceu há muito tempo. Apesar das dificuldades, Seo Ho-su tenta focar nos estudos e se manter na linha, mas frequentemente é vítima de colegas ricos que pensam nele como uma pessoa influenciável e à disposição deles. Além disso, há Yoo Seong-pil (Kim Mu-yeol), um misterioso consultor clandestino de admissão de faculdades que usa qualquer meio necessário — até mesmo ilegais — para ajudar alunos a entrarem nas universidades dos sonhos. Sem aviso, Seong-pil vai até a escola dos demais protagonistas para assumir o cargo de consultor da turma do 3º ano do ensino médio, e acaba revelando suas verdadeiras intenções ao tomar posse da cadeira no colégio. High Cookie, de maneira instigante, faz com que o público fique curioso para saber até onde personagens irão com seus objetivos; e tudo que eles estarão dispostos a fazer para conseguirem ter acesso ao dito biscoito mágico (assim como as consequências disso). 3. O elenco de High Cookie conta com nomes bem conhecidos na dramaland (Divulgação/ U+ Mobile tv) Ao longo do post, deu para notar que o elenco de High Cookie possui nomes já muito comentados por quem vê as séries coreanas! A experiente Nam Ji-hyun é uma das figuras principais da produção, e seus trabalhos mais famosos incluem dramas como As Três Irmãs, 100 Days My Prince e Suspicious Partner. E além dela, o ator Choi Hyun-wook dá as caras por aqui, após participar dos K-dramas Weak Hero Class 1, Racket Boys e a segunda temporada de D.P. Dog Day. Hyu-wook também integra o elenco da série Twinkling Watermelon, disponível no VIKI. O ator Kim Mu-yeol é outro rosto conhecido que integra o cast de High Cookie. Recentemente, Mu-yeol estrelou o filme A Bailarina, da Netflix, fora a sua presença no sucesso Rastros de um Sequestro, que também está disponível no streaming. Na TV coreana, o artista apareceu em dramasd como Juvenile Justice e O Bonde, e Mu-yeol estará na segunda temporada de Sweet Home. 4. High Cookie é trabalho de diretor já reconhecido e elogiado A direção de High Cookie também não deixa a desejar. Song Min-yeop é quem comanda a produção, e o diretor já dirigiu outros dramas bastante elogiados: School 2017, Doctor Prisoner e Juventude de Maio são alguns deles. E para completar, Kang Han é a roteirista do drama, com currículo que elenca títulos da série antológica Drama Special da emissora KBS Se interessou em assistir High Cookie? Não se esqueça de acompanhar o Café com Kimchi também nas redes sociais!

  • Em "Navillera", manhwa que inspirou K-drama, todos os sonhos se tornam possíveis

    Quadrinho de HUN, publicado pela NewPOP, apresenta a história de um senhor idoso que deseja ser bailarino (NewPOP Editora/Reprodução) Você já deixou de realizar um sonho, pois se achou velho demais? Bem, este é o questionamento principal de Navillera - Como uma Borboleta, manhwa lançado no Brasil em 2023 e que inspirou o K-drama da Netflix. Aqui, um garoto e um senhor idoso têm os caminhos cruzados pelo amor à arte e a vontade de ser alguém fora daquilo que esperam deles; tudo com muita delicadeza e acalento, já digo. A obra de HUN (que foi publicada primeiro como webtoon) chegou ao país no segundo semestre deste ano, e é uma ótima dica para quem gostou do drama com o Song Kang, ou está buscando uma leitura leve. Confira abaixo nossas primeiras impressões a respeito do quadrinho, ao que o Café com Kimchi leu o Volume 1 de Navillera! ATENÇÃO: O texto abaixo pode ter pequenos spoilers da obra. Em Navillera, manhwa explora o conflito de gerações e seus costumes Como dito acima, Navillera apresenta dois personagens bem diferentes que se unem de forma inesperada. O primeiro deles é Shim Deok-chul, um homem de mais de 70 anos que quer retomar um antigo desejo de infância. Depois de viver décadas em prol da família e da criação dos filhos, o protagonista anseia por realizar o sonho de ser um bailarino — apesar de todos a sua volta olharem torto para a iniciativa de Deok-chul. E quem complementa a dupla principal de Navillera é o garoto Lee Chae-rok, aluno de um bailarino premiado e veterano numa academia de dança. Ao longo da história, HUN aborda o passado de Deok-chul e Chae-rok com bastante sensibilidade, levando em conta que ambos os protagonistas têm feridas abertas de coisas grandes e pequenas (principalmente Chae-rok, por quem desenvolvi um carinho especial). E nesse contexto, o jovem bailarino é posto para ensinar a arte que domina a Shim Deok-chul; mas como? Relutante no início, Chae-rok depara-se com um senhor com muita força de vontade, mas zero experiência, e sua vida se transforma quando Deok-chul se mostra alguém que é mais do que seu calouro: um amigo leal. Navillera adiciona ao enredo do Volume 1 o choque entre gerações e realidades que os personagens enfrentam, já que um lado é cheio de entusiasmo e curiosidade, e o outro vivenciou situações que o amarguraram o magoaram. Além disso, Navillera é um manhwa que aborda situações de aprisionamento, mesmo que indiretas, de uma família perante um ente querido na terceira idade. Deok-chul, ao anunciar para os filhos, netos e esposa que quer aprender balé, é bombardeado por comentários etaristas e "torcidas de nariz" vindas de quem deveria apoiá-lo. Porém, a determinação do personagem ilumina o objetivo que tem no coração, mesmo que alguns de seus filhos sejam contrários à ideia — somados a outros coadjuvantes que também duvidam dele. (Café com Kimchi/Reprodução) Leia também esta resenha: "Toda a Beleza ao Redor" é leitura obrigatória para conversas sobre racismo contra pessoas asiáticas O conflito geracional de Navillera está presente na luta de Deok-chul em ser aquilo que não esperam dele. Ele quebra a imagem de um patriarca passivo, alheio e totalmente devoto à família mesmo no fim da vida, quando deveria viver em prol das suas vontades. Relação de cumplicidade, em Navillera, existe até nas horas mais difíceis Com grande foco no círculo social e desenvolvimento de Deok-chul no primeiro volume, Navillera - Como uma Borboleta também se compromete em mostrar a cumplicidade na evolução de suas figuras. No caso do personagem mais velho, ela aparece na forma de sua neta, Hye-jin, que é a parente mais compreensiva com os sonhos do avô; e também com Seong-gwan, o filho de Deok-chul que mais foi avesso à criação tradicional recebida com os irmãos. E é curioso notar que estes dois personagens são diferentes dos outros dentro do enredo. Este detalhe mostra que Navillera, nas entrelinhas, aborda que pessoas "fora da caixa" sofrerão julgamentos daqueles que seguem o senso comum; mas que estas poderão encontrar apoio e receptividade naqueles que também pensam diferente. Nesse sentido, Deok-chul é a pessoa que Lee Chae-rok precisava para se reerguer. O garoto, profundamente abalado pela separação da família e o falecimento da mãe, parece ter sofrido uma desfragmentação emocional conforme cresceu. Deok-Chul é quem irá remendar a situação como se Chae-rok fosse, de fato, um de seus netos. Nota-se que a família não enxerga Deok-chul como alguém que ainda pode sonhar e voar. Em tal aspecto, o senhor é similar a Chae-rok, que foi privado de seus objetivos por pessoas que o impediram de se aprimorar. Você pode gostar de ler - The New Employee e outros: Conheça dramas BL coreanos baseados em webtoons e HQs Contudo, é encantador ver como Navillera é um manhwa que acalenta o leitor. As páginas ilustradas e coloridas pela desenhista JIMMY trazem conforto, apesar das motivações dos personagens terem backgrounds tristes (Deok-chul, por exemplo, perde um grande amigo no início da história, e os flashbacks de Chae-rok envolvem situações de bullying na escola). Essa é a forma com que os autores encontraram a narrativa certa para abordar o renascimento e a retomada da vontade de viver dos protagonistas, diante de um cenário com repressões, negativas e a presunção do mundo — e um jeito de levar consolação aos leitores que se sentem desmotivados, ou foram impactados por dificuldades que escapam das nossas mãos. Personagens encantadores superam desafios e nos deixam animados para mais Navillera entrega de bandeja dois personagens maravilhosamente construídos, tanto em suas motivações quanto nos defeitos e feridas do passado. HUN e JIMMY foram mestres em criar Deok-chul e Chae-rok com polos positivos e negativos nas suas personalidades, da forma que toda história que trata de seres humanos deveria fazer. (Café com Kimchi/Reprodução) Por mais que Lee Chae-rok seja teimoso e individualista na sua forma de viver, Deok-chul é a pessoa que será a âncora para levá-lo de volta a ser alguém que supera desafios. E talvez seja importante que todos nós tenhamos alguém assim em nossas vidas: nos momentos mais difíceis, um amigo estará lá para estender a mão. O Volume 1 de Navillera termina te deixando querer saber mais, com um cliffhanger relacionado ao passado de Lee Chae-rok. E falando sobre o K-drama da Netflix, os acontecimentos da trama que permeiam o encontro da dupla são diferentes, assim como seus plots pessoais, mas ainda assim é uma adaptação emocionante para a dramaland. Vale muito ser conferida, tanto pela carga sentimentalista quanto pelas performances de Song Kang e Park In-hwan. Navillera - Como uma Borboleta é uma história sobre as pessoas que conhecemos em momentos mais do que inusitados, e que mudam nossas vidas para sempre. É um manhwa que explora, de forma sensível, o início da trajetória daqueles que estão prestes a partir e que viveram anos só para os outros — e daqueles que quase desistiram por conta das pedras no meio do caminho, pesadas demais para serem quebradas sozinhas. Agora, reformulando a pergunta feita no início da resenha: você já deixou de realizar um sonho por não te permitirem ser quem é de verdade?

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