Novo grupo feminino da HYBE e Source Music fez seu debut nesta segunda-feira (02); confira nossa resenha do álbum (Reprodução / HYBE) A nova promessa da junção entre a HYBE e a Source Music, empresas que são referência na indústria de entretenimento sul-coreano, debutou na segunda-feira (02). O LE SSERAFIM é uma ideia antiga que surgiu a partir da dissolução do IZ*ONE, grupo formado durante o survival show Produce 48, e que era altamente aguardado desde então. Formado pelas integrantes Sakura, Chaewon, Yujin, Kazuha, Garam e Eunchae, cujas idades vão dos 22 anos até os 16, era de se esperar que o grupo chamasse bastante atenção. Sakura, uma experiente do entretenimento, fez parte do IZ*ONE assim como Chaewon, além de já ter sido uma integrante do HKT48, grupo feminino japonês. Kazuha, por ter sido pessoalmente recrutada pelo CEO da Source Music, também foi aguardada ansiosamente. De forma geral, havia muita especulação sobre como o LE SSERAFIM seria. O nome do grupo é um anagrama da expressão “I'm fearless” e faz referência à 'les seraphim', uma entidade angelical de seis asas, e já entrega no primeiro contato o conceito. Entretanto, apesar de prometer muito, o resultado poderia ser decepcionante… Será que foi? Bravura, classe e internacionalidade (Reprodução / HYBE) The World Is My Oyster, faixa que abre o álbum, evoca flashes de passarela, marcas de luxo, comerciais de moda, passarela e catwalk. Quase chega aos dois minutos, servindo meramente como uma introdução e um pequeno vislumbre do que o grupo está prestes a nos oferecer. As partes faladas são feitas em coreano, japonês e inglês, refletindo as línguas que cada integrante fala — mostrando que, de fato, o K-pop está atingindo patamares muito além da própria península —, e elas carregam a confiança que o conceito pede. “Suas palavras que me dizem para esconder a minha ambição são esquisitas / Não vou mais fingir ser humilde”: Em Fearless, essa confiança e autoestima continuam. O baixo predominante, o ritmo feito com as vozes e o refrão sussurrado contribuem para a aura classuda da canção, fazendo com que Sakura, Chaewon, Yujin, Kazuha, Garam e Eunchae se demonstrem realmente destemidas. Sendo a faixa-título, era de se esperar que ela fosse mais explosiva e seguisse o rumo que a quarta geração está tomando para os grupos femininos. Entretanto, o gênero de Fearless está mais para o sensual do que o hyperpop de grupos como o aespa, por exemplo, e isso é interessante; a pluralidade de conceitos que estão surgindo e formando essa nova geração demonstra que o K-pop está acordando e se renovando. Leia também: Além de A Caminho do Céu, conheça outros doramas e filmes estrelados por Lee Je Hoon Em seguida, temos Blue Flame, que nos traz um pouco do retrô que já apareceu em diversos momentos nos últimos dois anos. Blue Flame lembra o álbum Future Nostalgia, da cantora Dua Lipa, que utilizou dos mesmos mecanismos: fortes riffs de baixo, melodia groovy e focada no ritmo e refrão fácil de ser cantado junto à faixa. Essa, em especial, ganhou muita atenção nas redes sociais após a fascinante performance no showcase — e merecidamente. Adentramos o mundo mágico com The Great Mermaid que, pelo título, já deixa clara a referência à história da princesa Ariel, A Pequena Sereia. Na letra, o LE SSERAFIM canta que não vai desistir da própria voz para se casar com um príncipe e rejeita totalmente a possibilidade do amor. Para combinar com a composição, o instrumental é tão forte quanto a mensagem, puxando mais para o eletrônico, quase PC music, e deixando a melodia um pouco de lado. O gênero seria uma ótima oportunidade para utilizar de carro-chefe em um próximo lançamento. O ritmo desacelera quando chegamos no encerramento do álbum, Sour Grapes. A balada traz influências de trap e o início com notas em instrumentos de corda remete um pouco à Feel My Rhythym, recente comeback do Red Velvet. A faixa, apesar de não ser forte o suficiente para se sustentar sozinha, é uma adição excelente à tracklist, e a analogia entre o medo de se apaixonar ser como uma fruta azeda combina com a juvenilidade do grupo. Quando você estiver precisando de uma pausa da eterna movimentação energética do K-pop, os vocais classudos e bem postos do LE SSERAFIM irão te fazer bem. Não existe muita inovação no que o grupo traz, mas ao se lançarem no mercado que passa por tempos de inovação até demais, esse sopro de ar fresco é muito bem vindo. O conceito pictórico do LE SSERAFIM vai te atrair, mesmo que você lute contra — elas podem até cantar para que você se afaste, mas vai ser difícil. Afinal, elas são destemidas.

"Meninas adolescentes" iniciaram manifestações contra a importação de carne bovina dos EUA na Coreia; veja curiosidades ao fim da matéria (Google/ Wikipedia) Em 2008, o presidente sul-coreano Lee Myung-Bak pôs fim ao bloqueio na importação de carne bovina americana na Coreia do Sul. A reentrada da carne no país ocorreu após uma negociação com o presidente dos Estados Unidos George W. Bush e sem nenhuma consulta ao povo — o que gerou protestos conhecidos como "anti-beef". O produto estava suspenso no país há 5 anos, depois da descoberta de contaminação pela doença da vaca louca na carne. Quem alavancou e protagonizou os movimentos? Foram meninas jovens fãs de K-pop. Para Clay Shirky, teórico da Comunicação, o destaque se deve principalmente às Cassiopeias, fãs do grupo TVXQ. Em 2008, elas eram consideradas pelo Guinness Book (Livro dos Recordes) o maior fandom do mundo. Com tamanha expressividade e forte presença online, o fã-clube do grupo da SM Ent. se organizou e iniciou protestos pacíficos nas ruas. O ápice dos protestos foi em maio de 2008, com mais de 100 mil participantes. Com a popularidade comprometida, o presidente Lee pediu à Polícia para dissolver os protestos. A polícia atacou brutalmente os manifestantes, que incluíam as meninas adolescentes. A ação cruel dos policiais piorou ainda mais a imagem do governo, gerando greves e protestos generalizados. Enfim, sem saída, o presidente recuou. Lee se desculpou na TV pela forma como os protestos foram reprimidos e por não consultar o povo coreano ao permitir a reentrada da carne dos EUA no país. Ele obrigou seu ministério a se demitir e criou restrições adicionais à carne americana importada, e ainda culpou o seu entusiasmo para governar. Os protestos foram os maiores da Coreia desde 1987, quando a reivindicação do povo era a volta das eleições democráticas. Leia mais após a publicidade. A onda de manifestações iniciada pelas Cassiopeias é só um dos muitos exemplos de ativismo presente nos fandoms de K-pop. Em anos mais recentes, este ativismo é cada vez mais digital, com ações pontuais que "saem" do mundo on-line em prol de promover um pensamento social. Conheça mais dos protestos de 2008 através de 4 curiosidades. 1. Candle-Light Girl Um símbolo dos protestos contra a reabertura do mercado para a carne americana foi a Candle-Light Girl, a "Garota da Vela" em tradução livre, ou "Menina Vela". A espécie de mascote ajuda a visualizar bem o perfil das pioneiras do movimento: meninas adolescentes, muitas até jovens demais para votar, que não estavam ligadas a nenhum grupo político e nem tinham um histórico de ativismo. Eram apenas meninas segurando uma vela. (Google / Alamy) 2. Vigílias O modelo de protesto escolhido foi o da vigília: as manifestantes ocupavam um lugar e permaneciam ali com as velas acesas. Um desses lugares foi o Cheonggyecheon Park. Pelo perfil das participantes (meninas jovens) e a preferência por locais family friendly por assim dizer, muitas famílias inteiras participaram dos atos, incluindo crianças pequenas e bebês. Foi a primeira vez que aconteceu algo assim na Coreia. 3. Barricadas Para proteger a segurança do presidente Lee durante os protestos, foi levantada uma barricada de containers de navio para impedir que os manifestantes chegassem ao seu escritório. Os containers eram revestido com óleo para impedir que os protestantes os escalassem, e eram cheios com sacos de areia para impedir que fossem derrubados. (The Gainesville Sun) 4. Lee Wan Yong Com as manifestações, o índice de aprovação do presidente Lee despencou de 75% para 20% em pouquíssimo tempo. Ele então chegou a ser chamado de Lee Wan Yong, o primeiro-ministro japonês que, em 1910, assinou o Tratado de Anexação Japão-Coreia e iniciou a ocupação japonesa no país. Wan Yong é tido como o maior traidor da história da Coreia. O presidente Lee Myung-Bak conseguiu continuar no mandato mesmo após os protestos. Ele foi preso em 2018, porém, acusado de corrupção. Sua sentença é de 15 anos.

Novo documentário da Netflix, Cyber Hell: Exposing an Internet Horror, revela organização criminosa no Telegram, que envolvia pornografia infantil e chantagem (Reprodução/Google) Mais uma vez, a Netflix está trazendo histórias reais para os holofotes, em produções como O Golpista do Tinder e O Assassino da Capa de Chuva: Caça ao Serial Killer. Dessa vez, uma nova produção sul-coreana revela o escândalo do Caso Nth Room, crime cibernético sexual que ganhou atenção da mídia em 2020. O documentário intitulado Cyber Hell: Exposing an Internet Horror chega ao catálogo do streaming em 18 de maio e traz um olhar para as vítimas expostas nos bate-papos eróticos no Telegram e investiga os mecanismos utilizados pelos criadores dos chats para chantagear mulheres vulneráveis. Para te ajudar a entender melhor o assunto abordado na produção "true crime" da Netflix, o Café Com Kimchi trouxe informações sobre o crime que chocou a Coreia do Sul em 2020. O que é o "Caso Nth Room”? (Reprodução/Netflix) O caso Nth Room refere-se a um enorme crime sexual que ocorreu no Telegram, entre 2018 e 2020, e vitimou dezenas de mulheres, muitas delas menores de idade, ainda no ensino médio. Mais de 260 mil pessoas pagavam para acessar as salas de bate-papo, criadas pelos criminosos Cho Joo Bin e Moon Hyung Wook, para assistir a vídeos em que mulheres eram estupradas e filmadas sem consentimento (prática conhecida como molka). Alguns arquivos compartilhados nas salas eram de mulheres que tiveram seus celulares invadidos por hackers, chantageadas para enviar mais materiais íntimos para que seus dados pessoais não fossem vazados. Assim, iniciava-se um sistema de escravidão sexual por meio de coerção. Conhecido como o dono da sala, um usuário com o nome “Baksa”, que significa “Doutor”, vendia as imagens e vídeos de teor sexual nas salas de bate-papo, nas quais os usuários pagavam de 250.000 (cerca de 200 dólares) a 1,55 milhão de wons (equivalente a 1.200 dólares) pela taxa de entrada. Posteriormente, foi revelado que “Baksa” era Cho Joo Bin, de 26 anos, condenado a 45 anos de prisão e obrigado a usar uma tornozeleira eletrônica por cinco anos após sua libertação — além disso, também foi proibido de ser empregado em qualquer escola ou instalações de assistência social. Já o usuário “God God”, co-criador da sala, era Moon Hyung Wook, também com 26 anos, preso em maio de 2020 e indiciado por 12 acusações. Os promotores exigiram que ele pegasse prisão perpétua, mas acabou sendo condenado a 34 anos de prisão. Ao todo, a polícia investigou 3.500 suspeitos, mas só prendeu 245. Vulnerabilidade das vítimas (Reprodução/Netflix) Entre as vítimas do Nth Room, 76 foram chantageadas a alimentar os conteúdos das salas de bate-papo, sendo 16 delas menores de idade — e a mais nova tinha nove anos. Um dos pontos em comum entre elas era a vulnerabilidade financeira, que fazia com que os hackers se aproveitassem para roubar seus dados e chantageá-las. Em uma entrevista à CBS Radio, uma vítima anônima compartilhou estar procurando desesperadamente por um emprego enquanto estava no ensino médio, quando foi abordada por um usuário online. A ela foi oferecido um emprego de meio período de 4 milhões de won (3.200 dólares) por mês, além de um telefone gratuito e pagamento antecipado. Depois de fornecer suas informações pessoais e número do banco ao seu novo empregador, o usuário começou a pedir conteúdos explícitos, como vídeos rasgando o próprio uniforme escolar e se masturbando, ameaçada de ter seus dados expostos caso se negasse. Outros casos envolviam automutilação e introdução de objetos dentro do corpo e, em situações mais extremas, os homens com maior poder aquisitivo (membros das “salas superiores”) pediam para estuprá-las. Apesar da prisão dos envolvidos, a maioria das vítimas ainda não se sente segura em relatar o que viveram. Celebridades envolvidas no Nth Room As salas superiores eram compostas por pessoas com muito dinheiro, como CEO’s de empresas, atletas, professores, atores de televisão e até mesmo cantores de K-pop. Os dados dos membros pagantes não foram divulgados porque os homens com maior poder aquisitivo (cerca de 10 mil integrantes da sala) pagavam com criptomoedas. Apesar de serem difíceis de rastrear, o governo pode conseguir os dados dessas pessoas — por algum motivo, ainda não foram revelados. Por outro lado, celebridades femininas também estavam envolvidas, mas na condição de vítimas. Um dos donos do Nth Room, Cho Joo Bin, confessou ter oferecido dinheiro para que staffs da equipe de atrizes e cantoras como Shin Sekyung e Bomi, do girlgroup Apink, as filmassem ilegalmente e compartilhasse as imagens nas salas do Telegram. O criminoso também tinha como alvos algumas trainees de empresas de entretenimento. Para trazer visibilidade às petições que exigiam a punição dos criminosos da Nth Room, alguns idols entraram em ação e compartilharam em seus perfis, pedindo que os fãs assinassem e garantissem a prisão dos responsáveis pelos crimes sexuais. Entre os artistas que ajudaram a divulgar o caso, estão Baekhyun e Chanyeol do EXO, elogiados por usarem sua influência em um assunto tão importante. Na época, mais de 2,7 milhões de pessoas assinaram uma petição para a Casa Azul, exigindo que a identidade dos criminosos da Nth Room fosse revelada ao público. Confira o trailer do documentário Cyber Hell: Exposing an Internet Horror:

Além do aguardado debut do LE SSERAFIM, maio traz o retorno do WOODZ e novidades dos grupos TXT e Seventeen (Divulgação/ Stone Ent. /HYBE) Abril foi um mês agitado para os fãs do pop sul-coreano, tendo como alguns destaques o retorno aos palcos do SUHO e o aniversário de 10 anos do EXO, o novo álbum do PSY e, claro, a presença ilustre do BTS no Grammy Awards! Mas se o mês passado foi intenso, com come backs também do Dreamcatcher, MONSTA X e IVE, se prepare — maio terá novamente uma agenda cheia pela frente! Um dos atos mais esperados do mês já até foi lançado. O LE SSERAFIM, novo girlgroup da da HYBE Labels fez seu tão aguardado debut na manhã desta segunda-feira (02) com o mini álbum FEARLESS. A estreia do novo grupo feminino foi muito celebrada entre os fãs, e o videoclipe da faixa titular do álbum (também chamada FEARLESS) acumula quase nove milhões de views no YouTube em pouco mais de 12 horas. Sucesso! E tem mais novidade de grupo feminino, sim! As meninas do NMIXX lançaram, também nesta segunda-feira, uma OST para a série de animação infantil Gabby's Dollhouse, uma produção da Netflix. Com uma estética bem diferente do que vimos no debut do grupo, a música intitulada Hello Gabby ganhou ainda um MV super divertido e colorido. Confira a produção abaixo. Agora, vamos falar do que ainda vem por aí em maio? Confira após a publicidade. iKON - 03/05 O iKON tem come back marcado para a primeira semana de maio com o 4º mini álbum intitulado FLASHBACK. Será o primeiro trabalho do grupo em mais de um ano, desde o lançamento do single digital Why Why Why, Dá para entender a ansiedade dos fãs, né? O MV de BUT YOU, title no novo projeto, também será divulgado no dia 03/05. Confira o teaser. WOODZ - 04/05 O WOODZ, que tem uma história curiosa com o Brasil, também apresenta um novo projeto no comecinho do mês. O solista retorna às atividades com COLORFUL TRAUMA, seu mini álbum de número quatro. O teaser para I Hate You, a faixa título do lançamento, já está disponível nas redes e no YouTube do cantor. Já conferiu? TXT - 09/05 Os meninos do Tomorrow X Together voltam aos palcos para promover o álbum minisode 2: Thursday’s Child. É o quarto mini álbum do grupo e terá 5 faixas, entre as quais a título, chamada Good Boy Gone Bad. As informações para o come back foram divulgadas ao mesmo tempo que o TXT anunciou uma turnê mundial, que começa em julho. Torcendo desde já para o Brasil entrar na lista de cidades! SEVENTEEN - 27/05 O grupo da Pledis Entertainment lançou há pouco tempo o single Darl+ing, e agora está na contagem regressiva para o 4º álbum: Face The Sun. Todos os treze integrantes estão ganhando teasers individuais para promover o come back previsto para o final do mês. As últimas atividades do SEVENTEEN incluem a exibição de um filme especial com a trajetória do grupo. Veja a lista completa de lançamentos em maio após a publicidade. LE SSERAFIM - 02/05 NMIXX - 02/05 (OST) iKON - 03/05 RYEOWOOK (Super Junior) - 03/05 ALICE (ex Elris) - 03/05 Gaeko x Sumi - 03/05 ENHYPEN - 03/05 WOODZ - 04/05 TXT - 09/05 Golden Child - 11/05 (single japonês) B.I - 13/05 WOOSUNG (The Rose) - 13/05 ASTRO - 16/05 HYO (Girls Generation) - 16/05 ONEUS - 17/05 AB6IX - 18/05 Kang Daniel - 24/05 ATEEZ - 25/05 (álbum japonês) SEVENTEEN - 27/05 THE BOYZ - 27/05 (álbum japonês) Para qual desses lançamentos você está mais ansioso? Conta pra gente no Insta e Twitter do Café!

Nos bastidores, mas muito presentes; entenda mais sobre quem está por trás de icônicas músicas do gênero (Reprodução / Brave Entertainment / SM Entertainment) Se a música tem o Timbaland, você já sabe que vai ser um sucesso. O “Mike Will made it” no início não esconde que aquela faixa será tocada em todas as festas. Trocadilhos legais como “Murda on the beat, so it's not nice” atraem o ouvinte de primeira, e qualquer um conhece pelo menos uma produção do Max Martin. Os produtores musicais são extremamente importantes para qualquer artista. São eles que elaboram o produto principal do lançamento — não é o clipe, a coreografia, o conceito; é a música. Podendo utilizar samples para criar uma sensação de familiaridade com a faixa ou alterando acordes e letras para amadurecer os intérpretes, os produtores estão presentes desde o início até o final. Sua participação é muito importante para a construção de uma identidade para o artista, sendo comum que existam casos de equipes que assinam com os mesmos grupos e solistas por muito tempo. O K-pop leva esse conceito à próxima potência. Sendo uma indústria que inova a todo momento, trazendo aspectos diferentes e pioneiros para os grupos, é interessante que, pelo menos em uma questão, ela seja igual às outras. Pensando nisso, o Café Com Kimchi trouxe um compilado de alguns dos produtores musicais mais famosos do K-pop para você conhecer! Sweetune Formado pelos colegas Han Jae Ho e Kim Seung Soo, o Sweetune começou seu trabalho em 2002. Desde o início da carreira eles desenvolveram um som muito característico, puxando inspiração da década de 80 e trazendo muito synth para as produções, investindo em refrões explosivos e melódicos. Eles são responsáveis pela discografia de grupos como Infinite, Kara, Nine Muses e BOYFRIEND. Com pouco tempo ouvindo, você conseguirá identificar rapidamente uma produção Sweetune. Shinsadong Tiger Lee Ho Yang, após participar de audições para a SM Entertainment e YG Entertainment e ser rejeitado, deu início a sua carreira como produtor. Fundou sua própria empresa, a AB Entertainment, e debutou o grupo EXID nela, sendo responsável pelo som único do girlgroup. O estilo do Shinsadong Tiger é bem simples: músicas que grudam na sua cabeça. Os refrões repetitivos e o toque de eletrônico/EDM nas produções vão te deixar cantando os maiores sucessos do BEAST, 4Minute e T-ARA o dia todo. Teddy Park Se é da YG Entertainment, muito provavelmente é do Teddy Park. Trabalhando exclusivamente com a empresa há quase vinte anos, o produtor fundou seu império misturando o hip-hop dos anos 1990 e influências do R&B ao pop mais moderno dos anos atuais. Apesar dos hits para grupos como BIG BANG e 2NE1 seguirem a fórmula conhecida de faixas energéticas, animadas e com refrões de anti-drop, ele já produziu canções mais melodiosas, se mostrando um profissional versátil e que combina perfeitamente com a imagem da YG. Leia também: Pachinko e Snowdrop: A representação da história coreana provoca rejeição do público nativo do país? MonoTree Composta por membros dissidentes do Sweetune, é claro que essa equipe de produção não teria um estilo muito diferente. A MonoTree foi formada em 2014 e, desde então, tem trilhado um exímio caminho para se destacar no cenário de produção. Assim como a antiga equipe fazia, as produções sob a MonoTree têm a característica oitentista, mas de uma forma muito mais suave, preferindo um BPM menor e mais fáceis de se acompanhar. Produziram grande parte da discografia do Stellar, A.C.E e os solos do LOONA, mas costumam aparecer em b-sides de outros grupos, como My Answer e Stronger, do EXO, e Hear the Sea, do Red Velvet. LDN Noise A SM Entertainment tem o costume de trazer suas produções musicais de produtores fora do nicho asiático, e o LDN Noise combinou perfeitamente com essa proposta. Sendo uma dupla formada por Greg Bonnick e DJ Hayden Chapman, eles já trabalharam com artistas fora do K-pop, mas começaram a criar sua identidade quando entraram nessa indústria. Apesar de trabalharem majoritariamente com artistas da SM, já trabalharam em b-sides de grupos de outras empresas. O som LDN Noise é marcado pela forte presença de subgêneros do house e retro funk. No canal do YouTube da dupla, é possível ver vídeos sobre o processo de produção de algumas músicas. JYP Um dos tag names mais fáceis de identificar da indústria, o sussurrado “JYP” no início das músicas já indica que ela será um hit. As faixas produzidas pelo fundador de uma das empresas da Big 3 são icônicas e são acompanhadas por um modelo bem específico de canto: metade voz, metade ar. As melodias são mais suaves e fáceis de identificar quais instrumentos estão sendo utilizados, proporcionando um aspecto clean às produções. Geralmente, as canções produzidas pelo Park Jin Young vão para os artistas da própria empresa, mas ele já produziu para outros, como Very Very Very do I.O.I. e.one Um pouco mais desconhecidos no mainstream, já que geralmente as produções são de b-sides, o e.one tem um catálogo muito rico, investindo no som eletrônico e batidas fortes. Os refrões são pegajosos e memoráveis, às vezes distinguindo do house para focar no jazz e na melodia, como em Say Something, do TWICE, e Secret, do Cosmic Girls. Produziram muitas faixas para o IZ*ONE e continuaram com o KEP1ER, produzindo uma b-side do álbum de debut, MVSK, que envelopa perfeitamente o som característico do time. E-Tribe Gee, gee, gee, gee, baby, baby… Responsáveis por possivelmente o maior sucesso do K-pop, a dupla E-Tribe não poderia ficar de fora dessa lista. Eles possuem uma grande influência no som do gênero, tendo iniciado a carreira em 2006, e são conhecidos pelas músicas que grudam na primeira ouvida. Já produziram enormes sucessos como U Go Girl, da Lee Hyori, e Oh!, do Girls' Generation. Apesar de não possuirem uma extensa discografia, aquelas que receberam o toque da dupla com certeza saíram em vantagem. Leia também: Quem fez primeiro? Conheça as tendências no K-pop e os grupos que as criaram Black Eyed Pilseung Mais novos no K-pop, começando em 2014, a dupla Black Eyed Pilseung, comumente abreviados como BEP, se tornaram conhecidos por trabalharem com artistas da JYP Entertainment. Recentemente, os produtores se tornaram responsáveis pelo STAYC, girlgroup debutado pela empresa deles, e o som característico das produções está contido nelas. Canções animadas como So Bad e viciantes como ASAP são a melhor forma de definir o estilo do Black Eyed Pilseung: diverso, mas sempre repleto de melodia e grandes momentos. Também produziram Touch My Body, do Sistar, e If You Do, do GOT7. Brave Brothers Bravesound, drop it! Que atire a primeira pedra quem nunca ouviu esse tag name numa música de K-pop. Talvez um dos produtores mais icônicos do gênero, Kang Dong Chul, que assina como Brave Brothers ou Bravesound, fez seu nome na indústria musical por ser um profissional com um estilo distinto entre todos os outros — refrões grandiosos ou midtempos sensuais. Fizeram grande parte da discografia do AOA, produzindo clássicos como Miniskirt e Heart Attack, e também deram Something para o Girl's Day e Rollin' para o Brave Girls, grupo da própria empresa. Quase todos os grandes atos do K-pop já deram a sorte de trabalhar com o produtor, e todos eles são muito sortudos. E aí, seu grupo favorito tem uma canção produzida por algum desses? O Café quer saber! Conte para a gente nas redes sociais!

K-dramas como My Love From The Stars, Voice e I Remember You ganharam adaptações em diversos países (Reprodução) Os k-dramas têm feito cada vez mais sucesso no ocidente e, com isso, as produções têm servido de base para alguns seriados ocidentais. Porém, dentro do continente asiático, os doramas já são populares há muito tempo, e tais projetos também inspiram obras do audiovisual de outros países da Ásia. Doramas policiais como Voice e Signal, e doramas clássicos como Coffee Prince e Secret Garden tiveram remakes de nacionalidades diferentes. O Café com Kimchi separou alguns desses k-dramas que foram refeitos em outros países. Confira a lista a seguir! Leia Também - De romance ao terror: Conheça os melhores doramas do KOCOWA no catálogo do streaming Hello Monster ou I Remember You (2015) (Reprodução) O k-drama teve uma adaptação tailandesa lançada em 2021 com 16 episódios, e a história conta com participação do Nanon de Bad Buddy. A versão thai está disponível na Netflix, e a versão coreana, disponível no Viki, foi lançada em 2015 com 16 episódios. Ambas as séries seguem a mesma linha de acontecimentos. Em I Remember You, acompanhamos um detetive, gênio em perfil criminal, na investigação de um caso que desperta lembranças que ele achava ter esquecido. Ao mesmo tempo, sem saber, uma colega de equipe investiga o protagonista. Contudo, em meio ao seu trabalho, o pai e o irmão da investigadora desapareceram misteriosamente; e o mesmo criminoso está envolvido com os dois casos. A partir disso, ambos os detetives se unem para investigar este jogo de "gato e rato". Voice (2017-2022) (Reprodução) Em Voice, uma policial que possui a audição mais aguçada do que o normal consegue ouvir coisas que as outras pessoas não podem. Seu pai foi assassinado, e ela conseguiu ouvir tudo pelo telefone; desde então, ela tenta investigar o caso mais a fundo. A protagonista começa a trabalhar no centro de emergência 112, onde atendem os chamados de pessoas que estão em situações de emergência e perigo. Voice teve uma versão japonesa com duas temporadas (lançadas em 2019 e 2021) chamada Voice: 110 Emergency Control Room. Ambas as temporadas tiveram 10 episódios. Também foi lançada uma versão tailandesa, que estreou em 2019 e possui 16 episódios, e está disponível na Netflix. As 2 versões seguem a mesma linha de acontecimentos da 1ª temporada da versão original coreana. Signal (2016) O dorama possui uma adaptação chinesa chamada Unknown Number, que estreou em 2019 com 32 episódios; assim como uma versão japonesa, intitulada Signal: Choki Mikaiketsu Jiken Sosahan, lançada em 2018 com 10 episódios. Um filme derivado do k-drama foi divulgado em 2021, e há uma versão tailandesa em produção, que deve chegar para o público ainda em 2022. Todas as versões seguem o mesmo roteiro do original coreano. Em Signal, acompanhamos um jovem policial que consegue se comunicar com uma pessoa do passado, e a partir disso ambos tentam resolver um caso que está sem solução há muitos anos. My Love From The Stars (2013) (Reprodução) My Love From The Stars conta a história de um alienígena que chegou à Terra 400 anos atrás, durante a Dinastia Joseon. Ele é o exemplo de homem perfeito, mas não ligou muito para os humanos durante o período em que viveu no planeta. Porém, na Coreia do Sul atual, ele conhece uma famosa atriz que vai mudar sua forma de se relacionar com os humanos. O drama coreano teve diversas adaptações: uma versão filipina de 2017 e 55 episódios, com o mesmo nome da versão original, outra versão japonesa chamada Hoshi Kara Kita Anata, que foi lançada em 2022 e teve 10 episódios; e também uma versão tailandesa, com o mesmo nome da sul-coreana, lançada em 2019 com 16 episódios. Por fim, houve uma adaptação chinesa que teve duas temporadas lançadas em 2017 e 2018, chamada Long For You, com 20 e 24 episódios respectivamente. A versão chinesa difere um pouco da coreana, pois nesta versão a garota protagonista é o alienígena imortal. Who Are You: School 2015 (2015) (Reprodução) A popular franquia School tem diversas temporadas. A temporada de 2015 com 16 episódios, famosa pelo triangulo amoroso, teve um remake Tailandês lançado em 2020 com 18 capítulos, e um remake chinês chamado When We Were Young lançado em 2017 com 32 episódios. Enquanto o remake Tailandês segue quase à risca a versão original, a chinesa é bem diferente da coreana. A história gira em torno de duas irmãs gêmeas. Uma foi adotada por uma mulher rica, ao passo que a outra cresceu em um orfanato e sofria bullying na escola. O destino as leva a trocarem de identidade. e quando uma delas sofre de amnésia, a outra usa a identidade da irmã para poder resolver o mistério que envolve a perda de memória da irmã. Leia Também: Além de Business Proposal: Confira outros doramas estrelados por Kim Sejeong My Lovely Sam Soon (2005) (Reprodução) Kim Sam Soon é uma talentosa confeiteira que, na véspera de Natal, flagra seu namorado a traindo. Nessa mesma noite ela conhece o dono do restaurante Bon Appetit. Por coincidência, ele precisava uma confeiteira para o seu restaurante e Sam Soon começa a trabalhar no para ele. O relacionamento dos dois é complexo e eles vivem uma dinâmica de gato e rato. A produção coreana teve uma adaptação Tailandesa, lançada em 2020, com 24 episódios e intitulada Chun Cheu Bussaba. Teve também uma versão filipina, lançada em 2008, com 75 capítulos e o mesmo nome da coreana. O k-drama original teve 16 episódios lançados em 2005. Let's Fight Ghost (2016) (Reprodução) Um jovem que cresceu com a capacidade de ver fantasmas usa suas habilidades para trabalhar como exorcista. Em uma escola assombrada, ele encontra uma estudante que, por causa de um acidente de trânsito, se tornou um espírito errante. A estudante vira parceira de luta contra fantasma dele, e a ajuda dela o protagonista consegue lutar avançar na sua jornada de herói, descobrindo que nem todos os fantasmas são malvados. A versão coreana está disponível no Viki; ela foi lançada em 2016 e tem 16 episódios. Foi lançada em 2021 uma versão Tailandesa, com 16 episódios, que está disponível na Netflix e tem o mesmo nome da versão original. 49 Days (2011) (Reprodução) 49 Days conta a história de uma jovem que vive a vida perfeita, filha de pais ricos e irá se casar com o grande amor de sua vida. Porém, durante os preparativos para seu casamento, ela se envolve em um acidente de carro que a deixa em coma. É lhe dada a oportunidade de sobreviver, mas para isso ela deve realizar uma missão que consiste em reunir três lágrimas derramadas por pessoas que a amam de verdade, e que não sejam de sua família, em até 49 dias. O k-drama de 2011 que contém 20 episódios teve uma adaptação Filipina chamada Pure Love, com 93 episódios que foram lançados em 2014. Leia Também: Choro livre: 6 doramas para desidratar de chorar na Netflix Secret Garden (2010) (Reprodução) Um cantor e CEO famoso conhece uma dublê séria e fria. Mesmo assim, o CEO não entende porque ela não sai de seus pensamentos, então ele decide frequentar os mesmos lugares que ela, estabelecendo uma relação entre eles. Os acontecimentos começam a tomar outro caminho quando eles magicamente trocam de corpo. O clássico coreano lançado em 2010 tem 20 episódios e está disponível no Viki. Teve uma adaptação Tailandesa lançada em 2019 com 20 episódios e também um filme Chinês lançado em 2012 que conta com o cantor coreano Kangta (ex- H.O.T) no elenco. Coffee Prince (2007) (Reprodução) A comédia romântica lançada em 2007 tem 17 episódios e está disponível no Viki. Ele tem uma longa lista de adaptações, e todas elas contém mais episódios que o original. A Tailandesa tem 21 episódios, a Filipina conta com 35, Taiwanesa registra 32 capítulos e, por fim, a Chinesa possui 38. Todas as versões estrearam em 2012, exceto a chinesa, lançada em 2018. Prince Coffee La, a adaptação chinesa, teve uma participação especial da Yoon Eun Hye, que interpretou a protagonista Go Eun Chan no original coreano. Um jovem rico que odeia se sentir preso relutantemente aceita uma proposta de sua avó para cuidar de um Café. Nisso ele conhece uma jovem que precisa de dinheiro. Ele a confunde com um garoto e a contrata para trabalhar no Café. Ele também sugere que eles finjam ser um casal para que ele escape dos encontros arranjados por sua avó. Kill Me, Heal Me (2015) (Reprodução) O herdeiro de um negócio bem sucedido desenvolveu Transtorno Dissociativo de Identidade como consequência de eventos traumáticos que ameaçaram sua vida. Com isso, sua personalidade se dividiu em 7 identidades diferentes. Uma residente de psiquiatria tenta ajudá-lo secretamente, porém, ela pode ser atrapalhada pelo irmão gêmeo, que está decidido em revelar a vida dos ricos. Kill Me, Heal Me tem uma adaptação chinesa chamada Seven of Me, com 38 episódios lançados em 2017. O original coreano foi lançado em 2015 com 20 capítulos e está disponível no Viki. Leia Também - Pachinko e Snowdrop: A representação da história coreana provoca rejeição do público nativo do país? Já assistiu alguma dessas adaptações? Qual a sua favorita? Conta para o Café nas nossas redes sociais!

As produções sul coreanas não deixam a desejar quando se trata de doramas capazes de emocionar seu público (Reprodução/Netflix) Os k-dramas possuem produções para todos os gostos, capazes de despertar nossas mais diversas emoções. Os triângulos amorosos que nos fazem rir, clichês românticos que nos deixam esperançosos e até os dramas policiais para quem gosta de uma boa investigação. Mas há também os doramas mais tristes e intensos, capazes de fazer qualquer um chorar sem perceber. Se você não tem problema em derramar umas lágrimas o Café com Kimchi preparou uma lista de dramas na Netflix com histórias emocionantes. Então separe sua caixa de lencinhos e vem! Leia também: Doramas escondidos: 12 séries coreanas que o algoritmo da Netflix não te mostra Hi Bye, Mama! (2020) Imagine viver uma vida quase perfeita e de repente tudo se desfaz? É isto que acontece com a personagem Cha Yu Ri (Kim Tae Hee) de Hi bye, Mama!. A protagonista acaba se envolvendo em acidente fatal, ocasionando sua morte, mas por não conseguir passar para o outro plano, ela é capaz de observar como fantasma a vida de sua filha e de seu marido Jo Kang Hwa (Lee Kyu Hyung) na terra. Ela acompanha de perto e sofre por não poder vivenciar tudo o que mais sonhou junto deles. A trama mostra o difícil processo que a personagem enfrenta em aceitar seu destino e entender a situação em que está. Apesar do tema sobre a vida após a morte, o drama trabalha a história com leveza e também possui momentos de alívio cômico. Crash Landing On You (2019) O dorama com selo de mais curtido na Netflix e que ganhou o coração do público! Pousando no Amor, título traduzido, conta a história de Yoon Seri (Son Ye Jin), filha de uma família rica coreana que acaba se envolvendo em um acidente no trabalho, fazendo-a cair de paraquedas em uma zona desmilitarizada entre as duas Coreias. Ela é encontrada pelo soldado e capitão norte-coreano, Ri Jeong Hyuk (Hyun Bin) e a partir de então ele e seus colegas de trabalho tentam enviá-la de volta ao seu país, sem reportar ao departamento de segurança da área. A trama mostra como os dois desenvolvem um relacionamento e sentimentos um pelo outro ao conviverem juntos, além dos desafios de serem de países diferentes que estão teoricamente em guerra e de portanto viverem um romance proibido. A química dos protagonistas foi tão intensa que transbordou na vida real, resultando no casamento dos atores em março deste ano. Leia também: Pachinko e Snowdrop: A representação da história coreana provoca rejeição do público nativo do país? Mr. Sunshine (2018) Para os que gostam de dorama de época, essa é uma ótima indicação! A história ambientada no período Joseon, fala sobre Choi Yoo Jin (Lee Byung Hun) um escravo da Coreia do Sul que fugiu para os EUA em um navio de guerra por volta de 1871. Anos depois ele se torna um oficial dos fuzileiros navais americanos e retorna ao seu país, onde conhece Go Ae-shin (Kim Tae-ri), uma nobre que luta em segredo em meio aos conflitos políticos de seu país e se nega a aceitar sua posição social pré estabelecida, indo contra tudo o que esperavam dela. Choi Yoo Jin, que retornou com seu nome americano, Eugene Choi, se apaixona pela nobre Ae-shin e suas posições sociais diferentes dificultam a relação dos dois. Diferente da maioria dos dramas, este épico de guerra possui 24 episódios, cheio de tensão mas com espaço para o romance. It's Okay To Not Be Okay (2020) Este dorama conta a história de Moon Kang Tae (Kim Soo-hyun) um agente comunitário de saúde de uma ala psiquiátrica que é muito dedicado ao seu trabalho e aos cuidados de seu irmão mais velho que tem autismo, Kang Sang Tae (Oh Jung Se). O gentil cuidador conhece Go Moon Young (Seo Ye Ji) uma famosa escritora de contos de fadas infantis que não tem nada a ver com esse universo de fantasia feliz. Com uma personalidade marcante, ela é muitas vezes rude e egoísta, virando o mundo de Kang Tae de cabeça pra baixo. O desenrolar da trama mostra como os dois personagens aprendem a lidar com as diferenças um do outro, por mais que tudo indique que eles devem se afastar. A história trata de assuntos delicados como traumas e transtornos de forma delicada e ajuda a entender as razões dos comportamentos dos personagens, mostrando a importância da empatia. My Mister (2018) Esse drama comovente conta a história de duas pessoas que estão passando por uma fase difícil na vida. Park Dong Hoon, interpretado por Lee Sun Kyun, do filme Parasita (2019), é um homem de meia idade e engenheiro em uma empresa de arquitetura, que passa por dificuldades no casamento e por conta disso passa a maior parte do tempo com sua mãe e seus irmãos. Já Lee Ji An, interpretada pela atriz e cantora IU, trabalha nesta mesma empresa e vive atormentada por um agiota, tentando buscar uma maneira de se livrar deste fardo. A vida dos dois se cruza de forma inesperada e ao longo do tempo passam a dar força um ao outro. A trama fala sobre a solidão dos personagens, sobrevivência, os desafios da vida real e a importância do apoio e companhia. A caminho do Céu (2021) Essa obra de 2021 gira em torno de uma empresa conhecida como Move To Heaven, título em inglês do drama, que trabalha limpando e organizando os pertences de pessoas que já faleceram. Após a morte de seu pai, o jovem Han Geu Ru (Tang Jun Sang) conhece seu tio Cho Sang Gu (Lee Je Hoon) e ambos em processo de luto começam a trabalhar juntos na empresa como "limpadores de traumas". A partir de então eles começam a descobrir as histórias ligadas aos mortos e seus familiares através desse trabalho de limpeza. O drama trata as questões do processo de luto, espiritualidade, família e compreensão da vida, além de demonstrar de forma delicada as emoções e particularidades dos personagens. Leia também: 8 doramas com personagens femininas fortes e inspiradoras

Bem famoso entre as dorameiras gringas, a plataforma apresenta um vasto catálogo com diversos títulos para aproveitar (Reprodução) Foi em 2019, inicialmente com apenas 40 títulos no catálogo, que o serviço de streaming KOCOWA finalmente aterrissou no Brasil. Com o aumento da popularidade do audiovisual sul-coreana ao redor do mundo — ainda mais durante a pandemia —, muita coisa mudou nos últimos três anos; e atualmente, o KOCOWA conta com mais de 10 mil horas de conteúdo 100% dedicado aos dramas e demais produções da Coreia, com legendas profissionais em inglês, espanhol e português. Leia também: Conheça 8 doramas da JTBC na Netflix e no VIKI para assistir hoje Assim, para que você possa aproveitar ao máximo do app, o Café com Kimchi fez uma lista com os melhores títulos de cada categoria de k-dramas no catálogo do streaming. Continue lendo o post abaixo para saber mais: Doramas disponíveis no catálogo que streaming KOCOWA Fight For My Way (2017) Fight For My Way é um k-drama que gira em torno da história de quatro amigos, na qual o tema central é a relação de gato e rato de Ko Dong-man (Park Seo Joon) e Choi Ae-ra (Kim Ji-won). Dong-man foi um lutador famoso de taekwondo durante a adolescência, mas por motivos pessoais, teve que desistir da carreira; e agora se depara com uma vida frustrante em um emprego comum. Porém, uma oportunidade surge e faz Dong-man questionar se deve esquecer todos os problemas atuais e seguir seu sonho. Já Ae-ra trabalha como atendente em uma loja de departamentos, mas a garota temperamental sempre sonhou em ser âncora de TV. Para completar o grupo, há ainda o casal de longa data Kim Joo-man e Baek Seol-hee, que estão no meio de uma crise que colocará o amor de anos à prova. While You Were Sleeping (2017) E se você pudesse salvar as pessoas da morte? Essa é a “habilidade” de Nam Hong-Joo (Bae Suzy) no dorama While You Were Sleeping. A protagonista mora com a mãe e a ajuda a cuidar do restaurante da família, e desde muito nova é assombrada por tal “dom”, o que faz com que se sinta responsável pela vida de cada pessoa que passa pelos seus sonhos. Um dia, o promotor Jung Jae-Chan (Lee Jong-Suk) se muda para a casa ao lado de Hong-Joo com o irmão; e sonha com a jovem e Han Wook Tak (Jung Hae-In), outro jovem policial. Nisso, suas vidas se conectam e uma série de eventos se inicia, e os protagonistas farão de tudo para salvar aqueles que amam sem pensar nas consequências. It’s Okay, That’s Love (2014) Its Okay, That’s Love apresenta Jang Jae-yeol (Jo In-sung), um escritor best-seller e DJ de rádio, que por conta do seu passado só consegue dormir dentro de uma banheira. Com isso, quando o autor se encontra com a psicóloga de primeiro ano de faculdade Ji Hae-soo (Gong Hyo-jin), uma disputa de personalidades surge a primeiro momento. Apesar disso, o clima de romance invade a relação, mostrando que eles têm muito mais em comum do que imaginam. Abordando temas como transtornos, a ansiedade, fobias e outros problemas que cercam a sociedade contemporânea , o dorama do KOCOWA vai conquistar seu coração. The Penthouse (2020) Com conflitos dignos de novela das 23h, The Penthouse com certeza é um drama que não pode faltar na sua lista de para assistir no KOCOWA. A produção gira em torno das ricas famílias que moram no edifício The Penthouse, que é uma verdadeira redoma de mentiras e disputa de poder e luxo; além de palco de eventos que mostram como seus moradores são capazes de fazer qualquer coisa para conseguir o que querem. Seja ser reconhecido na alta sociedade ou apenas para ter o filho como melhor cantor da turma, a ganância e obsessão rege a vida dos personagens, que cometem atos inimagináveis ao longo da trama. Leia também: Conheça 6 doramas com CEO e milionários como protagonistas das produções Taxi Driver (2021) Precisando se vingar de alguém? Solicite os serviços da empresa Rainbow Taxi. Kim Do-Ki (Lee Je-Hoon) é o ex-oficial da academia naval, que após sua mãe ser assassinada por um serial killer, é recrutado por Jang Sung-Chul (Kim Eui-sung): CEO da companhia de táxi, para trabalhar como motorista vingador. Mas o encontro com a promotora Kang Ha-na (Esom) pode atrapalhar os trabalhos da equipe da Rainbow Taxi. Para quem gosta da mistura de violência explícita e alta velocidade, o dorama é um prato cheio. Vale destacar que Taxi Driver é uma adaptação do webtoon “The Deluxe Taxi”. Nobody Knows (2020) O k-drama Nobody Knows mostra a história da detetive Cha Young-jin (Kim Seo-hyung) e sua saga para pegar o serial killer conhecido como “Stigmata”, responsável pela morte de sua amiga há 19 anos. Quando crimes com o mesmo modus operandi do assassino voltam a assombrar a sociedade, a detetive se junta ao professor Lee Sun-woo (Ryu Deok-hwan) para proteger os jovens em risco e prender o criminoso de uma vez por todas. The Ghost Detective (2018) Lee Da-il é um ex-soldado afastado que funda, junto com Han Sang-Sub, uma agência de detetives particulares para resolver casos impossíveis para polícia. Quando Da-il é procurado por um pai desesperado a procura de sua filha desaparecida, o detetive, junto com sua estagiária Yeo-wool, inicia as investigações para desvendar esse mistério e muitos outros; que posteriormente se mostram conectados. Com uma vibe sobrenatural cheia de mistério e um plot twist de cair o queixo, The Ghost Detective é obrigatório na sua lista de doramas para ver no KOCOWA. Rebel : Thief Who Stole the People (2017) Quando um filho de escravo nasce com o poder que o povo precisa, ele começa uma revolução! Em Rebel: Thief Who Stole the People, temos a história de Hong Gil Dong (Yoon Kyung-sang), um filho de escravos que cresce vendo as atrocidades dos ricos com seu país e, mesmo tendo uma força fora do comum que poderia defendê-los, a esconde a pedido de seu pai, Ah Mo Gae (Kim Sang Joong) — que teme pela vida de seu filho caso ele seja descoberto. Já mais velho, Gil Dong está cansado de viver à margem de uma sociedade desigual e opressora, e então se junta a outros escravos para começar uma rebelião, que chama a atenção do tirano rei Yeon San Gun. Considerado como um dos melhores dramas históricos sul-coreanos, Rebel fará você mergulhar no período da Dinastia Joseon. Doctor John (2019) Cha Yo Han (Ji Sung) é um anestesista recém-saído da prisão que retorna à rotina médica no conceituado hospital Hanse, onde encontra Kang Shi Young (Lee Se Young), médica que abandonou a carreira no hospital para trabalhar como voluntária na penitenciária que Yo Han cumpriu sua pena. Ao longo do tempo, o anestesista se revela um médico com a habilidade especial de diagnosticar uma doença em 10 segundos. Com uma mensagem incrível sobre empatia e emoções, se você é fã de séries médicas, Doctor John vai te conquistar. Extra-ordinary You (2019) Baseado no webtoon July Found by Chance, em que uma adolescente descobre que todas as pessoas são personagens de um quadrinho chamado Secret, em Extra-ordinary You seus destinos já estão traçados. Mesmo sendo a coadjuvante dessa história, e que logo irá morrer por uma doença cardíaca, Eun Dan-oh (Kim Hye-yoon) decide fazer o seu próprio destino saindo à procura do verdadeiro amor. No caminho, a garota encontra o Aluno Número 13 (Rowoon, membro do boygroup SF9), mas à medida que juntos alteram suas histórias em paralelo a principal, problemas começam a aparecer. Extra-ordinary You é um dorama adolescente na medida para completar sua lista no KOCOWA. Special Labor Inspector, Mr. Jo (2019) Depois de protestar contra a corrupção no judô, Jo Jin-Gab (Kim Dong-Wook) é expulso e torna-se professor de educação física em uma escola, mas por conta do seu temperamento forte, é banido outra vez. Para resolver essa situação, o protagonista resolve virar funcionário público, pois sabe que não será mais expulso caso “exploda” novamente. Após passar no importante exame, Jin-Gab inicia sua jornada no Ministério do Trabalho e Emprego, onde começa a presenciar injustiças e abusos de poder por parte das pessoas que trabalham ali. Será que Jin-Gab conseguirá controlar sua raiva em Special Labor Inspector, Mr. Jo? Once Again (2020) O dorama familiar Onde Again apresenta a história da caótica família Song, com a matriarca Jang Ok-Boon (Cha Hwa-yun), que está sempre preocupada com o futuro dos filhos; o pai dono de um restaurante de frango frito, chamado Song Young-dal (Cheon Ho-Jin), e seus 4 filhos: Joon-sun (Oh Da-Hwan) e Ga-hee (Oh Yoon-ah), ambos divorciados e que se veem obrigados a voltar a morar com os pais; Na-hee (Lee Min-Jung) a filha que está enfrentando problema no seu casamento; e Da-hee (Lee Cho-hee) a caçula que em breve irá se casar. Se você gosta de produções que exploram enredos familiares, este é para você. I am Not A Robot (2017) Devido a um trauma, o milionário Kim Min-kyu (Yoo Seung-ho) desenvolve uma doença em que qualquer contato com a pele humana lhe causa uma severa alergia, o que o obriga a viver recluso do mundo. Um dia, ele descobre um projeto robótico liderado pelo cientista Hong Baek Gyun (Uhm Ki-joon) e sua equipe e solicita um modelo para testar, e é assim que Jo Ji-ah (Chae Soo Bin) entra na vida do acionista, assumindo o lugar do solicitado robô após um acidente. Será que ela poderá curar Min-kyu e trazê-lo de volta ao mundo em I am Not A Robot?

Personagem apareceu em clipes como "Next Level" e "Savage", e seu conceito pode ter inspiração em "Matrix" (SM Entertainment/Reprodução) Com o debut do grupo aespa na SM Entertainment, a empresa como um todo passou por uma revitalização de conceito: Kwangya, que pretende conectar todos os grupos da companhia num universo único. Contudo, o próprio aespa carrega em seu ideal vários termos e nomenclaturas diferentes. Dentro do novo dicionário do girlgroup, há também nomes para figuras importantes do mundo virtual, como a muito falada Naevis. Naevis (ou então NAVIS, ou estilizado como nævis) é uma personagem já recorrente no mundo do aespa. Nesse sentido, ela fez aparição em MVs e vídeos promocionais do grupo, e inclusive gerou o viral "my naevis we love you" (trecho da música Savage, de 2021). Com isso em mente, você sabe quem de fato é a naevis, e como ela surgiu? Quando ela apareceu primeiro, e como ela está ligada ao conceito de Kwangya como um todo? Para conhecer a personagem que integra o universo do aespa, e que deve aparecer em mais produtos do girlgroup futuramente, continue lendo o post abaixo! Naevis é uma conexão entre Kwangya, Kosmo e o mundo real Antes de tudo, é preciso ter em mente que o conceito do aespa aborda a conexão entre realidades. Nesse sentido, cada uma das quatro integrantes (Karina, Ningning, Giselle e Winter) possui uma ae: as alter egos virtuais que funcionam como bancos de dados de um ser humano. Dessa forma, sempre que o aespa conecta-se às ae, o objetivo principal das personagens (no universo fictício) é chegar ao Kosmo: o destino final dos heróis de Kwangya, e uma palavra que apareceu pela primeira vez numa música do NCT U. Mas afinal, como o aespa entra nas ae e acessam Kwangya? É assim que aparece a Naevis: a avatar que faz a ligação entre as realidades, e que existe como uma unidade própria — ela não precisa de um ser humano para ser "incorporada". É por isso que, nos videoclipes do aespa, nævis sempre aparece de forma independente; e pelo que parece, com visuais diferentes também. A personagem apareceu pela primeira vez no teaser "MY, Karina", e é ela quem ajuda as membros a realizar o SYNK (conexão das ae com as garotas). Sem Naevis, o aespa não conseguiria "ver" seus avatares virtuais no mundo real (ou as ae fazerem o chamado rekall), pois ela é a "guardiã" da ponte entre mundos. Sabe no clipe de Savage, quando a versão do aespa em desenho animado encontra naevis e entra num "buraco negro" para o mundo real? É basicamente isto! A nævis seria Morpheus, ou a pílula azul de Matrix ? Talvez Como parte da cultura pop no geral, o aespa tem claras inspirações em produtos futuristas e distópicos que já conhecemos, como filmes e livros. E nesse caso, Naevis pode ter sido fortemente inspirada na figura de Morpheus (ou Morfeu), personagem da saga de filmes Matrix, No primeiro filme da franquia das irmãs Wachowski, Morpheus (interpretado pelo ator Laurence Fishburne) é um revolucionário da Matrix que apresenta ao protagonista Neo (Keanu Reeves) as pílulas azul e vermelha, que possuem funcionalidades distintas: a primeira para acessar e permanecer na realidade da Matrix (que no longa, é "imagética" e criada para tirar foco das I.A. que dominaram a Terra), e a segunda para acordar no mundo real e lutar contra o sistema. Leia também: O que você precisa saber sobre o Visto Hallyu, e turismo para fãs de K-pop e doramas na Coreia do Sul? De forma mais simples e menos complexa (e também menos apocalíptica), Naevis poderia ser a Morpheus de Kwangya, que entrega as pílulas do virtual e da realidade para o aespa e as ae, e faz a SYNK entre os universos. E a Black Mamba poderia ser, de certa forma, o agente Smith de todo o conceito. É importante ressaltar que a lore do aespa (e da SM no geral) está sempre em expansão, adicionando termos a cada período ou projeto novo de seus grupos. Porém, o universo que a empresa desenvolveu e está em construção, e que tem muito a ver com a ideia do metaverso, pode ser interessante se comparado aos trabalhos que outras companhias estão lançando no K-pop hoje.

Pretendente Surpresa é um sucesso que aposta no formato raiz dos dramas, com muito clichê e uma boa dose de comédia (Divulgação / SBS / Netflix) Perto de completar um mês na Netflix Brasil, Business Proposal apareceu no TOP 10 da plataforma em todas as semanas de abril. O dorama foi concluído nas telinhas coreanas no dia 5, mas está sendo relançado no streaming com dois episódios semanais. A chegada ao catálogo brasileiro ajudou a renovar o entusiasmo pelo drama da SBS; porém, a produção já havia se consolidado como um sucesso muito antes de estrear por aqui. E não estamos falando de um sucesso modesto. Desde que estreou, Business Proposal — ou Pretendente Surpresa — registrou recordes de audiência, configurou nos assuntos mais comentados da Internet a cada novo capítulo e amoleceu até o coração dos fãs mais exigentes. Ele até aparece entre as séries Mais Curtidas da Netflix, e muitos já o classificam como um dorama essencial para quem quer se tornar dorameiro. Mas qual será o segredo de tanto sucesso? O Café Com Kimchi reuniu neste artigo cinco possíveis causas para o bom desempenho do título com a audiência. 'Bora conferir? A lista começa após a publicidade. Clichês juntos e misturados Em Business Proposal, um empresário ricaço faz uma proposta de casamento arranjado para uma de suas funcionárias. Só com essa sinopse de uma linha, já dá para identificar alguns dos enredos queridinhos da dramaland, né? O dorama trabalha muito bem a dinâmica do protagonista CEO e milionário, o romance de escritório e, claro, o casamento arranjado. Com tanta trama boa reunida, não é de se admirar que seja um case de sucesso. Casting que surpreende Quem deu play em Pretendente Surpresa pela sinopse, pode ter se encantado ainda mais com o k-drama depois de alguns episódios na companhia da incrível Kim Sejeong no papel de Kim Hari e do talentoso Ah Hyo Seop como o CEO Kang Taemoo. A entrega de ambos é visível com o avançar da trama, especialmente no caso da Sejeong, que foi comparada à atriz vencedora do Oscar Emma Stone. Kim Minkyu e Seol Inah também têm destaque como um casal secundário e atuações igualmente surpreendentes. O retorno da Comédia Romântica Na receita do sucesso deste k-drama, a inserção de elementos de comédia é com certeza um dos ingredientes principais. É a retomada de um gênero adorado pela audiência e que andava um tanto adormecido nos últimos anos, com o enfoque em doramas pesados, com temas desconfortáveis e produções apocalípticas. Em Business Proposal, o único perigo é morrer de rir! Aliás, não basta apenas ser um humor pontual e leve — na série da SBS, tem-se o retorno poderoso da clássica vergonha alheia, aquelas cenas em que o espectador experimenta a sensação de constrangimento junto do personagem. Como superar Kim Hari dando nome às suas próteses de silicone já no primeiro episódio? Esse misto de ridículo e cômico rende muitas risadas, além de contribuir para alastrar a fama do dorama. Baseado em Webtoon Outro grande acerto de Business Proposal é "ir na onda" das adaptações de webtoons, por assim dizer. As produções do gênero têm ganhado força exponencial nos últimos anos, o que também inclui o universo dos doramas inspirados em quadrinhos coreanos. A série é baseada no webtoon The Office Blind Date, de HaeHwa. Outros doramas baseados em webtoon são A Profecia do Inferno e Apesar de Tudo, Amor (Nevertheless) Química de Milhões Por último mas não menos importante, não dá para negar que os casais de Pretendente Surpresa entregam muita química. Essa atração tangível está presente não só na relação do par principal principal, mas também no secundário. Só um vídeo de um beijo entre os personagens Jin Young Seo e Cha Sung Hoon contabiliza mais de 13 milhões de views no Twitter. Com esses números dá pra entender porque Business Proposal é um hit, né? E você, o que acha que torna o dorama um sucesso? Concorda com os 5 apontamentos do Café? Conta para a gente no nosso Twitter e Instagram!

Momento nostalgia na dramaland; relembre os sucessos dos anos 2000 que estão eternizados no coração dos sul-coreanos (Reprodução) Business Proposal, Clima de amor e Juvenile Justice são alguns dos doramas de destaque do ano e muito comentados pelo público. Mas não é de agora que as produções sul-coreanas fazem muito sucesso, a década de 2000 entregou títulos que viraram referências nos gêneros e marcaram a geração. Além de um elenco de peso, apresentando estrelas atualmente consolidadas, como Song Hye Kyo e Lee Byung Hun. Para os novos fãs, essa matéria é uma ótima forma para se aprofundar no mundo dos K-Dramas. Enquanto para os mais antigos é um momento nostalgia. Confira as tramas que fizeram sucesso na Coreia do Sul nos anos 2000: Endless Love: Autumn in my Heart (2000) Para os que gostam de obras bem dramáticas para chorar, Endless Love: Autumn in my Heart vai resultar em muitas lágrimas. Yoon Eun Suh (Song Hye Kyo, atriz de Now, We Are Breaking Up) vive com os pais e o irmão mais velho Yoon Joon Suh (Song Seung Hun), com quem possui uma forte ligação. A jovem tem uma vida perfeita, até que um acidente revela que foi trocada na maternidade. Após a situação, a família descobre que a outra criança envolvida é Shin Ae (Han Chae Young), uma jovem criada em um lar humilde. Após a descoberta, Eun Suh decide ficar com a mãe biológica quando seus pais de criação se mudam para os Estados Unidos. Antes de ir embora, Joon Suh e Eun Suh se despedem e prometem nunca se esquecerem um do outro. Anos depois os dois se reencontram. School 4 (2001) School conquistou espaço e se tornou uma referência entre os dramas escolares. O drama da KBS foi responsável por impulsionar os lançamentos focados em estudantes. Com foco em realismo e temas sensíveis, abordou bullying, pressão escolar e críticas as formas de ensino. No total, a quarta temporada teve 48 episódios. School 4 abandona o antigo colégio das temporadas anteriores e se estabelece na escola secundária de artes, chamada Sewon. A escolha por uma escola de artes estava ligada a intenção de despertar a leveza da cultura popular para os jovens e proporcionar aprendizado. A história revela os problemas dos adolescentes, a busca pela compreensão dos adultos e destaca o que eles precisam para viver no mundo por conta própria. Leia também: Vida longa aos fansubs! Conheça a realidade das equipes que democratizam doramas [ENTREVISTA] Full House (2004) Han Ji Eun (Song Hye Kyo) é uma roteirista que mora em uma casa construída pelo seu falecido pai. Seu mundo vira de cabeça para baixo quando seus amigos a enganam e vendem a casa enquanto ela está fora. Durante uma viagem, Ji Eun conhece o famoso ator Lee Young Jae (Rain), mas ao retornar, ela descobre que a casa foi vendida e agora pertence a celebridade. Forçados a morarem juntos, Ji Eun passa a trabalhar como empregada de Young Jae para recomprar a casa. Porém, outra surpresa aguarda a roteirista quando o ator a propõe um casamento falso para causar ciúmes em Kang Hye Won (Han Eun Jung), amor de infância de Young Ja. Disponível no Viki. Jumong (2006) Em 2006 estreava uma das maiores referências e o ponto de partida para o investimento nos dramas de época que viriam a seguir. Jumong foi um sucesso e se estabeleceu como um exemplo a ser seguido no gênero. Na trama de 81 episódios é abordada a formação do reino de Goguryeo. Em disputas de territórios, com guerras e unificações, há um príncipe destinado a ser rei de uma nova nação, o general Jumong (Song Il Kook). Adotado pelo rei e ganhando a mesma posição dos filhos legítimos, o jovem cresceu dentro do palácio. Porém, ao descobrir a verdade sobre seu passado, decide cumprir a profecia. Coffee Prince (2007) Coffe Prince marcou a década de 2000, muito comentado e vencedor de diversos prêmios de televisão, a trama apresenta dois protagonistas de vivências diferentes. Go Eun Chan (Yoon Eun Hye) carrega o fardo de sustentar sua mãe e irmã depois da morte de seu pai. Choi Han Kyul (Gong Yoo, ator de O Mar de Tranquilidade) é o herdeiro de uma grande empresa, que está sob pressão para assumir no negócio de família e se casar. Os destinos dos personagens se cruzam quando Han Kyul contrata Eun Chan para ser seu amante gay após confundi-la com um homem. O plano é que sua avó esqueça a ideia de encontrar pretendentes para obriga-lo a se casar. Eun Chan aceita a proposta e mantém o disfarce masculino para conseguir um trabalho na cafeteria de Han Kyul. Porém, o herdeiro começa a desenvolver sentimentos por ela. Disponível no Viki. Boys Over Flowers (2009) Amado por uns, odiado por outros, Boys Over Flowers é um dos clássicos e toda dorameira já pelo menos ouviu falar do K-Drama. Para os fãs da combinação enemies to lovers escolar, com triângulo amoroso conquistador de corações e um rico totalmente apaixonado por uma mulher humilde que não abaixa a cabeça para ninguém, vai precisar dar uma chance a BOF. Jan Di (Ku Hye Sun) é uma garota comum, cuja família é dona de uma lavanderia. Após impedir um menino de saltar do telhado da Escola Shin Hwa, ela recebe uma bolsa na equipe de natação e passa a frequentar a privilegiada instituição. Na escola, Jan Di tenta descobre a existência do F4, quatro garotos ricos que fazem o que quiserem na escola sem sofrerem as consequências. O plano de passar despercebida falha quando Goo Joon Pyo (Lee Minho, ator de Pachinko) humilha sua amiga, e Jan Di declara guerra contra ele. Mas toda essa raiva pelo F4 fica insustentável quando ela se apaixona por um deles e passa a viver um triângulo amoroso quando conquista o amor de Joon Pyo. Disponível no Viki e na Netflix. Leia também: Pachinko e outros livros coreanos que você precisa adicionar na sua lista de leitura Iris (2009) Nem só de romances viviam as emissoras dos anos 2000. O K-Drama de ação estreou em 2009, protagonizado por atores de peso na indústria. A trama fez tanto sucesso que rendeu um filme, um spin-off e uma sequência em 2013, algo incomum entre os doramas. Em Iris, Kim Hyun Joon (Lee Byung Hun, ator de Squid Game) e Jin Sa Woo (Jung Joon Ho) são melhores amigos. Um dia, a dupla é convocada para uma organização super secreta conhecida como NSS – Serviço Nacional de Segurança. Porém, a vida de Hyun Joon muda para sempre quando recebe uma missão individual na Hungria, que o trás consequências perigosas. Mais tarde ele tenta descobrir respostas sobre quem o enviou e o que é o Iris. Disponível na Netflix. Leia também: 11 doramas policiais para assistir na Netflix, Viki e Kocowa E aí, já assistiu algum desses doramas antigos? Conta pra gente no Instagram e Twitter.

O governo sul-coreano pretende facilitar a entrada de turistas que desejam aprender sobre a cultura e a indústria de entretenimento do país asiático (Reprodução/Google) Já pensou em ter um visto que te permita ficar na Coreia do Sul, por mais de três meses, aprendendo sobre K-pop e doramas? A República da Coreia está introduzindo planos para aumentar — ainda mais — o interesse global em sua cultura, estilo de vida, entretenimento e economia. Com isso, está em andamento o desenvolvimento de um “visto Hallyu”. Para entender o nome do visto, é importante saber que Hallyu significa, literalmente, “onda coreana”. O termo refere-se à popularização da cultura da Coreia do Sul dentro e fora do continente asiático, englobando produções como músicas, audiovisual, beleza, moda, gastronomia e tecnologia. É previsto que mais informações sejam liberadas no segundo semestre de 2022, mas, enquanto esperamos, confira tudo o que você precisa saber sobre o visto Hallyu até o momento. Vale mencionar que esta matéria será atualizada pelo Café Com Kimchi sempre que surgirem novos desdobramentos sobre o assunto. O que é o visto Hallyu? O visto Hallyu tem o objetivo de possibilitar, na Coreia do Sul, a entrada de entusiastas e fãs estrangeiros da cultura e do setor de entretenimento do país. Ou seja: indo além do estudo do idioma coreano — que também pode ser realizado com o visto de estudante —, este projeto governamental é para quem deseja aprender sobre beleza, cinema, televisão, culinária e música no país asiático. Esta categoria de visto é para quem deseja ficar na Coreia do Sul por mais de 90 dias. Com o prazo entre um a dois anos, os estudantes estrangeiros podem garantir o visto Hallyu ao se inscrever em algum instituto privado local relacionado a cultura ou entretenimento, como uma academia para aprender dança, culinária, teatro e até mesmo cursos sobre K-pop. “O Ministério da Justiça tem pressionado pelo programa de vistos Hallyu com base na crescente demanda por educação sobre o conteúdo cultural da Coreia, para adicionar mais impulso à onda coreana e apoiar a cultura local e a indústria da música atingidas pela pandemia”, afirmou um funcionário do governo ao jornal Korea Herald. Até o momento, a aprovação para o projeto do visto Hallyu depende da progressão (ou declínio) dos casos de Covid-19 no país. A boa notícia é que a Coreia do Sul já diminuiu as restrições para recepcionar estrangeiros. De acordo com o novo decreto divulgado em março, a viagem a turismo voltou a ser permitida para países que possuem acordo diplomático com o país — o Brasil é um desses. Além disso, não há mais necessidade de quarentena controlada para turistas completamente vacinados. Leia também — Plim-Plim na Coreia do Sul: 10 doramas parecidos com novelas da Globo