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- Playlist "K-Pop ON!", do Spotify, completa dez anos de hits e história no streaming
Lançada em 2014, a lista contará com lançamentos de ENHYPEN, STAYC e SHOWNU X HYUNGWON do MONSTA X no aniversário! (Spotify/Divulgação) Se você ouve música por serviços de streaming, já deve ter conhecido a playlist K-Pop ON! do Spotify. A lista global, que é uma das mais seguidas do gênero musical na plataforma, está fazendo aniversário: são dez anos levando o melhor do K-pop aos assinantes do aplicativo. Nisso, o Spotify organizou uma comemoração especial para as próximas semanas! Do dia 16 de fevereiro a 15 de março, o Spotify lançará o projeto Spotify Singles K-Pop ON!. A iniciativa, que contará com uma série de singles lançados por artistas muito conhecidos, possui até um tema especial: "My First K-Pop Crush". Segundo o Spotify, o objetivo da campanha é proporcionar um momento de comemoração à paixão pelo gênero musical, e homenagear artistas veteranos que formam a história do K-pop. "Não é apenas um aceno à jornada de cada fã, que começou com o primeiro artista de K-pop que fez seus corações palpitarem com sua arte e talento, mas também um chamado aos fãs de ao redor do mundo para se juntarem à celebração de uma paixão compartilhada pelo gênero e pelos artistas que deram início a tudo", diz o comunicado à imprensa. STAYC, ENHYPEN e Monsta X estarão na comemoração da playlist "K-pop ON!" do Spotify É claro que, para um aniversário tão especial, o Spotify teria convidados excepcionais. No caso, a primeira década da playlist K-Pop ON! divulgará os singles, em formato de covers das canções de grupos veteranos, misturados com outros conteúdos inéditos. E para tal missão, o STAYC, o ENHYPEN e a unit do MONSTA X, Shownu & Hyungwon, participarão da campanha. Inclusive, o streaming divulgou as datas que cada um dos grupos fará seus lançamentos na plataforma. Os singles da My First K-pop Crush terão performances, bastidores e outros vídeos com curiosidades a respeito dos artistas escolhidos. Já se questionou o porquê do seu bias ter se tornado um K-idol famoso, por exemplo? Quem sabe vamos descobrir! Confira também este post no site: Debuts de K-pop que devemos ficar de olho em 2024 (Spotify/Divulgação) Além da celebração do nosso compromisso em ajudar o K-Pop a viajar pelo mundo e conectar artistas coreanos com fãs e novos públicos, a campanha K-"Pop ON! (온) First Crush do Spotify" também é uma expressão poderosa de como o K-Pop toca vidas, espalha positividade e une os ouvintes, independentemente de onde eles são ou do idioma que falam. Jungjoo Park, Head de música no Spotify (Coreia do Sul) A ordem de lançamentos dos singles do Spotify será, fora os conteúdos paralelos: ENHYPEN no dia 16 de fevereiro SHOWNU X HYUNGWON no dia 29 de fevereiro STAYC no dia 15 de março O K-pop em números no Spotify É inegável que o K-pop seja um fenômeno mundial sem precedentes. Ano a ano, a quantidade de pessoas que ouvem e acompanham o gênero só cresce, e o Spotify apresenta números que comprovam tal popularidade. A própria playlist K-Pop ON!, por exemplo, possui atualmente mais de 5,3 milhões de seguidores no streaming. Ainda, desde 2015, o estilo musical na plataforma teve um aumento de 5.647% de plays anuais. Dentro desse crescimento, países como Estados Unidos, Indonésia, Filipinas, Brasil e México estão entre os maiores apreciadores dos K-groups. A playlist K-pop ON! do Spotify funciona, também, como um espaço para o público ficar por dentro dos artistas do momento e descobrir hits recentes. Você pode gostar de saber: 10 artistas de K-pop que gravaram músicas de animes e mergulharam no mundo otaku A partir de 2018, o gênero subiu ainda mais no streaming, com aumentos na casa das centenas na porcentagem de plays dados pelo público: 182% nos Estados Unidos, 423% no Sudeste Asiático e 362% no mundo todo. Além de estar presente no próprio Spotify, a K-Pop ON! também está no YouTube com entrevistas, filmagens de behind the scenes, game shows e mais. Estamos animados para conferir os singles do projeto de aniversário! Ouça a playlist abaixo:
- “A Killer Paradox” e outros K-dramas que lançam nos streamings em fevereiro
Netflix e Viki entregam produções inéditas para acompanhar no segundo mês do ano (Divulgação / Netflix) O mês de fevereiro vem com dramas para todos os gostos. Mas antes, vale lembrar que janeiro foi marcado pela estreia oficial de Past Lives nos cinemas brasileiros, o longa-metragem americano-coreano concorre ao Oscar 2024. Além disso, Em Ruínas e A Herdeira chegaram à Netflix, e Uma Loja Para Assassinas com Lee Dong Wook no Star+. Confira a seguir as K-dramas que chegam aos streamings. Leia também: Vale a pena assistir “Em Ruínas” na Netflix? Filme coreano diverte, mas não toca o coração Netflix A Killer Paradox (09/02) Gêneros: suspense, comédia 8 episódios Adaptação de webtoon, o K-Drama original Netflix tem Lee Tang (Choi Woo Shik de Our Beloved Summer) como protagonista. Um dia, o rapaz acaba se envolvendo em uma discussão com um cliente na loja de conveniência em que trabalha, e acaba o matando. De repente, o rapaz descobre que a pessoa que matou era um serial killer, e percebe que possui a habilidade especial de identificar pessoas ruins, se tornando um “herói” que pune quem fez algo imoral em algum momento da vida. Ghost Doctor (23/02) Gêneros: médico, fantasia 16 episódios O K-Drama médico de 2022 entra para o catálogo do streaming com a história do cirurgião Cha Young Min (Rain), um profissional talentoso, porém muito arrogante e sem qualquer importância para seus pacientes. Um dia, Young Min acaba se envolvendo em um acidente e acorda no corpo de outro médico, Ko Seung Tak (Kim Bum). Ambos possuem personalidades opostas e precisam lidar com a possessão. Outros K-dramas para conferir no streaming: Médicos em Colapso | Doctor Slump (25/02) Gêneros: drama, médico 16 episódios Reino da Conquista | Captivating the King (03/02) Gêneros: melodrama, histórico 16 episódios Viki Branding in Seongsu-Dong (05/02) Gêneros: suspense, romance 24 episódios So Eun Ho (Park Solomon) é um estagiário em uma agência de marketing, muito dedicado em seu trabalho. Kang Na Eon (Kim Ji Eun) é uma líder na agência e uma profissional competente. O caminho de ambos se cruzam e eles acabam não se dão bem logo de cara, porém tudo muda, e quando se beijam, os dois acabam em uma situação inesperada: suas almas trocam de corpo. Wedding Impossible (26/02) Gêneros: comédia, romance 12 episódios Na Ah Jeong (Jeon Jong So) é uma atriz super talentosa, porém pouco reconhecida. Um dia, ela recebe a proposta de atuar como esposa de seu amigo Lee Do Han (Kim Do Wan), sucessor de uma grande empresa, que é pressionado por sua para encontrar a pessoa ideal para finalmente se casar. Porém, o casal falso acaba encontrando desafios para manter a farsa por conta de Lee Ji Han, irmão mais novo do rapaz. K-dramas para ver fora dos streamings: Exhuma (22/02) Gêneros: suspense, fantasia O longa-metragem Exhuma conta com um elenco impecável composto por Choi Min Shik de Old Boy e A Grande Aposta, Kim Go Eun de As Três Irmãs e Yumi’s Cells e Lee Do Hyun de A Lição e The Good Bad Mother. A trama envolve uma família coreana com boas condições que vive em Los Angeles e enfrenta uma série de assustadores eventos sobrenaturais. Grand Shining Hotel (10/02) Gêneros: fantasia, suspense Pyramid Game (29/02) Gêneros: ação, suspense 10 episódios Leia também: "Pinóquio", "Healer" e outros K-dramas que fazem 10 anos em 2024
- 3 motivos para assistir “A Killer Paradox”, K-drama da Netflix protagonizado por Choi Woo Shik
Produção sul-coreana estreia no dia 09 de fevereiro na plataforma de streaming (Divulgação / Netflix) Se você gosta de um bom drama policial, com pitadas de suspense e ação, A Killer Paradox é uma excelente opção. O drama da Netflix chega ao Brasil no dia 9 de fevereiro e promete ser mais um sucesso — e não é à toa. A obra é baseada em um webtoon de mesmo nome, e tem como protagonista o incrível ator Choi Woo Shik (Nosso Eterno Verão e Parasita). O Café Com Kimchi recebeu os episódios previamente, e reuniu alguns motivos para você assistir. A produção narra como o protagonista Lee Tang (feito pelo Choi Woo Shik), um estudante universitário comum, acidentalmente mata um homem em legítima defesa — mas logo descobre que essa pessoa era um criminoso ameaçador. Percorrendo por dilemas morais, o rapaz tenta viver longe da culpa e, principalmente, da polícia, que começa a caçá-lo incessantemente, contando com as travessuras investigativas do detetive Jang Nan-Gam (interpretado por Son Suk-ku). Leia também: “A Killer Paradox” e outros K-dramas que lançam nos streamings em fevereiro 1. A Killer Paradox é uma mistura de estilos Com oito episódios, o drama é uma mistura homogênea de diferentes estilos e composições cinematográficas, que mira e acerta perfeitamente no teor já conhecido das séries sul-coreanas. O que diferencia A Killer Paradox do restante, porém, é a atmosfera quase noir, que combina com o aspecto de drama policial e suspense, que contém cenas gráficas bastante chocantes. 2. Texto perspicaz Apesar de parecer bastante simples, o roteiro de A Killer Paradox é extremamente perspicaz na hora de compor todo o seu desenvolvimento. O vai e vem dos personagens só funciona justamente por conta dessa assertividade, que serve também para manter o público preso à trama e, principalmente, querendo saber quais serão os próximos acontecimentos. É como se cada detalhe fosse pensado para tornar a adaptação não apenas palatável, mas justa e adequada ao decorrer dos episódios. Há, em tudo isso, uma fluidez entre os múltiplos aspectos técnicos, fazendo com que a produção exponha uma riqueza de detalhes sem parecer rígida ou formal demais. É viciante e capaz de conquistar qualquer um. Leia também: Os 7 melhores K-dramas originais da Netflix para maratonar e que pouca gente conhece 3. As atuações de Son Suk ku e Lee Hee joon Não é possível ser uma mistura de estilos, ou mesmo ter um excelente texto sem alguém que os complemente. É por isso que o elenco atrai tanta atenção. É claro que esta não é, de forma alguma, uma produção centrada na figura principal, Lee Tang. Vemos muito além dele, e nomes como Son Suk ku (que fez os dramas My Liberation Notes e Força Bruta) e Lee Hee joon (de Mouse e Chimera) servem como excelentes suportes do começo ao fim. Por que assistir? Killer Paradox pode até parecer demasiado estereotipado ao ajustar-se a certos maneirismos, como cenas puramente dramáticas ou com atuações exageradas. Porém, isso faz parte da combustão de ideias cuja produção se integra e corresponde muito bem, principalmente devido à excelente direção de Lee Chang hee (Strangers From Hell) e roteiro por Kim Da min. Fora isso, há algumas cenas +18 que denotam uma certa evolução e afastamento do já tradicional e moral costume dos doramas. Para quem deseja acompanhar uma obra com provocações tão interessantes tanto no estilo quanto nas técnicas, vale muito a pena ficar de olho e se aventurar em mais um dos destaques propostos pela Netflix no mundo dos dramas sul-coreanos. E aí, você vai ficar de fora? Leia também: Tiro, porrada e bomba: 5 doramas de ação para assistir e se exaltar
- De tirar o fôlego! Os mais quentes e melhores casais de K-dramas que você precisa saber
Fugindo do comum, algumas produções se destacam com protagonistas que entregam cenas super apimentadas (Reprodução / Netflix) Uma das características marcantes dos K-dramas é a forma delicada com que o romance é apresentado, se utilizando do famoso slow burn que deixa todos ansiosos por um simples beijo; e que quando acontece, ainda corre o risco de ser sutil e sem muita graça. Mas existem algumas exceções à regra, com os melhores casais de K-dramas que entregam tudo na hora do tão esperado clímax e fazem a gente dar aqueles gritinhos de animação, sem acreditar no que está acontecendo! Confira também este post - Calientes: 5 doramas com cenas de sexo e momentos picantes Com a popularidade dessas produções ao redor do mundo, parece que a indústria tem tentado criar umas cenas mais quentes sem economizar tanto na sensualidade, e dando mais empolgação ao gênero que é o carro chefe da dramaland. Por isso, preparamos uma lista, sem ordem específica, com casais quentes dos K-dramas que vão te tirar o fôlego. Confira após a publicidade! Os melhores casais (e também os mais quentes) dos dramas coreanos 1- Sorriso Real (2023) Na história em que acompanhamos o herdeiro Gu Won, interpretado por Lee Junho, e a fiel funcionária Cheon Sa Rang feita interpretada por YoonA, não se espera muitas cenas quentes, principalmente no início do drama, quando Sa Rang faz de tudo para evitar os charmes de Won. Contudo, quando o relacionamento dos dois começa em Sorriso Real, os momentos em que estão juntos ganham uma tensão maior, principalmente por estarem no ambiente de trabalho. Uma das cenas de ouros do K-drama é quando Gu Won chama Sa Rang para um jantar especial, e rola um belo de um beijo com direito a chuva, camisas e cabelos molhados que deixaram o momento super quente. Você pode conferir a série coreana na Netflix. 2 - O que Há de Errado com A Secretária Kim? (2018) Servindo muita beleza de ambas as partes, Park Seo Joon e Park Min Young fizeram um casal de dar inveja em O que Há de Errado com A Secretária Kim?. Em mais um drama de CEO milionário, os momentos em que os protagonistas estão juntos são cheios de tensão. Depois de fazer de tudo para que sua secretária não peça demissão, o personagem de Seo Joon colabora para o início de um relacionamento que, na hora da intimidade, a coisa fica séria. Uma das cenas mais faladas do drama é a do beijo intenso no corredor, que vai escalando rapidamente; quando nos damos conta, eles estão no quarto! Na cama os amassos aumentam, e em cima da sua parceira, o protagonista tira a camisa e continua (momento que pausamos o episódios e até voltamos para nos certificar de que vimos aquilo mesmo, não é?!). O seriado, com um dos melhores casais dos K-dramas, está disponível no VIKI. Você pode gostar de saber - Anota a dica: 5 doramas gratuitos para assistir no VIKI 3 - Apesar de Tudo Amor (2021) Mesmo que não tenha agradado a todos e que algumas red flags sejam visíveis no relacionamento entre os personagens de Song Kang e Han So Hee, Apesar de Tudo Amor entrega cenas com muita sensualidade. Os jovens universitários vivem uma espécie de "amizade colorida", que resulta em momentos capazes de deixar qualquer um boquiaberto. Assim, sem deixar a delicadeza de lado, as cenas íntimas do casal são impressionantes — menção honrosa ao sonho ousado que a protagonista tem na série, e que torcemos para ser real. Você pode conferir a produção da Netflix. 4 - Pretendente Surpresa (2022) Este drama é um dos queridinhos da dramaland e conquistou o público por muitos motivos, além de ter um elenco bem famoso com Ahn Hyo Seop, Kim Se Jeong, Kim Min Kyu e Seol In Ah. A história de Pretendente Surpresa apresenta um enredo viciante com não apenas um, mas dois dos melhores casais dos K-dramas cheios de tensão. Quando o casal principal finalmente dá um passo a mais na série, a cena em questão é digna de dar replay, com beijos intensos e o protagonista tirando a camisa em cima da parceira. E o casal secundário também não fica para trás, tá? Os personagens interpretados por Min Kyu e In Ah deram o que falar devido aos momentos quentes juntos, numa narrativa enemies to lovers que dá gosto de acompanhar. Para ser sincera, eu assistiria a um spin-off desses dois. O drama está disponível na Netflix. 5 - Her Private Life (2019) A atriz Park Min Young, mencionada mais uma vez aqui na lista, é a protagonista de Her Private Life. No enredo, ela interpreta a curadora Sung Deok Mi que tem uma queda pelo idol de K-pop Cha Shi An, feito por Jung Je Won. Quando ela finge namorar seu novo chefe Ryan (na pele do ator Kim Jae Wook) para escapar de certos rumores, a situação fica mais intensa do que poderíamos imaginar; e quando eles estão juntos a coisa pega fogo. Com beijos longos e realistas, esse casal com certeza vai te deixar com um friozinho na barriga. Assista no VIKI ou Netflix! Leia também: 7 filmes e K-dramas com cenas de nudez e os atores que quebraram a internet por elas E aí, acha que alguma dupla ficou de fora dessa lista com os melhores casais dos K-dramas (e também os mais quentes)? Nos fale nos comentários do post, ou nas redes sociais do Café com Kimchi!
- LTNS: Conheça"Long Time No Sex", drama coreano que é uma sátira sobre os relacionamentos modernos
Numa realidade onde os casais não se unem mais por amor, o roteiro satiriza o que significa uma relação amorosa nos dias atuais (Divulgação / TVING) A TVING lançou seu mais novo drama, Long Time No Sex, também conhecido como LTNS, no dia 19 de janeiro. O drama conta com seis episódios, com duração aproximada de 55 minutos cada, e retrata a realidade de muitos casais atualmente: um relacionamento fraco e sem o frio na barriga que víamos antigamente. Para dar vida a esse casal, já tão comum nos dias de hoje, temos os incríveis Esom e Ahn Jae Hong, que já trabalharam juntos em Microhabitat (2018) e The Queen of Crime (2016). A série é uma comédia dramática e possui classificação para maiores de 18 anos, por conta do teor sexual do programa. Tomando conta da direção e roteiro, estão Im Dae Hyung, que já trabalhou no filme The Mother’s Family (2013), e Jeon Go Woon, diretora dos filmes The Queen of Crime (2016) e Microhabitat (2018), ao lado dos atores principais. A boa química entre as estrelas nas produções anteriores fizeram com que Go Woon chamasse ambos para interpretarem esse casal com história e relacionamento complexo. O drama está disponível no Viki, dentro do pacote Plus. Leia mais: “A Killer Paradox” e outros K-dramas que lançam nos streamings em fevereiro Caça aos traidores Woo Jin (Esom) e Samuel (Ahn Jae Hong) são casados há cinco anos, e como qualquer casal comum, o relacionamento deles tem alguns problemas - um deles é a falta de sexo. Woo Jin é uma mulher determinada e agressiva quando se trata de alcançar um objetivo, e ela trabalha como recepcionista em um hotel três estrelas que paga um bom salário. Samuel também não é uma pessoa fácil com uma raiva que queima no fundo dele. Ele se formou em uma faculdade de prestígio e trabalhava em uma grande companhia, até que questões como sua saúde mental começaram a pesar e ele decidiu sair da empresa e trabalhar como taxista. Leia também:Calientes: 5 doramas com cenas de sexo e momentos picantes Um dia, numa tentativa desesperada de tentar movimentar - e salvar - seu relacionamento, ela decide conversar com umas amigas para saber o que fazer, e se depara com a realidade de muitos casais modernos - a traição. Essa descoberta faz com que uma ideia maluca surja em Woo Jin: de “rastrear” esses casais infiéis e expor tudo para os parceiros. E, para isso, ela e Samuel se juntam para descobrir os segredos obscuros de outras pessoas para chantageá-las e conseguir algum dinheiro com isso. No processo, eles são obrigados a lidarem com o próprio relacionamento e os problemas que carregam consigo. Durante uma coletiva de imprensa em Seul, a diretora Jeon Go Woon falou um pouco mais sobre o processo de criação e roteirização do drama. Hoje em dia, o que mais se vê são relacionamentos rasos e permeados de traição do início ao fim, um relacionamento sem paixão ou sequer amor entre os envolvidos, e isso foi justamente uma das inspirações para a série. “Embora os temas de infidelidade e sexo pareçam provocativos, tem uma história diferente que eu quero contar. Quis trazer o retrato dos indivíduos modernos que perderam aquele brilho, tanto em relacionamento, quanto nas profissões e nos próprios sonhos”, explicou a diretora. Leia também: “A Criatura de Gyeongseong” toca em pontos sensíveis através de fantasia e metáforas Parceiros há anos (Reprodução / Xportsnews) A dupla de protagonistas já trabalhou junto algumas vezes ao longo dos anos e isso pode ser considerado algo muito positivo, em se tratando de química para um drama tão complexo e que envolve crises de relacionamento - é positivo que eles já estejam enturmados. Esom e Ahn Jae Hong, como já dito, trabalharam com a diretora de LTNS em alguns projetos anteriores, mas as experiências dos dois vão além disso. Esom é uma atriz de 34 anos que já atuou em grandes títulos, inclusive sucessos da Netflix. Ela participou de Kill Boksoon, filme de 2023 da Netflix que conquistou muito sucesso e inclusive entrou na lista de mais assistidos na plataforma aqui no Brasil. Além disso, atuou em Taxi Driver (2021), pelo qual ela recebeu o prêmio de Atriz de Excelência, Porque Esta é Minha Primeira Vida (2017) e Black Knight (2023). Leia mais: Se você gostou de "Kill Boksoon", conheça 5 K-dramas com enredos de vida dupla Ahn Jae Hong também não fica atrás com relação a bons títulos no currículo. Ele atuou em Mask Girl (2023), também consagrado como um dos k-dramas de maior sucesso da plataforma e um dos mais assistido ainda na semana de estreia. Outros programas dos quais ele participou são O Drama da Minha Vida (2019), A Lenda do Mar Azul (2017) e Kingdom (2020). Em 2023 ele recebeu o prêmio de Além do Cinema por Mask Girl no Marie Claire Asia Star Awards. Leia mais: Com vários destaques, veja quais foram as notícias de K-dramas no Netflix TUDUM 2023 Durante uma entrevista sobre o novo drama - o terceiro no qual interpretam um casal - os atores puderam falar um pouco sobre a experiência de trabalharem juntos mais uma vez e sobre os novos desafios. Jae Hong disse que ficou um pouco receoso com esse papel mas que descobriu que eles eram capazes de atuar em cenas mais sensíveis sem precisarem discutir sobre elas antes, justamente por conta dos trabalhos anteriores. Esom acredita que justamente por terem trabalhado juntos em outras oportunidades, o trabalho em LTNS ficou mais fácil. “Precisávamos interpretar um casal em seu quinto ano de casamento, e [termos trabalhado juntos antes] permitiu que eu ficasse mais relaxada, confortável e deixou a atuação mais realista”, acrescentou a atriz. Ela também fez questão de falar que a temática do adultério da série é sensível e é necessário tratá-lo com cuidado, assim como o casamento. E você? Está acompanhando o drama, ou tem a intenção? Conta pro Café lá nas redes sociais, vamos adorar saber sua opinião!
- BamBam no Brasil: Saiba tudo sobre a Tour "AREA 52" do solista e membro do GOT7
Com show único, o cantor passa com sua turnê pelo país no dia 5 de março em São Paulo; confira ingressos, horários e mais (Divulgação / Abyss Entertainment) Depois de Jay B e Jackson Wang, BamBam se torna o terceiro membro do GOT7 a trazer sua primeira turnê solo mundial para o Brasil. A tour AREA 52 teve início em setembro de 2023 na cidade de Seul para em seguida passar por outras cidades da Ásia antes de anunciar datas para a América Latina, Europa e Estados Unidos marcadas para 2024. O anúncio da turnê veio alguns meses após o comeback do cantor com o álbum Sour & Sweet em março de 2023. Após encerrar seu contrato e também dos outros membros do GOT7 com a JYP Entertainment em 2021, BamBam seguiu sua carreira solo com a Abyss Entertainment e continua participando de atividades do grupo por meio da Warner Music Korea. Por conta de problemas em seu tornozelo, o artista infelizmente teve que cancelar sua passagem pelos Estados Unidos para prezar pela sua saúde, uma vez que ele precisa recuperar-se para dar continuidade aos demais concertos marcados. A Abyss Entertainment comunicou no dia 26 de janeiro sobre o cancelamento dos shows e pediu desculpas aos fãs que aguardavam pelo cantor. A tour está mantida para a América Latina e Europa. Leia também: TWICE, IVE e mais shows de K-pop confirmados no Brasil em 2024 Tudo o que você precisa saber sobre BamBam no Brasil De acordo com a GIG Music juntamente da Far Music Entertainment, que estão cuidando do show, a tour passa pelo Brasil na cidade de São Paulo para um concerto único no dia 5 de março. A apresentação acontecerá na casa de shows Vibra São Paulo – com capacidade para aproximadamente 7 mil pessoas – às 20h30. (Divulgação / Abyss Entertainment) Valores dos Ingressos: Pista Premium: R$790 Inteira / R$395 Meia Pista Normal: R$460 Inteira / R$230 Meia Camarote: R$600 Inteira / R$300 Meia Plateia Superior: R$ 400 Inteira / R$200 Meia (Assentos por ordem de chegada) Além dos ingressos para assistirem a performance, os fãs podem adquirir outros dois pacotes para que possam interagir mais de perto com Bambam: o VIP 1 que dá direito à Pista Premium, Hi Touch, Mini Talk, Credencial e Entrada Antecipada, no valor de R$990, e o VIP 2 com os benefícios da Pista Premium, Mini Talk, Credencial e Entrada Antecipada após o VIP 1, no valor de R$890. Há também a oportunidade de participar da Foto 1:1 que é um evento realizado separadamente dos benefícios dos pacotes VIP. Com o intuito de fazer com que todos os fãs tenham uma experiência única com a AREA 52, o momento consiste em um sorteio de nomes feitos pelo próprio Bambam no palco do show em que todos presentes podem ganhar. Serviço - BamBam THE 1ST WORLD TOUR [AREA 52] Data: 5 de março de 2024 Local: Vibra São Paulo - Av. das Nações Unidas, 17955 - Vila Almeida - São Paulo Horário de Abertura: 18h Apresentação: 20h30 Classificação: 14 anos Vendas Online: Pixel Ticket Venda Física: Vibra São Paulo Veja também: Red Velvet, GOT7 e mais artistas de K-pop que completam 10 anos de debut em 2024
- O que esperar do debut solo do Ten, um dos integrantes do NCT?
O primeiro álbum solo do vocalista e dançarino do boygroup chega ao público em fevereiro (Divulgação / SM Entertainment) Quem acompanha o NCT sabe que o grupo está sempre trabalhando a todo vapor em performances e projetos, e de tempos em tempos surge alguma novidade para os nctzens. Desta vez, o vocalista e integrante do boygroup da SM, o Ten, irá realizar o seu tão esperado debut solo! Seguindo os passos de Taeyong que estreou com seu mini álbum SHALALA em junho de 2023, ele será o segundo membro a realizar tal feito. A informação veio através do portal de notícias sul-coreano Sport Chosun, que relatou nos primeiros dias de janeiro que o integrante estaria nos últimos estágios de produção de um álbum. Posteriormente a SM confirmou a informação ao revelar que o mini álbum, que leva o nome do artista, será oficialmente lançado em 13 de fevereiro. Além disso, já havia sido divulgado que o tailandês irá fazer uma fan-con (evento com fãs) solo pela Ásia, passando por quatro cidades, de fevereiro a abril deste ano. Enquanto apreciamos todo o conceito que está apresentado pelas imagens e vídeos promocionais, o Café com Kimchi separou alguns dos trabalhos de Ten e o que podemos esperar do debut solo desse talentoso artista. Confira após a publicidade! Trabalhos anteriores ao debut solo do Ten Como participante de um grupo de formação dinâmica como o NCT, Ten esteve em units como NCT U, WayV e até mesmo o SuperM. Ao longa da carreira, ele lançou alguns singles digitais dentro de projetos como o SM Station e NCT Lab, este último sendo o responsável pelo lançamento de faixas como Forever Only do Jaehyun, Child do Mark e Rainy Day, cantada por Taeil, Kun e YangYang. No entanto, sua primeira música solo foi o single digital 몽중몽; Dream In a Dream lá em 2017 na 2ª temporada do SM Station. Com a presença de um instrumento tradicional asiático de corda, a faixa é em boa parte do tempo apenas instrumental que pausa nos momentos em que Ten canta. O clipe é super colorido e performático, dando espaço para uma das maiores habilidades do Ten: a dança. Em uma temporada posterior do SM Station veio New Heroes (2018), desta vez com um estilo mais voltado para o pop, também com a letra toda em inglês e um refrão EDM. Já em 2021, foi a vez do Ten lançar Paint Me Naked, uma faixa que é a cara do NCT e poderia fazer parte do álbum de qualquer unit. Uma melodia simples, mas que fica mais interessante com o toque de pop-rock que acompanha a voz do cantor. Por fim, a última canção para conhecer antes do debut solo do Ten fez parte do NCT LAB. Birthday foi liberada em outubro de 2022, e é uma música mais sensual, intensa, e parece ser o ápice da liberdade artística de Ten. Com uma coreografia de tirar o fôlego e um break dance digno das grandes premiações musicais, o MV é tudo que os 10velys (apelido dos fãs do artista) gostariam de ver. A dança deve ser um ponto alto da estreia individual Com esse histórico, dá para ter uma noção do estilo musical do Ten, mas outro detalhe que com certeza vai ter um destaque especial em seu debut solo é a dança. Essa é uma das características que destaca Ten dentre os inúmeros - e também talentosos - artistas da indústria do K-pop, e faz jus ao seu título de dançarino principal. Além de mostrar suas habilidades em grupo, ele também já participou de vários programas televisivos. Em 2016, o artista integrou o elenco do Hit The Stage, programa que reúne idols com equipes de dança profissionais para competir entre si. Aliás, a edição da época também contou com a participação de Momo (TWICE), Taemin (SHINee), U-Kwon (Block B), Yugyeom (GOT7), Nicole (KARA), Feeldog (BigStar) e Shownu (Monsta X). As apresentações de Ten foram tão impactantes na época, que até mesmo o produtor-chefe do programa, Lee Eung Ku, o elogiou: “ele dança muito bem. Você poderia dizer que ele foi o competidor mais surpreendente”, disse. Além disso, ele também possui muitos dance pratices, freestyle dances, dance covers e vídeos com coreografias feitas por ele mesmo. Há um tempo, o dance practice sua faixa Birthday viralizou nas redes sociais por seus passos complexos, e exigem um controle corporal impressionante. Como deve ser o primeiro fan-con do Ten? (Divulgação / SM Entertainment) Conforme adiantado previamente, o integrante do NCT também irá realizar o seu primeiro fan-con solo pela Ásia: o 2024 TEN FAN-CON [1001], passando por sua terra natal em Bangkok, além de Hong Kong, Jacarta e Seul de fevereiro a abril de 2024. Muitos artistas da SM costumam fazer eventos deste tipo, principalmente com os famosos fanmeeting, que permitem uma troca mais descontraída com os fãs, além de performances inéditas e covers. Você pode gostar de saber: TWICE, IVE e mais shows de K-pop confirmados no Brasil em 2024 A título de exemplo, no ano passado o NCT 127 realizou um fanmeeting em comemoração ao seu sétimo aniversário, que aconteceu em estádio com capacidade para mais de 11 mil pessoas. No caso do fan-con do Ten, no primeiro dia de vendas para o evento que acontecerá em Seul, os ingressos esgotaram em poucos minutos e uma nova data foi acrescentada para atender a demanda. Por ser tratar de evento solo, as dimensões não devem ser iguais às de algo feito em grupo, mas tudo indica que sua turnê pela Ásia deverá ser um sucesso. Ficou animado para o debut solo do Ten? Não se esqueça de conferir os outros conteúdos de K-pop aqui no site do Café com Kimchi!
- Review | "Past Lives" mostra como podemos viver diversas vidas em uma só
Filme da A24 que concorre ao Oscar 2024 chega aos cinemas brasileiros; Confira a crítica abaixo (Divulgação / A24) Filmes coreanos e asiáticos tem se destacado cada vez mais em premiações internacionais. Past Lives ou Vidas Passadas, recentemente foi indicado indicado ao Oscar 2024 nas categorias Melhor Roteiro Original e Melhor Filme. Dirigido pela canadense-coreana Celine Song, sendo estrelado por Greta Lee, Teo Yoo e John Magaro. Produzido e distribuído pela A24, que também foi responsável por filmes como Minari - Em Busca da Felicidade (2020), Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo (2022) e pela distribuição de Parasita (2019). Past Lives estreia mundial no Festival de Cinema de Sundance em 21 de janeiro de 2023. Após duas exibições no circuito de festivais e antes estrear nos cinemas, já era aclamado positivamente pela crítica. A produção foi transmitida no Brasil anteriormente no Festival do Rio em Outubro de 2023 e na 47ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em agosto de 2023. Past Lives chegou nos cinemas de todo Brasil na última quinta-feira (25), distribuído pela California Filmes. Past Lives conta a história de dois amigos de infância, Nora interpretada pela Greta Lee (Boneca Russa e The Morning Show) e Hae Sung interpretado pelo Teo Yoo (Love To Hate You e Crônicas de Arthdal, que se separam ao Nora se mudar para o Canadá junto com sua família. Eles se reencontram 24 anos depois, agora adultos. Somos apresentados a delicadeza do relacionamento dos personagens, e das diversas palavras não ditas entre eles, além dos diversos "E Se" que a vida nos proporciona. ATENÇÃO: O texto pode conter alguns spoilers da obra. Leia Também - Além de Parasita: Conheça todos os filmes sul-coreanos escolhidos para representar o país no Oscar Encontros Infantis Em Past Lives acompanhamos a vida de Na Young ou Nora, que teve que se mudar da Coreia do Sul aos 12 anos, pois seus pais, que são cineastas, queriam uma vida nova no Canadá. Ela era uma das melhores alunas da turma e sempre competia com seu amigo Hae Sung para ter as melhores notas, tendo nesta época sonhos grandes, que seriam mais facilmente alcançados fora da Coreia do Sul. Leia Também - “De Volta aos Anos 90” é um retrato das dificuldades dos imigrantes e de uma família coreana Mais 12 anos se passam, Nora atualmente está em Nova York estudando e decide procurar pelo Hae Sung nas redes sociais, descobrindo que ele já tinha procurado por ela antes, a partir disso eles retomam contato, passando muito tempo conversando e fazendo chamadas de vídeo, até que Nora percebe que estava se reconectando muito a coisas que ela deixou para trás, passando muito tempo focada no Hae Sung, planejando voltar para a Coreia do Sul. Nora então começa a achar que estava deixando a vida dela em Nova York de lado, e por consequência seus sonhos, decidindo por eles cortarem contato por um tempo. Ela passa 1 mês em uma espécie de acampamento para artistas, onde ela conhece Arthur. Reencontrando como adultos Após mais 12 anos Nora e Arthur estão casados já a 7 anos. Hae Sung entra em contato com Nora de novo para falar que ele passaria alguns dias nos Estados Unidos, onde finalmente acontece o reencontro dos dois. Hae Sung diz que quando eles se conheceram eram crianças e quando eles retomaram contato 12 anos depois ainda eram crianças, sendo respondido por Nora que agora eles são adultos, dando a entender que as coisas agora são definitivamente diferentes. As cenas dos dois juntos são repletas de troca de olhares e silêncios, alguns desses desconfortáveis para quem assiste, que te fazem questionar se acontecerá algo entre eles, se existiu e se ainda existe algum sentimento romântico entre eles. O longa apresenta uma variedade de "E se?", e se a família da Nora não tivesse saído da Coreia? E se ela tivesse ido visitar Hae Sung quando eles retomaram contato? E se o Hae Sung tivesse desisto do intercâmbio na China para visitar e talvez ficar com Nora em Nova York? E se ela não tivesse ido passar o mês naquele acampamento? Será que eles teriam iniciado um relacionamento? Será que teria durado? Como eles estariam atualmente? Nora fala da palavra coreana In-Yun que significa providência ou destino, mas é usada especificamente sobre relacionamentos entre pessoas. In-Yun acontece se dois estranhos passam um pelo outro na rua e caso suas roupas se toquem acidentalmente, é porque deve ter havido algo entre eles em suas vidas passadas. Se duas pessoas se casam, dizem que é porque existiram oito mil camadas de In-Yun, mais de oito mil vidas. Sendo possível entender que Nora e Hae Sung podem estar destinados a ficarem juntos, mas em outra vida, nesta vida o destino dela pode ser seu marido Arthur. O filme mostra como as pequenas decisões que tomamos todos os dias nos fazem ser quem somos e nos levam para o lugar que estamos atualmente, como vivemos várias vidas dentro da mesma vida. E é interessante pois estes questionamentos não ficam implícitos, os próprios personagens questionam, Arthur questiona que se fosse outro homem naquele dia e local específico, será se Nora teria se apaixonado por ele? Hae Sung trás também questionamentos de o que teria acontecido com eles caso ela tivesse continuado na Coreia, se eles teriam começado um relacionamento e até mesmo quem eles foram em vidas passadas. Past Lives cativa por ser um filme com uma história relativamente simples e até de certa forma clichê, mas que surpreende e é muito sensível, além de ser praticamente impossível assistir ao longa e não refletir sobre os "E Se?" da sua própria vida. Gostou do filme? Comenta com o Café nas nossas redes sociais!
- Review | (G)I-DLE caminha em direção ao passado, mas "2" fica reduzido a intenções
O grupo até tenta transformar suas imposições em algo grandioso, usando inspirações como 2NE1, mas acaba falhando (Divulgação / CUBE Entertainment) A imposição temática do (G)I-DLE diante de todo o conservadorismo sul-coreano que parece odiar cada dia mais as mulheres é bastante simbólica. Wife, música que antecede todo o espetáculo armado deste álbum, foi censurada pela KBS — banida talvez não seja a palavra certa para esta situação —, juntando-se ao seleto grupo de músicas que ousaram desafiar certos padrões. É uma questão sintomática, dado que recentemente a “exposição excessiva da pele” por idols femininas se tornou um tópico de discussão acalorada em fóruns coreanos graças ao visual de grupos como LE SSERAFIM. Enquanto isso, é completamente normal ver idols masculinos adotando looks sensuais e posando sem camisa por aí. Percebe-se, portanto, que há de fato um pano de fundo para que o (G)I-DLE busque estabelecer suas bases na contravenção. É uma jogada arriscada. Em parte, isso realmente funciona: a provocação é deveras interessante. Mas no contexto geral a ideia tem falhas porque passa pela superficialidade já trazida por grupos como o ITZY, por exemplo. A liderança criativa do (G)I-DLE sob Soyeon Há, em tudo isto, um dilema que só (G)I-DLE poderia representar. Acontece que, como bem sabemos, Soyeon assume a liderança na implementação de muitas destas ideias. Suas composições agem como óleo mineral para freios a disco: sempre escorregadias e repetitivas a ponto de causar enjoo. Como forma de amenizar muitos erros de composição e produção da artista, diz-se que não podemos levar suas músicas a sério — precisamos concordar, até porque essa é uma regra que se aplica a todo o K-pop. Mas é justamente por essa falta de seriedade que o tema geral acaba sendo qualquer coisa. E embora 2, segundo álbum completo do grupo e que vem na sequência de sucessos recentes como Queencard, Nxde e TOMBOY, tenha alguns destaques, a falta de profundidade — até mesmo na abordagem da narrativa — faz com que tudo seja resumido às intenções. Leia também: [Opinião] A Era de Ouro do K-pop não volta mais? Entenda o motivo da ausência de grandes hits O resgate do brilhantismo passado Super Lady, faixa-título escolhida para dar vida às provocações, invoca um EDM borbulhante da segunda geração. E no melhor estilo 2NE1 possível, elas lançam uma intensa explosão vocal no pós-refrão; mas acabam se aproximando do BLACKPINK no final. Nesta canção, a figura feminina permanece à vista. Isso também acontece na sequência com Revenge, carregada de inspirações postadas em gerações passadas. É um resgate que é dado inclusive pelo girl crush adaptado aos versos percussivos, como em Doll, em que elas cantam “Bye, bye to your blah, blah”, logo após estabelecerem outra veia de empoderamento: “I'm not your doll, don't cry”. São estas nuances que revelam uma certa atitude positiva, mas que se entrelaçam com momentos dispensáveis como 7Days e Fate, ambas marcados por uma pausa na intensidade com que o álbum percorre. Felizmente, essas duas músicas não assumem posição de balada – o que seria pior. Leia também: [Opinião] O que o Red Velvet e a Sofia Coppola têm em comum? Os retratos do female rage Só porque é autoral não significa que seja necessariamente bom E por mais que 2 ouse ir além, como mencionado no tema do empoderamento feminino ou na busca de referência às gerações passadas, nada aqui se efetiva à medida que as integrantes impõem suas próprias perspectivas sobre as músicas que compuseram e/ou produziram. Nem é preciso dizer que este é um trabalho que vai além do senso de autossuficiência, até porque o K-pop segue uma dependência natural de tendências. Procurar algo novo, então, é uma tarefa difícil – mesmo que essa novidade esteja no passado. E o (G)I-DLE está sempre buscando trazer inovações em sua própria esfera. É por isso que seus sucessos vão do pop rock ao electropop. Mas aqui o que encontramos é o resumo do resumo. Um fragmento do que elas poderiam fazer, mas não fazem. E o resultado é esse descuido temático, sonoro e posicional. É um sucesso que se transforma, ao longo do caminho, num verdadeiro erro: elas perdem a mão mais uma vez.
- Conheça Greta Lee, protagonista de “Past Lives”, filme indicado ao Oscar 2024
A atriz coreano-americana já conquistou diversos prêmios no circuito de cinema internacional Com uma carreira diversa que perpassa os palcos da Broadway, séries para televisão e streaming e alguns bons filmes, a atriz veterana Greta Lee passou a chamar a atenção de forma mais ampla na mídia após seu primeiro papel de destaque da carreira. A atriz coreano-americana conquistou 44 indicações a diversas premiações do circuito de cinema internacional, tudo isso somente com sua atuação como protagonista do filme de romance dramático Past Lives (2023) da diretora coreano-canadense Celine Song, indicado ao Oscar 2024 nas categorias Melhor Filme e Melhor Roteiro Original. Aos 40 anos, o futuro de Greta Lee nas telas parece estar ganhando cada vez mais força e destaque, um reconhecimento tardio que pode gerar bons frutos nos próximos anos, em especial, quando pensamos na ascensão do cinema de diáspora na atualidade. Além disso, é notável que o crescimento da hallyu no exterior eleve o interesse de diretores e estúdios de cinema pela contratação de atores coreanos e descendentes para cada vez mais projetos. Apesar de ser o primeiro papel de Greta enquanto personagem principal, sua carreira é repleta de trabalhos no mínimo intrigantes, desde peças de teatro até seriados conhecidos e algumas participações em filmes de animação mundialmente aclamados. Conheça a carreira da atriz e as perspectivas futuras para seus próximos trabalhos neste novo artigo do Café com Kimchi! Leia também: Conheça Teo Yoo, o ator de "Love to Hate You" que está no novo filme da A24 Dos palcos às telas: Greta Lee e sua trajetória rumo ao estrelato Apesar de ter feito sua estreia na televisão antes de se entregar aos palcos da Broadway, é notável o impacto do teatro no desenvolvimento da carreira de Greta Lee como atriz. Seu primeiro papel foi em 2006, interpretando Heather Kim no episódio Taboo da série televisiva Law and Order: SVU (1999-) da NBC. Contudo, a paixão pelo teatro falou mais alto e levou a atriz a uma rápida estreia nos palcos da Broadway em 2007, interpretando Marcy Park, uma estudante poliglota de alto desempenho, na comédia musical The 25th Annual Putnam County Spelling Bee. Apesar de se tratar de um papel como substituta, Greta se destacou ao ponto de retornar a Broadway em 2010, na qual interpretou a personagem Dorine na peça cômica de David Hirson, La Bête (2010). A partir de 2012, Greta Lee passou a se dedicar de forma mais ativa a trabalhos televisivos, como em High Maintenance (2012-2018) da HBO, Nurse Jackie (2012-2013) da Showtime e Girls (2013-2014) da HBO sob direção de Lena Dunham. Além de algumas participações especiais em programas de TV populares como New Girl (2011-2018) e Wayward Pines (2015-2016), mas dentre todos os trabalhos, nenhum possuía papéis de grande destaque, o que levou a atriz a se tornar uma figura frequente na televisão, mas não exatamente popular. Mesmo com os muitos trabalhos na televisão, a atriz chegou a atuar em filmes ao lado de grandes estrelas de Hollywood, como foi o caso da comédia Sisters (2015) ao lado de Tina Fey e o drama Money Monster (2016) estrelado por George Clooney e Julia Roberts. Entretanto, Greta acabou optando por focar mais em seriados, o que demonstrou ser uma sábia decisão com o surgimento das plataformas de streaming. Leia também: O longa “Past Lives” e a trajetória dos filmes sul-coreanos no Oscar O ponto de virada: Uma luz de esperança para uma estrela em potencial Mesmo com um longo currículo de atuações e participações, Greta Lee conquistou destaque após seu papel na série Boneca Russa (2019-), uma comédia dramática da Netflix que conta com duas temporadas e segue sem a confirmação de sua continuação. Na trama, a atriz interpreta a personagem Maxine, amiga da protagonista Nadia Vulvokov, interpretada pela atriz Natasha Lyonne. No mesmo ano, Greta Lee chamou a atenção do público e da crítica por seu papel como Stella Bak na série dramática The Morning Show (2019-) da Apple TV+, estrelada por Jennifer Aniston e Reese Witherspoon. A série lhe rendeu sua primeira indicação a uma premiação, sendo na categoria de Melhor Elenco em Série de Drama pelo Screen Actors Guild Awards de 2022. A partir deste momento, o reconhecimento do trabalho de Greta Lee alcançou a graça de Hollywood, em especial, através do trabalho excepcional da diretora coreano-canadense Celine Song, responsável por Past Lives (2023). O drama bilíngue que discorre acerca da diáspora sul-coreana e as diferenças culturais com uma bela analogia acerca do amor tem sido fortemente aclamado pela crítica internacional. Em um curto período, o filme conquistou cinco indicações ao Globo de Ouro e três ao Critics Choice Awards, sendo uma delas na categoria “Prêmio Atriz de Cinema”, na qual Greta saiu vitoriosa. No total, a atriz acumula 53 indicações nas categorias de atuação de diversas premiações do circuito de cinema internacional, sendo uma conquista importantíssima para uma profissional que conquistou os grandes holofotes somente aos 40 anos. Com a crescente popularidade de filmes protagonizados por asiáticos ou que consideram a importância de representar tais povos, existem expectativas positivas quanto ao desenvolvimento da carreira de Greta Lee no cinema. Leia também: "Past Lives" da A24 e outros filmes coreanos estão no Festival do Rio; veja quais e quando assistir O que aguarda Greta Lee nos próximos anos? A crescente do cinema asiático no cenário das grandes premiações do cinema norte-americano e europeu inicia a partir das indicações e posteriores vitórias de Parasita (2019) no Oscar. A questão é posta em prova quando surge nas mídias o questionamento acerca de um filme estrangeiro ser indicado em quatro categorias e nenhuma de atuação. O filme de Bong Joon-ho foi o primeiro filme estrangeiro de língua não-inglesa a vencer a categoria de Melhor Filme na premiação, mas ainda assim, pouco se fala dos grandes atores e atrizes sul-coreanos que fizeram desse filme um sucesso. Apesar dos pormenores, Parasita (2019) foi fortemente aclamado na Ásia, conquistando 11 indicações ao Blue Dragon Film Awards — maior premiação de cinema da Coreia do Sul — e 10 indicações ao Asian Film Awards. Poucos anos depois, a tendência das produções protagonizadas por personagens asiáticos provou estar cada vez mais forte com o sucesso de Minari — Em Busca da Felicidade (2020) do diretor coreano-estadunidense Lee Isaac Chung. O filme estrelado por Steven Yeun, Han Ye-ri, Alan Kim, Noel Kate Cho e a veterana Youn Yuh-jung estreou mundialmente no Festival Sundance de Cinema em 26 de janeiro de 2020 e conquistou dois prêmios. A surpresa veio quando o filme foi indicado a seis categorias no Oscar 2021, sendo elas: Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Ator para Steven Yeun, Melhor Atriz Coadjuvante para Youn Yuh-jung, Melhor Roteiro Original e Melhor Trilha-Sonora. Apesar de ser um filme bilíngue, assim como Past Lives, a obra não é considerada um filme estrangeiro, por ser feito nos Estados Unidos, tendo como responsáveis as produtoras A24 e Plan B. No ano seguinte, o longa-metragem japonês Drive My Car (2021) do diretor Ryusuke Hamaguchi venceu o Oscar na categoria de Melhor Filme Estrangeiro após ter sido considerado o favorito da crítica e um dos mais bem avaliados. E em 2023, mais um filme com protagonismo asiático conquistou os holofotes da premiação, o surpreendente Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo (2022) dirigido por Daniel Scheinert e Daniel Kwan e estrelado pela atriz malaia-chinesa Michelle Yeoh ao lado do ator vietnamita-americano Ke Huy Quan. O longa-metragem foi indicado a 11 categorias no Oscar 2023 e levou 7 estatuetas, sendo a maior vitória do ano. Coincidentemente — ou não — o filme é uma produção do estúdio A24, responsável por títulos como: Minari - Em Busca da Felicidade (2020), Past Lives (2023) e pela distribuição de Parasita (2019). A ascensão das narrativas asiáticas e diaspóricas em meio a premiações dominadas majoritariamente por figuras brancas é um fator extremamente importante para pôr em cheque a dominância de narrativas distorcidas. Atrizes como Michelle Yeoh e Greta Lee merecem espaço no cinema e na televisão para além de personagens estereotipados, e isso tem mudado nos últimos anos gradativamente graças às mudanças na compreensão da diversidade do cinema no mundo. A estrela de Past Lives (2023) possui chances de conquistar cada vez mais papéis de destaque graças ao seu desempenho impressionante neste ano, mas também, devido à abertura de portas para atrizes de origem asiática em papéis cada vez mais diversos. Já assistiu Past Lives (2023) e gostou da Greta Lee? Comente com o Café com Kimchi em nossas redes sociais!
- Conheça BABYMONSTER, o tão esperado girlgroup da YG Entertainment
O septeto é o primeiro grupo feminino a ser lançado pela empresa, 7 anos após o BLACKPINK (Divulgação / YG Entertainment) Após anos de expectativa, BABYMONSTER, o mais novo girlgroup da YG Entertainment fará sua estreia. O grupo que é o sucessor do BLACKPINK lançou música de pré-debut e conta com sete integrantes, já apresentadas pela empresa através de um reality show no canal do YouTube. A estreia oficial está marcada para 27 de novembro. Leia também: "THE DREAM SHOW 2" no Brasil: Ingressos, preços e tudo sobre o show do NCT Dream em São Paulo Por muito tempo houveram apenas burburinhos sobre o lançamento de um novo grupo feminino da empresa Big 3, o primeiro em 7 anos. Uma de suas primeiras menções foi em 2019, por Jisoo do BLACKPINK em uma live em seu Instagram, quando o septeto ainda se atendia por Babymonsters. Agora o grupo que estava previsto para debutar em 2021, finalmente está prestes a mostrar ao mundo o que tem de novo, e quem sabe dar abertura para a 5ª geração do K-pop. Haram, Ahyeon, Asa, Rora, Ruka, Chiquita e Pharita respectivamente foram anunciadas através de um banner com apenas suas silhuetas, o suspense foi feito pela YG, que anunciou que seria seu próximo movimento, ou YG NEXT MOVEMENT, frase utilizada quando a empresa anuncia um novo grupo. Dali pra frente, BABYMONSTER lançou Last Evaluation, uma série de vídeos para divulgar o grupo em fase de pre-debut, contando com diversos artistas de sua empresa compartilhando suas expectativas e opiniões acerca do septeto, que exibiu seu talento dançando e cantando covers como Don’t Know What To Do do BLACKPINK e Scars To Your Beautiful de Alessia Cara. Após finalizar os vídeos, YG anunciou que o grupo seria apenas um quinteto, mas logo mudou de ideia e manteve as sete integrantes, afirmando ter sido convencidos pelos fãs. Quem forma BABYMONSTER? Também chamadas de BaeMon, o girlgroup é formado por sete garotas de nacionalidades diferentes, sendo elas coreanas, japonesas e tailandesas, com faixas etárias dos 15 aos 21 anos de idade. Todas são divididas nas posições já conhecidas no k-pop, vocalistas, dançarinas e rappers. Conheça um pouco sobre cada uma delas. Haram Shin Haram nasceu em 2007 e é coreana. Ela foi a primeira integrante anunciada no BABYMONSTER. Sua posição é main vocal, e antes de se tornar trainee era uma modelo de roupas infantis. Ahyeon A coreana Jung Ahyeon está posicionada como main rapper do novo girlgroup. Ela é de 2007 e antes de se tornar trainee na YG, fazia parte da empresa Banana Culture Entertainment, agência que administra a carreira do EXID. Asa Enami Asa junto de sua membro Asa é uma das primeiras idols femininas japonesas da YG Entertainment. Suas posições no grupo são main dancer e main rapper, seus focos desde seus tempos de trainee. Ela nasceu em 2006. Rora Rora ou Lee Da In, é coreana e nascida em 2008. Quando criança, ela já esteve no grupo U.SOO Girl, junto com Hyein do NewJeans. A main vocal já fez pequenas aparições em alguns doramas, como Uma Odisseia Coreana e Queen Of Mystery, Ruka Ruka, ou Kawai Ruka é a integrante mais velha do grupo, nascida em 2002. Ela é japonesa, e é main rapper e main dancer. Antes de ingressar na YG, ela fazia parte do grupos japonês Shibu3 Project. Chiquita Chiquita, ou Riracha Phondechaphiphat é a maknae do grupo, nascida em 2009, e de nacionalidade tailandesa. Ela foi instruída por Lisa do BLACKPINK, que é sua conterrânea, junto com a integrante Pharita. No grupo, sua posição é de main vocal. Pharita Pharita Chaikong é uma das tailandesas do grupo, nascida em 2005. A main vocal participou do survival show Idol Paradise. Ela se espelha em Lisa, que também é sua amiga. A integrante do BLACKPINK já a mencionou em uma entrevista para a Rolling Stone, dizendo que Pharita se parece com ela quando jovem. Leia também: No mundo real, o aespa está de volta com "MY World", um excelente mini álbum O que a empresa tem a dizer do grupo? Alguns dos artistas da YG participam da última avaliação de BABYMONSTER para obter as primeiras impressões do grupo, expor suas expectativas e opiniões. AKMU, Winner e BLACKPINK estiveram com o girlgroup, as orientando e vendo sua essência se moldar. Jennie afirma que as garotas são muito talentosas, não tem uma integrante que não se sobressaia. Já Yoon do Winner diz que este é o nascimento de um grupo que todos os seniores da YG vão se orgulhar. Além de todas as impressões dadas pelos artistas da empresa, a YG lançou DREAM, um pré-single para preparar o público para o lançamento do tão esperado septeto sucessor de BLACKPINK. O fundador da empresa também deixou sua observação, Yang Hyunsuk conta que elas foram selecionadas após anos de avaliação. "Para formar um time, você não pode apenas unir as boas integrantes, mas é importante pensar na combinação certa", completa. O tão aguardado debut! No dia 9 de novembro, a empresa anunciou o debut do grupo, que ocorreria oficialmente no dia 27 do mesmo mês. O girlgroup entregou o single BATTER UP, faixa performada por seis das sete integrantes do grupo, já que AHYEON precisou adiar seu início no grupo por questões de saúde.
- Review | TWS estreia e avança para o território da quinta geração com “Sparkling Blue”
O excelente disco de estreia do grupo expõe as ambições da HYBE em relação à quinta geração, que iniciou recentemente no K-pop (Divulgação / Pledis Entertainment) Os interesses corporativos das empresas no K-pop vão muito além de qualquer empreendimento demarcado apenas pela venda e distribuição de seus artistas. Há, em tudo isto, um profundo interesse na dominação custe — na maioria dos casos — o que custar. É, de certa forma, algo natural devido ao espaço em que tudo se localiza. Desse modo, fica fácil entender que a estreia do TWS não é apenas mais um lançamento. É, acima de tudo, um ponto de partida que apoia diretamente a hegemonia da HYBE no pop sul-coreano. Mas o que chama a atenção é claramente como isso aconteceu e para onde vai. A quinta geração já está aqui, e mesmo que muitos kpoppers acabem negando sua existência, não há nada que possa ser feito a não ser esperar que algum novo grupo apareça neste espaço e acabe atraindo sua atenção. Felizmente, o TWS pode ser um deles. Leia também: [Opinião] O debut do ZB1, ou ZEROBASEONE, deu início à chamada "5ª geração do K-pop"? A fórmula de sucesso do TWS Formulado ao extremo, o que pode ser um problema, o disco de estreia do sexteto, Sparkling Blue, é tudo o que um fã dos grupos da HYBE, especialmente de suas subsidiárias, poderia gostar: híbridos de música pop com som retrô e atmosfera sonhadora — é como se o NewJeans trocasse o jersey club pelo synth funk. Mas, apesar de fazer parte da quinta geração e compor o domínio da HYBE ao lado do NewJeans, o TWS é pretensiosamente mais simples, e mais assertivo do que as recentes tentativas da empresa de entrar nos espaços juvenis — ENHYPEN e TXT já passaram dessa fase, claramente. O grupo remete, principalmente devido ao agenciamento da PLEDIS, aos lançamentos mais solares e divertidos do SEVENTEEN. E essa semelhança não é por acaso (graças a Deus). São músicas dominadas por graves atmosféricos, grooves saltitantes e ganchos conduzidos por sintetizadores que se encaixam perfeitamente em YOU MAKE MY DAY, de 2018. Qualidade e cultura de fãs É preciso ver, por assim dizer, que a intenção da HYBE de ocupar de uma vez por todas os novos terrenos no K-pop apelando para o histórico que foi integrado à sua base graças à aquisição de outras empresas, é um exemplo de como preservar boas características. O que falhou em exemplos recentes como a SM estreando RIIZE. Aliás, Memories, de RIIZE, já é um marco, mas o grupo ainda nem lançou algum disco para estender seu impacto. E é por isso que Sparkling Blue coloca o TWS diretamente à frente daquela que é, como já mencionado, a quinta geração — eles já podem comportar um bom número de fãs, e certamente o fará. Faixas como plot twist e toda sua produção borbulhante são um tipo de intimidade e identificação que tem falhado em alguns trabalhos de boygroups. Não é apenas algo bom, é algo volumoso e que preenche imediatamente um vazio. Antes de ser uma questão de qualidade, o K-pop é uma questão de cultura de fãs e ídolos Leia também: Conheça as 15 melhores músicas do grupo de K-pop AB6IX

















