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- Rowoon e Hyo Seop formam um casal gay no K-drama "O Tempo Traz Você Pra Mim" da Netflix?
Participação dos atores pode ser uma estratégia para o futuro dos K-dramas; saiba mais sobre o novo sucesso do streaming (Reprodução/Twitter @v_lovez e @SF9_FANCLUB) A breve participação dos atores Rowoon e Ahn Hyoseop no K-drama da Netflix O Tempo Traz Você Pra Mim vem despertando a curiosidade dos fãs. O drama, que estreou em 8 de setembro, conta a história da jovem Jun Hee ( Jeon Yeobin ) tentando continuar sua vida após perder seu namorado Yeonjun em um trágico acidente. No oitavo episódio, vemos uma participação especial de Rowoon como um colega de turma de Yeonjun, namorado da protagonista feminina. A grande questão está na storyline dos personagens: nos primeiros 10 minutos do episódio, os personagens masculinos são apresentados como interesse amoroso um do outro, de uma maneira delicada e condizente com as narrativas vistas em BLs atuais. A partir daí, fãs e audiência se questionaram se os atores realmente seriam um casal gay no K-drama, se tudo não passava de uma pegadinha, ou, até mesmo, se seria um queerbaiting . Bom, já falamos um pouco sobre a história de O Tempo Traz Você Pra Mim por aqui, mas, hoje, o Café trouxe toda a explicação do que tá rolando nessa fofoca. Mas atenção: esse texto pode conter spoilers não tão leves assim! Então, tome cuidado ao continuar a leitura. Casal gay em "O Tempo Traz Você Pra Mim"? (Reprodução/ Netflix) Para relembrar: em O Tempo Traz Você Pra Mim, Jun Hee ( Jeon Yeobin ) é uma mulher tentando viver sua vida normalmente, depois de ter passado por um trauma envolvendo seu namorado. Em meio ao seu luto, Jun Hee é misteriosamente transportada para o corpo de Min Ju, uma estudante tímida que se parece muito com ela, no ano de 1998. É então que ela conhece Si Heon, um colega de escola de Min Ju que é exatamente igual ao seu falecido companheiro. A série é um remake do drama taiwanês “ Someday or One Day ” (2019). Segundo relato de vários espectadores que assistiram às duas versões, o K-drama é fiel à série original, mas a história coreana também veio com diferenças, como é comum em adaptações. Por exemplo, a trilha sonora principal, que é uma parte importante do contexto geral de viagem do tempo, foi alterada. Em O Tempo Traz Você Para Mim , as cenas são embaladas pela música Gather My Tears , do cantor coreano Seo Ji Won . Já na versão original, a música escolhida é a do cantor Wu Bai , Last Dance . Mas uma das principais diferenças é a história original do personagem Ko Yeonjun, interpretado por Ahn Hyo Seop na versão coreana. Em Someday or One Day (versão original), o personagem se chama Wang Quan Sheng e possui um desenvolvimento maior nos episódios, mostrando mais de sua personalidade e vida pessoal. Em certo momento, sua orientação sexual é revelada de forma desconfortável, afetando toda sua vida e o levando a cometer suicídio. Já na versão coreana, a storyline trouxe para o personagem um destino tão triste quanto, porém, acompanhado de momentos de certa forma mais felizes e delicados. Ko Yeonjun e Tae Ha , colegas de classe, são apaixonados um pelo outro e, aparentemente, não conseguem dizer a verdade. Até que, em um momento dentro do carro, eles seguram a mão um do outro e os sentimentos transbordam pelo toque e pelos olhares. Infelizmente, os dois se envolvem em um acidente de carro na sequência, causando a morte de Tae Ha e sendo um gatilho para que Si Heon entre de vez na trama de viagem no tempo. Amigos de Infância em O Tempo Traz Você Pra Mim No pouco tempo de tela que compartilharam, Rowoon e Ahn Hyo Seop entregaram muita química em suas atuações. E não foi por menos: Rowoon aceitou fazer esse cameo no K-drama por ser amigo de infância de Hyeo Seop. Ele também não recebeu cachê pelo trabalho, exigindo apenas que seu amigo o enviasse um carrinho de café, troca coreana tradicional entre amigos e/ ou colegas de trabalho quando estão trabalhando em um projeto novo. Segundo o diretor do K-drama Kim Jin Won em entrevista dada ao portal coreano Joynews24, o único ator que poderia entregar uma performance boa como Tae Ha seria alguém com quem Ahn Hyo Seop estivesse confortável o suficiente para contracenar. “Tínhamos uma outra versão filmada para o destino final do personagem de Yeonjun, porém, eu quis dar um futuro diferente para ele”, o diretor diz. “Queria que ele fosse embora quando estivesse se sentindo feliz, e não se sentindo rejeitado pelo mundo. Assim, incluí a parte com Tae Ha, em que os personagens tinham sentimentos mútuos, diferente do original”. Sendo colegas de profissão e tendo intimidade como amigos, a atmosfera no set foi de descontração, como explica Kim Jin Won. “Depois de expressarem as emoções um ao outro em cena, eles gritaram de tanta vergonha, até afastando as mãos um do outro”, diz, referenciando ao último momento dos personagens em cena. Leia mais: Dos palcos para as telas: Conheça a trajetória do Rowoon do SF9 como ator Queerbaiting, bromance e muito mais (Reprodução/tvN) Quem é fã de boys love já deve estar percebendo que o gênero está em constante crescimento, principalmente na Coreia do Sul. Só esse ano, mais de 25 produções já estrearam, com um crescente e ativo público. No meio de tanta visibilidade para o gênero, é normal que a indústria do entretenimento busque fazer parte do hype , e, então, várias obras novas surjam, além de novas possibilidades para narrativas que, até então, naturalmente não sofriam muitas alterações — como é o caso dos K-dramas de romance como O Tempo Traz Você Pra Mim . É a partir desse olhar que vemos relações homoafetivas começando a ser retratadas com mais facilidade, ainda que elas ainda estejam longe de igualar os números de histórias com protagonistas femininos e masculinos se apaixonando. Nas redes sociais, surgem boatos de que os produtores de K-dramas estariam testando tramas com casais gays com atores principais, ou que tenham mais tempo de tela, sendo ambos atores famosos — o chamado bromance . O termo em inglês se refere à intimidade entre duas pessoas do mesmo sexo (mais comumente, do gênero masculino) e vem da junção das palavras “ brother ” e “romance” . Em um bromance , não necessariamente existe uma relação romântica ou sexual, porém, os personagens estão em um nível de intimidade acima do normalmente visto entre amigos, e, pensando em uma sociedade conservadora como a sul-coreana, essa intimidade pode ser chocante para muitos espectadores. No caso de "O Tempo Tras Você Pra Mim" , o choque se traduz como popularidade: em sua semana de estreia, o K-drama alcançou o TOP 10 séries mais assistidas da semana na Netflix (onde permanece até a data de publicação dessa matéria). Será que os estúdios estão, de fato, testando atores bem conhecidos pelos fãs de K-dramas em papéis que se assemelham às tramas de boys love , colocando em cheque a aceitação do público? Seja este o caso em O Tempo Tras Você Pra Mim ou não, é válido lembrar de outras produções com bromances em foco. Leia mais:Conheça 8 personagens LGBTQ+ presentes em doramas Outros casos famosos de bromance em K-dramas são entre os personagens Kim Shin (Gong Yoo) e o Ceifador (Lee Dong Wook) , em " Goblin" , Lee Suho (Cha Eunwoo) e Han Seo Jun (Hwang In Youp) , em " True Beauty" e Lee Yeon ( Lee Dong Wook ) e Lee Rang ( Kim Bum ) em Tale of the Nine Tailed 1938 . Sejam parceiros no crime, criaturas sobrenaturais ou amigos de infância, em todos os três exemplos — e em muitos outros K-dramas —, temos no enredo um casal de amigos (homens) que podem, ou não, protagonizar cenas que criam a ideia de que eles teriam algum envolvimento romântico; mas sem nenhuma expressão significativa de amor romântico em si. É como diz o ditado: mais que amigos, friends . Porém, a crítica está exatamente em como você atrai a sua audiência: prometendo representatividade LGBTQI+ e não entregando nada, ou fazendo um roteiro bem construído e levantando uma bandeira considerada polêmica para o país? A primeira opção é por vezes chamada de queerbaiting , um termo que critica a oferta de conteúdo dentro do padrão cisgênero e heteronormativo sob o disfarce de uma produção inovadora que reflete espectro queer. Muitos, inclusive, classificam a participação de Rowoon e Ahn Hyo Seop em O Tempo Traz Você Pra Mim como queerbait . E você, acha que em O Tempo Traz Você Pra Mim foi ou não um queerbaiting ? Em outras palavras, acha que eles conseguiram entregar alguma representatividade gay? Comente a sua opinião e siga o Café com Kimchi nas redes sociais!
- Atores de Vincenzo e Pretendente Surpresa formam casal em "A Time Called You", nova série da Netflix
Trama coreana reúne drama e viagem no tempo para contar a história de um amor inesquecível entre os personagens de Jeon Yeo Bin e Ahn Hyo Seop (Divulgação / Netflix) Com o título em Português O Tempo Traz Você pra Mim , a Netflix divulga seu mais novo k- drama de romance na próxima sexta-feira (8). A produção se trata de um remake para a série taiwanesa Someday or One Day (2019) e promete arrancar suspiros dos fãs desse gênero que é o carro-chefe da dramaturgia coreana. A Time Called You chega ao streaming completo, com 12 episódios. Estrelado por Jeon Yeo Bin , de Vincenzo , e Ahn Hyo Seop , de Pretendente Surpresa , a trama acompanha a história de uma mulher devastada pela tristeza após a morte do seu namorado; e que, magicamente, consegue voltar ao passado. O enredo que reúne romance, drama, viagem no tempo e um amor inesquecível. Vai assistir a essa novidade na Netflix? Então, saiba mais sobre A Time Called You após a publicidade. Qual a sinopse de A Time Called You da Netflix? A nova série da Netflix conta a saga de Jun Hee (Jeon Yeo Bin), uma mulher enlutada cuja vida parece ter perdido o significado após a morte do seu companheiro Yeon-jun (Ahn Hyo Seop) em um acidente. No entanto, tudo muda quando a protagonista magicamente volta ao passado, mais especificamente ao ano de 1998. Confira um teaser abaixo. No passado, Jun Hee assume a identidade da estudante de ensino médio Kwon Min Jun e acaba conhecendo um outro estudante muito parecido com o seu grande amor. Será que, voltando ao passado, Jun Hee irá conseguir impedir a maior tragédia da sua vida? Ou os destinos que ela encontra em 1998 apontam para a mesma direção? Assista " A Time Called You " na Netflix para saber! A Time Called You , da Netflix, é um remake da série taiwanesa de 13 episódios Someday or One Day , lançada em 2019 pela emissora CTV. A obra original deu origem também a um filme em 2022, reunindo as principais cenas da série em um longa-metragem com cerca de uma hora e meia de duração. Além do seriado na Netflix, outro remake na forma de peça de teatro já havia sido produzido em 2022. Quem está no elenco e produção de A Time Called You ? A atriz Jeon Yeo Bin , famosa pelo seu papel na série Vincenzo da Netflix, é quem dá vida à protagonista Jun Hee e à estudante Kwon Min Joo — uma tarefa desafiadora já que, apesar dos rostos iguais, suas personalidades são completamente distintas. Yeo Bin também possui passagem pelo cinema coreano, tendo participado dos filmes Alienoide (2022) e Cobweb (2023). Pelo filme Night in Paradise (2020), ela venceu um prêmio Blue Dragon . Ahn Hyo Seop , de Pretendente Surpresa também assumirá dois papéis na trama, sendo eles o namorado de Jun Hee e Nam Shi Heon, um estudante de ensino médio em 1998. Outros trabalhos conhecidos do ator são Abyss (2019) e a saga de fantasia épica Lovers Of The Red Sky (2021). Por este último título, o ator conquistou dois prêmios no SBS Drama Awards. C ompleta o elenco principal o ator Kang Hoon (de Little Women , lançado em 2022) como o jovem de Jung In Gyu, um estudante do ensino médio que secretamente nutre sentimentos unilaterais por Kwon Min Ju. A direção do drama é assinada por Kim Jin Won , responsável por My Country (2019) e Just Between Lovers (2017), e o roteiro está a cargo do novato Choi Hyo Bi, que, anteriormente, só havia participado de uma mini série de quatro episódios. Ansioso(a) para a estreia de A Time Called You Na Netflix? Conte aqui nos comentários e siga o Café nas nossas redes sociais!
- Por que a Coreia gosta tanto de K-dramas de viagem no tempo?
Os K-dramas que mudam de linha temporal encantam o público ao explorar narrativas envolventes (Divulgação / SBS) A Coreia do Sul tem demonstrado um verdadeiro fascínio por produções televisivas que abordam a temática de viagem no tempo. Dos dramas mais recentes, como A Time Called You (2023) e Melancia Cintilante (2023) , até sucessos passados como Moon Lovers: Scarlet Heart Ryeo (2016), esses enredos que brincam com a linha temporal têm conquistado uma base de fãs leal e crescente. A popularidade dessas produções não é acidental. Elas oferecem ao público uma oportunidade de revisitar o passado e imaginar cenários alternativos, sem as dores e os traumas que a história real da Coreia carrega. Em um país que passou por grandes dificuldades, como a ocupação japonesa e a Guerra da Coreia, o sucesso dos K-dramas de época com temas de viagem no tempo pode ser visto como uma maneira de se conectar com um passado idealizado e romantizado, em contraste com os momentos mais sombrios da história coreana. Leia também: “Mr. Queen”, “O Mito de Sísifo” e outros K-dramas com viagem no tempo no enredo A tendência e o apelo dos personagens que viajam no tempo A popularidade dos dramas coreanos com personagens que viajam no tempo vai muito além de uma simples trama fantasiosa: eles oferecem uma mistura única de passado e presente, permitindo aos protagonistas vivenciarem diferentes eras e refletirem sobre seus próprios tempos. Além de Mr. Queen (2020), onde um chef de cozinha acorda no corpo de uma rainha da Dinastia Joseon, o sucesso de produções como Scarlet Heart: Ryeo (2016), Signal (2016) e The King: Eternal Monarch (2020) provam o apelo contínuo deste tipo de narrativa. Cada um desses dramas oferece diferentes abordagens para o tema, seja o romance trágico em uma corte real, uma investigação policial entre duas linhas do tempo ou a exploração de universos paralelos. Leia também: 6 doramas de época para maratonar na Netflix e no Viki Outro exemplo notável é Tunnel (2017), no qual um detetive viaja 30 anos no futuro para capturar um assassino em série. Essas produções não apenas envolvem o espectador em histórias cativantes, como também permitem contrastar valores antigos com questões modernas, oferecendo uma visão crítica sobre o progresso social e tecnológico. Muitas vezes, os protagonistas nesses dramas buscam corrigir erros do passado ou mudar o curso de suas vidas, como em My Perfect Stranger (2023) e Life on Mars (2018), onde personagens são impulsionados pela necessidade de resolver mistérios ou salvar entes queridos. Temas universais como vingança, redenção e segundas chances se destacam nessas produções, permitindo uma profunda conexão emocional com o público. Ao revisitar o passado e confrontar suas próprias realidades, os personagens e espectadores se envolvem em jornadas de autodescoberta, tornando o gênero uma das grandes paixões do público coreano e internacional. A expansão dessa temática no K-drama As viagens no tempo em K-dramas são uma tendência que não surgiu de repente. Essas obras são uma janela fascinante para a vida cotidiana da Coreia, retratando aspectos culturais e sociais de diferentes períodos, principalmente entre os séculos XIII e XVII. Estas produções frequentemente exploram a vida na Corte Real, histórias de monarcas (alguns fictícios), generais e eunucos, apresentando um rico desfile de vestuários tradicionais, como os hanboks, e elementos da gastronomia , como o kimchi, além da medicina tradicional. O Palácio Changdeokgung, um dos cinco palácios da dinastia Joseon, serve como cenário para várias dessas narrativas, simbolizando a magnitude da representação cultural que os K-dramas oferecem sobre a história do país. Um marco importante nesta evolução foi a série Dae Jang Geum (Uma Joia no Palácio) , que se destacou como a primeira novela histórica da Hallyu. A trama, que segue a trajetória de uma menina órfã que se torna a primeira mulher médica do rei, foi exibida entre 2003 e 2004 e teve uma recepção massiva, sendo exportada para 91 países, com um impacto econômico significativo estimado em mais de 112 bilhões de wones. Essa influência cultural é relevante para a UNESCO, que define o patrimônio cultural como um reflexo da criatividade e da identidade de um povo, englobando suas tradições e expressões artísticas. A presença atual de redes sociais e plataformas digitais também tem ampliado o acesso e a apreciação desses legados, permitindo que novas gerações se conectem e se identifiquem com a rica herança da Coreia. Atualmente, o Patrimônio Cultural se transformou em um ativo comercial atraente para consumidores e viajantes que buscam experiências ligadas ao turismo local e sustentável. Os K-dramas, especialmente os históricos, desempenham um papel crucial na projeção da imagem da Coreia do Sul como um destino turístico de prestígio. Assim, os turistas buscam conhecer novas culturas e imergir em tradições locais, o que se torna mais fácil quando um país, como a Coreia, constrói uma marca forte em torno de sua identidade cultural, ajudada por sua robusta indústria de entretenimento. No entanto, essa fusão de história e ficção não está isenta de críticas. Por exemplo, a série Joseon Exorcist , lançada em 2021, enfrentou um boicote significativo devido à inclusão de elementos culturais chineses que distorceram representações coreanas, destacando a importância da autenticidade nas narrativas históricas. Leia também: Vai viajar? Confira os melhores lugares para K-poppers e dorameiros visitarem na Coreia do Sul A viagem no tempo no contexto ocidental e coreano No Ocidente, a viagem no tempo também tem sido uma temática amplamente explorada, mas geralmente com um enfoque diferente. Filmes como De Volta para o Futuro (1985) e séries como Doctor Who (2005) tendem a tratar o tema de forma mais científica ou fantástica, muitas vezes explorando os paradoxos temporais e as consequências de alterar o passado. No entanto, tanto no Ocidente quanto na Coreia, um elemento comum é a ideia de que pequenas mudanças no passado podem ter grandes repercussões no futuro — um conceito explorado em filmes como Efeito Borboleta (2004) e em K-dramas como Signal (2016), onde os personagens tentam prevenir crimes utilizando a viagem no tempo. Essas produções, independentemente de sua origem, compartilham a capacidade de conectar o público emocionalmente com a ideia de segundas chances, a nostalgia por tempos passados, e a reflexão sobre o impacto das ações humanas ao longo da história Em muitos K-dramas, a possibilidade de voltar ao passado não apenas serve como um mecanismo de enredo, mas também funciona como uma forma de os personagens lidarem com suas próprias falhas e experiências traumáticas. Por exemplo, em Goblin (2016), a narrativa se desdobra em um pano de fundo histórico, onde as ações dos personagens têm consequências significativas para suas vidas e as de seus entes queridos. Esse uso da viagem no tempo permite que tanto os espectadores ocidentais quanto os coreanos reflitam sobre como o passado molda o presente e as implicações que suas escolhas atuais podem ter para o futuro, intensificando o apelo emocional e a ressonância cultural dessas histórias. A nostalgia e o conforto das narrativas históricas Além disso, uma possível explicação para o sucesso desses dramas no cenário coreano atual está no desejo coletivo de explorar o passado sem reviver suas dores. O público coreano, que convive com uma história recente marcada por conflitos e traumas, pode encontrar consolo nessas narrativas. O gênero oferece uma versão do passado onde personagens têm o poder de mudar o curso da história — uma fantasia reconfortante, considerando que muitos aspectos da história coreana estiveram fora do controle de seu povo por muito tempo. A história da Coreia do Sul é rica e multifacetada, começando com a unificação de três reinos: Silla , Goguryo e Baekje , que contribuíram para a formação da identidade coreana. Após séculos de desenvolvimento, a Coreia enfrentou a ocupação japonesa de 1910 a 1945, um período marcado pela exploração econômica e pela opressão cultural. A derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial levou à divisão da península, resultando na criação da Coreia do Sul, alinhada com os Estados Unidos, e da Coreia do Norte, apoiada pela União Soviética. A Guerra da Coreia (1950-1953) foi um marco traumático, deixando cicatrizes profundas que ainda refletem nas relações entre os dois países. Entretanto, a Coreia do Sul conseguiu se reinventar, transformando-se em uma economia dinâmica e classificada como um dos "Tigres Asiáticos" . Hoje, é uma democracia industrializada com uma das mais altas taxas de desenvolvimento humano do mundo, e seu impacto cultural se estende globalmente através de produções de K-dramas e K-pop. Entre os muitos gêneros dos K-dramas, as produções históricas e as que envolvem viagens no tempo se destacam por sua capacidade de mesclar a rica história sul-coreana com elementos de fantasia. Títulos como Goblin e Moon Lovers: Scarlet Heart Ryeo transportam os espectadores para épocas passadas, misturando eventos históricos com narrativas de amor e aventuras. Esses dramas não apenas oferecem entretenimento, mas também proporcionam uma nova perspectiva sobre a história da Coreia, permitindo que o público explore a cultura e as tradições do país de forma envolvente. Por meio dessas produções, a Coreia do Sul também busca, enquanto moderniza sua economia e sociedade, valorizar e reinterpretar sua rica herança cultural. K-dramas como Tale of the Nine Tailed 1938 (2023) e Life on Mars (2018) mostram personagens que visitam épocas de grande importância histórica, como os anos 1930 ou 1980, mas que usam suas habilidades e conhecimento moderno para influenciar o que está ao seu redor. Isso talvez reflita o desejo coletivo de revisitar a história com os olhos de hoje, onde traumas do passado podem ser reparados ou, pelo menos, melhor compreendidos. O futuro da viagem no tempo nos K-dramas Com o sucesso contínuo desses dramas, o futuro parece promissor para a temática de viagem no tempo. E, embora muitos possam argumentar que essa tendência pode se desgastar, os roteiristas coreanos continuam a encontrar novas maneiras de reinventar o conceito. Cada nova produção oferece uma perspectiva única, seja através de personagens cativantes, narrativas emocionantes ou retratos ricos de períodos históricos que ainda fascinam o público. Em resumo, os K-dramas de viagem no tempo não apenas oferecem entretenimento, mas também uma espécie de catarse coletiva, onde personagens e espectadores têm a oportunidade de navegar entre o presente e o passado, explorando suas possibilidades e reescrevendo histórias. Qual é o seu K-drama de viagem no tempo favorito? Compartilhe com a gente nos comentários e envie a matéria para aquele amigo que ama essas histórias cheias de reviravoltas e nostalgia! Leia também: Como a dublagem impulsionou o sucesso dos K-dramas no Brasil?
- Pachinko: O que você precisa lembrar antes da segunda temporada do K-drama da Apple TV+
Nova temporada de produção baseada em best seller da autora Lee Min Jin estreia no dia 23 deste mês (Divulgação / Apple TV+) Falta pouco para o lançamento da segunda temporada de Pachinko , K-drama original da Apple TV+ baseado em best seller homônimo da autora Lee Min Jin . Após um ano e cinco meses da estreia da primeira, a produção retorna no dia 23 de agosto dando sequência a história da personagem Sunja ( Kim Minha / Youn Yuh-jung ) e as consequências políticas e sociais da época para ela e sua família mesmo nas gerações atuais. Adaptada pelo diretor e roteirista Soo Hugh - responsável por produções como The Killing e Under The Dome , a segunda temporada de Pachinko contará com oito episódios que saem semanalmente na plataforma de streaming da Apple. Mas antes de qualquer coisa, vale lembrar que o K-drama é uma trama familiar baseada em uma obra literária intensa e complexa, rodeada pela Segunda Guerra Mundial e a colonização da Coreia pelo Japão , que afetou milhares de coreanos. Tendo em vista essa complexidade de Pachinko , o Café separou alguns fatores essenciais para relembrar antes da segunda temporada do K-drama. Leia também: 2ª temporada de “Pachinko” é divulgada! Confira primeiras imagens e vídeo de abertura Linha temporal e paralelo entre gerações O livro apresenta um enredo temporal linear, contando os fatos na ordem que acontecem e sem nenhuma situação se impor sobre a outra. Embora o K-drama siga essa linearidade, os acontecimentos do presente tomam espaço paralelamente, trazendo pontos de vistas diferentes sobre situações que se aproximam em algum sentido. Enquanto Sunja enfrenta as barreiras de linguagem, preconceitos e dificuldades financeiras e sobrevivência básica na década de 40, seu neto Solomon ( Jin Ha ) busca o crescimento profissional pleno de desafios nos anos 80. Nesse sentido, a série sempre vem carregada de perseverança, tomada de decisões e reflexão e seu impacto sobre o presente e futuro. Datas e localidades são importantes para o contexto O livro se divide em anos, e para a série de Pachinko não poderia ser diferente. Os anos e locais em que a história acontece, aparecem na tela para indicar quando e onde cada situação acontece. Isso não acontece só para mostrar o intervalo de tempo entre os fatos, mas para lembrar os fatores históricos que ocorrem, e que os cenários da trama sofrem impactos com esses acontecimentos. O Japão e a Coreia do Sul foram extremamente marcados pela Segunda Guerra Mundial, por isso indicar data e local dos acontecimentos é essencial para a história, já que são características que determinam e influenciam o rumo de Pachinko . Sem barreiras linguísticas Embora não seja tão perceptível durante a experiência de leitura, para quem assiste a série de Pachinko , percebe a constante troca de idiomas. Os personagens transitam entre inglês, japonês e coreano. E é interessante notar como Sunja foi afetada pela barreira de linguagem quando o Japão dominou a Coreia do Sul e após se mudar para Osaka. Mas com o passar dos anos, conforme sua família crescia e se estabelecia, a língua japonesa passou a fazer parte da sua rotina, bem como o inglês. Acontecimentos marcantes Obs.: o texto abaixo contém spoilers Além de todos os fatores citados acima, Pachinko merece ser assistido por sua trama incrível e densa. O K-drama é marcado por diversos acontecimentos, e alguns deles muito decisivos para a história. Confira e relembre alguns essenciais para a segunda temporada. (Divulgação / Apple TV+) Sunja se muda para o Japão Para Sunja, a forma de lidar com uma gravidez não planejada e recusada pelo pai da criança, foi aceitar se casar com um rapaz desconhecido que se solidarizou de sua situação - visto que era uma época muito conservadora em que a gravidez antes do casamento era algo inadmissível. Praticamente de mãos abanando, tendo em vista a situação política e econômica da Coreia do Sul, ela se muda com algumas mudas de roupa para um bairro coreano em Osaka junto ao seu marido Baek Isak ( Steve Noh Sang-hyun de Soundtrack #2 ), onde passou a viver na casa do cunhado e sua esposa. A transição para um novo país, com um completo desconhecido como marido, lidando com uma nova cultura e língua já é naturalmente difícil, ainda mais no contexto opressor em que a Coreia do Sul se encontrava perante ao Japão. Sem ao menos poder se orgulhar da própria pátria, a realidade se resumia em ter o mínimo para viver, trabalhos precários e abusivos chefiados por japoneses e salários baixos. Busca por soluções Embora se mudar para o Japão fosse de certa forma uma solução para um dos problemas de Sunja, ela sabia que as expectativas de melhora eram inexistentes, visto que outras dificuldades ainda existiam e não estavam sob seu controle. Um dos acontecimentos mais chocantes da obra foi Isak ser preso após ser denunciado à polícia japonesa por participar do ato de oposição. Sem previsão da volta do marido, Sunja precisa sustentar os dois filhos e toma a iniciativa de fazer kimchi para vender no mercado local. Leia também: Pachinko e outros livros coreanos que você precisa adicionar na sua lista de leitura Expectativas para a segunda temporada de Pachinko (Divulgacão / Apple TV+) A série tem seguido fielmente as páginas do livro, de maneira lenta e detalhada, dando forma e espaço para alguns momentos que passaram de forma mais sucinta. A escolha de passar minuciosamente pelos acontecimentos levantam teorias sobre o que deve acontecer na segunda temporada de Pachinko . Enquanto a primeira temporada aborda a chegada de Sunja no Japão, e sua família vivendo no país após superar a guerra e a pobreza, e os desafios profissionais de Solomon, que transita entre Japão e Estados Unidos, a segunda deve trazer as consequências da prisão de Isak e a ida de Sunja e sua cunhada Kyunghee ( Jung Eun-chae ) para o campo quando a guerra se intensifica e o país começa a ruir. Além disso, existe a possibilidade de vermos, entre os oito episódios, seu contato com Koh Hansu ( Lee Minho ) após a prisão de Isak e as crianças já estarem mais crescidas. Podemos especular também quais os momentos mais atuais da obra serão atrelados às memórias de Sunja, e em quais ocasiões. No mais, a possibilidade de ver novos personagens e fechamento de arcos é muito animador! Ansiosos para os novos episódios de Pachinko? Não deixe de comentar em nossas redes sociais.
- A Criatura de Gyeongseong: O que você precisa lembrar para a segunda temporada
Temporada de K-drama da Netflix protagonizado por Han Sohee e Park Seo-joon estreia no dia 27 (Divulgação / Netflix) Nesta sexta-feira (27), o K-drama da Netflix A Criatura de Gyeongseong ganhará sua segunda temporada, menos de um ano após o lançamento da primeira temporada. A série protagonizada por Han Sohee e Park Seo-joon se passa durante a colonização da Coreia do Sul pelo Japão, e para os novos episódios, sofre um salto temporal, ambientada em Seul nos dias de hoje. Durante a nova temporada, Sohee e Seo-joon interpretam novos personagens, causando grande curiosidade sobre o que pode ter acontecido durante o salto temporal que ocorre entre as duas temporadas, e um grande questionamento: o que aconteceu com seus personagens anteriores? Apesar de ainda não termos algumas respostas, confira e relembre alguns fatores essenciais para assistir a segunda temporada sem ficar perdido. Leia também: “A Criatura de Gyeongseong” toca em pontos sensíveis através de fantasia e metáforas Relembre a primeira temporada de "A Criatura de Gyeongseong" Contexto histórico Antes de qualquer coisa, vale relembrar que a trama acontece durante a colonização da Coreia do Sul pelo Japão. Esse fator é crucial para o caminhar da história, visto que o cenário político justifica cada detalhe de A Criatura de Gyeongseong . A brutalidade, experimentos feitos para transformar seres humanos em armas de guerra, retratam e representam de forma metafórica as consequências que a colonização e a guerra causaram para o povo coreano. Leia também: 6 K-dramas com tragédias e acontecimentos da história da Coreia do Sul em seus enredos Personagens principais Vale ressaltar também quem são os personagens principais dessa história. Han Sohee é Chae-ok, uma todugun, detetive particular focada em procurar por pessoas desaparecidas. Junto ao seu pai, ela procurava por sua mãe que estava desaparecida há muitos anos, até que seus objetivos cruzaram com Jang Tae Sang. Mestre Jang ( interpretado por Seo-joon ) – como é conhecido pelas pessoas, é o proprietário da Casa Dourada, um estabelecimento de penhores de objetos de valor. Tae Sang e Chae-ok se unem por interesses similares, já que o mestre tem informações que a investigadora precisa para dar sequência a sua busca. Eles unem os detalhes e habilidades para alcançar o mesmo propósito. (Divulgação / Netflix) Grandes teorias e questionamentos Obs.: o texto abaixo contém spoilers Os consumidores de K-dramas sabem muito bem que o formato mais comum das séries coreanas é uma única temporada, com poucos episódios mais longos. Porém A Criatura de Gyeongseong foi planejada para duas temporadas, visto que ambas foram gravadas no mesmo período. Sabemos que dramas coreanos costumam ter finais mais conclusivos para não haver a necessidade de uma sequência, será que a produção da Netflix realmente precisava de uma nova temporada? Embora a primeira temporada tenha chegado ao fim de forma bem conclusiva e com alguns plots bem fechados, algumas pontas ficaram soltas e dúvidas e teorias foram criadas acerca de alguns aspectos. Um final aberto nem sempre é um problema, mas estender a história para outro rumo e dar pontos finais também pode ser uma boa opção. Leia também: Não acaba quando termina: Conheça 8 doramas com mais de uma temporada Entre as pontas soltas está o destino do restante dos najin – nome dado ao parasita usado durante o experimento. O que ocorreu com as pessoas que foram afetadas pelo experimento? No fim, vemos que Chae-ok não desistiu de seu objetivo inicial e continua buscando sua mãe, o que resulta em sua morte. Mas ela também é infectada por um najin, o que dá a entender que o parasita o trouxe de volta à vida. Porém, em seguida Gyengseong deixa de existir e dá espaço para Seul nos dias de hoje, com o salto temporal para 2024. O que aconteceu com os personagens de Chae-ok e Tae Sang nesse meio tempo? Quem é essa mulher tão parecida com ela e este homem tão similar ao mestre Jang? Outras perguntas ainda sem respostas: que acontece com o experimento após o fim da colonização e da guerra? O que a Casa Dourada se tornou nos dias atuais? Todas as perguntas terão respostas na segunda temporada? Não deixe de conferir nos próximos dias. Leia também: K-dramas de setembro: mês terá continuação de Queen Woo e Criatura de Gyeongseong
- K-dramas de setembro: mês terá continuação de Queen Woo e Criatura de Gyeongseong
Confira todo o caledário de K-dramas que estreiam na Coreia e chegam aos streamings brasileiros em setembro (Divulgação / TVING / Netflix) O mês de agosto foi romântico para os fãs de K-dramas. Entre as produções que se destacaram no mês, "Lucros do Amor" , com a atriz Shin Min-a , e " O Amor Mora ao Lado ", com o Jung Haein , disponíveis respectivamente no Amazon Prime Video e Netflix , fizeram a alegria daqueles que ingressaram na dramaland pelo gênero que é o seu carro chefe. E setembro trará mais romance por aí, viu? " What Comes After Love ", que chega por aqui com o nome " O Que Vem Depois do Amor ", acompanha a história de um casal que, após terminar o relacionamento no Japão, se encontra 5 anos depois em terras coreanas. Já " Iron Family " promete ser um romance mais leve , centrado na rotina de uma família que é dona de uma lavanderia. Descubra a data para estes e outros lançamentos de K-dramas em setembro de 2024 após o anúncio. VIKI Querida Hyeri (23/09) 12 Episódios Gêneros: drama, romance A jornalista Ju Eun Ho ( Shin Hae Sun ) tem dificuldades no trabalho devido à sua personalidade reservada, principalmente quando comparada ao ex-namorado Hyun Oh ( Lee Jin Uk ), que está em um ótimo momento na carreira. Após enfrentar o desaparecimento misterioso de sua irmã, ela assume uma identidade alternativa como a agente de estacionamento Hye Ri. Tudo descarrilha quando Kang Ju Yeon ( Kang Hoon ), um ex-militar que se tornou apresentador, se apaixona por Hye Ri sem saber nada sobre a situação. (Divulgação / ENA) O Que Vem Depois Depois do Amor (27/09) 6 Episódios Gêneros: drama, romance Depois de 5 anos estudando no Japão, Choi Hong ( Lee Se Young ) volta para a Coreia para trabalhar na editora do pai. Ela acaba reencontrando seu ex, Jungo Aoki ( Kentaro Sakaguchi ), que se tornou um autor de sucesso e está visitando a Coreia para promover seu livro sobre o antigo relacionamento com a Hong. Pega de surpresa, Hong permanece fria e distante dele, com medo de que o reencontro desperte lembranças dolorosas. Porém, Jungo vê nisso uma oportunidade de corrigir todos os seus erros do passado. (Divulgação / Coupang Play) Mais estreias no VIKI: Aventureiros Da Música Por Acaso (02/09) Diretor Nota 9 (20/09) Netflix A Criatura de Gyeongseong 2 (27/09) 10 Episódios Gêneros: suspense, terror Gyeongsang, 1945. Um homem ( Park Seo-jun ) e uma mulher ( Han So-hee ) lutam pela sobrevivência enquanto enfrentam um monstro nascido pela ganância. A segunda temporada do K-drama de sucesso da Netflix com elenco estrelado e excelente avaliação do público internacional deve marcar a transição e passagem de tempo de Gyeongseong, 1945, para Seul, 2024. Disney+ Os Desajustados de Seul (11/09) 4 Episódios Gêneros: comédia, drama O K-drama de comédia acompanha a rotina de uma equipe policial abaixo da média que, para melhorar o seu desempenho e proteger a população no seu distrito, passa a contar com uma ajuda ilustre inusitada: a transferência do líder de uma unidade de crimes violentos ( Kim Dong-wook ) para o seu quartel general, como o novo capitão da equipe. The Judge From Hell (21/09) 14 Episódios Gêneros: K-drama júridico , Fantasia Uma juíza cruel e sedenta por poder ( Park Shin-hye ), que não tem simpatia pela dor das pessoas, esconde um segredo tenebroso sobre a sua verdadeira natureza enquanto divide a sua rotina entre casos e tribunais. Tudo muda, no entanto, quando ela conhece um detetive afetuoso ( Kim Jae-yong ), sem receio de ser simpático e que demonstra empatia pelas vítimas. K-dramas de Setembro: Produções para ver fora do streaming Queen Woo 2 (02/09) 4 episódios Gêneros: histórico (sageuk) , ação Fragile (09/09) 8 episódios Gêneros: drama juvenil, romance Dog Knows Everything (25/09) 12 episódios Gêneros: comédia Iron Family (28/08) 36 episódios Gêneros: romance, comédia Qual desses K-dramas lançados em setembro você está mais ansioso para conferir? Siga o Café com Kimchi nas redes sociais para ficar por dentro de mais novidades da dramaland !
- "Spice Up Our Love" | Tudo sobre o spin-off de 'Lucros do Amor' que já tem data de estreia
Comédia romântica acompanha o casal coadjuvante de "Os Lucros do Amor", série do Amazon Prime Video que conquistou milhares de fãs (Divulgação / tvN) Boa notícia para os fãs de " Os Lucros do Amor " — o K-drama vai ganhar um spin-off que já tem nome e data de lançamento! Os produtores da estrondosa série do Prime Video sequer esperaram a conclusão do romance entre a Son Hae-young ( Shin Min-a) e o Kim Ji-wook ( Kim Young-dae ) para anunciar a série derivada do universo. " Spice Up Our Love " estreia em 03 de outubro , dois dias após o término da exibição de 'Lucros do Amor'. "Spice Up Our Love", também chamado de "The CEO's Menu" (ainda sem título em português), vai focar no casal secundário de ' Lucros de Amor ', cujo desenvolvimento naturalmente perdeu espaço na trama para o casal principal. A atriz Han Ji-hyun e o ator Lee Sang-yi devem reprisar os seus papeis, porém, em uma nova história, com um enredo super inusitado. Confira a sinopse abaixo. Além de "Os Lucros do Amor", confira outros 5 K-dramas do Amazon Prime Video Conheça a sinopse de "Spice Up Our Love", o spin-off de 'Lucros do Amor' Na série original 'Lucros do Amor', Nam Ja-yeon ( Han Ji-hyun) é uma escritora de web novels para o público adulto, e Bok Gyu-hyun (Lee Sang-yi) é um poderoso chaebol que não acredita no amor nem em casamentos. Ja-yeon acusa Gyu-hyun de publicar comentários maldosos sobre a sua obra na internet. No entanto, a história entre eles será bem diferente em "Spice Up Our Love". No spin-off, Ja-yeon irá se transformar em Seo Yeon-seo, a protagonista de uma de suas obras. Gyu-hyun também se transforma em um personagem que ela escreveu: o CEO Kang Ha-joon, que é o par romântico de Yeon-seo. Agora, na pele de uma nutricionista envolvida com um importante homem de negócios, Ja-yeon terá que descobrir um jeito de se libertar do seu universo fictício enquanto lida com a paixão avassaladora do CEO. Leia também: "Behind Your Touch" e outros doramas com enredos peculiares — e que, talvez, te traumatizem Confira mais trabalhos do elenco de "Spice Up Our Love", o spin-off de 'Lucros do Amor' (Divulgação / tvN) Han Ji-hyun, que dá vida à Ja-yeon/Seo Yeon-seo começou a atuar na TV apenas em 2019, e possui um repetório ainda tímido de trabalhos. Ela esteve em " The Penthouse " (2020-2021) e " Cheer Up " (2022), que foi seu primeiro papel principal em um K-drama. Já Lee Sang-yi é experiente e integra o elenco de muitos títulos queridos pela dramaland , como " Hometown Cha-Cha-Cha " (2021) e o sobrenatural " My Demon " (2023). Os fãs de 'Lucros do Amor' não descartam a possibilidade do casal principal da série, interpretado por Shin Min-a e Kim Young-dae, aparecer no spin-off em uma participação especial. A informação, no entanto, não foi confirmada pela produção, que também não confirmou a estreia simultânea dos episódios de "Spice Up Our Love" na Amazon Prime Video. Sabe-se, porém, que assim como 'Lucros do Amor', o spin-off será disponibilizado pelo streaming em mais de 240 países, incluindo o Brasil. Spin-offs de K-dramas: raridade, mas acontece... As séries coreanas são famosas e aclamadas pelos roteiros "redondinhos", com um começo, meio e fim bem definidos, e que descartam a possibilidade de uma segunda temporada na grande maioria dos casos. No entanto, quando uma série é muito bem recebida pelo público, ela pode quebrar o molde e ganhar uma continuação ou um spin-off , como é o caso de 'Lucros do Amor'. No último ano, o K-drama de sucesso na Netflix " Strong Woman Do Bongsoon" ganhou uma série derivada, " Strong Girl Namsoon " , ambientada no mesmo universo da série principal, mas com personagens e histórias novas. Já " Hospital Playlist ", K-drama médico que conquistou o público ao ponto de ser renovado para múltiplas temporadas, também ganhou um spin-off , mas seu lançamento foi cancelado na fase de produção, após uma conturbada mudança nas políticas do exercício da medicina na Coreia do Sul. Leia Mais: Amor no ar: Melhores doramas de romance para assistir na Netflix Animado para esta novidade? Quer acompanhar tudo sobre o spin-off de 'Lucros do Amor'? Siga o Café com Kimchi nas redes sociais e fique por dentro de mais este lançamento!
- Idols de K-pop que fizeram transição de carreira e se tornaram atores em tempo integral
Artistas coreanos demonstram talento não apenas nos palcos, como cantores e dançarinos, mas também dentro das telonas No mundo do K-pop, a música e o desempenho são elementos intrinsecamente conectados. Os idols são conhecidos por sua habilidade de cantar e dançar de forma extraordinária, conquistando fãs ao redor do mundo. No entanto, alguns desses artistas foram além de suas habilidades musicais e mostraram um talento surpreendente no campo da atuação . Com isso, a transição de carreira para o mundo das telonas tem sido uma jornada emocionante, cheia de sucesso e cada vez mais comum. Essa nova oportunidade permite que eles expandam suas habilidades artísticas e encontrem novas formas de brilhar no cenário do entretenimento. Ao explorar os seus limites e mergulhar em personagens desafiadores, esses idols provam que são verdadeiros artistas versáteis e talentosos, prontos para conquistar novos horizontes. Pensando nisso, o Café Com Kimchi reuniu, nesta lista, alguns idols de K-pop que fizeram transição de carreira para se entregar à atuação! Alguns idols de K-pop atuando em séries que conhecemos: Kwon Nara Entre esses artistas está Nara, que anteriormente era membro do grupo de K-pop Hello Venus e fez uma transição bem-sucedida para a carreira de atriz. Após se destacar como cantora e dançarina no grupo, Nara começou sua jornada como atriz em 2016, ao participar do drama "Suspicious Partner". Desde então, ela tem conquistado papéis significativos em várias produções, incluindo dramas como "Your Honor" e "Doctor Prisoner". Sua atuação habilidosa e presença carismática têm chamado a atenção, estabelecendo seu nome como uma atriz talentosa e versátil. Com sua dedicação e comprometimento, Nara continua a mostrar seu potencial como artista, ampliando seus horizontes no mundo da atuação. Seo In-guk Seo In-guk começou sua carreira como cantor depois de vencer o programa de competição de canto "Superstar K". Ele lançou vários sucessos musicais, como "No Matter What" e "Seasons of the Heart". Em 2012, ele fez sua estreia como ator no drama "Reply 1997". Sua atuação impressionante lhe rendeu o prêmio de Melhor Novo Ator no Baeksang Arts Awards. Ele continuou a receber reconhecimento por seus papéis em dramas como "Master's Sun" e "Shopping King Louie". Suzy Bae Su-ji, mais conhecida como Suzy, ganhou fama como membro do grupo de K-pop Miss A. Ela alcançou sucesso como cantora solo com músicas como "Yes No Maybe" e "Holiday". Em 2011, ela fez sua estreia como atriz no drama "Dream High". Desde então, estrelou em dramas populares como "While You Were Sleeping" e "Vagabond". Além disso, também recebeu elogios por sua atuação no filme "Architecture 101". Park Hyung-sik Membro do grupo ZE:A, Park Hyung-sik ganhou reconhecimento como cantor com sucessos como "The Ghost of Wind" e "Breathe". Ele fez sua estreia como ator em 2012 no drama "Dummy Mommy". No entanto, foi em 2017 que recebeu reconhecimento generalizado por seu papel como o príncipe Kim Ji-dwi em "Hwarang" . Sua atuação cativante lhe rendeu uma indicação ao prêmio de Melhor Novo Ator no Baeksang Arts Awards. Ele continuou a estrelar em dramas populares como "Strong Girl Bong-soon" e "Suits". Cha Eun-woo Cha Eun-woo, membro do grupo de K-pop ASTRO , tem sido um exemplo notável de sucesso na transição para a carreira de ator. Após conquistar o coração dos fãs com sua voz suave e dança cativante, Eun-woo fez sua estreia como ator em 2014 no drama "My Brilliant Life". Desde então, tem se destacado em diversos papéis, como em "The Best Hit" e "Gangnam Beauty", onde sua atuação recebeu elogios da crítica e do público. Com sua aparência encantadora e habilidades de atuação sólidas, Cha Eun-woo está deixando sua marca no mundo da atuação, mostrando seu talento versátil e promissor além da música. Entre todos os mencionados acima, ele é o único que se mantém firme em suas atividades musicais. Esses são apenas alguns exemplos de ídolos do K-pop que encontraram sucesso em suas transições de carreira para a atuação. Seja explorando novos aspectos de suas personalidades ou contando histórias emocionantes, esses talentosos artistas continuam a encantar e cativar o público em ambos os campos. O futuro promissor desses idols no mundo do entretenimento certamente trará mais surpresas e sucessos.
- Debut múltiplo? Confira os Idols de K-pop que estrearam mais de uma vez na indústria
Artistas como HyunA e Mino são apenas alguns dos que recomeçaram suas carreiras sob nomes ou, até mesmo, agências diferentes O mundo do K-pop é conhecido por suas coreografias impressionantes, músicas cativantes e, é claro, seus idols talentosos que cativam os corações dos fãs ao redor do mundo. Enquanto muitos desses artistas alcançam o estrelato com um único grupo, alguns têm uma jornada mais única, debutando mais de uma vez. Conheça alguns desses idols notáveis que brilharam em diferentes palcos de estreia. Leia também: Idols de K-pop que fizeram transição de carreira e se tornaram atores em tempo integral HyunA HyunA é uma artista que brilhou em mais de um grupo. Ela fez parte inicialmente do grupo Wonder Girls antes de ser substituída. Posteriormente, ela encontrou sucesso como membro do 4Minute , um grupo que ganhou atenção internacional. Após o disband do 4Minute, HyunA continuou sua carreira solo, entregando hits cativantes que a mantiveram como um dos nomes mais reconhecidos do K-pop. Jay Park Um dos casos mais conhecidos é o de Jay Park , que inicialmente estreou como líder do grupo 2PM em 2008. Entretanto, devido a controvérsias e comentários polêmicos, ele acabou deixando o grupo e a Coreia do Sul em 2009. Park retornou ao cenário musical como artista solo em 2010, redefinindo-se como um ícone do hip-hop e R&B sul-coreano. Seus sucessos subsequentes solidificaram sua posição como um artista talentoso e inovador. Mino Antes de ingressar no grupo Winner e também se tornar membro da sub-unit MOBB , Mino foi inicialmente um trainee do grupo Block B mas deixou o grupo antes mesmo do debut, por motivos pessoais. Depois teve o seu início no mundo do K-pop como parte de outro grupo denominado B.o.M ( Blooming of Our Music ), entre os anos de 2011 e 2013, quando ele adotava o nome artístico Tagoon . Em 2013, foi recrutado pela YG Entertainment por meio de audições privadas, depois de ser reconhecido por sua atuação em março de 2012 no drama The Strongest K-POP Survival . Leia também: RIIZE, o novo boygroup da SM Entertainment, promete debut cheio de ambição Minzy Outro exemplo é Minzy , que fez sua estreia como integrante do icônico grupo 2NE1 em 2009. Após a disband do grupo em 2016, Minzy seguiu carreira solo, lançando músicas que demonstraram seu talento vocal e dança marcantes. Sua jornada como artista solo a permitiu explorar diferentes estilos musicais e se conectar mais intimamente com seus fãs. Somin Somin iniciou sua carreira como idol no grupo Puretty em 2012. Em 2015, ela deu mais um passo ao se juntar ao grupo April , onde assumiu a liderança, mas sua permanência durou apenas três meses. Em 2016, Somin fez sua estreia mais recente no cenário do K-pop, desta vez como membro do grupo de k-pop misto Kard . Esses exemplos ilustram a resiliência e a versatilidade de muitos idols de K-pop. Suas jornadas multifacetadas não apenas os ajudaram a superar desafios, mas também a descobrir novos estilos e talentos . De reestreias a carreiras solo bem-sucedidas, esses idols provaram que sua paixão pela música é inabalável, independentemente dos obstáculos que enfrentem no caminho. Com isso, o mundo do K-pop continuará a surpreender e encantar à medida que esses artistas continuam a evoluir e a cativar fãs em todo o mundo. Leia também: "A demanda está alta": Fãs do BLACKPINK alugam telão na Times Square e pedem turnê no Brasil
- Opinião | O K-pop terá um novo "boom" da música eletrônica, e é culpa da Charli XCX
A partir do bem-sucedido "BRAT", a música pop da Coreia já flerta com o gênero que está nas raízes da sua origem (SM Entertainment/Source Music/Reprodução) O verão no hemisfério norte já acabou, e do lado ocidental do globo, Charli XCX foi coroada como um dos nomes mais bem-sucedidos da estação. Conforme a artista divulgou o álbum BRAT em junho, uma avalanche de memes, trends, streams e elogios da crítica especializada ajudou a colocar o disco na lista de melhores do ano. Mas no K-pop, como o sucesso de Charli vai se traduzir entre os artistas coreanos? O K-pop é uma indústria que se retroalimenta de tendências que, com clareza, são influenciadas pelo que é moda além da fronteira. Há alguns anos, por exemplo, vimos o mercado pop da Coreia mergulhar no ressurgimento do disco e do synthpop; e mais recentemente, a moda Y2K trouxe o pop rock e o jersey club para a linha de frente. Agora, talvez seja o momento da música eletrônica retornar. E por "eletrônica", nos referimos ao house, o techno e à cena rave. Com o sucesso estratosférico do BRAT em 2024, há um grande potencial para o K-pop ser invadido pela música das casas noturnas outra vez, assim como aconteceu na 2ª geração de artistas do gênero. Leia também: Carimba que é "Brat"! 9 músicas de K-pop que têm a essência club classics O "brat summer" já existiu no K-pop há pelo menos dez anos É interessante vermos como as modas vão e voltam. Charli XCX, a partir do BRAT, colocou sob os holofotes o pioneirismo de seus contemporâneos em experimentar com o "antigo" para criar grandes hits. Nisso, o ritmo com que a artista britânica inundou o mainstream foi o mais avant guarde e nostálgico possível, em faixas que brincaram com o electropop, o autotune e os botões das mesas controladores dos DJs. O que o time de Charli (composto por figuras como os produtores A.G. Cook e Cirkut, o DJ Easyfun, e o baterista do The 1975, George Daniel ) fez em BRAT foi revisitar o primor dos gêneros eletrônicos dos anos 90 e início dos 2000 para algo mais moderno. Dessa forma, a cantora pôde estrelar as festas e playlists de milhões de pessoas com faixas como Guess, 360 e Girl, so confusing — que também ganharam remixes modificados para a pista de dança. O K-pop pode seguir tal linha para reinventar um gênero: explorando a aplicação da música eletrônica em outras épocas. Se voltarmos um pouco a página, para meados da década de 2010 ou até antes, vemos o K-pop ser moldado pelo 2NE1, Brown Eyed Girls, SHINee, f(x) e tantos outros grupos que mergulhavam na house music e suas derivações. O "brat summer" já existia antes mesmo de ser promulgado. É claro que, no sentido prático das coisas, a eletrônica nunca sumiu do K-pop. Ela apenas foi modificada para alinhar-se às tendências do tempo; até porque, pouco antes da década de 2020, o deep e o tropical house não saíram dos ouvidos do público com os comebacks do SEVENTEEN, KARD, EXO, SF9, MAMAMOO e dezenas de outros artistas. Porém, se estamos falando dos ritmos escutados pelas " city sewer sluts" de Charli XCX, a pegada é bem diferente do visto na 3ª geração do K-pop. Nos referimos a algo feito para as pistas, às madrugadas das raves e o cenário de garotas festeiras que Charli moldou em seu arquétipo de "partygirl". Por isso, o jersey club que hoje domina a cena talvez esteja com seus dias contados. Há grupos que já estão explorando outras maneiras de fazer pop, e deixando de lado o "estilo do NewJeans" que foi emulado de forma massiva de 2022 para cá. O espírito vanguardista, festeiro e intenso de Charli XCX, que protagonizou o verão norte-americano há pouco, já possui olheiros sobre a sua cabeça na busca pela próxima tendência do K-pop. aespa e LE SSERAFIM destacam-se no que está por vir Enquanto o cenário é moldado para o retorno do "K-pop de festa", o aespa já está na fronte do movimento que vai dominar o mercado em breve. O girlgroup da SM Entertainment, que estourou nas paradas musicais outra vez com Supernova e Armageddon este ano, possui uma equipe criativa primorosa que as faz explorar diversas vertentes da eletrônica. Do hyperpop ao liquid drum and bass, o aespa já fez de tudo um pouco — incluindo tentativas de sucesso de emular a arte de Sophie Xeon, uma das maiores produtoras da última década e amiga íntima de Charli XCX, que faleceu em 2021. Mais recentemente, o LE SSERAFIM também despontou na onda com Crazy. A música, lançada no comeback de agosto deste ano, é o puro suco do EDM e fortemente influenciada pelo house dos anos 90. Aliás, a música até ganhou um remix feito pelo DJ David Guetta; estratégia que não é única do grupo da Source Music, visto que remixes estão cada vez mais presentes no K-pop para que as canções performem por mais tempo nas plataformas digitais, como o TikTok. Leia também: Review | Será que com "CRAZY", o LE SSERAFIM finalmente encontra seu estilo? E há outros exemplos a serem citados. O Key do SHINee, por sua vez, trouxe de volta o electro-house do seu grupo original em Pleasure Shop, seu lançamento mais recente. A solista Chungha, que nunca abandonou a eletrônica e que é um dos nomes mais fortes deste subgênero dentro do K-pop, soltou a incrível I'm Ready no comecinho de 2024. E ainda, as ex-membros do LOONA — mais especificamente, o Loossemble e o ARTMS — também seguem na divulgação de projetos que bebem dos estilos mais dançantes. A música eletrônica nunca foi embora do K-pop. Ela apenas mudou de forma, sentido e aplicação. Entretanto, há a possibilidade dela voltar ao pódio com mais força do que nunca, no formato específico do que toca nas baladas dos grandes centros urbanos, com muito neon e roupas curtas. E no Brasil, a moda chega bem a tempo do nosso próprio brat summer. Você pode gostar de ler este texto também : Waacking, Vogue e Tutting no K-pop Há um novo tempo pro K-pop deixar para trás o pop bubblegum do falso Y2K, e abraçar a onda que Charli XCX — em conjunto a tantos outros contemporâneos — ajudou a levantar o astral em 2024. Aliás, há tempo de também conferir o comeback do Key, caso ainda não tenha visto:
- Além de "Strong Girl Nam-soon" da Netflix, veja outros K-dramas que são spin-offs
Confira mais tramas ambientadas no mesmo universo de um K-drama original, como é o caso de 'Strong Girl' e "Strong Woman Do Bong-soon" (Reprodução/Netflix) A Netflix está lançando, semanalmente, novos episódios do novo K-drama Strong Girl Namsoon , spin-off de Strong Woman Do Bongsoon . Como já falamos aqui no Café , no elenco temos Lee Yoo Mi como Kang Nam Soon prima de Do Bong Soon, protagonista do K-drama original. Um dos K-dramas mais aguardados do ano, Strong Girl Namsoon já conquistou vários espectadores e está, até a publicação dessa matéria, ocupando o oitavo lugar no Top 10 séries mais assistidas da Netflix. A produção que mistura comédia, romance e ação se destaca ainda pelo elenco com vários nomes conhecidos — incluindo Park Bo Young e Park Hyun Sik , protagonistas da história original que devem aparecer em alguns episódios do spin-off . Leia mais: Prima de Do Bong-soon aparece em "Strong Girl Nam Soon" - conheça o K-drama spin-off da Netflix Mas, afinal, o que é um spin-off ? Muito visto no mundo dos quadrinhos como os da Marvel , um spin-off é uma obra derivada de um outra e que mantém o contexto ou universo original, geralmente na forma de um filme, série, TV, livro, ou qualquer outro tipo de mídia. Num spin-off , temos um mesmo “mundo” visto na obra original, podendo este segundo produto se concentrar em personagens secundários ou eventos, por exemplo. Esse tipo de mídia permite que a história seja expandida, dando mais atualizações sobre a realidade vista ali. Agora que você já sabe o significado, que tal conhecer outros spin-offs de K-dramas para além do recente Strong Girl Nam-soon ? O Café separou 4 tramas super legais para você se divertir, fique ligado! Além de "Strong Girl Nam-soon" da Netflix, veja outros K-dramas que são spin-offs Resident Playbook (Ainda sem data confirmada) (Reprodução/ Netflix) Ambientado no mesmo universo do conceituado Hospital Playlist , o spin-off trará um foco maior a uma das filiais do hospital Yulje Medical Center, com as atrizes Go Yoon Jung , de Moving (2023) e Alquimia das Almas (2022), e Shin Si Ah , do filme The Witch:Part 2 (2022). Além disso, quem também foi confirmado no elenco é o ator Kang Yoo Seok , reconhecido recentemente pelo seu papel como um dos protagonistas de Black Knight (2023), distribuído pela Netflix assim como Strong Girl Nam-soon . Agora, a história sobre a vida e relacionamentos de médicos deve se concentrar no cotidiano de residentes obstetras e ginecologistas durante seu primeiro ano. O K-drama terá também Shin Won Ho e Lee Woo Jung como diretor e roteirista respectivamente; ambos produziram a série de K-dramas Reply e também a originária Hospital Playlist. Ainda sem tradução em português, Resident Playbook enfrenta problemas na sua data de lançamento: devido à uma greve na área da saúde na Coreia do Sul, o projeto está temporariamente pausado, e sofre risco de ser cancelado! Re-Feel (2019) e Twenty-Twenty (2020) (Divulgação/ Viki) Ambientados no mesmo universo dos web-dramas Love Playlist e A-Teen , as produções Re-Feel e Twenty-Twenty trazem histórias sobre os altos e baixos de jovens estudantes na fase em que experimentam as primeiras experiências da vida adulta. O ponto alto dos spin-offs feitos pelo canal de web-dramas Playlist Global está no elenco secundário, que conta com cameos de Naeun (integrante do APRIL), Bomin (do Golden Child) e Kim Soo Hyun (do Billie), além dos atores Kim Dong Hee , de Extracurricular (2020), Shin Seung Ho , de Alquimia das Almas, Shin Ye Eun , de The Glory (2023), entre outros. O elenco fixo de Re-Feel é formado pelos atores Lee Chan Hyung e Jeon Hye Yeon , que interpretam os protagonistas. Já em Twenty-Twenty , o ex-integrante do grupo UP10TION Kim Woo Seok assume seu primeiro papel como ator ao lado de Kang Yu Chan , vocalista principal do grupo A.C.E. Leia mais: Web dramas: Os melhores doramas curtos para quem tem pressa Be My Boyfriend (2021) (Divulgação/ Viki) Com um elenco de rookies , ou seja, atores que tem pouca ou nenhuma experiência prévia em outros papéis, Be My Boyfriend é uma produção para os amantes de uma narrativa com namoro de mentira e muita confusão em um cenário do ensino médio. A obra também se configura como um web-drama, se passando no mesmo universo da série que o originou, Best Mistake , lançada em 2019. Em Be My Boyfriend, podemos ver alguns atores no início de sua carreira, como Lee Si Won , que também atuou em My Lovely Liar (2023) e Sh**ting Stars (2022); Shin Hyun Seung , ator de Han River Police (2023) e que também teve um papel de coadjuvante em Sh**ting Stars; a cantora e rapper do Cherry Bullet , Yu Ju; Byeongkwan , do grupo A.C.E, entre outros nomes. Good or Bad Dong Jae (2024) (Divulgação/ Amazon) Tendo foco no promotor Seo Dong Jae, personagem de Lee Joon Hyunk , o futuro spin-off de Forest of Secrets (ou Stranger , como também é conhecido o K-drama de 2017) trará o foco na ambiguidade de Dong Jae. Após um passado corrupto, o personagem agora lidará com um caso de assassinato de uma estudante do ensino médio, enquanto tenta equilibrar seu lado profissional com seu instinto oportunista. O ator principal também atuou em Our Beloved Summer (2021) e Are You Human Too? (2018) e é, até então, o único confirmado no elenco. O spin-off , que tem previsão de lançamento para Outubro de 2024, será transmitido pela tvN e trará mais do mundo antes visto nas duas temporadas de Stranger . A obra original registra no elenco nomes famosos como Bae Doo Na , de Sense 8 (2015) e The Silent Sea (2021); Shin Hye Sun , de See You In My 19th Life (2023) e Mr. Queen (2020); Cho Seung Woo , ator de Divorce Attorney Shin (2023); entre outros. Leia mais: Estrela de Hollywood e queridinha da Netflix; conheça a carreira da atriz Doona Bae Mais novidades vindo por aí (Divulgação/Netflix e Wavve) Além de spin-offs , uma tendência crescente nos últimos tempos é a presença de K-dramas com mais temporadas — mesmo que, usualmente, eles tenham apenas uma. Entre as continuações mais aguardadas temos: Sweet Home que, já tem as 3 temporadas disponíveis pela Netflix; Weak Class Hero 2 , com a volta de Park Jihoon como protagonista, com data de estreia (também pela Netflix) prevista para 2025; e All Of Us Are Dead 2 , ainda sem data de lançamento. Fique de olho no Café com Kimchi, para não perder nenhuma atualização sobre suas histórias favoritas! Qual K-drama você está mais animado(a) para o lançamento? Deixe aqui nos comentários pra gente!
- Review | Baekhyun retorna sedutor e cheio de autenticidade com novo álbum "Hello, World"
Faixa principal de "Hello, World" explicita o amadurecimento do artista que, além de integrar o grupo e o legado do EXO, se destaca cada vez mais como solista (Reprodução / INB100) Ele está de volta para dominar o mundo! O Baekhyun lançou na última sexta-feira (06) seu novo mini álbum " Hello, World ", com seis faixas, incluindo a title " Pineapple Slice ." Este é o seu primeiro lançamento após um hiato de mais de três anos, nos quais o artista cumpriu o período de alistamento obrigatório e deixou a SM Entertainment para abrir o próprio selo, a INB100 . Talvez a única pessoa mais ansiosa do que os fãs para o retorno triunfal do Baekhyun era o próprio Baekhyun, que iniciou uma live uma hora após o lançamento de "Hello World" só para ouvir o álbum inteiro. E a nova era chega quebrando recordes: com 842 mil unidades, Baekhyun ultrapassou o Jimin ( BTS ) e registrou o maior primeiro dia de vendas para um solista nos charts da Hanteo . No music video para a faixa principal, " Pineapple Slice ", Baekhyun se transforma em um vampiro irreverente, capaz de caminhar — e dançar — ao sol, usar crucifixos e até aparecer em espelhos. Ele transborda domínio e ousadia em cenários extravagantes de Barcelona, onde o clipe foi gravado, enquanto continua a exibir um face card irrepreensível. Confira abaixo. Pelo nome e a produção internacional, "Hello, World" parece, num primeiro momento, uma tentativa do Baekhyun de expandir os seus horizontes e encontrar novos públicos. Mas, como ele mesmo relatou, o álbum se trata de um " olá " a seus fãs mais leais, que esperaram ansiosamente por ele. Isso fica claro nas músicas que refletem sua identidade e estilo característicos, e nos fazem pensar "isso é muito Baekhyun!" durante todo o álbum. Autenticidade é a palavra-chave em "Hello, World", novo álbum do Baekhyun Em " Good Morning ", que abre o álbum com uma intro despojada, Baekhyun faz um convite caloroso, que se estende da letra ao ritmo suave. Poderia ser considerada um início morno para "Hello, World" se não fosse pelo fato de desempenhar um papel crucial — lembrar os fãs, que estavam há mais de três anos sem uma música só do Baekhyun, do timbre da sua voz e o estilo em que ela melhor se destaca, o R&B. É ele que dá um tom instigante a todo o lançamento. " Pineapple Slice ", faixa principal que ocupa a segunda posição na tracklist , é a estrela do álbum. Ela demonstra o amadurecimento do Baekhyun em relação aos seus lançamento anteriores, e também traz sacadas inovadoras que a tornam tão viciante quanto o sabor mencionado na letra. Os vocais do artista são o grande destaque aqui, além de um ritmo sexy e bem marcado que favoreceu a construção de uma coreografia arrebatadora. " Rendez-Vous " é a terceira faixa de "Hello, World" e, com ela, Baekhyun traz um quê de tropicalidade e bossa nova ao álbum. De toda a coletânea, essa é a única música que os fãs já conheciam, pois ele a incluiu na setlist da sua última turnê pela Ásia. Apesar de ser uma faixa excelente, ela parece um pouco perdida aqui — sensação similar àquela evocada por " Amusement Park " no seu álbum " Bambi ". Porém, esse sentimento é aliviado com o drop após a segunda estrofe. Ele também conversa perfeitamente com a segunda metade do álbum, que veremos a seguir. "Hello, World" atesta o talento nato e incomparável do Baekhyun para o R&B Na segunda metade de "Hello, World", Baekhyun se apresenta como um verdadeiro perito do R&B. Essa parte do álbum parece ter sido feita especialmente para os fãs de faixas como "Cry For Love" e "Underwater" , que integram, respectivamente, o seu último e penúltimo álbum. Esse equilíbrio perfeito entre agradar com um estilo que ele já domina e trazer sempre um toque novo para o seu trabalho é parte da receita que torna o Baekhyun um artista tão incrível. Seu exímio desempenho com o R&B entra em um crescendo a partir da quarta faixa, intitulada " Cold Heart ." Ela é mais lenta e intensa, com uma guitarra ora sutil, ora protagonista, que torna o arranjo fascinante. O ruído de uma arma sendo disparada em um momento chave da canção a deixa ainda mais impactante, e a voz arrastada do Baekhyun na segunda estrofe, como se estivesse arriscando um rap , faz da b-side algo memorável. A quinta faixa começa com uma marcação acertada e sedutora." Woo " consegue ser um destaque do álbum de forma despretensiosa, apenas por trazer, de forma simples e crua, aquilo Baekhyun faz de melhor — sob o risco de soar repetitiva, o bom e velho R&B. A faixa, que já é excelente, melhora na ponte e além dela, com os ad libs irretocáveis do cantor. Desejamos boa sorte desde já a qualquer vocalista que tentar fazer um cover dela! (Reprodução / INB100) O álbum ter mina com " Truth Be Told ", e dá para entender porque ela logo se tornou uma queridinha dos fãs. Baekhyun deixa a sua sensualidade à flor da pele na sexta música de "Hello, World", trazendo novamente toda a sua expertise para um estilo que já é seu por direito; ele o conquistou e o refinou como ninguém no cenário do K-pop. Envolvente do inicío ao fim, é virtuoso o que o Baekhyun conseguiu fazer com essa faixa que não chega a ter três minutos, mas oferece a conclusão ideal para a coletânea, com ênfase nos vocais da outro . "Hello, World": em suma, um lançamento imaculado do Baekhyun Três anos após o seu último lançamento, desconsiderando a música para o League of Legends , "Hello, World" mostra que um artista consegue amadurecer mesmo sem trabalhos contínuos — basta que ele se dedique. E o Baekhyun é reconhecido por isso, por frequentar aulas de canto até mesmo em horários insalubres para se aperfeiçoar. Todo o esforço vale a pena e se torna evidente com o seu novo álbum. É preciso reiterar que não há nenhuma grande inovação em "Hello, World". As músicas são simples, e o mais perto que o Baekhyun chegou de inventar a roda aqui foi com a title "Pineapple Slice." Mas o simples funciona muitíssimo bem quando se tem o calibre e o talento do Baekhyun. Sua voz e afinação são capazes de tornar acordes elementares em algo grandioso, quiçá o melhor trabalho de sua carreira até o momento. Em um cenário decadente em que muitos parecem não se importar em ter um desempenho abaixo do esperado, é fácil entender porque o Baekhyun continua tão amado e tendo seu posto intacto mesmo há mais de 14 anos. Nesse sentido, "Hello, World" joga um colete salva-vidas a todos na indústria ao ensinar a fórmula da sobrevivência: descubra o que você faz de melhor, e faça bem feito.

