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  • Confira os K-dramas indicados no Blue Dragon Series Awards 2024

    Premiação acontecerá no dia 19 de julho; veja as indicações de séries coreanas em cada categoria (Reprodução / Netflix / Disney+) No dia 19 de julho acontecerá a 3ª edição do Blue Dragon Series Awards , que premia as principais produções coreanas das plataformas de streaming . O evento é organizado pelo jornal Sports Chosun na Coreia do Sul, também produtores da renomada premiação Blue Dragon Awards . No ano passado, o grande vencedor da noite foi A Lição , garantindo o daesang para a atriz Song Hye Kyo e Lim Ji Yeon (ganhou como Atriz Coadjuvante por seu ótimo trabalho como uma das vilãs do K-drama). Outra série que garantiu prêmios foi o sucesso Weak Hero Class 1 , em que o cantor Park Ji Hoon ganhou como Ator Novato e Choi Hyun Wook ganhou o troféu "Por que Não?". Além disso, o prêmio de Melhor Ator foi para Ha Jung Woo   por seu trabalho em Narco-Santos, e o de Melhor Atriz foi para Suzy por seu trabalho em Anna. Entre os K-dramas indicados este ano estão Moving (2023) que estreou no Disney+ , e A Killer Paradox (2024) e Mask Girl (2023), originais Netflix. Inclusive, alguns dos atores e atrizes que concorrem os prêmios são Park Bo Young, Han Hyo Joo e Choi Woo Shik. Confira a seguir a lista dos indicados de cada categoria no Blue Dragon Series Awards 2024: Leia também: Além de "Moving" no Star+, confira mais 6 K-dramas cujos personagens têm superpoderes Os doramas indicados no Blue Dragon Series Awards deste ano: MELHOR DRAMA - Mask Girl (2023) - Moving (2023) - A Killer Paradox (2024) - LTNS (2024) - Uma Dose Diária de Sol (2023) MELHOR ATOR - Ryu Seung Ryong (Moving) - Ryu Jun Yeol (The 8 Show) - Byun Yo Han (Uncle Samsik) - Im Siwan (Boyhood) - Choi Woo Shik (A Killer Paradox) MELHOR ATRIZ - Park Bo Young ( Uma Dose Diária de Sol ) - Ahn Eun Jin (Goodbye Earth) - Esom (LTNS) - Chun Woo Hee (The 8 Show) - Han Hyo Joo (Moving) MELHOR ATOR COADJUVANTE - Kim Sung Kyun (Moving) - Seo Hyun Woo (A Shop for Killers) - Ahn Jae Hong (Mask Girl) - Lee Kyu Hyung (Uncle Samsik) - Lee Hee Joon (A Killer Paradox) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE - Kwak Sun Young (Moving) - Geum Hae Na (A Shop for Killers) - Yeom Hye Ran (Mask Girl) - Lee Joo Young (The 8 Show) - Tiffany Young (Uncle Samsik) MELHOR ATOR REVELAÇÃO - Kim Woo Seok ( Night Has Come ) - Noh Jae Won ( Uma Dose Diária de Sol ) - Lee Si Woo (Boyhood) - Lee Jung Ha (Moving) - Choi Hyun Wook (High Cookie) MELHOR ATRIZ REVELAÇÃO - Go Youn Jung (Moving) - Kim Hye Joon (A Shop for Killers) - Lee Yul Eum (The 8 Show) - Jang Da Ah (Pyramid Game) - Jeon So Nee (Parasyte: The Grey) MELHOR PROGRAMA DE VARIEDADE - The Devil’s Plan - The Community - SNL Korea 5º temporada - My Sibling’s Romance - Crime Scene Returns MELHOR ENTERTAINER MASCULINO - Dex (Zombieverse) - Shin Dong Yup (SNL Korea 5º temporada) - Cho Sae Ho (Super Rich in Korea) - Ji Suk Jin ( Bro & Marble in Dubai ) - Code Kunst (My Sibling’s Romance) MELHOR ENTERTAINER FEMININO - Park Ji Yoon (Crime Scene Returns) - Lee Soo Ji (SNL Korea 5º temporada) - Jang Do Yeon (High School Mystery Club 3) - Joo Hyun Young (Crime Scene Returns) - Pungja (Be My Side 3) MELHOR ENTERTAINER REVELAÇÃO MASCULINO - Kwak Joon Bin (The Devil’s Plan) - Ahn Do Gyu (SNL Korea 5º temporada) - Jeong Sewoon (19/20) - Jonathan (Zombieverse) - Joo Woo Jae (Witch Hunt 2023) MELHOR ENTERTAINER REVELAÇÃO FEMININO - Miyeon (My Sibling’s Romance) - Uhm Ji Yoon (Comedy Royale) - Yoon Gai (SNL Korea 5º temporada) - Ji Ye Eun (SNL Korea 5º temporada) - Patricia (My Sibling’s Romance)

  • Carimba que é "Brat"! 9 músicas de K-pop que têm a essência club classics

    O novo álbum da Charli xcx conquistou a internet e tornou-se o novo vício musical da temporada. Confira algumas canções sul-coreanas com essa energia! As ultimas semanas na internet foram dominadas pela capa verde simplista do disco de retorno da artista britânica Charli xcx, o retorno após quase 2 anos do lançamento do antecessor CRASH levou fãs da cantora e apreciadores do gênero hyperpop a loucura. O primeiro suspiro de Brat veio a tona em fevereiro deste ano, com o lançamento do single Von Dutch, uma faixa poderosíssima que abre as alas para um retorno empolgante ao gênero que tem dominado a indústria pop graças a artistas autênticas como Sophie, Arca e é claro, a própria Charli xcx. O hyperpop não é uma novidade na música, mas seu retorno configura uma retomada das estéticas características dos anos 2000 aliados a um futurismo musical com o uso exagerado de sintetizadores, autotune e canções que chutam a cara do pop higienista e genérico atual. Pode-se dizer que as canções que compõem Brat são a essência genuína do pop que tanto faz falta nos últimos anos. No K-pop, a situação não é tão diferente, por isso, o Café com Kimchi reuniu grandes canções de artistas de pop coreano que sustentam a ousadia e a diversidade sonora que tanto admiramos na indústria, e claro, que possuem aquele jeitinho brat de ser! Leia também: Review | aespa, em "Armageddon", é o apocalipse para girlgroups medianos e fracos do K-pop aespa - Illusion As queridinhas da SM Entertainment provavelmente são as primeiras que vem a mente dos novos apreciadores de K-pop quando se trata de entregar faixas e até mesmo uma estética dignas do selo brat. No entanto, apesar das inúmeras faixas-título que poderiam estar nesta lista, nenhuma supera o single de pré-lançamento Illusion do segundo mini-álbum GIRLS. O aespa conseguiu unir a ousadia estética, vocais poderosos e um instrumental eletrizante capaz de aquecer pistas de dança. No mais, Illusion foi uma amostra perfeita para aquecer o público para o primeiro comeback do girlgroup em julho de 2022, mesmo que este nem seja de longe o melhor disco do grupo. A canção é um misto energético entre hip hop, synth-pop, dance, EDM-trap e eletrônica com fortes traços do hyperpop, além de contar com uma letra poderosa e atraente. Leia também: Universo do aespa em Kwangya: O que é "naevis" e seu significado? SHINee - DxDxD DxDxD, single japonês que deu início a uma nova era de lançamentos nipônicos do SHINee em 2015 é uma perfeita classificação do que tem faltado no K-pop nestes últimos anos. Assim como, trata-se de uma clara demonstração dos veteranos de que lançamentos japoneses podem ser tão relevantes quanto qualquer disco coreano, ou até mesmo, faixas em língua inglesa feitas para agradar o público ocidental que pouco entende de K-pop. A canção é dançante, divertida e conta com uma batida contagiante capaz de ser a trilha sonora de qualquer balada de bom gosto musical. Além de obviamente, ser juvenil e descontraída graças ao instrumental bem elaborado que mistura o pop, o EDM e a eletrônica de forma harmônica. Leia também: Ansioso para "Hard"? Confira 5 álbuns do SHINee para relembrar ou virar fã do grupo ITZY - 24HRS Em janeiro de 2020, as ainda rookies do ITZY trouxeram ao mundo um dos mini-álbuns mais bem produzidos de um girlgroup estreante. O potente It'z Me veio ao mundo após um debut e uma turnê estadunidense bem sucedida e rendeu uma estreia em primeiro lugar na Gaon Album Chart da Coreia do Sul, assim como o quinto lugar no World Albums Chart da Billboard, as posições mais altas já ocupadas pelo ITZY nas paradas. Apesar da faixa Wannabe ser uma das queridinhas do público, a canção que se destaca ao explorar a essência ousada do hyperpop é 24HRS, uma b-side produzida por Sophie, uma das maiores artistas e produtoras musicais da década, responsável por sucessos de inúmeros grandes artistas e uma amiga pessoal de Charli xcx. Leia também: REVIEW | "BORN TO BE": ITZY retorna com muita força e poder em novo álbum EXO - Artificial Love Um dos momentos em que o EXO decidiu ousar pra valer na discografia foi com o amado e temido EX'ACT um ato inesquecível de 2016 que marcou o retorno do boygroup após uma sequência impressionante de discos. Com duas faixas-título e um disco físico que apresenta conceitos visuais distintos remetendo a dualidade entre luz e trevas, o grupo decidiu mergulhar um pouco mais fundo no EDM e contrastou faixas românticas com a sensualidade de um grupo que se mostrava cada vez mais maduro. O uso de autotune foi intensificado neste disco e no repackage Lotto, fator que causou certa estranheza na época mas que envelheceu como vinho. No caso de Artificial Love o EDM vem ao lado do R&B soul que estava em crescente na época, um diferencial curioso quando comparamos a canção com outras da lista. Leia também: Review | D.O. do EXO lança "BLOSSOM", mini-álbum pleno de conforto e autoconfiança SuperM - Super Car Um dos projetos mais controversos da SM Entertainment dividiu opiniões e rendeu debates entre fãs descontentes com a proposta e uma parcela que demonstrava alegria ao poder apreciar a junção de três gerações em um projeto conjunto. O grupo composto inicialmente por Baekhyun (EXO), Kai (EXO), Taemin (SHINee), Taeyong (NCT), Mark (NCT) e Lucas (ex-NCT/WayV), apelidados de "Vingadores do K-pop" cuja função era expandir para o ocidente os lançamentos da SM Entertainment, focando principalmente em promoções nos EUA. O grupo rendeu dois discos, sendo o mini-álbum SuperM lançado em 2019 e o full álbum Super One de 2020. Apesar de ser alvo de duras críticas por parte dos fãs, pode-se dizer que no que diz respeito a lançar boas b-sides, o grupo obteve sucesso. Dentre os lançamentos, uma das faixas que mais carrega o jeitinho brat é Super Car do primeiro disco, uma coincidência curiosa, afinal, a própria Charli xcx possui uma canção sobre carros velozes denominada Vroom Vroom, uma produção da inigualável Sophie. Leia também: De space no Twitter a live no Youtube: Baekhyun do EXO retorna gigante do serviço militar f(x) - Nu ABO O girlgroup feminino que mais ousou na história da SM Entertainment conta com uma breve discografia composta por faixas icônicas e impactantes até os dias de hoje. O eterno f(x) contava com conceitos diversos, vocais poderosos e um jeito único que rendeu grandes lançamentos até o anuncio de seu fim prematuro em 2020, exatos 11 anos após a estreia. Um dos lançamentos musicais mais impactantes do grupo veio ao mundo em 2010, com o lançamento do primeiro mini-álbum Nu ABO em maio de 2010. A faixa-título de mesmo nome conta com um curioso jogo de palavras que pode ser traduzido para "New Blood Type" (Sangue Novo), no qual A, B e O são os tipos de sangue, e se as letras são ditas na sequência, soa como "ye-bbi-oh" (예삐오). Uma forma intrigante de anunciar o girlgroup como uma novidade na indústria do k-pop. Com batidas fortes e uma energia festiva e sensual, o grupo se coloca enquanto uma alternativa mais ousada e inovadora da SM Entertainment, além de representar um passo significativo para a reformulação estética e musical que acompanhou o finalzinho da terceira geração do K-pop. Leia também: 'Be like Madonna': extravagância e estilo marcam o retorno da Luna ao cenário musical KWON EUN BI - Glitch A ex-integrante do Iz*One e solista da Woolim Entertainment teve sua estreia solo muito bem recebida pelo público e conquistou prêmios nas categorias direcionadas para artistas estreantes no 36th Golden Disc Awards e no 2021 Mnet Asian Music Awards. Com uma voz apaixonante e canções que representam muito bem o encontro entre diversos gêneros musicais contemporâneos, KWON EUN BI é um grande destaque em meio a atual geração de solistas mulheres. No disco Color seu segundo álbum coreano lançado em 2022 temos a envolvente Glitch no posto de title, uma canção cuja sonoridade se aproxima maravilhosamente do hyperpop, apesar de manter uma energia mais suave e madura, algo semelhante à Girl, so confusing de Charli xcx. Leia também: Quem é Kwon Eunbi, solista de K-pop que viralizou no Waterbomb Festival? CHUNG HA - I'm Ready A solista e ex-integrante do I.O.I conseguiu o carinho do público não somente durante sua passagem no Produce 101, como também a partir de lançamentos icônicos como Roller Coaster de seu segundo EP, denominado Offset. Apesar de contar com uma discografia repleta de canções diversas que mostram o poder da versatilidade de CHUNG HA, a recente I'm Ready do single álbum EENIE MEENIE é uma representação marcante e icônica do pop que o K-pop tanto tem precisado. Lançada em março de 2024, a canção é uma representação poderosa da feminilidade e uma abertura de portas para uma nova era de CHUNG HA, cuja maturidade alcançou sua carreira musical que promete permanecer no ápice. Leia também: Chungha eleva o nível dos lançamentos de verão com "Sparkling" LE SSERAFIM - Eve, Psyche and the Bluebeard's wife Um dos singles mais populares de 2023 sem sombra de dúvidas é a icônica Eve, Psyche and the Bluebeard's wife do primeiro disco completo do LE SSERAFIM, um dos girlgroups mais populares da 4ª geração do K-pop. O grupo fez sua estreia em 2022 com o EP Fearless, que quebrou o recorde de disco de debut mais vendido de um girlgroup no primeiro dia de vendas. Com um currículo repleto de recordes e grandes sucessos na discografia, o grupo gerenciado pela HYBE LABELS faz bom uso de canções com mensagens que envolvem empoderamento feminino sem abrir mão de fórmulas musicais que tem dado muito certo nos últimos anos. Apesar de se distanciar da sonoridade de singles como ANTIFRAGILE e Unforgiven, Eve, Psyche and the Bluebeard's wife prova ser uma faixa além do ritmo chiclete e muito mais do que um título excêntrico. Como uma boa canção do gênero jersey club, o single se inspira nas batidas clássicas dos anos 1990-2000 somada ao electro beat, que a aproxima tranquilamente de faixas como B2b, Talk Talk e Club classics do icônico Brat. Leia também: Review | Em "EASY", LE SSERAFIM continua na roleta para concretizar seu conceito

  • [Resenha] Hierarchy se perde no caminho e não é capaz de sustentar o próprio enredo

    Prometeu, mas não entregou nada! Novo k-drama da Netflix é uma decepção para os fãs de produções de vingança ambientados na alta sociedade coreana (Divulgação/Netflix) Hierarchy parecia um título promissor, e boa parte do público assistiu a sua estreia na última sexta-feira (7) na Netflix com fortes expectativas. O roteiro tinha a faca e o queijo na mão ao entregar o enredo de vingança para um estudante que supostamente não aceitaria as opressões de uma instituição calado, mas no fim o "herói" não é tão bem construído como imaginávamos. O Café com Kimchi recebeu antecipadamente os quatro primeiro episódios de Hierarchy. Já em nossas primeiras impressões, a história se mostrou cheia de altos e baixos — às vezes, mais baixos do que altos —, mas poderia ser melhor desenvolvida dependendo do rumo escolhido. Porém, com o lançamento de todos os episódios, ficou claro que a trama não teria uma grande reviravolta nem um desfecho a altura — a não ser que a grande reviravolta seja o excesso de furos no roteiro. Atenção! Esta resenha contém spoilers! Veja também: Relacionamentos nem sempre são apenas flores: 6 K-dramas com casais em crise O poder do "amor" mudou toda a perspectiva do vingador (Divulgação/Netflix) Os três episódios restantes enterram qualquer chance de uma boa resolução para a trama. O protagonista vingador Kang-Ha (Lee Chae-min) perde completamente a força de vontade que parecia ter no começo, tudo pelo amor e preocupação que sente por Jung Jae-Yi (Roh Jeong-Eui), apesar dos dois terem se conhecido há pouquíssimo tempo. Ao longo da história, seu protagonismo começa a se esvair, junto com sua perseverança. É desagradável acompanhar o quão patético ele se torna para protegê-la, a ponto de modificar sua vingança e colocar um aliado promissor em uma situação péssima. No fim, Kang-Ha é reduzido a um personagem sem o mínimo de senso crítico para notar que as ações da sua "amada" a tornam cúmplice de tudo aquilo que ele pretende vingar. Jae-Yi tinha influência na instituição e sob o até então namorado, e ela poderia ter feito algo para minimizar a situação para Kang In-Han (Kim Min-Chul), o irmão do protagonista que foi morto em um acidente. Jae-Yi se calou, uma pessoa foi perseguida e morta, mas para o "vingador" Kang-ha está tudo bem! O roteiro de Hierarchy até tenta fazer o público se compadecer por Jae-Yi e seus problemas com o pai controlador, mas falha em criar um arco de redenção legítimo para amenizar sua culpa. A relação familiar dela é terrível, mas uma pessoa morreu e ela está envolvida indiretamente. Na verdade, de certa forma, o roteiro busca isso com os outros protagonistas; Ri-An e sua mãe controladora, e o breve momento de pobreza de Yoon He-Ra (Ji Hye-Won) — que surpreendentemente faliu, mas a matrícula milionária na escola ainda estava em dia. A tática não funciona com ninguém e, no fim, todos ainda alimentam o sistema do Colégio Jooshin. Conheça 3 motivos para assistir “A Killer Paradox”, K-drama da Netflix protagonizado por Choi Woo Shik Logo, acompanhar um "final feliz" em que Kang-Ha termina em bons termos com os agressores do seu irmão parece totalmente incoerente e distante da determinação que ele demonstrava no início da trama. A vingança tão aguardada é fraca, e frustra justamente por não dar aos agressores e à instituição o que eles realmente mereciam. Hierarchy coloca em cena um combo tedioso (Divulgação/Netflix) Roh Jeong-Eui, que dá vida à Jae-Yi, não conquistou o publico com o seu papel. A atriz permanece com as mesmas emoções do começo ao fim da produção e não transmite carisma nem em momentos de descontração. No começo, sua inexpressividade pode ser justificada como uma demanda da personagem, em especial em momentos conflituosos com o pai. Mas com o decorrer da trama, isso deveria ser superado — até porque, se ela fosse um pouco mais simpática em cena, o desfecho de Hierarchy poderia ser um pouco menos intragável. Kim Jaewon também não é nenhum pouco convincente como Ri-An. À primeira vista, ele parece um personagem perdido e mal escrito, e os episódios finais não o deixam longe disso. Ri-An parece solto no enredo, não tem expressividade para ser um vilão como, em certos momentos, o roteiro o colocou, e serve menos ainda para mocinho. Quando Jae-Yi e Ri-An reatam, os atores se tornam um combo tedioso em cena, incapazes de transmitir química, diálogos impactantes ou atuações enérgicas. É até difícil saber se os personagens realmente ainda são apaixonados um pelo outro. Choi Yun-Seok (Kim Tae-Jung) é quem merece todo o mérito de vilão em suas cenas de violência escolar, afinal, é ele quem suja as mãos para Ri-An. No geral, muitos secundários conseguem fazer um trabalho melhor do que os principais se propõem, com exceção de He-Ra, que conseguiu construir um arco de vilania realmente interessante e é um dos poucos destaques positivos de Hierarcy. Os atores veteranos Choi Won-Young e Yoon Se-Ah também merecem elogios por suas cenas; ambos engolem os artistas ao redor com o seu talento. Entenda o motivo pelo qual Kim Soohyun escolheu o K-drama "Rainha das Lágrimas" após três anos fora das telas Hierarchy: Momentos finais nada convincentes para uma possível 2ª temporada (Divulgação/Netflix) É um consenso quase universal entre o público que a vingança de Kang-ha é fraca comparada ao que ele se propôs e à culpa dos seus inimigos. Preocupações excessivas com quem não merecia o distraíram de seu objetivo, e os roteiristas foram por um caminho demasiadamente brando, transformando sua vingança em algo sem impacto e com cheio de furos. Afinal, Jooshin mudou da noite para o dia depois das investigações? E Kang-ha aceitou manter uma relação cordial com os herdeiros que alimentam o sistema? Essas inconsistências conseguiram frustrar o público de uma tal maneira que talvez nem uma nova temporada seja capaz de reverter os decepcionados com a trama. Mas há sim espaço para uma continuação, em especial após a cena pós-créditos do último episódio, que dá a entender que há um novo vilão no colégio. Por enquanto, para a infelicidade de alguns e a alegria da maioria, a segunda temporada não foi confirmada. Você gostaria de ver novos episódios de Hierarchy? Conte para o Café com Kimchi nas nossas redes sociais!

  • Assim como Hierarchy da Netflix, esses 4 doramas prometeram muito e entregaram pouco

    Nova série coreana da Netflix no estilo de "Elite" falhou em entregar um plot coerente e uma vingança impactante (Divulgação/Netflix) A minissérie coreana "Hierarchy" estreou na Netflix em 7 de junho e, até a data de publicação desta matéria, continua entre as Top 10 séries da plataforma. Esse desempenho, no entanto, surpreende aqueles que já assistiram aos sete episódios da trama de vingança disponíveis no streaming. Nas redes sociais, o dorama tem recebido uma avalanche de feedbacks negativos, e parece haver um consenso que a série entregou pouco (ou nada) do que prometeu. Estrelado por Lee Chae-min (de Intensivão do Amor), Roh Jeong-eui (de Caçadores do Inóspito) e Kim Jae-won (de Amor e Outros Dramas), Hierarchy apresentou a história de um jovem vingativo recém ingressado em uma escola de elite. Assassinato, intrigas e bullying eram algumas das promessas da trama, mas o foco em um triângulo amoroso morno e o desfecho mal elaborado acabaram frustrando quem esperava algo tão bom quanto A Lição (2023) ou My Name (2021) no gênero de doramas de vingança. Leia também - Doramas escondidos: 12 séries coreanas que o algoritmo da Netflix não te mostra A decepção com um título ou outro é inevitável e faz parte da essência de um dorameiro raiz, mas é sempre mais difícil quando uma expectativa é frustrada. O Café com Kimchi listou abaixo 4 doramas que prometeram muito antes da estreia ou nos primeiros episódios e tiveram uma entrega bem inferior ao que o público estava esperando. Confira! 4 Doramas que prometeram e não entregaram O Herdeiro Impossível (2024) Muito se esperou de The Impossible Heir, o dorama de vingança da Disney+ lançado em fevereiro deste ano. A trama gira em torno da busca de Kang In-ha (Lee Jun-young) em ser reconhecido como o herdeiro de um grande conglomerado e sua relação com Han Tae-oh (Lee Jae-wook), um amigo de infância. E a série até se desenvolve — o problema é o tempo que demora para isso. Numa tentativa falha de intensificar o suspense, a história se arrasta e o clímax é preservado ao máximo para os capítulos finais. Sabe aquela sensação de que a história só começa a partir da metade da trama? É exatamente o que vemos aqui. A atuação apática dos protagonistas acentua a lentidão do roteiro, e o grande destaque negativo nesse sentido fica com a personagem Na Hye-won (Hong Su-zu), que chegou a viralizar por conta de sua inexpressividade. Com 12 episódios, The Impossible Heir está disponível no Star+. Agora, Nós Estamos Terminando (2021) Com a gloriosa Song Hye-kyo (de A Lição) e o Jang Ki-young (My Mister) trabalhando juntos em Now, We're Breaking Up, era de se esperar que a série da SBS fosse um sucesso de críticas e de audiência, mas ela não foi nem um nem outro. O romance entre uma designer da indústria da moda e um fotógrafo freelancer bem-sucedido falhou em encantar o público. Hoje o k-drama é lembrado mais pela participações do Sehun (EXO) e da Yura (Girl's Day). A grande insatisfação com Now, We're Breaking Up se deve ao sentimento de potencial desperdiçado. O casal protagonista entrega pouca química ao longo dos 16 episódios da série, e nem mesmo algumas cenas mais calientes foram capazes de convencer a audiência a abraçar essa história de amor. Atuações pouco enérgicas e personagens unidimensionais também contribuíram para que o k-drama não atingisse as expectativas do público. Rugal (2020) Rugal é mais um dorama original da Netflix que, assim como Hierarchy, transborda furos de roteiro ao ponto de se tornar irreconhecível com o decorrer dos episódios. Na série inspirada por um webtoon, o policial Kang Gi-beom (Choi Jin-hyuk) perde a esposa — vítima de um dos assassinos do grupo criminoso que ele estava investigando — e também o sentido da visão. Cego, ele é recrutado para uma força-tarefa especial e equipado com olhos biônicos, que lhe garantem diversas habilidades especiais. A frustração de boa parte do público se dá pela falta de aprofundamento em diversos temas, ao mesmo tempo que a série se estende demais, em um ritmo arrastado que não leva a nenhum lugar. A ação, os efeitos visuais e a atuação do elenco são ótimos e impressionam nos episódios iniciais, mas não sustentam sozinhos a trama cheia de pontas soltas. Sequer é possível saber qual a atividade do grupo criminoso que está na mira do policial protagonista! Com 16 episódios, Rugal está completo na Netflix. Love Alarm (2019) Achou que ele ficaria de fora? É impossível falar de frustração na dramaland e não citar Love Alarm, série da Netflix com duas temporadas no streaming. No drama, um aplicativo de celular avisa aos usuários quando alguém que gosta deles está por perto, e é dessa forma que Kim Jo-jo (Kim So-hyun) se vê em um triângulo amoroso com os amigos de infância Lee Hye-yeong (Jung Ga-ram) e Hwang Sun-oh (Song Kang). Aqui, a decepção não fica por conta de um super elenco mal aproveitado ou o ritmo lento dos episódios, mas sim com o desfecho imprevisível do triangulo amoroso. Dos telespectadores mais românticos aos mais céticos e pessimistas, é difícil encontrar alguém que entenda a escolha final da protagonista, que, além de incoerente com o roteiro, esnoba o melhor personagem da série. Assim fica difícil defender, né? Love Alarm conta com 14 episódios e está disponível na Netflix. Que outros doramas você acha que prometeram muito e entregaram pouco? Conte para o Café com Kimchi nas nossas redes sociais!

  • Voltando ao Brasil, Dreamcatcher anuncia show de apresentação única em São Paulo

    Após quase sete anos, o girlgroup retorna ao país para se apresentar com a turnê “Luck Inside 7 Doors” (Divulgação Highway Star) O número das sete portas no nome da turnê, na quantidade de integrantes e no tempo desde a última vez que o Dreamcatcher veio ao Brasil, é apenas uma coincidência. A Highway Star anunciou a segunda vinda do grupo ao país, com a quarta turnê mundial Luck Inside 7 Doors. O septeto fará uma apresentação única no dia 15 de setembro, em São Paulo. A pré-venda de ingressos já está disponível para clientes do Clube Fidelidade Galaxie, mas o público geral pode garantir o ingresso de forma online a partir das 12h no dia 08 de junho, pelo site ou aplicativo da Shotgun, com preços super acessíveis! Após o anúncio, fique por dentro de tudo que precisa saber e a tabela de preços para ver as divas performarem de pertinho! Leia também: JUN K do 2PM trará o verão ao Brasil com a "Summer Room Tour" em São Paulo Quando, onde, como? O show irá ocorrer no dia 15 de setembro deste ano, num dia certamente pensado para os fãs: um domingo. A casa de shows Terra SP é o ponto de encontro e, com a abertura dos portões às 18h, o Dreamcatcher sobe ao palco a partir das 20h. A classificação indicativa é de 16 anos, mas os menores de 16 – até os 12 anos – podem aproveitar o show acompanhados dos pais, responsável legal ou parentes, mediante a apresentação de documento. A pré-venda de ingressos para clientes do Clube Fidelidade Galaxie começou no dia 6, mas o público geral pode garantir o ingresso de forma online a partir de hoje, dia 08 de junho, às 12h, pelo site ou aplicativo da Shotgun, com preços super acessíveis! Mas, antes, confira o mapa: Valores, pacotes e setores Os ingressos estão a partir de R$170,00 e podem chegar a R$1.450,00, desde a Pista Comum e Hi-touch, até o pacote VIP. E os pagamentos podem ser feitos por cartão de débito, crédito (parcelamento em até 12x), PIX, e boleto bancário – mas, para essa opção, é preciso entrar em contato com o e-mail: contato@hwstar.com.br. Os valores podem estar sujeitos a taxas de conveniência. Vale ressaltar que os setores Pista Premium e Camarote possuem acesso para Pessoas com Deficiência (PcD). A casa de shows possui atendimento antecipado e acesso prioritário antes do público geral. E vai dizer que não ficou animado com a foto em grupo? Pois é! Quem comprar o ingresso VIP terá o direito de tirar uma foto com as sete integrantes do Dreamcatcher em um grupo com 10 pessoas. Outro momento maravilhoso que as meninas irão proporcionar aos fãs é o Hi-touch (ou toque de mão), mas para obter esse ingresso, é preciso de algum outro que dê acesso ao show. Isso tudo acontece ao final do show. Vale lembrar que ingressos que possuem interação direta com o artista não têm direito à meia-entrada, como o do Hi-touch. O ingresso social pode ser adquirido por qualquer pessoa, mediante doação de 1kg de ração para cães ou gatos a ser entregue no dia do evento. Você pode entender melhor sobre as condições do direito à meia-entrada, acesso prioritário e adquirir ingressos através do site, clicando aqui. Leia também: NCT Dream no Brasil: Confira os valores dos ingressos da turnê "DREAM SCAPE" Sobre Dreamcatcher O girlgroup – muito conhecido por trazer o gênero do rock para dentro do k-pop – estreou no dia 13 de janeiro de 2017, pela Happy Face Entertainment, e é composto pelas sete membros JiU, SuA, Siyeon, Handong, Yoohyeon, Dami e Gahyeon. O grupo fez seu último comeback no dia 22 de novembro do ano passado, com o EP [VillanS]. Confira o MV de OOTD:

  • Em "Hierarchy" um assassinato e um jovem em busca de vingança vão abalar a alta sociedade

    Nos primeiros episódios concedidos com exclusividade pela Netflix, o hierarquia do colégio Jooshin está prestes a ser desafiada. (Divulgação/Netflix) Hierarchy movimentou as redes sociais com seu trailer "polêmico" divulgado pela Netflix, com adolescentes loucos, muitos beijos e cenas de sexo. O K-drama tem tudo para ser mais um título sobre o mundo dos herdeiros de famílias da alta sociedade e com a dose de conflitos familiares e bullying escolar, mas Hierarchy consegue mover peças suficientes para se diferenciar. O k-drama de sete episódios chega nesta sexta-feira (7) a Netflix. A trama é centrado no dia a dia dos estudantes do Colégio Jooshin, uma instituição diferenciada das outras, cujo os mais ricos a dominam, um seleto grupo de 0,01%. No entanto, um aluno novo consegue encontrar uma brecha nessa hierarquia implacável. Confira o trailer abaixo: Leia também: Gostou de "Taxi Driver"? Conheça 5 doramas parecidos e sobre vingança O Café com Kimchi teve acesso antecipado aos quatro primeiros episódios do novo título do catálogo da Netflix. Veja nossas primeiras impressões: Enredo promissor, mas poucos personagens cativam (Divulgação/Netflix) Hierarchy mostrou tratar mais abertamente certos assuntos que outras produções preferem suavizar, como a vida sem limites de jovens, drogas e violências. A premissa chamou atenção do público pela similaridade com Elite, série espanhola original da Netflix. De fato, há certos pontos em comum, principalmente a questão da entrada de um bolsista e sua adaptação em uma escola privilegiada, a hierarquia entre alunos e um crime que deixa o público atento aos mínimos detalhes para descobrir o culpado. Na verdade, nada muito diferente de outras séries sul-coreanas escolares que envolvam a altas sociedade. Mas pode representar a tentativa da Netflix em trazer um k-drama mais “adulto” para seu catálogo e diversificá-lo após o evidente sucesso das obras sul-coreanas na plataforma. Sem dúvidas, Hierarchy tem uma história interessante e capaz de surpreender. A produção trata de temas sensíveis, como violência escolar, pressões familiares, homicídio e como os colégios estão dispostos a proteger determinados estudantes. Dessa vez, a obra poupou o público de presenciar momentos tensos de agressões escolares em cenas — apesar dos expectadores saberem que existe — e deu espaço para outra relação conflitante: pais e filhos. É quase assustador em certos momentos a frieza que Jung Jae-Yi (Roh Jeong-Eui) e Kim Ri-An (Kim Jaewon) são tratados por seus genitores. Principalmente, Jae-Yi constantemente intimidade pelo pai que controla sua vida com punhos de ferro. O trabalho tão esplendido do ator, é capaz de transferir ao público parte da tensão que ele passa para Jae-Yi quando ambos estão em cena. Veja também 12 doramas com CEO e milionários como protagonistas das produções Hierarchy nos apresenta a cinco personagens principais, mas é fácil notar que a produção precisou sacrificar todo o desenvolvimento dos protagonistas para entregar uma obra mais compacta. Cada um possui seus próprios segredos, mas até agora falham em explorá-loa igualmente e na carisma, com exceção de Kang-Ha (Lee Chae-min) e Yoon He-Ra (Ji Hye-Won). (Divulgação/Netflix) He-Ra é de longe a personagem mais interessante da obra, sendo a típica rica popular. A atriz faz um belo trabalho em não deixar que sua personagem passe despercebida, sabendo entregar doses de animação genuína e sarcasmo. He-Ra tem personalidade e se impõe, deixando claro que está disposta a passar por cima de quem for para manter seu status — ainda que sofra no processo. Kang-Ha também soube causar uma forte impressão, ele não é o bolsista que vai aguentar bullying calado e limpar o chão que os alunos ricos passam, Chae-min nos entrega em cena um aluno desafiador e destemido, que ignora qualquer regra e quase poderia puxar uma revolução entre os bolsistas se os demais não fossem tão apegados e medrosos para agradar os herdeiros. Jae-Yi tem grande impacto na história, é uma personagem complexa e cheia de segredos, estes que poderiam ser melhor explorados ao longo dos episódios, ao invés de ficar restrita a reta final. A jovem sofre com a constante pressão do pai em manter a imagem perfeita e os constantes abusos emocionais. Sem dúvidas, Jeong-Eui faz um bom trabalho em manter o olhar vázio que a atuação exige na maior parte do tempo. Jae-Yi parece alheia aos acontecimentos ao seu redor, principalmente na presença do pai, quase como uma forma de autodefesa. Ri-An também se mostra com problemas com a família, mas o personagem parece completamente perdido e mal escrito. O herdeiro caí no cliche de homem rico, intocável e de poucas palavras. Há pouco o que dizer sobre Ri-An até o momento é seu impacto na história é quase nula, seu único objetivo tem a ver com Jae-Yi. Outro personagem que poderia ter tido tudo, mas não recebeu nada é Lee Woo-Jin (Lee Won-Jung), que carrega um segredo relacionado a sua vida amorosa, revelado logo no começo da série, mas Woo Jin não aparece tão regularmente quanto deveria e sua importância na maioria das cenas é quase inexistente, Mas pelo menos, consegue ser um personagem mais interessante de acompanhar do que Ri-An. Conheça também 7 Motivos para ver "7 Escape", série coreana de vingança do diretor de "The Penthouse" Ao longo da história um triangulo amoroso entre Jae-Yi, Kang-Ha e Ri-An é formado, mas é difícil dizer se a falta de desenvolvimento romântico é proposital ou a falha de Jae-Yi em ter qualquer química com Ri-An e depender totalmente da personalidade gentil de Kang-Ha. Outra falha é a sintonia do quarteto de herdeiros protagonistas, descritos como amigos de infância, mas mostraram um envolvimento extremamente precários e na maioria das vezes parecem completamente estranhos uns com os outros. (Divulgação/Netflix) Talvez o maior acerto de Hierarchy foi ter adicionado o enredo de vingança. Os primeiros minutos do k-drama são mornos e demoram para, de fato, mostrar algo que prenda o público, mas quando os verdadeiros objetivos de Kang-Ha são revelados, a perspectiva muda e torna-se mais instigante tentar descobrir o que ele fará em seguida e até onde está disposto a ir para expôr o que os ricos buscam jogar para de baixo do tapete. Além dos conflitos internos que suas decisões podem gerar. Há muitos segredos por trás da imagem perfeita dos herdeiros da escola Jooshin e o k-drama faz questão de não dar muitos detalhes logo de cara para segurar mais o público. O final de cada episódio é de tirar o fôlego, mas um erro de Hierarchy é não dar continuidade no episódio seguinte a partir da cena final do episódio anterior. Somos obrigados a esperar um flashback para sabermos o que aconteceu. A Coreia do Sul tem incontáveis títulos sobres herdeiros, suas rotinas e competitividade. Sky Castle e The Penthouse são grandes referências na indústria. Até os episódios apresentados, apesar de saber como prender a atenção, Hierarchy ainda está longe de poder se juntar aos seus veteranos. Ainda restam três episódios, que serão divulgados amanhã (7) e aguardamos por alguma grande reviravolta na história e um desfecho a altura.

  • “Hierarchy”, “My Sweet Mobster” e outros K-dramas para assistir em junho de 2024

    Confira o calendário de lançamentos de séries e produções coreanas que chegam ao Viki e Netflix (Divulgação / Netflix / JTBC) Maio chegou ao fim e trouxe diversos K-dramas incríveis. Entre eles o K-drama My Lovely Runner, que tem sido um sucesso na dramaland. O mês de junho também promete entregar produções incríveis, como Hierarchy que chega à Netflix junto com outras séries coreanas promissoras. Já no Viki, My Sweet Mobster e The Player 2 chegam ao catálogo. Confira as produções após a publicidade! Leia também: 4 dramas coreanos com a atriz Kim Hye-yoon, de "Adorável Corredora" Confira os K-dramas da Netflix Hierarchy (07/06) 7 episódios Gêneros: suspense Nesse K-drama com temática escolar, Jooshin High School é um conceituado colégio com apenas alunos selecionados em seu nascimento. Apenas herdeiros, filhos de grandes empresas frequentam a escola, entre eles, Jeong Jae Yi (Roh Jeong Eui) e Yoon He Ra (Ji Hye Won). Porém, Kang Ha (Lee Chae Min) é transferido para o lugar, embora pareça inocente e indefeso, ele carrega um segredo que pode arruinar Jooshin High School. Miss Night and Day (15/06) 16 episódios Gêneros: romance, fantasia Após um incidente, Lee Mi Jin (Jung Eun Ji) acaba passando por uma transformação bizarra. Durante o dia, ela envelhece para seus 50 anos e durante a noite volta para sua idade regular, na casa dos 20. Mas isso não faz com que se desespere, ela usa a oportunidade para procurar o emprego dos sonhos e demonstrar que possui vasta experiência para ocupar o cargo que quer. Leia também: "Behind Your Touch" e outros doramas com enredos peculiares — e que, talvez, te traumatizem A Bela e o Senhor Romântico (14/06) 50 episódios Gêneros: romance, melodrama Já em transmissão na emissora coreana, o K-drama A Bela e o Senhor Romântico finalmente chega à Netflix Brasil com a história de Park Do Ra (Im Soo Hyang), uma atriz bem sucedida que após alcançar o auge de sua carreira, deseja apenas paz e aproveitar sua riqueza. Mas seu desejo está distante de ser alcançado, já que sua mãe insiste que trabalhe sem parar para sustentar seus luxos. Por isso, Do Ra aceita um papel no drama Straightforward Romance, quando acaba se surpreendendo ao encontrar o seu primeiro amor, que é diretor da produção. Os dois tentam ao máximo se evitar, mas parece impossível. Agentes do Mistério (18/06) Gêneros: reality show O sexteto Lee Hyeri, Lee Young Jin, John Park, Kim Do Hoon, Lee Eun Ji e Karina do aespa se unem nesse programa de variedade como uma equipe de detetives especializados para solucionar casos misteriosos que vem acontecendo. O grupo usa a criatividade para resolver questões que não tem explicação científica. Leia também: Além de New World: Conheça outros programas de variedades para assistir e relaxar Confira os K-dramas do Viki The Player 2: Master of Swindlers (03/06) 12 episódios Gêneros: ação Sequência do K-drama Player (2018), o K-drama de ação é uma história sobre dinheiro. A produção une os melhores golpistas, hackers, lutadores e motoristas em um único propósito, encontrar e roubar o dinheiro ilegalmente “conquistado” por pessoas ricas. No elenco estão Song Seung Heon, Oh Yeon Seo, Tae Won Seok, Lee Si Eon e Cha Jae Yi. My Sweet Mobster | Meu Doce Mafioso (12/06) Gêneros: romance, comédia 16 episódios Seo Ji Hwan (Uhm Tae Go) quer deixar seu passado como gangster para trás. Ele quer oferecer novas oportunidades para ex-presidiários e desmascarar organizações criminosas. No meio do caminho, ele reencontra Go Eun Ha (Han Sun Hwa), sua amiga de infância que agora é criadora de conteúdo para crianças. O reencontro foi muito significativo para ambos, já que Eun Ha o ajuda a resgatar a essência que Ji Hwan perdeu em seus tempos como gangster. Produções para ver fora dos streamings Wonderland | País das Maravilhas (05/06) Filme Gêneros: romance, drama Wonderland é um mundo virtual em que as pessoas podem interagir com quem não está mais vivo, simulado através de uma inteligência artificial. Ao descobrir esse universo, Jeong In (Bae Suzy de Doona) pede para se reconectar com seu marido Park Tae Ju (Park Bo Gum), que está em coma. Um homem de 40 anos usa a plataforma para lidar com a morte de sua esposa. Controlado por Harry (Lee Eol) e Hyun Soo (Choi Woo Sik), Wonderland tem o propósito de reconectar e encerrar ciclos que foram interrompidos sem um fechamento. Tarot (14/06) 7 episódios Gêneros: suspense, terror Scandal (17/06) 100 episódios Gêneros: drama, suspense DNA Lover (22/06) 16 episódios Gêneros: romance, comédia

  • JUN K do 2PM trará o verão ao Brasil com a "Summer Room Tour" em São Paulo

    Turnê solo do cantor estará no país no dia 14 de julho; confira horários e preços dos ingressos (HIT!Media/Divulgação) O verão está longe de voltar ao Brasil, mas o Jun.K do 2PM vai trazer um gostinho da melhor estação do ano para nós! Este ano, o cantor estará no nosso país para se apresentar com a JUN K Summer Room Tour 2024, em um show único realizado em São Paulo. E os ingressos já estão disponíveis: a partir desta semana, os fãs do boybroup e do artista poderão adquirir suas entradas para a apresentação solo do Jun. K, em setores com valores diversos. Que tal descobrir mais informações sobre a concerto? Logo abaixo, você fica sabendo tudo de mais importante a respeito da vinda do Jun.K ao Brasil, como o preço dos ingressos e o horário desse show imperdível! Confira: JUN. K SUMMER ROOM TOUR 2024: o que você mais precisa saber Como dissemos anteriormente, a vinda do Jun. K ao Brasil contará com um show único na capital paulista, marcado para o dia 14 de julho de 2024. A apresentação acontecerá na casa de shows Audio, marcada para começar a partir das 20h. E aqueles que desejam ir na JUN K Summer Room Tour poderão usufruir da meia-entrada, caso se enquadre em alguma das modalidades para tal. Além disso, a Audio foi dividida em diferentes setores, com preços variados de ingressos. Confira o mapa: (Bilheto/Reprodução) Preços dos ingressos para o show da "Summer Room Tour 2024": O show do Jun. K em São Paulo contará com a opção dos ingressos da "meia social", em que os compradores podem pagar um valor menor mediante a doação de 1kg de alimento não perecível na entrada da Audio, especificamente no dia do concerto. E para quem vale a meia-entrada? Estudantes com a apresentação de carteirinha estudantil, idosos acima de 60 anos com documento de identidade, professores da rede pública e privada, PCDs, e jovens de baixa renda inscritos no Cadastro Único e que apresentarem o ID Jovem entram na lista. Vale destacar que a classificação etária para o show é 14+ anos. Leia também - Os hits de K-pop da temporada: Relembre músicas icônicas de verão lançadas por girlgroups E o que o Jun. K vai apresentar em sua turnê solo? Com quase 13 anos de carreira, que englobam tanto seus projetos com o 2PM quanto individuais, Jun. K possui um repertório vasto para fazer o melhor dos shows para o fandom brasileiro. Em 2023, por exemplo, o artista divulgou o álbum THE BEST, comeback japonês que foi promovido com a faixa Command C+Me; além dos diversos discos e EPs que lançou ao longo de uma década como idol de sucesso. A turnê do cantor, fora o Brasil, passará por países como Japão e México. Esta será a ocasião perfeita para o Hottest BR encontrar um dos seus artistas prediletos! Serviço: Jun. K do 2PM no Brasil com a "JUN K Summer Room Tour 2024" Data: 14 de junho de 2024 (domingo) Local: Audio (Av. Francisco Matarazzo, 694 - Água Branca, São Paulo) Horário do show: 20h Classificação: 14+ Venda de ingressos online: Bilheto (confira o site aqui)

  • 2ª temporada de “Pachinko” é divulgada! Confira primeiras imagens e vídeo de abertura

    Série da Apple TV+ estreia em agosto; veja tudo que sabemos até agora (Divulgação / Apple TV+) A tão esperada 2ª temporada de Pachinko foi anunciada pela Apple TV+! a série baseada no best-seller homônimo terá novos episódios no dia 23 de agosto, e estamos ansiosos para ver novamente a trama do livro da autora Lee Min Jin. Com a data de estreia, o streaming da Apple divulgou um vídeo de abertura e imagens da nova fase do seriado. Assim como a 1ª temporada, a sequência contará com oito episódios de cerca de uma hora, que sairão semanalmente às sextas-feiras até outubro. No elenco, estão Lee Minho como Koh Hansu, e as atrizes Kim Minha e Youn Yuh-jung interpretando Kim Sunja adolescente e sua versão mais velha, respectivamente. Além deles, há Han Joon-woon, Jin Ha e Noh Sang-hyun como os personagens Baek Yoseb, Solomon e Isak respectivamente, e Jung Eun-chae como Kyunghee. A adaptação de Pachinko foi criada e escrita por Soo Hugh, responsável por títulos como The Killing, Under The Dome e The Terror. Já a direção fica nas mãos de Leanne Welham (His Dark Materials), Arvin Chen (Férias em Taipei) e Sang-IL Lee (The Wandering Moon). Inclusive, a produção da série foi tão bem recebida pelo público na estreia, que resultou em grandes prêmios para a produção, como Melhor Série de Língua Estrangeira do Critics Choice Awards em 2023, e o Prêmio Peabody de 2023. Leia também - Pachinko e Snowdrop: A representação da história coreana provoca rejeição do público nativo do país? Sobre o que é a história de Pachinko? (Divulgação / Apple TV+) Baseado em livro homônimo, Pachinko conta uma cativante história sobre sobrevivência, sacrifícios, amor, lealdade e esperança em um cenário de guerra. Ambientado durante a colonização japonesa na Coreia e a Segunda Guerra Mundial, a trama familiar perpassa por gerações da jovem Sunja, desde sua infância na Coreia do Sul, vivendo com seu pai, que era um pescador muito trabalhador, e sua mãe, que batalhou para que a vida fosse um pouco mais fácil para si e para a filha. Mas tudo se transforma quando a garota precisa se mudar para o Japão, por consequência de um envolvimento com um forasteiro coreano que a engravidou. A obra retrata as dificuldades que Sunja enfrenta desde o início de sua vida em seu país natal, e em seguida, como uma imigrante coreana vivendo no Japão, e sempre fugindo da guerra. Mostra seu crescimento, construção familiar, as responsabilidades com o marido e seus filhos, além de toda a dificuldade para se estabelecer e viver em um cenário tão precário, e como tudo isso afeta suas próximas gerações. Leia também - Além de As Três Irmãs: Veja outros K-dramas que foram baseados em livros Expectativas para a série Desde seu anúncio, o público carrega muitas expectativas com o seriado de Pachinko, visto que o livro por si só já é um best-seller de listas como a do The New York Times e do The Guardian, e finalista do prêmio Nacional Book Award de ficção. Além disso, a obra de Min Jin Lee foi indicada também por Barack Obama, ex-presidente dos Estados Unidos, que o intitulou como um de seus livros preferidos. A série foi uma das mais esperadas no streaming da Apple TV em 2022. Pachinko alcançou as expectativas do público, e recebeu a pontuação de 8,5 no IMDb e 100% de aprovação da crítica no site de resenhas Rotten Tomatoes, fora os 92% de aprovação do público. No Brasil, o livro de Pachinko foi publicado pela Editora Intrínseca, e já está disponível nas lojas virtuais e livrarias. Não deixe de acompanhar todas as atualizações sobre Pachinko e outros K-dramas coreanos no Café com Kimchi!

  • Review | Yves entrou em um "LOOP" de músicas sem grande impacto em sua estreia solo

    Pouco mais de um ano e meio desde que esteve no palco pela última vez com o LOONA, Yves busca novos horizontes como solista (Divulgação/Paix Per Mil) Yves é a peça que faltava para completar as melhores lembranças dos Orbits. Depois da estreia de Loossemble, Chuu e ARTMS, Yves realizou seu debut solo na quarta-feira (29) com o EP LOOP, composto por quatro faixas. O single LOOP marca a estreia da artista e ao mesmo tempo seu retorno aos palcos após quase dois anos. LOOP não é a primeira experiência de Yves como solista, a artista teve uma breve promoção solo quando foi apresentada como integrante do LOONA em 2017. Com um modelo de divulgação diferenciado, a BlockBerry trabalhou em revelar as estreantes individualmente e depois dividiu as 12 integrantes em sub-units, entre elas, LOONA yyxy, a qual Yves fez parte ao lado de Chuu, Go Won e Hyeju. O LOONA passou por um período conturbado entre 2022 e 2023 com BlockBerry, responsável pelo agenciamento. Por nove meses as integrantes lutaram contra a antiga agencia na justiça pela suspensão de seus contratos após desacordos com a posicionamento do grupo em relação ao agenciamento. Apesar da vitória judicial, as 12 membros decidiram seguir por caminhos opostos. Atualmente, Yves e Chuu são solistas, enquanto as demais se dividiram em dois grupos, ARTMS e Loossemble. Confira também essa review: aespa, em "Armageddon", é o apocalipse para girlgroups medianos e fracos do K-pop Fora da BlockBerry, Yves assinou contrato com Paix Per Mi, emprresa fundada pelo produtor MILIC, e contou com o apoio de outros agenciados da empresa no desenvolvimento de seu mini-álbum. Contornando um pouco o conceito visto em seu antigo grupo, Yves parece ter decidido andar pela linha entre uma artista idol e alternativa, mas entregou um projeto incapaz de encontrar sua própria identidade. LOOP tem mais baixos do que altos Mais do que qualquer outra integrante, Yves era a que mais demonstrava força para sustentar uma posição como solista. New (2017) foi memorável e mostrou que a integrante do LOONA estava com habilidades vocais e dança refinadas, além de revelar os primeiros sinais de uma característica importante para um solista: presença. Yves desenvolveu bem nos últimos anos, mas a ousadia não a acompanhou. O primeiro contato com a faixa-título nos leva a acreditar que se trata de algo promissor, mas não é nada além do feijão com o arroz que vemos nos últimos meses. Para os apaixonados pelos lançamentos da atual geração certamente é um prato cheio, mas para aqueles que desejam escapar um pouco desse caminho, é decepcionante. A escolha de sonoridade e estética de LOOP parece mais uma tentativa de se manter em uma zona de conforto ao analisar o que tem dado entre o público nos últimos meses. É uma estratégia inteligente, já que pode garantir uma boa receptividade, ao mesmo tempo que pode ser um tiro no pé. No geral, LOOP é sustentado pela força de Yves como artista, mas não oferece o tanto que gostaríamos. A canção tem menos de 3 minutos, os quais a cantora divide linhas com a rapper Lil Cherry, que inclusive possui versos que entram em conflito com o restante da música. Ao juntar a participação da rapper com o refrão que não é de fato cantado, Yves tem pouco espaço para cantar. No tempo limitado que a solista tem para mostrar algo positivo da música, é possível notar que o pop dance do refrão poderia ser desenvolvido futuramente. Leia também essa análise: Em "Right Place, Wrong Person", RM não faz rodeios e fala tudo o que pensa em versão mais madura O álbum tem como abertura DIORAMA, a canção é um R&B elegante e que se encaixa bem na solista. A sonoridade causa uma boa primeira impressão e a atitude esperada de Yves. Ela atiça a curiosidade do ouvinte, principalmente pela atmosfera dançante e podemos imaginar como a cantora estaria em uma coreografia para essa canção. Após a b-side, as expectativas caem com LOOP pelos altos e baixos já mencionados. A terceira faixa é Afterglow, que desenvolve bem as habilidades vocais de Yves, deixando-a em evidencia em um pop rock e altos acordes de guitarra que parecem acompanhar bem os momentos em que a voz da idol está mais alta. O EP finaliza com Goldenfish, uma ballad com uma boa harmoniza de piano e acordes de violão, capaz de criar uma atmosfera agradável, mas é tão simples que o ouvinte quase não percebe quando o álbum chega ao fim. Apenas DIORAMA e Afterglow conseguem fazer o esforço de se destacar em um projeto tão morno, mas é precipitado apontar que agregariam impacto na posição de single de estreia. O EP é inconsistente e se mostra incapaz de seguir uma linha específica, consequentemente as quatro faixas parecerem soltas no álbum. O que poderia agregar uma versatilidade acabou não trazendo uma canção de grande relevância. Yves tem potencial como solista, mas LOOP não é a melhor escolha para quem gostaria de mostrar mais sua visão artística. No fim, mostrou pouca presença no próprio álbum, tanto em linhas no single, quanto em participação na produção. Ouça LOOP de Yves logo abaixo:

  • 4 dramas coreanos com a atriz Kim Hye-yoon, de "Adorável Corredora"

    Protagonista do mais recente sucesso do VIKI, Hye-yoon já fez K-dramas de época e de fantasia; confira as dicas! (tvN/Reprodução) Se você esteve antenado nas estreias de K-dramas de 2024, talvez já tenha assistido à série Adorável Corredora. A produção terminou de ser transmitida na Coreia do Sul, além do VIKI, neste mês de maio; e o casal formado pelo ator Byeon Woo-seok e a atriz Kim Hye-yoon já deixou sua marca nos sucessos atuais! Agora que a trama da jovem Im Sol com seu amado Ryu Seon-Jae chegou ao fim, que tal conhecer mais séries com a diva? Assim como o Wook-seok, a Hye-yoon também já conta com vários dramas e filmes na sua carreira, e muitos deles podem ser vistos nos streamings que assinamos. Isso se deve ao fato da atriz trabalhar desde 2012 (sim!), como coadjuvante e figurante, até conquistar seus papéis principais nos anos mais recentes. Por isso, o Café com Kimchi vai te ajudar: logo abaixo, você pode conferir alguns títulos com a Kim Hye-soon, e saber onde assisti-los. Aliás, se mais algum bem legal ficou de fora, não se esqueça de nos contar pelas redes sociais! 😉 K-dramas com a atriz Kim Hye-yoon para ver ou adicionar na watchlist Inspetor Real Secreto e Joy (VIKI) Se você gosta de doramas de época, então a dica certa é Inspetor Real Secreto e Joy. Presente no catálogo do VIKI, o seriado de comédia aborda a dinâmica entre um espião do serviço secreto imperial e uma jovem que busca algo a mais na vida. Enquanto o inspetor Ra Yi-yeon (Ok Taecyeon) deseja cumprir sua primeira missão com sucesso, a moça chamada Kim Joy (Hye-yoon) pretende se divorciar do marido e seguir uma nova trajetória. A partir disso, os dois se tornarão uma forte dupla-dinâmica. Você pode gostar de ler: Por que assistir "Missing Crown Prince", K-drama de época com o Suho do EXO? Extraordinary You (VIKI) O K-drama Extraordinary You, também do VIKI, mostra como uma personagem de quadrinhos pode decidir o próprio destino. Aqui, a jovem Eun Dan-oh (feita pela Kim Hye-yoon) descobre que é uma coadjuvante de um webtoon, e que o autor da história optou por lhe dar a morte como resolução para o seu enredo. Diante de algo tão cruel para sua existência na ficção, Dan-oh opta por driblar o ataque cardíaco que a espera, e para isso terá ajuda de um aluno-figurante do quadrinho — e ele nem ao menos tem um nome (mas é feito pelo Rowoon, ok?)! Leia também: Conheça os 5 principais K-dramas do currículo impecável de Rowoon SKY Castle (Netflix) Enredos da alta sociedade e com personagens milionários são famosos nos K-dramas, e um dos mais vistos do gênero é SKY Castle. Disponível na Netflix, o seriado que foi hit na Coreia e no mundo apresenta quatro mulheres que vivem no complexo residencial que dá o título da obra; e suas dinâmicas como vizinhas são cheias de orgulho, luxo e competição. Aqui, a Kim Hye-yoon faz a filha mais velha da atriz Yum Jung-ah, e seu núcleo esconde vários segredos por trás da fachada de família "perfeitinha". Snowdrop (Star+) E sim, a Kim Hye-yoon apareceu em Snowdrop! Apesar dela ser coadjuvante neste K-drama como uma das alunas da Hosu Women’s University, é super válido conferir este título como um todo. A série, inspirada em determinados eventos reais da história sul-coreana, mostra os acontecimentos entre a estudante Eun Yeong-ro (feita pela Jisoo do BLACKPINK) e o espião chamado Suho (Jung Hae-in), disfarçado como universitário. Após se conhecerem de maneira surpreendente, os jovens desenvolvem uma relação secreta que pode acabar em tragédia.

  • Review | aespa, em "Armageddon", é o apocalipse para girlgroups medianos e fracos do K-pop

    Após o smash hit "Drama", grupo retorna à indústria com disco que as coloca na vanguarda de um gênero condenado (SM Entertainment/Reprodução) Poucos girlgroups da atualidade, no K-pop, são tão interessantes quanto o aespa. O Armageddon, primeiro full album do quarteto, foi divulgado nas plataformas digitais esta segunda-feira (27) com uma missão: delimitar quem pode, e quem não tem a mínima capacidade de tentar, equiparar-se à criatividade das quatro atuais estrelas da SM Entertainment. E a régua está lá em cima. Com o lançamento do EP Drama no final de 2023, as expectativas para o retorno das cantoras eram, no mínimo, aterradoras. Contudo, o conjunto foi capaz de entregar um projeto coeso e louco, ameaçador e visceral ao talento de Karina, Ningning, Winter e Giselle. Com dez músicas, o aespa em Armageddon pôde içar vela contra a maré de lançamentos fracos no K-pop, vindos de empresas que duvidam da capacidade dos próprios girlgroups de serem bons. Leia também esta resenha: D.O. do EXO lança "BLOSSOM", mini-álbum pleno de conforto e autoconfiança Este comeback é ousado e plural, positivamente complexo na hora de mostrar diversas facetas do aespa ao fandom em constante crescimento. Aqui, as meninas deram um passo adiante em sua trajetória musical já instigante e firme. O aespa, em Armageddon, sabe que a música eletrônica é sua maior arma O conceito de Armageddon, em linhas gerais, discorre da presença de seres de outro mundo explorando a Terra e as possibilidades de um novo universo. E neste aspecto, o aespa são jovens com super-habilidades que superaram seus inimigos. Com a I.A. Naevis fora do jogo, as artistas são apresentadas à nossa realidade pelo divertido MV de Supernova. O single que abre o comeback salienta como a música eletrônica está no DNA do aespa. Produzida pelos veteranos Dem Joinz — donos de alguns dos maiores hits da SM —, a faixa traz o frenesi do synthpop na produção. Inquieta e viciante, a canção dance carrega o sample da emblemática Planet Rock do DJ Afrika Bambaataa no brigde; uma quebra instrumental que nos remete à genial Next Level, também do aespa. E se uma faixa tão frenética já não era o bastante, a title track chega ao ouvinte na hora certa. O aespa, em Armaggedon, contrapõe a amostra anterior com algo que transborda hyperpop e vaporwave. Apesar de não considerar esta uma canção tão forte quanto Supernova, a faixa-título cumpre a missão de dar o tom ao comeback: o pop e o experimentalismo mesclados numa salada absurdamente suculenta do menu disposto. E é claro que Set The Tone, também atrelada aos subgêneros mencionados, é uma música que salta aos olhos na tracklist. Nisso, é óbvio que o disco é muito referencial — ao menos nas primeiras músicas — aos projetos da vanguarda formada por nomes como A.G. Cook, Easyfun, COBRAH, Charli XCX e Shygirl. Set The Tone, obviamente, é uma das joias do disco para mim. Mine e Licorice seguem a mesma receita, igualmente boas para trilhar a jornada feita pelo aespa em Armageddon; a segunda até flertando com o pop rock. Inclusive, os fãs do girlgroup que se encantaram na época de Savage vão revisitar esta faceta do aespa aqui: um grupo cuja base de seu conceito está nas raves, no electropop e no grandioso legado de Sophie Xeon. Perder-se na trajetória faz parte, e o comeback do aespa sabe recalcular o caminho A segunda metade do álbum pode perder alguns ouvintes mais exigentes, mas vejo como uma maneira do aespa equilibrar a pluralidade musical do release. BAHAMA, por exemplo, é o puro pop chiclete — alguns vão amar, e outros, odiar. Porém, dá para matar a saudade de Better Things e rememorar que estamos próximos do verão sul-coreano: grupos da SM necessitam de canções feitas para a estação mais quente do ano. Aqui, apenas Long Chat e Prologue poderiam, sem hesitação, ser retiradas do retorno do aespa com Armageddon. As duas músicas soam como descartes do Red Velvet (alô, já estou com saudades...), o que não é um problema at all, mas um álbum tão forte como o Armageddon poderia muito bem ter duas faixas tão estrondosas quanto as iniciais para domar as ondas tempestuosas deste CD. (SM Entertainment/Reprodução) Apesar disso, Live My Life traz o gostinho do rock mais teen que vimos no K-pop nos últimos dois anos, o que considero um bônus legal. Nem só de sintetizadores vivem os artistas, e assistir ao aespa testando algo "diferente" do >seu< usual é sempre instigante. Para finalizar o disco, Melody surge como o apoteótico final que o aespa merecia nesse álbum. É a música "padrão SM de qualidade": uma balada romântica que destaca, acentua e celebra os vocais eletrizantes que a empresa é capaz de colher. É uma canção maravilhosamente feita, interpretada por quatro artistas de vozes estonteantes. E mesmo que Armageddon comece a partir do ritmo das boates europeias e do feitiço capaz de ser conjurado com o EDM, Melody termina o CD apontando o dedo no seu rosto: o aespa pode fazer o que quiser. O aespa orgulhosamente mostra como estruturar um conceito e inovar em paralelo Estamos falando de um comeback que, ao lado de Savage e Drama, vai demarcar a identidade do girlgroup na mente do público. O aespa, no Armageddon, detona o que vemos acontecer desde sua estreia: a estrutura de um conceito em que tudo se amarra. Não há teasers soltos, ou músicas que nos fazem estranhar (e falo isso até em relação às que menos gostei), ou um universo moldado para "nada". O aespa tem DNA. E isso falta muito no K-pop atual, desgastado e condenado. A geração vigente assiste a um "efeito de manada" de grupos que descaradamente se copiam, diretores criativos que são preguiçosos demais para inovar, e fã-clubes contentes em acompanhar K-idols despreparados para fazer o mínimo nos palcos (e pagando muito dinheiro por isso). Confira esta review: Candy Shop faz debut um pouco confuso no K-pop, mas pode evoluir É com atitude e insistência que se constrói um legado, independente dos números feitos de maneira orgânica ou não. Armageddon coloca o aespa na elite da 5ª geração, formado por quatro garotas talentosas e uma empresa que, para o bem ou para o mal, continua à frente das tendências ditadas; nunca é só "o básico bem-feito". Será que este é o auge do aespa? Será que, no futuro, elas vão superar a obsessão e o deslumbre gerados no público neste comeback? Por ora, a resposta é desconhecida, mas uma coisa é certa: o grupo, e outros seletos atos do K-pop de hoje, vão trazer de volta os fatores que nos fizeram acompanhar um gênero que já foi um escape do comum — agora ditado por monopólios nunca interessados na arte, mas sempre no farm de números invisíveis. E o sucesso que o aespa está alcançando nas paradas musicais? Se não existisse, Armageddon seria tão fantástico quanto agora, de todo jeito. Sim, aespa, vocês "deram o tom" para as mais fracas. Ouça Armageddon do aespa logo abaixo:

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