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"SAVAGE": A originalidade de aespa em forma de álbum

Atualizado: 18 de ago. de 2023

O girlgroup rookie finalmente lança o mini-álbum muito esperado pelo público e nos impressiona com sua singularidade


(Reprodução / SM Entertainment)

Depois do sucesso de Next Level, o grupo rookie feminino da SM Entertainment lançou seu primeiro mini-álbum intitulado SAVAGE no último dia 5. O compilado é um dos comebacks mais esperados pelo público, pois finalmente podemos ouvir mais cada voz singular das quatro integrantes – Winter, Karina, Giselle e NingNing — assim como definir seu estilo dentro do K-POP.


O comeback do grupo vem chamando atenção desde o início de seu anúncio, com teasers passando de 200 mil likes no twitter, fotos chamativas e intrigantes, e o conceito bem único que nos faz enxergar a essência de aespa que se estende desde o debut do grupo.


“Já faz um ano desde que debutamos. Parece que acabamos de apresentar (nosso single de estreia) ‘Black Mamba’ pela primeira vez ontem, mas o tempo voa (...) No início, me senti estranha e nervosa na frente da câmera, mas agora estou acostumada e posso aproveitar o palco. Sou grata aos nossos fãs.” – disse NingNing na coletiva de imprensa para ‘SAVAGE’.

A música delas pega a base do K-POP e as pinta com uma paleta de diferentes influências musicais: um pouco de synth, trap, um pouco de EDM e referências de R&B. Pode parecer bagunçado para alguns, mas é super experimental e pode funcionar muito bem de uma maneira bem peculiar.



Explorando o ‘Metaverse’ musical de aespa


(Reprodução / SM Entertainment)

O EP começa com aenergy nos introduzindo ao mundo construído especialmente para o conceito do grupo. É uma faixa cheia de energia, como seu próprio nome diz, com synth e cantos cativantes. Podemos imaginar perfeitamente um concerto iniciando com essa canção envolvendo e animando o público.


A segunda faixa é a título Savage, que também nomeia o EP. A música tem a base no trap com vocais bem trabalhados que chamam atenção ao longo da canção. A música narra os esforços contínuos do grupo para desafiar a “Black Mamba” e elucida ainda mais o grupo e o “AE” (alter egos digitais das integrantes), que as leva para o mundo de Kwangya com a ajuda de “naevis – um sistema de Inteligência Artificial que auxilia que as “AE” se comuniquem com as membros reais do grupo.



Como esperado, a música é experimental, assim como tudo o que o grupo se propôs até agora. Sendo uma construção um pouco bagunçada, pode causar estranheza na primeira vez que se escuta, mas os vocais bem trabalhados das integrantes no pré-refrão pegam de surpresa e seguram a faixa com tudo o que tem e é, sem dúvidas, a melhor parte da música. A canção finaliza com high notes de Winter e NingNing – que não precisariam estar ali, já que no pré-refrão já foram realizadas notas altas que harmonizaram completamente com a melodia.


O clipe da música conta, mais uma vez, a história das integrantes dentro do mundo de Kwangya com as “AE” refletindo a temática de ficção científica com um CGI de alto orçamento, criando uma experiência visualmente boa.




Seguindo pelo mini-álbum, temos a terceira música I’ll Make You Cry, escrita pela hitmaker KENZIE, é outra canção pop futurista, dançante e com sons de synth que juntos fazem da música uma bela bagunça e, como sempre, os vocais das integrantes se mostram fortes e bem trabalhados. Não é uma música tão envolvente quanto as duas primeiras faixas, mas se escutarmos várias vezes, podemos mudar de opinião.


YEPPI YEPPI é a quarta canção do EP e começa com uma batida um pouco estranha e confusa, contém uma mistura de Deep House, Trance, Synth wave e trap, mas quando o refrão chega ele incrivelmente te contagia lembrando muito do old K-POP. A letra animada e positiva traz uma cor diferente para o compilado.



A próxima faixa chama-se ICONIC e é um pouco mais simples que as anteriores, mas isso a faz ser notavelmente boa, contém adlibs incríveis das vocalistas – que é o ponto forte do grupo. O rap também tem destaque e possui um refrão super contagiante que não te faz esquecer que está escutando aespa.


Por fim, Lucid Dream fecha o EP de forma especial. Indo na direção contrária a praticamente todo o compilado, essa faixa é mais calma, contendo um R&B futurístico que entrega um toque todo especial para os vocais e identidade de aespa. É, sem dúvidas, a melhor música do grupo até agora. Não é uma canção cheia de barulhos diferentes e nem um pouco bagunçada, ela foca bem no que o aespa tem de melhor e seria um ótimo enfoque para o grupo futuramente. Vale a pena colocar em sua playlist.



Para descrever o primeiro EP de aespa em uma palavra, definitivamente usaria "único". Sua marca de K-POP futurista é algo que parece completamente novo, é original, extravagante e peculiar. SAVAGE é um mini-álbum de estreia super experimental, com um som ímpar que pode não ser agradável para todos, mas se você gosta de algum ruído e experimentação na sua playlist de K-POP, vai com certeza gostar.



Quebrando recordes e ganhando espaço no K-POP


A expectativa do público geral com o aespa foi personificada com seu sucesso quase instantâneo com SAVAGE. O grupo bateu o recorde de pré-vendas do álbum de estreia de um girlgroup com mais de 400 mil cópias reservadas, tornando-se, em seu segundo dia de vendas, o álbum de estreia mais vendido por um grupo feminino.


(Reprodução / SM Entertainment)

Como esperado, o sucesso nos charts foi indiscutível. Em 24h, obteve seu primeiro all-kill nos charts de tempo real – sendo o primeiro grupo da SM e da 4ª geração a obter esse feito. Espera-se que até o fim da primeira semana elas atinjam o primeiro PAK (perfect-all-kill) do grupo.


Aespa também possui o TOP 3 de vídeo mais assistido nas primeiras 24h de lançamento no YouTube para os grupos da 4ª geração, com 30,7 milhões em SAVAGE, 25 milhões em Next Level e 21,4M em Black Mamba.


E tudo isso nos deixa sem dúvidas de que aespa são definitivamente as rainhas da quarta geração.




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