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Review | P1Harmony faz comeback com o mini álbum "DUH!", e abraça sua essência com atitude

Boygroup da FNC Entertainment fez seu primeiro lançamento do ano com seis faixas inéditas



nota para duh! comeback do p1harmony

grupo de k-pop P1Harmony.
(Divulgação / FNC Entertainment)

Eles estão de volta! O primeiro comeback do P1Harmony em 2025 é com o mini álbum DUH!, um projeto com seis faixas inéditas, lançado ao público no último dia 08 de maio. Antes disso, o grupo havia lançado o EP intitulado SAD SONG, em em setembro do ano passado, por isso, dá para entender a euforia dos P1eces, fandom do grupo.


Desde sua estreia em 2020, o grupo formado por Keeho, Theo, Jiung, Intak, Soul e Jongseob tem mostrado um amadurecimento constante. A cada lançamento, eles provam que não têm medo de abraçar sua própria essência — e com DUH!, não é diferente. O grupo segue fiel ao estilo que virou sua marca registrada, se expressando com muita atitude.


A faixa título leva o nome do mini álbum. DUH! é ousada e o clipe faz muitas referências ao hip hop dos anos 2000, com looks e cenários característicos. A música não faz cerimônia e já começa com um instrumental marcante que acompanha a canção até o final. Aqui, vemos a mesma energia de outras faixas principais do grupo, com um refrão divertido e que gruda na mente com muita facilidade.


“Você nunca prestou atenção na nossa performance, mas está chocado agora, huh?!”

Na sequência, Pretty Boy mantém a energia lá em cima e contagia o ouvinte nos primeiros segundos com aquela pitada de ritmo latino que vai fazer você dar uma reboladinha enquanto escuta. Os vocais limpos e bem posicionados na faixa, deixam a experiência muito boa.


Mas, essa é uma daquelas músicas que você dança sem saber que ela fala sobre um assunto sério. Keeho, líder do grupo, compartilhou com os fãs em uma live que Pretty Boy é sobre como os homens do leste asiático não costumam ser vistos como masculinos no ocidente, seja por usarem maquiagem ou por serem considerados delicados, por exemplo. “Mas aí a música vem e diz: nós somos bonitos mesmo! E daí?. Às vezes nos colocamos em uma caixa em que temos que nos sentir mais masculinos do que deveríamos ser, mas está tudo bem ser bonito”, ele explica.



Depois da reflexão necessária, Murmur traz uma música com estímulos mais suaves e um rap com flow bem agradável. E não pense que o fecho parou por aqui, porque Murmur é basicamente uma mensagem para os haters que amam passar seu tempo falando dos outros.


“Fale na minha cara, pare de se esconder por trás das telas. Nenhuma palavra, bebê, apenas murmúrio”.

Na sequência, Flashy se destaca com uma guitarra que abre a música, dando espaço para um rock tímido que guia o refrão imponente. Já Over and Over retorna para o pop agitado onde infelizmente o instrumental não impressiona tanto e o refrão também não, se agarrando no clássico canto em coro. Essa é uma ferramenta que funciona, mas que acaba deixando a música com muito do mesmo. O ponto alto da faixa é o rap que, sinceramente, eles nunca deixam de entregar.



Work fecha o projeto como uma das faixas mais interessantes da coletânea, além de confirmar que eles não deixaram espaço para músicas tristes com piano ou melodias dramáticas: DUH! é para dançar e colocar as cartas na mesa. A última canção brinca com vozes sussurrantes e um beat acelerado que traz um toque de old school bem legal.


Em resumo, o comeback mostra que o P1Harmony realmente abraçou sua essência e que provavelmente vai seguir fazendo o som que escolherem explorar no início da carreira.

Ter essa espécie de marca registrada é muito interessante, mas pode acabar se tornando monótono para aqueles que já acompanham os meninos. De qualquer forma, para quem gosta de músicas dançantes e fortes, DUH! é um prato cheio, mas confesso que gostaria de experienciar algo um pouco mais afastado da zona de conforto.




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