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Flashback: iKON faz seu retorno com title retrô

Novo mini álbum do boygroup entrega faixas boas, mas não é o melhor projeto do grupo


(Divulgação / YG Ent.)

No dia 3 de maio, iKON lançou seu 4º mini álbum, intitulado Flashback. O grupo sempre mostrou ser autêntico e memorável, e teve sua identidade bem ressaltada através de cada projeto. Dessa vez não deixaram de entregar faixas bem elaboradas, mas na busca por inovação em seu conceito, podem ter errado em escolher um gênero saturado para a title.


O k-pop costuma adotar muitas tendências que se consolidam ao ser aderidas por diversos grupos, que aproveitam para se enquadrar no que o momento pede. O estilo retrô foi bem forte no pop coreano nos últimos anos, Dynamite de BTS, LA DI DA do Everglow e Can’t Stop Me do TWICE foram algumas das músicas marcantes dessa era. Seguir ou não trends não é uma regra, mas será que iKON fez uma boa escolha ao escolher um gênero possivelmente saturado para arriscar?





BUT YOU é a primeira faixa do álbum, a title do projeto é uma música retrô que é bastante marcante. O grupo escolheu uma canção de gênero muito explorado entre as grandes empresas de k-pop, porém isso não a faz ruim. Muito memorável, uma boa representante para o Flashback em si, mas não convence o suficiente quanto às outras faixas títulos que o grupo já entregou.



A segunda é DRAGON, uma música que é a cara dos projetos da YG Entertainment, bem eletrizante e cheia de energia que ressalta bem os traços comuns que os artistas da empresa tem. Enquanto FOR REAL? tem como sua melhor característica os vocais do grupo, leveza e sua essência serena, quebrando um pouco a agitação proporcionada pela canção anterior.


Para os fãs de R&B, o grupo entregou GOLD, que também pode ser caracterizada como uma das faixas mais carismáticas e divertidas do álbum. Enquanto isso, a sucessora NAME também traz uma quebra de estilos, é carregada de emoção, bons vocais, uma grande candidata para ser a queridinha de Flashback.




Em busca de inovação


O que torna Flashback inferior aos outros projetos do iKON não é apenas a decisão de explorar o retrô. Mas a ideia de que o álbum por inteiro não trás o que há de melhor no grupo que tem a identidade marcada não somente por grandes músicas como Love Scenario ou Killing Me, mas também por b-sides tão memoráveis quanto.


Embora seja um projeto mais fraco, é compreensível que o boygroup esteja se aventurando no meio musical e explorando sua autonomia. Os membros estão envolvidos na composição e produção de cada música de Flashback, comprovando sua liberdade criativa e desejo de experimentar o que sentem vontade.


Mesmo entregando um álbum pouco envolvente, é mais do que aparente que o grupo tem todo potencial para se aventurar em novos conceitos.



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