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EXO vs X-EXO: relembre a batalha entre o grupo e seus clones

Atualizado: 11 de mar. de 2023

O 6º álbum entregou um dos conceitos mais aclamados pelos EXO-Ls e rendeu diversas teorias


(Divulgação / SM Ent.)


Seres questionáveis foram vistos ao redor do globo, causando atividades anormais. Foi testemunhado por várias pessoas, que esses indivíduos irradiando uma energia vermelha, se movem e criam fenômenos além dos níveis humanos [...] Suas formas apresentam semelhança com o EXO, seres que foram rastreados há muito tempo.” Assim foi apresentada a era Obsession, referente ao 6º full album, que logo de cara rendeu muitas teorias entre os EXO-Ls, mesmo sem saberem exatamente do que se tratava.


O álbum lançado no dia 27 de novembro de 2019, colocou o grupo em conflito com seus clones, portanto era o EXO contra o X-EXO. O segundo, diferente do original, passa uma imagem ameaçadora, como se eles estivessem determinados e prontos para destruir seus adversários. Com base nesse conceito, houve uma movimentação diferente nas redes sociais do EXO, além das contas oficiais, seus clones também ganharam o próprio Twitter e Instagram e os teasers eram publicados em seus respectivos perfis, criando uma batalha virtual e dividindo o fandom, já que cada um escolhia seu lado.






O tom das postagens variava, enquanto o EXO fazia a linha simpática e mantendo sua personalidade usual, o X-EXO esbanjava sarcasmo, sempre muito seguro de si, provocando os originais e tentando mostrar que são melhores em tudo. Como mostram os tweets abaixo, ambas as contas deram a mesma notícia, porém com uma linguagem diferente.






Um conceito duradouro


Esse conflito não gerou apenas uma discussão forte entre os fãs em termos de competição entre os dois lados do grupo nas redes sociais, mas permitiu que os EXO-Ls remetessem essas teorias aos lançamentos anteriores. Obsession trouxe um conceito inusitado para a história e discografia do EXO, que desde o seu debut, já entregava um conceito muito envolvente e complexo, onde cada membro possui um super poder, todos eles são seres vindos do Exoplanet e agora habitando no planeta Terra, estão numa batalha intensa contra a Red Force, vilões que tentam fazer de tudo para roubar seus poderes e usá-los para o mal.


A história do EXO é reproduzida desde o início em seus videoclipes, alguns com o conceito mais aparente e outros, de forma mais subjetiva. Já é natural para os fãs do grupo criarem conexões em cada lançamento, na esperança de estarem certos sobre o que pode vir posteriormente. O fandom abusa na criatividade, cria teorias e especulações a respeito dos comebacks, e com Obsession não foi diferente.



O grande diferencial de Obsession é que o conceito está inserido não apenas na parte visual do álbum, mas também na sua estrutura musical. A homônima faixa título casa perfeitamente com a proposta visual do álbum. Em seus versos, eles querem se afastar de alguém que os fez mal, mas por outro lado, alguns trechos mostram o contrário, a necessidade de estar próximo, a verdadeira obsessão reforçada pelo verso “I want you, I want you, want you”, cantada repetidamente.


Por mil noites, eu repeti tantas vezes / Um ciclo vicioso de pesadelos que vai acabar agora / A luz de saída está apagada / Saia de perto de mim agora




Outra faixa que entrega bem o conceito é Jekyll, seguindo a mesma linha de Obsession, como uma conversa entre o grupo e alguém que os fez mal, mas dessa vez parece mais claro que o EXO está em conflito com X-EXO. O título da música é baseado na obra literária Strange Case of Dr Jekyll and Mr. Hyde, traduzido para o português como O Médico e o Monstro. A ficção gótica de Robert Louis Stevenson tem como aspecto principal de sua premissa, mostrar em uma mesma pessoa, mais de uma personalidade: o bem e o mal. Reforçando que na verdade, os clones são o lado ruim de cada membro do grupo. É interessante também notar as teorias dos fãs acerca disso.



Obsession foi o primeiro comeback do grupo com ausência dos membros coreanos devido ao alistamento militar, então o lançamento que merecia a formação completa, foi feito apenas com Suho, Baekhyun, Chen, Chanyeol, Kai e Sehun, faltando D.O., Xiumin e o membro chinês Lay, que está promovendo suas atividades solo no país de origem. Ter o grupo incompleto, por qualquer motivo que seja, é sempre ruim. É inevitável imaginar como seriam os outros membros dentro do conceito dos clones e como seriam suas vozes nas músicas, porém por outro lado, foi interessante ver o grupo trabalhar em uma dinâmica diferente.


EXO-Ls esperam que o grupo reviva o conceito quando os membros finalizarem o serviço militar obrigatório. Xiumin, que lamentou em seu Instagram a impossibilidade de estar nesse comeback, quando retornou, não pôde deixar de experimentá-lo de alguma forma. Durante o Xiuweet Time, fanmeeting online, ele performou a música título caracterizado de clone, o X-Xiumin e atualizou a conta dos diabinhos depois de algum tempo inativa.





Don’t Fight The Feeling, o comeback mais recente do EXO, entregou muitas similaridades ao 4º álbum do grupo, The Power of Music, que tem Power como faixa título. Eles resgatam um conceito voltado para uma viagem intergaláctica e conflitos no espaço. Quem sabe, futuramente com os nove integrantes presentes, o grupo não possa trazer os clones de volta? Você gostaria de ver?






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