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  • O Rei de Porcelana: Saiba mais sobre o dorama inédito com Rowoon do SF9 na Netflix

    Cantor protagoniza a produção com a atriz Park Eunbin, em um enredo de drama histórico (Netflix / Divulgação) Com a série de lançamentos de dramas na Netflix recentemente, como Round 6, My Name e Nevertheless, mais um título chegou no streaming. Dessa vez, o dorama O Rei de Porcelana ficou disponível no catálogo no dia 22 de outubro, poucos dias depois de estrear na televisão sul-coreana. O protagonismo da produção conta com Rowoon, do grupo SF9, e a atriz Park Eunbin. Leia também: Conheça outros trabalhos da atriz Han Sohee além de Yu Nabi e Yoon Jiwoo O Rei de Porcelana segue uma linha um pouco diferente dos lançamentos já citados. Enquanto que Round 6 e My Name são dramas de ação de thriller, com enredo nos dias atuais, a estreia do dia 22 se passa na Coreia medieval; e a trama envolve a realeza da época. Para saber mais a respeito do dorama O Rei de Porcelana, continue lendo o post do Café com Kimchi logo abaixo, e descubra se o seriado cabe nos seus gostos! Qual é o enredo de O Rei de Porcelana? O Rei de Porcelana, cujo título em inglês é The King's Affection, apresenta a história de Lee Hwi (Park Eunbin), que é levada ao palácio real após anos longe do círculo da nobreza. Nesse sentido, a jovem tinha um irmão gêmeo, mas as superstições fizeram com que a família do rei separasse as crianças. Lee Hwi retorna ao berço de onde veio depois da morte do irmão, e chega para substituí-lo; além de viver em segredo a respeito de sua verdadeira identidade. Leia também: D.P. Dog Day: Dorama de 2021 da Netflix aborda bastidores do exército sul-coreano Dessa forma, a princesa (no manto de príncipe) tenta se esquivar de qualquer envolvimento maior com pessoas ao redor. Até que Jung Jiun (Rowoon) aparece como o professor do príncipe, e talvez Lee Hwi encontre um obstáculo maior para não desenvolver sentimentos por ele. Vale ressaltar que o drama é baseado no quadrinho chamado Yeonmo, lançado entre 2011 e 2014 por Lee So Young. Recentemente, várias HQs acabaram se tornando séries na TV sul-coreana, como Yumi's Cells e a própria Nevertheless. Os protagonistas: Rowoon e Park Eunbin roubam a cena em The King's Affection A atriz Park Eunbin tem um currículo extenso de produções, que engloba dramas e filmes. Na lista, a artista veterana conta com títulos como Hello, My Twenties (1 e 2), Do You Like Brahms? e The Ghost Detective. No caso de Rowoon, o k-idol já atuou em alguns doramas também, como Extraordinary You e She Would Never Know. Fora sua presença no boygroup SF9, Rowoon chegou a ganhar o prêmio de Best New Actor no MBC Drama Awards de 2019, justamente pelo seu papel em Extraordinary You. (W Korea/Divulgação) O Rei de Porcelana está previsto para terminar em dezembro, com um total de 20 episódios. Como o drama estreou também este mês na Coreia do Sul, o público brasileiro não ficará tão atrás na transmissão de lá. No dia desta postagem, a Netflix já liberou dois episódios para conferir aqui no Brasil. Caso você tenha passado por uma sequência de produções situadas na atualidade, e quer diferenciar um pouco no que assistir, fica a dica. O Rei de Porcelana pode vir a agradar tanto os veteranos na dramaland, quanto aqueles que têm vontade de explorar outros gêneros de histórias. Já começou a ver The King's Affection?

  • “Minisode1: Blue Hour”: TXT mostra crescimento musical e oferece esperança em meio a solidão

    Há um ano o TXT retornava com seu terceiro EP, com os desafios da COVID-19, buscou confortar os fãs por meio da música. (Divulgação/HYBE) Há um ano, o TOMORROW X TOGETHER, mais conhecido como TXT, lançava o seu terceiro EP intitulado de minisode1: Blue Hour. O álbum marcou a nova era do boygroup composto pelos integrantes: Soobin, Yeonjun, Beomgyu, Taehyun e HueningKai, como o primeiro após o fim da trilogia The Dream Chapter, apresentada desde o debut. O quinteto explorou histórias do cotidiano, com intuito de se tornar um refúgio para as pessoas durante situações difíceis. A lista de conquistas do minisode1 é extensa. Colecionando #1 em diferentes categorias no Hanteo, Gaon, Oricon e Billboard, o TXT novamente mostrou que não pretende decair, quebrou os próprios recordes e estipulou novos na quarta geração do K-pop. Se consagrou como o grupo masculino da geração que mais vendeu na primeira semana da Hanteo (300 mil cópias) em 2020 e a maior estreia de um grupo da 4º geração na Gaon (415 mil cópias). Em outubro, as promoções da nova fase iniciaram. Junto com o single Blue Hour, a faixa We Lost the Summer esteve presente nos Music Shows, com o lançamento do MV em novembro. As promoções do single se estenderam até 11 de novembro no Show Champion e cederam espaço para um breve divulgação da b-side. Confortando os fãs por meio da música Muito além dos feitos numéricos, os Moas - fandom do TXT - podem se orgulhar da qualidade e a representação do minisode1: Blue Hour. O disco soube abordar a solidão em diferentes ocasiões da vida, seja em lugares familiares ou na amizade. A pandemia da COVID-19, impactou severamente o mundo e exigiu diversas mudanças. O quinteto acertou ao separar uma música justamente para falar sobre o isolamento social. O diálogo é ainda mais imersivo por se tratar de uma narrativa a partir de suas perspectivas como jovens, servindo como uma fonte de exemplo aos seus fãs. O conceito focou em refletir esse estado que o mundo atravessava. Para os teasers, foi preciso selecionar pontos chaves, como “casa” e “virtual”, devido às limitações da quarentena. Pensando nisso, as fotos para a divulgação, divididas “R”, “VR” e “AR”, enfatizaram as barreiras, mas ainda assim, comprovaram que seria possível passar bons momentos e interagir com os amigos. O crescimento musical ficou evidente, o grupo arriscou mais e apostou na mistura de diferentes gêneros, muitos deles, estreantes na discografia. Além disso, os integrantes mostraram a confiança que possuem da empresa, estando presentes na composição de três das cinco faixas. Uma surpresa é a participação da cantora e compositora britânica Charli XCX entre os escritores da música We Lost The Summer. (Reprodução/HYBE) A faixa de abertura, Ghosting, é uma balada rock-indie dos anos 80. A música combina vocais harmônicos com um refrão vintage e nostálgico. “Ghosthing” deriva da palavra inglês “ghost” que significa “fantasma”, é um forma comum de denominar o encerramento de uma relação sem explicações na era digital. A letra aborda o assunto que passa despercebido na vida de muitos adolescentes, a perda de contato com um amigo que simplesmente some. Ele desaparece como um fantasma, deixando para trás uma pessoa que anseia por uma mensagem que nunca chega. Consequentemente, o vazio e a angústia também o transformam em um fantasma na sua própria realidade. Ele tenta lidar com o fim do relacionamento, ao mesmo tempo em que ainda tem esperanças de retorno. A faixa título do álbum, Blue Hour, também conhecida como 5시 53분의 하늘에서 발견한 너와 나, é a primeira disco do grupo. A música traz vocais suaves, som alegre e contagiante. O horário, 5:53 PM, no nome em coreano é uma referência ao pôr do sol que acontece na cidade de Seul em outubro. O grupo utiliza a metáfora dessa visão para explorar sentimentos conflitantes de estranheza e isolamento, mesmo em ambientes familiares. A música passa uma mensagem reconfortante, enfatizando que apesar da solidão nestes tempos, ainda há esperança de se sentir da mesma maneira que as outras pessoas. A letra representa o anseio de escapar para um mundo imaginário e congelar o tempo para não retornar as dificuldades do real. O Music Video tem cores vibrantes e cenários fantasiosos de um universo mágico, que marcam essa fuga da realidade. Mas a aventura do quinteto desaparece com o pôr do sol. A faixa seguinte chamou atenção por falar do assunto de preocupação mundial, a COVID-19. Em We Lost The Summer, o boygroup buscou trazer um pouco de conforto aos seus fãs, evidenciando que não estão sozinhos neste cenário difícil. A partir da narrativa de um adolescente, a letra enfatiza as mudanças causadas pela pandemia. Além de resgatar sentimentos de saudades com pessoas que não podem se ver devido ao isolamento social. O TXT também apostou em sua influência, enquanto figura pública, para incentivar a importância dos protocolos de segurança. Elementos do novo normal durante a pandemia, como máscaras, espera pela vacina e isolamento social aparecem na letra da música. Os cuidados também são ilustrados no Music Vídeo, onde os membros aparecem separados, cada um em suas residências, depois do decreto de quarentena. Para se conectarem, os cinco jovens fazem chamadas de vídeo e adaptam suas vidas para atividades caseiras. Entre as cinco faixas, Wishlist substitui o vazio pela vontade de presentear uma pessoa especial. Mas a tentativa se torna um grande desafio, quando o presenteado não revela o que deseja. A letra retrata as dificuldades em escolher um presente de aniversário e as diferentes tentativas de encontrar o ideal. O conflito faz o menino passar noites em claro e implorar por uma lista de desejos do aniversariante. A música combina elementos empolgantes de pop-rock. A última faixa do álbum Way Home é uma Future R&B, em que o quinteto apresenta a solidão e saudades no caminho de volta para casa ao fim das aulas. A letra narra um menino perdido em meio a recordações e incertezas. Mas apesar do conflito, a mensagem transmitida pela música é que independentemente de tudo, ele ainda poderá estar junto ao amigo da sua memória, enquanto se lembrarem um do outro. Leia também: ‘+ALPHA+’ é a materialização do poder de CL Leia também: 5 anos de WINGS: o disco que definiu a carreira de BTS Lidando com os conflitos amplificados pelo período pandêmico, o minisode1: Blue Hour oferece conforto e esperança. Realça que os jovens não estão sozinhos com esse turbilhão de sentimentos. Mantendo a abordagem característica do quinteto, o minisode1 cumpriu o prometido e se destaca na discografia pela carga de significados que o acompanha. O boygroup compartilhou com êxito um EP que dialoga com o seu contexto. Inclusive, como dito pelos próprios membros, essas são histórias que apenas eles poderiam contar. Percebe-se que o TXT vem para mostrar que a quarta geração está em boas mãos.

  • Assista às performances nos Music Shows da 3ª semana de outubro

    Confira os principais stages que aconteceram na semana do dia 18 ao dia 24 de outubro de 2021 Na terceira semana de outubro, como de praxe, tivemos comebacks e também continuação de promoção de lançamentos de semanas passadas. Os stages do M Countdown foram cancelados assim como as pré-votações e winners da semana deste Music Show, pois a Mnet transmitiu as apresentações do KCON:TACT 3. Nós, do Café com Kimchi, separamos as principais apresentações da semana para você, confira na matéria a seguir! CL - Tie a Cherry A rapper CL lançou seu primeiro full-álbum +ALPHA+ no dia 20 de outubro e já começou suas promoções nos Music Shows com a título Tie a Cherry. Assista às performances abaixo: Music Bank - 22 de outubro Inkigayo - 24 de outubro *A rapper não participou do Music Core esta semana SEVENTEEN - Rock With You O nono mini-álbum do SEVENTEEN ‘Attacca’ foi lançado dia 22 de outubro e no mesmo dia o grupo já começou as promoções nos Music Shows. Confira abaixo às perfomances da título Rock With You: Music Bank - 22 de outubro Inkigayo - 24 de outubro *O grupo não participou do Music Core esta semana AESPA - SAVAGE Continuando as promoções do seu primeiro mini-álbum SAVAGE, lançado dia 5 de outubro, o girlgroup rookie da SM Entertainment se apresentou em mais alguns Music Shows desta semana e já acumulam 6 wins desde o lançamento. Assista à performance de SAVAGE, faixa principal, em alguns programas abaixo: Music Bank - 22 de outubro Inkigayo - 24 outubro *O grupo não participou do Music Core esta semana EUNHYUK - be O membro do Super Junior, Eunhyuk, lançou no dia 20 de outubro seu single be. Ele também lançou a b-side Red Muhly. O cantor performou be nos Music Shows essa semana. Ele e Donghae estão lançando singles solo antes de estrearem seu próximo trabalho como a unit D&E. Confira os stages abaixo: Music Bank - 22 de outubro Music Core - 23 de outubro Inkigayo - 24 de outubro Após assistir todos os stages, qual foi o seu preferido? Compartilhe sua opinião com o Café com Kimchi!

  • Kep1er: Conheça o girlgroup formado pelo reality show “Girls Planet 999”

    O último episódio do survival show da Mnet revelou as nove vencedoras, que formam o Kep1er pelos próximos 2 anos e 6 meses. (Reprodução/Mnet) A cerimônia final do Girls Planet 999 ocorreu na última sexta-feira (22) e revelou o novo girlgroup formado pelo survival show da Mnet. Depois de quase três meses de programa, as nove integrantes conquistaram os seus sonhos e se uniram para se tornarem as melhores, como o nome do grupo sugere. O Kep1er é composto por: Chaehyun, Bahiyyih, Yujin, Dayeon, Youngeun, Yeseo, Hikaru, Mashiro e Xiaoting. Com a proposta de criar um grupo global, o Girls Planet 999 dividiu as participantes, a partir de suas nacionalidades: C-Group (chinesas), K-Group (coreanas) e J-Group (japonesas). Inicialmente, com uma center para cada na apresentação da música tema O.O.O. As 18 classificadas para a final foram divididas para a apresentação de Shine. O time 1 responsável por apresentar o primeiro verso, enquanto o time 2, encarregado do segundo. Em determinado ponto da música, os dois grupos se uniram no palco para completarem a última missão juntos. Para a despedida, as trainees preparam mais uma canção, Another Dream, e colocaram um ponto final no sonho que o Girls Planet 999 significou em suas vidas. As participantes esbanjaram doces vocais e não conseguiram esconder a emoção. Os membros do Kep1er foram escolhidos através da soma de votos de residentes da Coreia do Sul e telespectadores de outros países pelo aplicativo UNIVERSE. Durante toda a semana, os fãs puderam votar em uma trainee por dia. A votação foi encerrada durante a cerimônia e contabilizou 4.944.001 de votos em 172 países. Como um grupo temporário, o Kep1er terá duração de 2 anos e 6 meses de contrato. A agenda divulgada pela Mnet, prevê um reality show em novembro para que o público possa conhecer melhor as integrantes. O debut, junto com o Showcase, foi marcado para dezembro, mas, posteriormente adiado. O grupo debutou oficialmente em 3 de janeiro, com o EP First Impact e a faixa-título WA DA DA. Leia também: Além de Kep1er: cinco grupos de kpop que foram formados em realities Conheça o TOP 9 do Kep1er: 9º Shen Xiaoting (C-Group) - 700.663 mil votos (Reprodução/Mnet) Xiaoting foi a center do C-Group e a única das três centers a manter a posição. Nas duas primeiras missões, compôs os grupos de How You Like That e Fate. Mas em Shake, entregou uma performance digna de primeiro lugar, com expressões faciais, dança, vocais e visual impecáveis. Como se não bastasse, rendeu os coreanos aos seus pés, se tornando a mais votada na Coreia do Sul na eliminatória antes da final. Muitos foram surpreendidos com a queda de seu ranking. 8º Sakamoto Mashiro (J-Group) - 708.149 mil votos (Reprodução/Mnet) Mashiro soube cativar desde sua primeira apresentação. Em seguida, compôs o grupo que entregou um dos melhores desempenhos vocais da Connect Mission, Fiesta. Depois da combinação poderosa de vocal e dança, Mashiro inovou e soube dominar o palco com 마.피.아. In the morning. A japonesa manteve a sequência de stages que exigiam forte presença e integrou o grupo de U+Me=Love. 7º Ezaki Hikaru (J-Group) - 713.322 votos (Reprodução/Mnet) Hikaru foi a center do J-Group. Logo em sua apresentação inicial, mostrou o motivo de ser a número um entre as japonesas. Com facilidade em executar um girl crush, capturou todos os olhares para si em BOOMBAYAH. Transitou com sucesso por um conceito mais maduro em The Eve para uma aura refrescante em No Excuses. Já em Shake mostrou uma grande evolução de suas habilidades e presença de palco. 6º Kang Yeseo (K-Group) - 770.561 mil votos (Reprodução/Mnet) Yeseo estreou em 2010 no grupo de crianças CutieL, com apenas 5 anos. A mais nova do Kep1er também tem experiência em palcos, que adquiriu ao lado de seu ex-grupo Busters. No Girls Planet 999, Yeseo passou longe de conceitos fofos, optando por músicas que exigiam uma maior maturidade, desde Crazy, como sua primeira apresentação, até Fiesta. Em Fate, Yeseo protagonizou uma das performances mais emocionantes do programa e levou tanto participantes, quanto mentores, às lágrimas. 5º Seo Youngeun (K-Group) - 781.657 mil votos (Reprodução/Mnet) Youngeun soube deixar uma forte primeira impressão. Protagonizou uma das melhores performances iniciais, com Kick It. Em uma combinação poderosa de rap, dança e presença de palco, conduziu o stage ao seu favor. Mas em seguida, o seu foco mudou e passou a apostar no vocal. Em My House e U+Me=Love, Youngeun mostrou que pode ser considerada um Ace. 4º Kim Dayeon (K-Group) - 885.286 mil votos Dayeon se mostrou um exemplo de evolução no programa. A center do K-Group viveu altos e baixos, sendo a única das três centers a sofrer por um longo tempo fora do TOP 9. Apesar do choque, Dayeon não desistiu e em Ice Cream entregou tudo o que esperavam dela. Dominou a apresentação, se destacando em liderança, carisma e habilidades de dança, características que se estenderam pelo resto do programa. 3º Choi Yujin (K-Group) - 915.722 mil votos (Reprodução/Mnet) Yujin debutou em 2015 com o CLC, ainda como membro do grupo, decidiu se juntar ao survival show em busca de uma nova oportunidade. Para a primeira missão, integrou o grupo de How You Like That. Em seguida, escolheu Fate e mostrou sua capacidade de executar diferentes músicas com facilidade. Porém, seu maior destaque aconteceu na performance de Shoot!, onde surpreendeu ao carregar o vocal do time e mostrar expressões faciais que deixam claro o quanto Yujin estava confortável no palco. 2º Huening Bahiyyih (K-Group) - 923.567 mil votos (Reprodução/Mnet) Bahiyyih teve um crescimento surpreendente no reality. Apesar de ter construído uma grande popularidade internacional, a coreana esteve longe do TOP 9 durante todo o programa. Teve o azar de iniciar Girls Planet 999 com músicas que não a favoreceram. Mas Bahiyyih foi capaz de mostrar suas próprias cores em Ice Cream, esbanjando carisma e conforto ao se encaixar no conceito. Em Shoot!, novamente mostrou a evolução que a fez conquistar o segundo lugar do Kep1er. 1º Kim Chaehyun (K-Group) - 1.081.182 mil votos (Reprodução/Mnet) Chaehyun buscou deixar seu vocal em evidência nas escolhas de música a cada missão. A trainee mostrou uma sequência estável, com Yes or Yes, My Sea e Utopia. Mas foi com as duas últimas que Chaehyun teve o merecido destaque. A coreana se consagrou entre as melhores vocalistas do programa após executar performances emocionantes. Como exemplo de evolução e desempenho impecável, Chaehyun capturou a atenção do público, que a levou ao merecido primeiro lugar. Leia também: The Masked Singer: conheça seis idols que participaram do reality original na Coreia do Sul

  • ‘+ALPHA+’ é a materialização do poder de CL

    Após postergar algumas vezes o lançamento de seu primeiro full-álbum, CL finalmente o apresenta de forma arrebatadora e deslumbrante (Divulgação / Very Chery) No dia 20 de outubro CL lançou seu tão esperado primeiro full-álbum intitulado +ALPHA+, este que tinha previsão de ser estreado em novembro do ano passado, mas que por perceber que haviam diversos aprendizados necessários para lançar o álbum, ela decidiu adiar. Em entrevista para a W Korea a rapper comentou: Depois de trabalhar com uma equipe que criei sozinha, houve muitas coisas novas que aprendi e descobri. (...) O título do [meu] primeiro álbum completo é ‘+ALPHA+’. Significa ‘começar’, assim como ‘Fêmea Alfa’. Desde 2019 CL vem trilhando seu caminho como uma artista independente e os fãs vêm antecipando seu primeiro álbum desde o fim do 2NE1, grupo que foi integrante por 7 anos. Já que, geralmente, os grandes artistas do K-POP são apoiados por grandes empresas multimilionárias e poderosas, a decisão de CL de tornar-se uma artista independente mostrou que as coisas seriam do seu jeito. Algo que é raro de se ver nessa indústria. E quase um ano após adiar sua estreia, CL finalmente se sentiu pronta para voltar à indústria e reivindicar seu lugar no topo dos artistas do K-POP. Isso sou eu saindo da [minha] zona de conforto ao máximo. Esta sou eu lançando um álbum como uma artista independente. (...) Esta é definitivamente uma declaração [de alguém] que vem do mundo do K-POP e também [de] um idol. O brilho de +ALPHA+ (Divulgação / Spotify) O álbum começa com o single SPICY, lançado dia 24 de agosto, que traz uma produção cheia de personalidade e autoconfiança, a vibe da música lembra muito outras canções de CL como, por exemplo, Hello Bitches e The Baddest Female. A música com batida mais pesada, uma pitada de hip-hop, recheada de EDM e letra bem assertiva, CL demonstra seu poder e seu orgulho de ser quem é. Já na primeira estrofe da música ela diz “CL, esta é a líder alfa, corri por todo esse caminho sem parar, mas é apenas o começo agora, se você pensou que acabou, é apenas a ponta do iceberg”, mostrando que não veio para brincar. É uma música que celebra apenas ser você mesmo. Para mim, ser coreano, ser asiático. Estou comemorando tudo isso e essa atitude. Apenas sendo eu mesma. Não obstante, CL traz um MV incrível, com performance e produção surpreendente. SPICY é aquela música que te faz querer aprender a coreografia e gruda na sua cabeça que nem chiclete. Ela fez o experimental e acertou em cheio. Seguindo pelo álbum, temos a segunda faixa Lover Like Me, que foi também um single pré-lançado e completo em inglês. Diferente de SPICY, Lover Like Me foca muito mais nos vocais de CL, traz uma vibe mais pop e com um refrão envolvente. A produção da faixa contou com a colaboração da cantora e compositora britânica Anne-Marie, conhecida por hits como 2002 e FRIENDS. A música traz uma história de amor no qual a cantora repete diversas vezes durante a letra que será impossível encontrar alguém como ela, uma vez que ela é única e verdadeira. Lover Like Me estreou um MV onde a rapper está deslumbrante. A produção, os visuais, a escolha de figurino e de maquiagem, assim como o cenário, tudo ficou extremamente a cara de CL. A terceira faixa Chuck traz majoritariamente rap e hip-hop com batidas fortes que trazem sensação de poder. Foi escrita por CL e mostra claramente a personalidade da rapper em todo seu desenvolvimento, o refrão é extremamente envolvente, não dá vontade de parar de ouvir. Xai, quarta música de +ALPHA+, revela mais uma vez um lado diferente de CL como vocalista, ela que é conhecida pelo rap forte, quando apresenta uma canção desse formato nos surpreende – e da melhor forma possível. A batida mais lenta e com uma pegada mais para o pop nos abraça e nos faz encantar mais ainda por Chaerin. Ela nos apresenta a quinta canção Let It também cheia de vocal, com alguns trechos de rap – marca da artista – e com uma pegada groovy que nos lembra o pop dos anos 2000. (Reprodução / Very Cherry) Conversando com todo o álbum, a sexta faixa é a título Tie A Cherry que foi certeira. Repleta de tons de trap e pop, mesclando o vocal e o rap de CL, a canção demonstra perfeitamente o calibre musical da artista, principalmente por ser a principal compositora da música – como em praticamente todo o álbum. A letra da canção é ousada, com versos como “Eu posso amarrar uma cereja, olha, eu tenho uma língua de ouro, a química neste corpo, supervisão abra seus olhos, eu atiro para as estrelas”. O clipe de Tie A Cherry mostra, mais uma vez, o poder de Chaerin e como ela consegue fazer as escolhas certeiras em suas produções. O visual do MV, a escolha dos cenários e figurinos, a maquiagem e toda a atuação dela durante a produção audiovisual deixam o público de boca aberta. Ela realmente veio para marcar e estabilizar mais ainda seu lugar no topo do K-POP. Paradise, sétima faixa, traz muito trap e um beat bem mais low, assim como o rap bem executado, especialidade de CL. Seguindo na mesma linha, My Way, oitava música de +ALPHA+, vem com trap, rap e batida pesada cheia de atitude combinando com a letra que repete diversas vezes “Meu jeito, vou fazer do meu jeito” e sim, ela fez. A nona faixa do álbum chamada Siren é focada nos vocais da artista, é mais uma nova cor de CL que ela apresenta no compilado. Com uma vibe mais lenta e cheia de emoção, a música te enfeitiça e te faz cair aos encantos de Chaerin, mais uma vez. Leia também: 'Attacca': Seventeen mostra mais uma vez porque é um dos maiores grupos de kpop da atualidade Por fim, +ALPHA+ termina com dois singles previamente lançados por CL: HWA e 5 STAR, que estrearam em 29 de outubro do ano passado, ambos com MVs. Foram incluídos no compilado que deveria ter sido lançado na mesma época, mas como dito antes, a artista adiou a estreia. As duas faixas mostram um lado incrível da rapper, foram muito bem produzidas e fazem você se sentir dominado pelo encanto de CL, finalizando o álbum com chave de ouro. Depois de passar por muitas preocupações, correr atrás de autoconhecimento e de conexão com a própria alma, CL está, definitivamente, em seu auge com +ALPHA+. Consegue-se enxergar todo o esforço e dedicação que a artista colocou em toda a produção e caminhada para a estreia de seu primeiro álbum. Chaerin nos pega pela mão e nos faz viajar junto dela por todas as suas cores enquanto se fortalece e se solidifica como artista. Tendo sua personalidade e originalidade sempre em vista, +ALPHA+ sinaliza uma nova era para CL e com toda certeza a mantém no topo da elite do K-POP.

  • 'Attacca': Seventeen mostra mais uma vez porque é um dos maiores grupos de kpop da atualidade

    Misturando estilos e tendências de forma coerente, o álbum inova com assertividade e reafirma o talento dos integrantes no projeto (Divulgação / HYBE LABELS) Attaca é o 9º mini álbum do SEVENTEEN e, sem dúvidas, um dos melhores trabalhos do grupo. Lançado na madrugada desta sexta-feira (22), o EP possui sete faixas, das quais seis são regulares e uma extra. O álbum apresenta uma variedade de ritmos aliados ao pop, como rock, trap e hip-hop, e o resultado final é uma obra harmoniosa, digna de receber a nota máxima na crítica do Café com Kimchi. O nome Attaca sugere um conceito maduro, que acompanha a maturidade dos artistas que debutaram em 2015 e representam o kpop há mais de seis anos. A estética sóbria está presente em toda a estética do EP, nos ensaios fotográficos e no MV. Mas, apesar do nome sugerir uma certa agressividade, o que ouvimos no álbum é o contrário: uma coletânea de faixas suaves e que encantam até os ouvintes mais exigentes. Seguindo a ordem das faixas, temos To You como a primeira. É uma canção que transborda synth pop de forma dançante e envolvente. Como uma introdução, faz um ótimo trabalho para apresentar o álbum. Serve como uma prévia do que está por vir: um conjunto bem balanceado e com melodias suaves, complementadas pela performance vocal impecável — sempre um destaque do SEVENTEEN. Partindo para a segunda faixa, conhecemos a title. Rock With You leva o rock ao pop tão característico do grupo. Com ela, o SEVENTEEN entregou exatamente o que o kpop precisava no momento: uma música que o ouvinte pode assimilar e gostar facilmente. Não é preciso ouvir duas ou três vezes para entender a proposta da title. E não seria extremo dizer que a música, majoritariamente composta pelo integrante Woozi, é uma das melhores escolhas de faixa titular do grupo. Crush, a terceira faixa, retoma um estilo familiar ao SEVENTEEN. Com batidas de hip-hop e R&B, provoca a lembrança de titles antigas, como Very Nice e Clap. Para quem é fã, é fácil identificar as cores únicas dos treze integrantes nessa música. Dançante e alegre, há um quê de anos 80 na faixa — como há em praticamente todos os lançamentos deste ano —, mas a referência é gostosa e não soa forçada, para se encaixar em um padrão. A partir da quarta música, temos os trabalhos exclusivos de cada unit (team) do SEVENTEEN. PANG! abre este repertório, e é interpretada pela unit de performance, composta por Dino, THE8, Hoshi e Jun. É a mais singular das músicas; um híbrido de trap e hip-hop. É a faixa “diferentona”, mas não chega a ser um skip. Quem pular, estará perdendo a chance de ver como o kpop pode inovar sem ferir a audição do público. Entre tantos lançamentos experimentais e, por vezes, apenas barulhentos, PANG! consegue se destacar entregando algo diferente mas que, em nenhum momento, agride o ouvinte. Assusta um pouco, nos vinte segundos iniciais, mas a leveza e a criatividade do refrão e pré-refrão fazem a experiência valer a pena. (Divulgação / HYBE LABELS) Imperfect Love é a quinta música do álbum, e é performada por Woozi, Jeonghan, DK, Joshua e Seungkwan — a unit de vocalistas do SEVENTEEN. É uma canção delicada e sentimental, que faz jus à potência vocal dos principais cantores do grupo. O fato de ser uma música lenta, de ritmo medium tempo, e vir logo após PANG! traz uma desaceleração para o álbum, que é também explorada na faixa seguinte. Cria-se uma impressão de despedida, o que faz sentido, já que estamos quase no fim da apreciação da coletânea. A última faixa regular é I can’t run away, da unit composta por Vernon, Wonwoo, S.COUPS e Mingyu. É uma música que surpreende, porque não é que o ouvinte espera ouvir dos representantes do hip-hop do grupo. Traz ao álbum a sensibilidade que faltava, uma dose de melancolia e anseio, que combina perfeitamente com as vozes dos intérpretes. Divide, com a title, o posto de melhor faixa do álbum. (Divulgação / HYBE LABELS) Enfim, a faixa extra 2 MINUS 1 é interpretada por Joshua e Vernon. Toda cantada em inglês, a música reproduz elementos de pop-punk semelhantes aos presentes na title. Mesmo com os features que a tornam especial, 2 MINUS 1 não é dissonante das demais canções. Ela encerra o álbum com maestria, reafirmando a sincronia musical e ainda deixando o ouvinte com um gostinho de quero mais. Com o novo mini álbum, O SEVENTEEN prova que realmente merece o destaque que recebe como um dos maiores grupos de kpop da atualidade. Com a participação dos treze membros na composição das faixas, Attaca é genial em misturar diferentes ritmos sem transformar o EP em uma colcha de retalhos. As músicas se complementam juntas, tornando a experiência de ouvir um álbum, no pleno sentido da expressão, extremamente prazerosa.

  • WANTED: CNBLUE retorna com conceito faroeste e um pouco mais do mesmo

    O trio tem um diferencial marcante para o k-pop, bem como outras bandas que tocam seus próprios instrumentos (Divulgação / FNC Ent.) O CNBLUE também marcou presença de comebacks de outubro, com WANTED, seu 9º mini álbum. Dessa vez, Jungshin, Younghwa e Minhyuk aparecem trajados de chapéus e coldres, com um conceito de mocinhos no faroeste. O projeto é composto por 5 faixas que exibem um pouco mais do que a banda sempre soube fazer. Da primeira até a última faixa, WANTED é composto por canções bem energéticas, embora não sejam todas dançantes, contam com sonoridade bem trabalhada e orgânica, com presença notável de instrumentos. Todas elas têm pelo menos um dos membros participando da composição, proporcionando um álbum com a identidade bem própria do grupo. Love Cut, a faixa título, tem elementos sonoros bem comuns de trilhas sonoras do faroeste, bem como cenário e roupas no videoclipe. A música é memorável e fica facilmente presa na cabeça. A letra é sobre um amor que só causou tristeza e dor, eles cantam para a pessoa amada que esse amor deve ser cortado. “Love Cut, vou cortar esse amor / Todas as memórias e toda tristeza / Isso vai doer, mas eu vou curar / Estou cansado desse amor” Leia também: "Dimension: Dilemma": Enhypen vai do EDM ao rock em novo álbum e entrega seu melhor Mais uma dose do mesmo de sempre O projeto antecedente WANTED aconteceu nesse mesmo ano, lançado em maio. Um EP intitulado ZOOM, com apenas três faixas, entre elas, a título que carrega o mesmo nome do álbum. O álbum tem uma pegada bem diferente do conceito do mais recente, já que as três músicas são bem agitadas, mas não saem também do que a banda se propõe a fazer, talvez essa seja a maior semelhança entre os dois lançamentos. O trio da FNC Entertainment tem um grande diferencial entre a maioria dos grupos de k-pop, ao invés do formato que estamos acostumados, CNBLUE é mais como uma banda, e inclusive seus gêneros musicais predominantes são rock alternativo e pop rock. Younghwa é vocalista principal e guitarrista, Minhyuk é o baterista e por último mas não menos importante, Jungshin é baixista e rapper. Poder compor e tocar o que quiser proporciona liberdade de escolha das músicas e gêneros musicais para explorar. Embora CNBLUE esteja, por anos, familiarizado com sua própria sonoridade, despertam muita curiosidade do que poderiam fazer caso se expandissem dentro do universo do rock, e talvez até fora do gênero, entregando algo inesperado e ainda mais ousado que WANTED. As bandas no k-pop Outros grupos também têm rock como gênero predominante em suas músicas e se dividem em formato de banda, deixando as coreografias e subdivisões tradicionais do k-pop de lado. Uma das bandas mais populares é o Day6 da JYP Entertainment, bem como outros como n.flying e The Rose. Um grupo, que apesar de não se enquadrar como k-pop, mas que vale muito a pena ser mencionado por sua originalidade e uso de instrumentos musicais, é o Tell a Tale, composto por coreanos apaixonados por pagode. O trio coreano é muito carismático, e reproduz músicas brasileiras como uma verdadeira roda de pagode.

  • My Name: Han Sohee entrega realismo e desconforto na melhor atuação de sua carreira

    Han Sohee e Ahn Bohyun lideram uma história de vingança, crimes, dores compartilhadas e traição no novo dorama de ação disponível no catálogo da Netflix (Reprodução/Netflix) "Você quer vingança a qualquer preço?" — esta é a pergunta feita à protagonista Yoon Jiwoo e, também, o questionamento mais importante que permeia o enredo de My Name, novo dorama disponível no catálogo da Netflix neste mês de outubro. A série coreana repleta de ação cativa o espectador e mantém a atenção em cada minuto de tela distribuído sem excessos e com um desfecho intenso. Na trama do dorama, Han Sohee interpreta Yoon Jiwoo, uma jovem que presenciou a morte do pai, um integrante da máfia Dongcheon, e não pôde ver quem o assassinou. Movida pelo ódio, ela se une à gangue para se vingar da pessoa que causou sua perda mais dolorosa. Ao descobrir que a arma do crime era registrada na polícia, ela se infiltra na unidade de Narcóticos sob o novo nome de Oh Hyejin, para encontrar o assassino de seu pai. Na série coreana, a dupla de protagonistas formada por Han Sohee e Ahn Bohyun é o ponto alto da atração, com interações ácidas e sentimentais que, somadas à semelhança de ambas as histórias de sofrimento e perda, gera muita química em tela. Em My Name, a atriz experimentou o ápice de sua atuação, facilmente perceptível por suas linguagens corporais que falam mais ou tanto quanto suas expressões faciais. Enquanto isso, o ator é um pouco mais reconhecível no papel de um homem correto, justo e frustrado, trazendo mais autenticidade a Jeon Pildo, seu personagem na trama. Interpretação realista de uma protagonista feminina no cenário de ação (Reprodução/Netflix) Em sua performance, Han Sohee se afastou de todas as mocinhas e vilãs que já interpretou em doramas como 100 Days My Prince e Nevertheless, assumindo uma personalidade anti-heróica singular e pouco explorada com tanta profundidade na televisão sul-coreana nos últimos anos. No corpo da protagonista Yoon Jiwoo, a atriz entrega sua alma pela atuação, de modo em que consegue refletir seus sentimentos de cansaço, dor física e fraqueza para os espectadores. No entanto, o mesmo não acontece com o ódio e autodepreciação da personagem, que se torna uma característica de extrema exclusividade da própria protagonista. Com sangue nos olhos, Han Sohee dá vida a uma protagonista imbatível, mas falha — sendo menos ilusória do que uma super-heroína e, ao invés disso, se machuca, erra golpes, perde oportunidades em meio à luta. Em sequências de luta com homens, Yoon Jiwoo imprime um retrato fiel da diferença de corpos, exibindo incapacidade de vencer na base da força, utilizando estratégias para alcançar os pontos de vulnerabilidade dos adversários e entregando uma exaustão notória e real quando vence uma batalha e mal consegue ficar em pé. E, sinceramente, este é um dos grandes destaques nas cenas de ação de My Name. Com tempo perfeitamente cronometrado para não gerar cansaço e nem a sensação de insaciabilidade no espectador, My Name tem cenas de ação objetivas e necessárias, trazendo realismo aos confrontos entre polícia, máfia e gangues inimigas. A utilização de facas torna a dinâmica ainda mais interessante do que a resolução rápida que armas de fogo trariam de imediato. Assim, as sequências de luta se sustentam em artes marciais com coreografias bem realizadas e, consequentemente, exigem maior desempenho dos atores — que não deixaram a desejar em nenhum momento. Antagonistas ditam o tom e roubam a cena (Reprodução/Netflix) Não é novidade que vilões e quaisquer personagens de caráter duvidoso entrem na lista de favoritos dos espectadores com certa facilidade. Em My Name, este fenômeno se repete com antagonistas extremamente desprezíveis e frios, que tentam passar um conceito de família desajustada — mas não hesitam em apunhalar os seus pelas costas. Nesse contexto, Choi Mujin, interpretado pelo ator Park Heesoon, brilha em sua performance como chefe da máfia Dongcheon. Enigmático e inteligente, Choi Mujin sabe tudo sobre o negócio e compartilha suas forças e fraquezas sem medo de ser derrotado por estes mesmos elementos. O personagem é sentimental e frio simultaneamente e ganha o espectador pela interessante dinâmica entre as duas personalidades, além de receber ainda mais destaque graças aos constantes ataques da polícia e de seu rival Gangjae — que merece uma menção honrosa neste texto! Leia também — Além de Nevertheless na Netflix: Confira 5 doramas feitos para o público adulto No papel do vingativo e cruel Gangjae, o ator Chang Ryul convence em sua atuação fervorosa que pode ser vista desde suas expressões corporais intensas e trópegas pelo uso contínuo de drogas, até os olhos ensanguentados e raivosos que intimidam e provocam ansiedade de que um assassinato graficamente violento está prestes a acontecer pelas mãos dele. Dessa forma, o personagem entrega tanto potencial que, consequentemente, impõe mais relevância aos seus inimigos, pois precisam se dedicar ainda mais para se desvencilhar de tal ameaça iminente. Unindo todos os elementos que o gênero de ação necessita para ser bem executado, My Name cumpre seu objetivo tão incisivamente que dói em cada minuto do desfecho. O dorama impressiona pelas coreografias coordenadas com maestria, entregas emocionantes na atuação, virada de roteiro e uma fotografia que leva o espectador para o enredo de modo em que só é possível sair após assistir aos cativantes oito episódios até o fim. A conclusão da série coreana é impiedosa, mas fiel à proposta, causando o desconforto que só uma trama provocativa e sentimental é capaz de transmitir a longo prazo.

  • D.P. Dog Day: Estrelado por Jung Haein, dorama da Netflix aborda bastidores do exército sul-coreano

    Produção estreou no streaming em agosto, e tem o ator Jung Haein no protagonismo dos seis episódios (Netflix / Divulgação) Dramas de ação estão conquistando um público amplo na Netflix recentemente. Títulos como My Name e Round 6, por exemplo, alcançaram uma audiência inédita que foi além do nicho da dramaland. Com isso, a produção original D.P. Dog Day pode ser uma boa indicação para aqueles que buscam gêneros além do romance, e esperam por uma trama que aborda cenários nem sempre explorados da Coreia do Sul. Leia também: Han Sohee: Conheça outros trabalhos da atriz além de Yu Nabi e Yoon Jiwoo Neste caso, o foco de D.P. Dog Day é o exército sul-coreano, e a formação de soldados nas buscas por desertores. No drama, acompanhamos a vida do jovem An Junho (Jung Haein), que logo no primeiro episódio integra o alistamento militar. Vale ressaltar que, na Coreia, se alistar é uma norma para todo cidadão do sexo masculino; e isso consta na Constituição do país. Isso explica o porquê de artistas sul-coreanos fazerem pausas em suas carreiras perto dos 30 anos de idade. Contudo, Junho entra para o exército também como uma forma de se livrar da rotina desagradável. O rapaz perde o emprego logo no começo, e sofre de flashes de memória relacionados às agressões sofridas pela mãe nas mãos do pai. O problema é que, ao invés do protagonista encontrar um espaço para deixar tais questões de lado, ele se depara com um ambiente extremamente exigente e hierárquico. O exército da Coreia do Sul como mostrado em D.P Dog Day É difícil ver o exército da Coreia em seu cerne, principalmente nas produções sul-coreanas de sucesso. Em Descendants of The Sun, por exemplo, essa instituição é vista de forma mais heroica e positiva, o que não acontece em D.P. Dog Day. Aqui, o sistema militar é explorado em relação ao abusos de oficiais, o tratamento que recrutas recebem no começo do treinamento, e como isso é acobertado. Como espectadores, é uma missão árdua decidirmos e opinar no que pode ser verdade ou não em D.P Dog Day. Apesar disso, o projeto da Netflix de fato funciona como uma crítica aos bastidores do exército; e se nem tudo que vemos no dorama é verdade, então pelo menos fica o ar de que houve embasamento na trama desenvolvida. E para além disso, D.P Dog Day fala sobre os desertores que são capturados, e até mesmo privados de seus direitos de escolha e humanidade. Esta é a missão de An Junho, e existe empatia para com essas personagens coadjuvantes. A crítica também existe em como a sociedade sul-coreana (e no caso, o exército) trata esses indivíduos, que têm motivos para a deserção. D.P Dog Day é uma produção para maiores de idade Baseado no webtoon do autor Kim Botong, D.P Dog Day não é para todas as audiências. Ele contém cenas que chocam, explícitas de um abuso que acontece entre as quatro paredes das bases militares. Junho quer ir contra esse sistema, algo capaz de ser visto nos olhos do protagonista: mas ele sabe que não pode. Aquele espaço é sua chance de escapar de uma realidade já tóxica, então ele irá apenas se adaptar. Com isso, é aberto o espaço para refletir se este tipo de comportamento também não ocorre nos exércitos de outras partes do mundo. Fica aqui a breve indicação de um dorama diferente, que traz reflexão e cenas impactantes. Além disso, D.P. Dog Day é uma produção direcionada ao público adulto, com linguagem explícita e cenas fortes de violência.

  • Aniversário do TWICE: relembre a trajetória do grupo feminino que completa seis anos

    Escolhidas a dedo em um reality, as nove integrantes se tornaram estrelas e representam o Kpop a nível global. (Divulgação / JYPE) O "jardim" mais belo da JYP Entertainment está de aniversário. O girlgroup TWICE, que debutou em 2015, completa 6 anos nesta terça-feira (quarta-feira, no horário sul-coreano). Formado por nove integrantes, o grupo é atualmente um dos maiores representantes do Kpop a nível mundial. Até dezembro do ano passado, o TWICE vendeu mais de 10 milhões de álbuns — e isso apenas na Coreia e no Japão. O grupo foi formado a partir do reality Sixteen, que foi ao ar entre maio e julho de 2015. O segmento apresentou ao público trainees da JYP Ent. e, ao final do programa, nove delas foram escolhidas pelo fundador da empresa, o J. Y. Park, para formar a nova aposta da companhia. As selecionadas — que conhecemos hoje o TWICE — foram Nayeon, Jeongyeon, Momo, Sana, Jihyo, Mina, Dahyun, Chaeyoung e Tzuyu. (Divulgação / JYPE) No mesmo ano do reality, as meninas debutaram com a música Like Ooh-Ahh, com um MV super divertido que se passa em um apocalipse zumbi. O sucesso exponencial do grupo, no entanto, veio no ano seguinte, com o lançamento de Cheer Up, música título do segundo mini álbum. A faixa foi o single coreano com o melhor desempenho de 2016, e levou dois prêmios de Música do Ano para o dormitório das (então) rookies. Após essa era, o TWICE continuou a desenvolver o que logo se tornaria uma marca registrada: as coreografias criativas, que “conversam” com as letras da música. Os comebacks seguintes perpetuaram o sucesso de Cheer Up. Músicas como TT, Likey e What is Love caíram no gosto não só do público geral, mas também de outros idols. Não é raro ver artistas dançando as coreografias do TWICE, ou partes isoladas como o refrão de TT ou o “shy, shy, shy” da Sana. O seu bias já dançou? Em dúvida sobre o significado de algum termo na matéria? Leia nosso Glossário! Em anos mais recentes, o TWICE começou a apostar em conceitos sofisticados que apresentam o grupo mais maduro e preparado para o sucesso internacional. Os comebacks em 2019 com Fancy e Feel Special introduziram aos fãs, os ONCES, essa nova vibe do grupo, que foi reafirmada em 2020 com More and More, e em 2021 com Alcohol free. O último lançamento japonês, Perfect World, também explora a maturidade, bem como a sensualidade das integrantes. Entre tais eras, merece destaque o comeback com I Can’t Stop Me, faixa titular do álbum Wide Eyes Open. A música, com nuances de retro-pop e synthwave da década de 80, foi um sucesso estrondoso. Foi citada em mais de sete listas como uma das melhores músicas de 2020, inclusive na Billboard — cujos charts também confirmaram o bom desempenho do single. O MV de I Can’t Stop Me tem quase 370 milhões de views no YouTube, e a dança foi criada por Jonte’ Moaning, que coreografou a icônica Single Ladies, da Beyoncé. Com seis anos de trajetória, o TWICE já se consagrou como um dos maiores atos do Kpop de todos os tempos. Mas quem disse que acabou? As meninas estão focadas, agora, na promoção de The Feels, a primeira faixa do grupo cantada totalmente em inglês. A agenda internacional para a divulgação do single incluiu performances nos Estados Unidos, no programa Good Morning America e também no The Tonight Show Starring Jimmy Fallon. O grupo também está com um projeto especial para comemorar o aniversário de debut junto aos fãs. Ao longo dessa semana, o TWICE divulgou várias surpresas para os ONCES nas redes sociais, como vídeos e cartas escritas à mão pelas integrantes. E elas não param: o próximo lançamento já tem nome e data marcada. Doughnut, um novo single japonês, deve sair no dia 15 de dezembro. Estamos contando os dias!

  • Hometown Cha-Cha-Cha: drama chega ao final com recorde de audiência

    Remake de comédia romântica conquista o público coreano, confira a review do Café Com Kimchi (tvN / Divulgação) O mês está sendo muito movimentado para os dorameiros que ficam sempre bem atentos ao catálogo da Netflix. Uma das estreias mais cativantes, ainda em exibição na plataforma de stream, chegou ao fim no dia 17. Hometown Cha-Cha-Cha teve seu último episódio exibido pela tvN, sua emissora no país de origem. A série chegou ao fim com 16 episódios e alta pontuação de audiência. O k-drama é remake de Mr. Handy, Mr. Hong, uma comédia romântica coreana de 2004. Hometown, protagonizada por Kim Seonho e Shin Minah carrega a história do filme como base, porém conseguiu conquistar sua própria essência através de uma trama bem sustentada por sensibilidade e originalidade única, explorando pontos que não são rebuscados no filme como de fato merecem. A história de cada protagonista foi bem explorada, a dentista Yoon Hyeji apresenta seus traumas e inseguranças, e isso dá sentido para suas atitudes muitas vezes nada agradáveis, a tornando uma personagem complicada. Por outro lado, Hong Dusik é bem amável e cuidadoso com todos, até mesmo com a dentista que o despreza, ele também tem um passado difícil e ao contrário da dentista, usa todas essas qualidades como forma de transformar em algo positivo aquilo que já o machucou um dia. Ambos têm mundos muito diferentes e passam um aprendizado através de suas histórias. O dorama demonstra muito equilíbrio entre o romântico, o humor e o dramático, nem um dos gêneros se torna cansativo na história, talvez seja por isso que conquistou tanto o público, já que sua audiência se superou a cada episódio, tendo a maior pontuação no último episódio com uma média de 12,7%. Essa conquista não se deu apenas pela química do casal principal, mas pela história de cada coadjuvante, que cativou através do humor e da sensibilidade de suas trajetórias pessoais. Leia também: My Name: Han Sohee treinou de segunda a sexta para o dorama da Netflix; saiba mais Filme X Drama Bem como o filme, a premissa do drama é sobre Hyeji, uma dentista que vai para Gongji, uma cidade litorânea para recomeçar sua carreira, e Dusik, o faz-tudo muito amado pelos moradores da cidade. Ao analisar as duas obras, Hometown Cha-Cha-Cha seguiu grande parte da história fielmente, porém o que a torna mais interessante é ter dado importância e foco para assuntos que foram poucos explorados no filme, como o passado dos protagonistas. Comparando o original e o remake, pode-se dizer que Hometown cumpriu bem o papel de representar uma história antiga sem desordenar sua essência. Mr. Handy, Mr. Hong foi muito bem representada e sua trama foi bem destrinchada para uma nova versão. Comparando o drama por si só, é fácil generalizar e ver a história como um outro romance qualquer, porém é importante apontar o diferencial desse drama. Leia também: Hometown Cha-Cha-Cha: Top 7 melhores personagens do dorama Fazendo um panorama geral, a história retrata de forma muito sensível questões familiares e os danos causados pela ausência de alguém, muito além da forma romântica. Não apenas o casal protagonista, mas embora sejam responsáveis pela parte mais humorada, os personagens secundários também abordam essa pauta de forma muito clara, como por exemplo a senhora Kim Gamri, quem criou Dusik durante a infância, após perder os pais, e o cantor Cheonjae, que cria a filha sozinha. São esses fatores que fizeram a essência pessoal da história que deixará saudades. E você? O que achou do drama? Leia também: Snowdrop na Disney+ em dezembro: O que você precisa saber sobre o dorama estrelado pela Jisoo? Nota: Lembrando que o papel da nossa crítica, independente de positiva ou negativa, é apontar elementos para você construir a sua opinião sobre aquela obra; seja uma música de K-pop ou dorama. Está tudo bem concordar ou discordar de tudo o que a gente disse aqui, mas não esquece de dizer o que você achou desse lançamento nos comentários, no Twitter ou no Instagram do Café!

  • The Masked Singer: conheça seis idols que participaram do reality original na Coreia do Sul

    Com o fim da temporada no Brasil, relembre artistas que se apresentaram no programa que exportou o formato para o mundo (Divulgação/ HYBE/ YG Ent. / SM Ent.) Sucesso em mais de quarenta países, a primeira temporada brasileira do The Masked Singer está chegando ao fim. O programa coreano adaptado para a TV Globo terá sua final transmitida nesta terça-feira, às 22 horas e 35 minutos, após a novela Império. O duelo final será entre quatro participantes: Gata Espelhada, Monstro, Arara e Unicórnio. O vencedor levará para casa um prêmio de 100 mil reais em dinheiro, mais um vale-compras de 150 mil reais. O reality repetiu no Brasil o bom êxito de outros países em que foi ao ar: com pouco mais de dois meses de exibição, The Masked Singer Brasil alcançou altos níveis de audiência e também configurou mais de cem vezes entre os assuntos mais comentados do Twitter (trending topics). A produção já foi renovada para a segunda temporada no ano que vem e deve estrear ainda no primeiro semestre de 2022. (Divulgação/ G1) Na Coreia do Sul, o reality recebe o nome de King of Masked Singer. Nos estúdios da emissora MBC, onde o formato foi originalmente produzido, o programa está em exibição desde 2015. Em seis anos de história, o King of Masked Singer já recebeu a presença de muitos idols ilustres. O Café Com Kimchi preparou uma lista para você conhecer (ou relembrar) seis artistas que estiveram no programa, bem como as suas extravagantes fantasias. Vamos lá? Jungkook do BTS O maknae do BTS se apresentou no Masked Singer em 2016, mesmo ano em que foi lançado Wings, o disco que definiu a carreira internacional do grupo. Jungkook se apresentou no programa com a fantasia de um Atleta de Esgrima (Fencing Man), e cantou If You do grupo sênior Big Bang. Rosé do BLACKPINK A Rosé se apresentou no Masked Singer em 2017, com a fantasia de Garota do Circo (Circus Girl). Na época, o BLACKPINK ainda não havia lançado o The Album, primeiro full álbum do grupo, nem havia estrelado primeiro documentário original da Netflix sobre um grupo de Kpop. Em uma das suas performances para o reality, Rosé cantou If It Is You, OST do dorama Another Miss Oh. Chen do EXO O vocalista do EXO que emocionou os fãs com o single digital Goodbye participou do Masked Singer em 2015. Sua fantasia era um Homem-Guitarra Lendário (Legendary Guitarman). Chen se apresentou com Drunken Truth, uma canção amplamente famosa que já foi interpretada, inclusive, pelo ator Park Bogum no dorama Encounter. Luna do F(x) Luna, que recentemente fez seu primeiro comeback após dois anos de hiato, com o single Madonna, participou do programa também em 2015. Ela foi uma das idols com melhor desempenho: só foi eliminada na sexta semana. Sua fantasia era um tanto diferente: Laca de Ouro (Gold Lacquer). Ela se apresentou em um dos episódios com Sad Fate, OST do dorama Luck Romance. Doyoung do NCT O vocalista do NCT esteve no reality na temporada de 2019. Sua fantasia era a de um Assistente de Gerente (Asst Manager). Simples e criativo, não é? Seu colega de grupo Taeil também esteve no programa, em outra temporada. Em uma das performances, Doyoung cantou Beautiful, OST do Crush para o dorama de sucesso estrondoso Goblin. Hani do EXID A Hani, que recentemente contracenou com uma das estrelas do fenômeno da Netflix Round 6, esteve na temporada de Masked Singer de 2016. Sua fantasia era uma espécie de Garota-Fósforo com Frio (The Little Match Girl). Ela cantou Honey do J.Y Park. Solji, colega da Hani no grupo EXID também esteve no reality, em outra temporada. Menções honrosas Além do NCT e do EXID, outros grupos também tiveram mais de um integrante participando do King of Masked Singer. São alguns deles: Super Junior, Sistar, VIXX, Monsta X e Red Velvet. Solistas como a Ailee e o K.Will também concorreram no programa. A lista de idols é extensa, afinal, o segmento está há mais de seis anos no ar; mas a maioria das performances está disponível no canal oficial da emissora MBC no YouTube.

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