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  • 3 motivos para assistir “A Killer Paradox”, K-drama da Netflix protagonizado por Choi Woo Shik

    Produção sul-coreana estreia no dia 09 de fevereiro na plataforma de streaming (Divulgação / Netflix) Se você gosta de um bom drama policial, com pitadas de suspense e ação, A Killer Paradox é uma excelente opção. O drama da Netflix chega ao Brasil no dia 9 de fevereiro e promete ser mais um sucesso — e não é à toa. A obra é baseada em um webtoon de mesmo nome, e tem como protagonista o incrível  ator Choi Woo Shik (Nosso Eterno Verão e Parasita). O Café Com Kimchi recebeu os episódios previamente, e reuniu alguns motivos para você assistir. A produção narra como o protagonista Lee Tang (feito pelo Choi Woo Shik), um estudante universitário comum,  acidentalmente mata um homem em legítima defesa — mas logo descobre que essa pessoa era um criminoso ameaçador. Percorrendo por dilemas morais, o rapaz tenta viver longe da culpa e, principalmente, da polícia, que começa a caçá-lo incessantemente, contando com as travessuras investigativas do detetive Jang Nan-Gam (interpretado por Son Suk-ku). Leia também: “A Killer Paradox” e outros K-dramas que lançam nos streamings em fevereiro 1. A Killer Paradox é uma mistura de estilos Com oito episódios, o drama é uma mistura homogênea de diferentes estilos e composições cinematográficas, que mira e acerta perfeitamente no teor já conhecido das séries sul-coreanas. O que diferencia A Killer Paradox do restante, porém, é a atmosfera quase noir, que combina com o aspecto de drama policial e suspense, que contém cenas gráficas bastante chocantes. 2. Texto perspicaz Apesar de parecer bastante simples, o roteiro de A Killer Paradox é extremamente perspicaz na hora de compor todo o seu desenvolvimento. O vai e vem dos personagens só funciona justamente por conta dessa assertividade, que serve também para manter o público preso à trama e, principalmente, querendo saber quais serão os próximos acontecimentos. É como se cada detalhe fosse pensado para tornar a adaptação não apenas palatável, mas justa e adequada ao decorrer dos episódios. Há, em tudo isso, uma fluidez entre os múltiplos aspectos técnicos, fazendo com que a produção exponha uma riqueza de detalhes sem parecer rígida ou formal demais. É viciante e capaz de conquistar qualquer um. Leia também: Os 7 melhores K-dramas originais da Netflix para maratonar e que pouca gente conhece 3. As atuações de Son Suk ku e Lee Hee joon Não é possível ser uma mistura de estilos, ou mesmo ter um excelente texto sem alguém que os complemente. É por isso que o elenco atrai tanta atenção. É claro que esta não é, de forma alguma, uma produção centrada na figura principal, Lee Tang. Vemos muito além dele, e nomes como Son Suk ku (que fez os dramas My Liberation Notes e Força Bruta) e Lee Hee joon (de Mouse e Chimera) servem como excelentes suportes do começo ao fim. Por que assistir? Killer Paradox pode até parecer demasiado estereotipado ao ajustar-se a certos maneirismos, como cenas puramente dramáticas ou com atuações exageradas. Porém, isso faz parte da combustão de ideias cuja produção se integra e corresponde muito bem, principalmente devido à excelente direção de Lee Chang hee (Strangers From Hell) e roteiro por Kim Da min. Fora isso, há algumas cenas +18 que denotam uma certa evolução e afastamento do já tradicional e moral costume dos doramas. Para quem deseja acompanhar uma obra com provocações tão interessantes tanto no estilo quanto nas técnicas, vale muito a pena ficar de olho e se aventurar em mais um dos destaques propostos pela Netflix no mundo dos dramas sul-coreanos. E aí, você vai ficar de fora? Leia também: Tiro, porrada e bomba: 5 doramas de ação para assistir e se exaltar

  • De tirar o fôlego! Os mais quentes e melhores casais de K-dramas que você precisa saber

    Fugindo do comum, algumas produções se destacam com protagonistas que entregam cenas super apimentadas (Reprodução / Netflix) Uma das características marcantes dos K-dramas é a forma delicada com que o romance é apresentado, se utilizando do famoso slow burn que deixa todos ansiosos por um simples beijo; e que quando acontece, ainda corre o risco de ser sutil e sem muita graça. Mas existem algumas exceções à regra, com os melhores casais de K-dramas que entregam tudo na hora do tão esperado clímax e fazem a gente dar aqueles gritinhos de animação, sem acreditar no que está acontecendo! Confira também este post - Calientes: 5 doramas com cenas de sexo e momentos picantes Com a popularidade dessas produções ao redor do mundo, parece que a indústria tem tentado criar umas cenas mais quentes sem economizar tanto na sensualidade, e dando mais empolgação ao gênero que é o carro chefe da dramaland. Por isso, preparamos uma lista, sem ordem específica, com casais quentes dos K-dramas que vão te tirar o fôlego. Confira após a publicidade! Os melhores casais (e também os mais quentes) dos dramas coreanos 1- Sorriso Real (2023) Na história em que acompanhamos o herdeiro Gu Won, interpretado por Lee Junho, e a fiel funcionária Cheon Sa Rang feita interpretada por YoonA, não se espera muitas cenas quentes, principalmente no início do drama, quando Sa Rang faz de tudo para evitar os charmes de Won. Contudo, quando o relacionamento dos dois começa em Sorriso Real, os momentos em que estão juntos ganham uma tensão maior, principalmente por estarem no ambiente de trabalho. Uma das cenas de ouros do K-drama é quando Gu Won chama Sa Rang para um jantar especial, e rola um belo de um beijo com direito a chuva, camisas e cabelos molhados que deixaram o momento super quente. Você pode conferir a série coreana na Netflix. 2 - O que Há de Errado com A Secretária Kim? (2018) Servindo muita beleza de ambas as partes, Park Seo Joon e Park Min Young fizeram um casal de dar inveja em O que Há de Errado com A Secretária Kim?. Em mais um drama de CEO milionário, os momentos em que os protagonistas estão juntos são cheios de tensão. Depois de fazer de tudo para que sua secretária não peça demissão, o personagem de Seo Joon colabora para o início de um relacionamento que, na hora da intimidade, a coisa fica séria. Uma das cenas mais faladas do drama é a do beijo intenso no corredor, que vai escalando rapidamente; quando nos damos conta, eles estão no quarto! Na cama os amassos aumentam, e em cima da sua parceira, o protagonista tira a camisa e continua (momento que pausamos o episódios e até voltamos para nos certificar de que vimos aquilo mesmo, não é?!). O seriado, com um dos melhores casais dos K-dramas, está disponível no VIKI. Você pode gostar de saber - Anota a dica: 5 doramas gratuitos para assistir no VIKI 3 - Apesar de Tudo Amor (2021) Mesmo que não tenha agradado a todos e que algumas red flags sejam visíveis no relacionamento entre os personagens de Song Kang e Han So Hee, Apesar de Tudo Amor entrega cenas com muita sensualidade. Os jovens universitários vivem uma espécie de "amizade colorida", que resulta em momentos capazes de deixar qualquer um boquiaberto. Assim, sem deixar a delicadeza de lado, as cenas íntimas do casal são impressionantes — menção honrosa ao sonho ousado que a protagonista tem na série, e que torcemos para ser real. Você pode conferir a produção da Netflix. 4 - Pretendente Surpresa (2022) Este drama é um dos queridinhos da dramaland e conquistou o público por muitos motivos, além de ter um elenco bem famoso com Ahn Hyo Seop, Kim Se Jeong, Kim Min Kyu e Seol In Ah. A história de Pretendente Surpresa apresenta um enredo viciante com não apenas um, mas dois dos melhores casais dos K-dramas cheios de tensão. Quando o casal principal finalmente dá um passo a mais na série, a cena em questão é digna de dar replay, com beijos intensos e o protagonista tirando a camisa em cima da parceira. E o casal secundário também não fica para trás, tá? Os personagens interpretados por Min Kyu e In Ah deram o que falar devido aos momentos quentes juntos, numa narrativa enemies to lovers que dá gosto de acompanhar. Para ser sincera, eu assistiria a um spin-off desses dois. O drama está disponível na Netflix. 5 - Her Private Life (2019) A atriz Park Min Young, mencionada mais uma vez aqui na lista, é a protagonista de Her Private Life. No enredo, ela interpreta a curadora Sung Deok Mi que tem uma queda pelo idol de K-pop Cha Shi An, feito por Jung Je Won. Quando ela finge namorar seu novo chefe Ryan (na pele do ator Kim Jae Wook) para escapar de certos rumores, a situação fica mais intensa do que poderíamos imaginar; e quando eles estão juntos a coisa pega fogo. Com beijos longos e realistas, esse casal com certeza vai te deixar com um friozinho na barriga. Assista no VIKI ou Netflix! Leia também: 7 filmes e K-dramas com cenas de nudez e os atores que quebraram a internet por elas E aí, acha que alguma dupla ficou de fora dessa lista com os melhores casais dos K-dramas (e também os mais quentes)? Nos fale nos comentários do post, ou nas redes sociais do Café com Kimchi!

  • LTNS: Conheça"Long Time No Sex", drama coreano que é uma sátira sobre os relacionamentos modernos

    Numa realidade onde os casais não se unem mais por amor, o roteiro satiriza o que significa uma relação amorosa nos dias atuais (Divulgação / TVING) A TVING lançou seu mais novo drama, Long Time No Sex, também conhecido como LTNS, no dia 19 de janeiro. O drama conta com seis episódios, com duração aproximada de 55 minutos cada, e retrata a realidade de muitos casais atualmente: um relacionamento fraco e sem o frio na barriga que víamos antigamente. Para dar vida a esse casal, já tão comum nos dias de hoje, temos os incríveis Esom e Ahn Jae Hong, que já trabalharam juntos em Microhabitat (2018) e The Queen of Crime (2016). A série é uma comédia dramática e possui classificação para maiores de 18 anos, por conta do teor sexual do programa. Tomando conta da direção e roteiro, estão Im Dae Hyung, que já trabalhou no filme The Mother’s Family (2013), e Jeon Go Woon, diretora dos filmes The Queen of Crime (2016) e Microhabitat (2018), ao lado dos atores principais. A boa química entre as estrelas nas produções anteriores fizeram com que Go Woon chamasse ambos para interpretarem esse casal com história e relacionamento complexo. O drama está disponível no Viki, dentro do pacote Plus. Leia mais: “A Killer Paradox” e outros K-dramas que lançam nos streamings em fevereiro Caça aos traidores Woo Jin (Esom) e Samuel (Ahn Jae Hong) são casados há cinco anos, e como qualquer casal comum, o relacionamento deles tem alguns problemas - um deles é a falta de sexo. Woo Jin é uma mulher determinada e agressiva quando se trata de alcançar um objetivo, e ela trabalha como recepcionista em um hotel três estrelas que paga um bom salário. Samuel também não é uma pessoa fácil com uma raiva que queima no fundo dele. Ele se formou em uma faculdade de prestígio e trabalhava em uma grande companhia, até que questões como sua saúde mental começaram a pesar e ele decidiu sair da empresa e trabalhar como taxista. Leia também:Calientes: 5 doramas com cenas de sexo e momentos picantes Um dia, numa tentativa desesperada de tentar movimentar - e salvar - seu relacionamento, ela decide conversar com umas amigas para saber o que fazer, e se depara com a realidade de muitos casais modernos - a traição. Essa descoberta faz com que uma ideia maluca surja em Woo Jin: de “rastrear” esses casais infiéis e expor tudo para os parceiros. E, para isso, ela e Samuel se juntam para descobrir os segredos obscuros de outras pessoas para chantageá-las e conseguir algum dinheiro com isso. No processo, eles são obrigados a lidarem com o próprio relacionamento e os problemas que carregam consigo. Durante uma coletiva de imprensa em Seul, a diretora Jeon Go Woon falou um pouco mais sobre o processo de criação e roteirização do drama. Hoje em dia, o que mais se vê são relacionamentos rasos e permeados de traição do início ao fim, um relacionamento sem paixão ou sequer amor entre os envolvidos, e isso foi justamente uma das inspirações para a série. “Embora os temas de infidelidade e sexo pareçam provocativos, tem uma história diferente que eu quero contar. Quis trazer o retrato dos indivíduos modernos que perderam aquele brilho, tanto em relacionamento, quanto nas profissões e nos próprios sonhos”, explicou a diretora. Leia também: “A Criatura de Gyeongseong” toca em pontos sensíveis através de fantasia e metáforas Parceiros há anos (Reprodução / Xportsnews) A dupla de protagonistas já trabalhou junto algumas vezes ao longo dos anos e isso pode ser considerado algo muito positivo, em se tratando de química para um drama tão complexo e que envolve crises de relacionamento - é positivo que eles já estejam enturmados. Esom e Ahn Jae Hong, como já dito, trabalharam com a diretora de LTNS em alguns projetos anteriores, mas as experiências dos dois vão além disso. Esom é uma atriz de 34 anos que já atuou em grandes títulos, inclusive sucessos da Netflix. Ela participou de Kill Boksoon, filme de 2023 da Netflix que conquistou muito sucesso e inclusive entrou na lista de mais assistidos na plataforma aqui no Brasil. Além disso, atuou em Taxi Driver (2021), pelo qual ela recebeu o prêmio de Atriz de Excelência, Porque Esta é Minha Primeira Vida (2017) e Black Knight (2023). Leia mais: Se você gostou de "Kill Boksoon", conheça 5 K-dramas com enredos de vida dupla Ahn Jae Hong também não fica atrás com relação a bons títulos no currículo. Ele atuou em Mask Girl (2023), também consagrado como um dos k-dramas de maior sucesso da plataforma e um dos mais assistido ainda na semana de estreia. Outros programas dos quais ele participou são O Drama da Minha Vida (2019), A Lenda do Mar Azul (2017) e Kingdom (2020). Em 2023 ele recebeu o prêmio de Além do Cinema por Mask Girl no Marie Claire Asia Star Awards. Leia mais: Com vários destaques, veja quais foram as notícias de K-dramas no Netflix TUDUM 2023 Durante uma entrevista sobre o novo drama - o terceiro no qual interpretam um casal - os atores puderam falar um pouco sobre a experiência de trabalharem juntos mais uma vez e sobre os novos desafios. Jae Hong disse que ficou um pouco receoso com esse papel mas que descobriu que eles eram capazes de atuar em cenas mais sensíveis sem precisarem discutir sobre elas antes, justamente por conta dos trabalhos anteriores. Esom acredita que justamente por terem trabalhado juntos em outras oportunidades, o trabalho em LTNS ficou mais fácil. “Precisávamos interpretar um casal em seu quinto ano de casamento, e [termos trabalhado juntos antes] permitiu que eu ficasse mais relaxada, confortável e deixou a atuação mais realista”, acrescentou a atriz. Ela também fez questão de falar que a temática do adultério da série é sensível e é necessário tratá-lo com cuidado, assim como o casamento. E você? Está acompanhando o drama, ou tem a intenção? Conta pro Café lá nas redes sociais, vamos adorar saber sua opinião!

  • BamBam no Brasil: Saiba tudo sobre a Tour "AREA 52" do solista e membro do GOT7

    Com show único, o cantor passa com sua turnê pelo país no dia 5 de março em São Paulo; confira ingressos, horários e mais (Divulgação / Abyss Entertainment) Depois de Jay B e Jackson Wang, BamBam se torna o terceiro membro do GOT7 a trazer sua primeira turnê solo mundial para o Brasil. A tour AREA 52 teve início em setembro de 2023 na cidade de Seul para em seguida passar por outras cidades da Ásia antes de anunciar datas para a América Latina, Europa e Estados Unidos marcadas para 2024. O anúncio da turnê veio alguns meses após o comeback do cantor com o álbum Sour & Sweet em março de 2023. Após encerrar seu contrato e também dos outros membros do GOT7 com a JYP Entertainment em 2021, BamBam seguiu sua carreira solo com a Abyss Entertainment e continua participando de atividades do grupo por meio da Warner Music Korea. Por conta de problemas em seu tornozelo, o artista infelizmente teve que cancelar sua passagem pelos Estados Unidos para prezar pela sua saúde, uma vez que ele precisa recuperar-se para dar continuidade aos demais concertos marcados. A Abyss Entertainment comunicou no dia 26 de janeiro sobre o cancelamento dos shows e pediu desculpas aos fãs que aguardavam pelo cantor. A tour está mantida para a América Latina e Europa. Leia também: TWICE, IVE e mais shows de K-pop confirmados no Brasil em 2024 Tudo o que você precisa saber sobre BamBam no Brasil De acordo com a GIG Music juntamente da Far Music Entertainment, que estão cuidando do show, a tour passa pelo Brasil na cidade de São Paulo para um concerto único no dia 5 de março. A apresentação acontecerá na casa de shows Vibra São Paulo – com capacidade para aproximadamente 7 mil pessoas – às 20h30. (Divulgação / Abyss Entertainment) Valores dos Ingressos: Pista Premium: R$790 Inteira / R$395 Meia Pista Normal: R$460 Inteira / R$230 Meia Camarote: R$600 Inteira / R$300 Meia Plateia Superior: R$ 400 Inteira / R$200 Meia (Assentos por ordem de chegada) Além dos ingressos para assistirem a performance, os fãs podem adquirir outros dois pacotes para que possam interagir mais de perto com Bambam: o VIP 1 que dá direito à Pista Premium, Hi Touch, Mini Talk, Credencial e Entrada Antecipada, no valor de R$990, e o VIP 2 com os benefícios da Pista Premium, Mini Talk, Credencial e Entrada Antecipada após o VIP 1, no valor de R$890. Há também a oportunidade de participar da Foto 1:1 que é um evento realizado separadamente dos benefícios dos pacotes VIP. Com o intuito de fazer com que todos os fãs tenham uma experiência única com a AREA 52, o momento consiste em um sorteio de nomes feitos pelo próprio Bambam no palco do show em que todos presentes podem ganhar. Serviço - BamBam THE 1ST WORLD TOUR [AREA 52] Data: 5 de março de 2024 Local: Vibra São Paulo - Av. das Nações Unidas, 17955 - Vila Almeida - São Paulo Horário de Abertura: 18h Apresentação: 20h30 Classificação: 14 anos Vendas Online: Pixel Ticket Venda Física: Vibra São Paulo Veja também: Red Velvet, GOT7 e mais artistas de K-pop que completam 10 anos de debut em 2024

  • “A Killer Paradox” e outros K-dramas que lançam nos streamings em fevereiro

    Netflix e Viki entregam produções inéditas para acompanhar no segundo mês do ano (Divulgação / Netflix) O mês de fevereiro vem com dramas para todos os gostos. Mas antes, vale lembrar que janeiro foi marcado pela estreia oficial de Past Lives nos cinemas brasileiros, o longa-metragem americano-coreano concorre ao Oscar 2024. Além disso, Em Ruínas e A Herdeira chegaram à Netflix, e Uma Loja Para Assassinas com Lee Dong Wook no Star+. Confira a seguir as K-dramas que chegam aos streamings. Leia também: Vale a pena assistir “Em Ruínas” na Netflix? Filme coreano diverte, mas não toca o coração Netflix A Killer Paradox (09/02) Gêneros: suspense, comédia 8 episódios Adaptação de webtoon, o K-Drama original Netflix tem Lee Tang (Choi Woo Shik de Our Beloved Summer) como protagonista. Um dia, o rapaz acaba se envolvendo em uma discussão com um cliente na loja de conveniência em que trabalha, e acaba o matando. De repente, o rapaz descobre que a pessoa que matou era um serial killer, e percebe que possui a habilidade especial de identificar pessoas ruins, se tornando um “herói” que pune quem fez algo imoral em algum momento da vida. Ghost Doctor (23/02) Gêneros: médico, fantasia 16 episódios O K-Drama médico de 2022 entra para o catálogo do streaming com a história do cirurgião Cha Young Min (Rain), um profissional talentoso, porém muito arrogante e sem qualquer importância para seus pacientes. Um dia, Young Min acaba se envolvendo em um acidente e acorda no corpo de outro médico, Ko Seung Tak (Kim Bum). Ambos possuem personalidades opostas e precisam lidar com a possessão. Outros K-dramas para conferir no streaming: Médicos em Colapso | Doctor Slump (25/02) Gêneros: drama, médico 16 episódios Reino da Conquista | Captivating the King (03/02) Gêneros: melodrama, histórico 16 episódios Viki Branding in Seongsu-Dong (05/02) Gêneros: suspense, romance 24 episódios So Eun Ho (Park Solomon) é um estagiário em uma agência de marketing, muito dedicado em seu trabalho. Kang Na Eon (Kim Ji Eun) é uma líder na agência e uma profissional competente. O caminho de ambos se cruzam e eles acabam não se dão bem logo de cara, porém tudo muda, e quando se beijam, os dois acabam em uma situação inesperada: suas almas trocam de corpo. Wedding Impossible (26/02) Gêneros: comédia, romance 12 episódios Na Ah Jeong (Jeon Jong So) é uma atriz super talentosa, porém pouco reconhecida. Um dia, ela recebe a proposta de atuar como esposa de seu amigo Lee Do Han (Kim Do Wan), sucessor de uma grande empresa, que é pressionado por sua para encontrar a pessoa ideal para finalmente se casar. Porém, o casal falso acaba encontrando desafios para manter a farsa por conta de Lee Ji Han, irmão mais novo do rapaz. K-dramas para ver fora dos streamings: Exhuma (22/02) Gêneros: suspense, fantasia O longa-metragem Exhuma conta com um elenco impecável composto por Choi Min Shik de Old Boy e A Grande Aposta, Kim Go Eun de As Três Irmãs e Yumi’s Cells e Lee Do Hyun de A Lição e The Good Bad Mother. A trama envolve uma família coreana com boas condições que vive em Los Angeles e enfrenta uma série de assustadores eventos sobrenaturais. Grand Shining Hotel (10/02) Gêneros: fantasia, suspense Pyramid Game (29/02) Gêneros: ação, suspense 10 episódios Leia também: "Pinóquio", "Healer" e outros K-dramas que fazem 10 anos em 2024

  • Review | "Past Lives" mostra como podemos viver diversas vidas em uma só

    Filme da A24 que concorre ao Oscar 2024 chega aos cinemas brasileiros; Confira a crítica abaixo (Divulgação / A24) Filmes coreanos e asiáticos tem se destacado cada vez mais em premiações internacionais. Past Lives ou Vidas Passadas, recentemente foi indicado indicado ao Oscar 2024 nas categorias Melhor Roteiro Original e Melhor Filme. Dirigido pela canadense-coreana Celine Song, sendo estrelado por Greta Lee, Teo Yoo e John Magaro. Produzido e distribuído pela A24, que também foi responsável por filmes como Minari - Em Busca da Felicidade (2020), Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo (2022) e pela distribuição de Parasita (2019). Past Lives estreia mundial no Festival de Cinema de Sundance em 21 de janeiro de 2023. Após duas exibições no circuito de festivais e antes estrear nos cinemas, já era aclamado positivamente pela crítica. A produção foi transmitida no Brasil anteriormente no Festival do Rio em Outubro de 2023 e na 47ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em agosto de 2023. Past Lives chegou nos cinemas de todo Brasil na última quinta-feira (25), distribuído pela California Filmes. Past Lives conta a história de dois amigos de infância, Nora interpretada pela Greta Lee (Boneca Russa e The Morning Show) e Hae Sung interpretado pelo Teo Yoo (Love To Hate You e Crônicas de Arthdal, que se separam ao Nora se mudar para o Canadá junto com sua família. Eles se reencontram 24 anos depois, agora adultos. Somos apresentados a delicadeza do relacionamento dos personagens, e das diversas palavras não ditas entre eles, além dos diversos "E Se" que a vida nos proporciona. ATENÇÃO: O texto pode conter alguns spoilers da obra. Leia Também - Além de Parasita: Conheça todos os filmes sul-coreanos escolhidos para representar o país no Oscar Encontros Infantis Em Past Lives acompanhamos a vida de Na Young ou Nora, que teve que se mudar da Coreia do Sul aos 12 anos, pois seus pais, que são cineastas, queriam uma vida nova no Canadá. Ela era uma das melhores alunas da turma e sempre competia com seu amigo Hae Sung para ter as melhores notas, tendo nesta época sonhos grandes, que seriam mais facilmente alcançados fora da Coreia do Sul. Leia Também - “De Volta aos Anos 90” é um retrato das dificuldades dos imigrantes e de uma família coreana Mais 12 anos se passam, Nora atualmente está em Nova York estudando e decide procurar pelo Hae Sung nas redes sociais, descobrindo que ele já tinha procurado por ela antes, a partir disso eles retomam contato, passando muito tempo conversando e fazendo chamadas de vídeo, até que Nora percebe que estava se reconectando muito a coisas que ela deixou para trás, passando muito tempo focada no Hae Sung, planejando voltar para a Coreia do Sul. Nora então começa a achar que estava deixando a vida dela em Nova York de lado, e por consequência seus sonhos, decidindo por eles cortarem contato por um tempo. Ela passa 1 mês em uma espécie de acampamento para artistas, onde ela conhece Arthur. Reencontrando como adultos Após mais 12 anos Nora e Arthur estão casados já a 7 anos. Hae Sung entra em contato com Nora de novo para falar que ele passaria alguns dias nos Estados Unidos, onde finalmente acontece o reencontro dos dois. Hae Sung diz que quando eles se conheceram eram crianças e quando eles retomaram contato 12 anos depois ainda eram crianças, sendo respondido por Nora que agora eles são adultos, dando a entender que as coisas agora são definitivamente diferentes. As cenas dos dois juntos são repletas de troca de olhares e silêncios, alguns desses desconfortáveis para quem assiste, que te fazem questionar se acontecerá algo entre eles, se existiu e se ainda existe algum sentimento romântico entre eles. O longa apresenta uma variedade de "E se?", e se a família da Nora não tivesse saído da Coreia? E se ela tivesse ido visitar Hae Sung quando eles retomaram contato? E se o Hae Sung tivesse desisto do intercâmbio na China para visitar e talvez ficar com Nora em Nova York? E se ela não tivesse ido passar o mês naquele acampamento? Será que eles teriam iniciado um relacionamento? Será que teria durado? Como eles estariam atualmente? Nora fala da palavra coreana In-Yun que significa providência ou destino, mas é usada especificamente sobre relacionamentos entre pessoas. In-Yun acontece se dois estranhos passam um pelo outro na rua e caso suas roupas se toquem acidentalmente, é porque deve ter havido algo entre eles em suas vidas passadas. Se duas pessoas se casam, dizem que é porque existiram oito mil camadas de In-Yun, mais de oito mil vidas. Sendo possível entender que Nora e Hae Sung podem estar destinados a ficarem juntos, mas em outra vida, nesta vida o destino dela pode ser seu marido Arthur. O filme mostra como as pequenas decisões que tomamos todos os dias nos fazem ser quem somos e nos levam para o lugar que estamos atualmente, como vivemos várias vidas dentro da mesma vida. E é interessante pois estes questionamentos não ficam implícitos, os próprios personagens questionam, Arthur questiona que se fosse outro homem naquele dia e local específico, será se Nora teria se apaixonado por ele? Hae Sung trás também questionamentos de o que teria acontecido com eles caso ela tivesse continuado na Coreia, se eles teriam começado um relacionamento e até mesmo quem eles foram em vidas passadas. Past Lives cativa por ser um filme com uma história relativamente simples e até de certa forma clichê, mas que surpreende e é muito sensível, além de ser praticamente impossível assistir ao longa e não refletir sobre os "E Se?" da sua própria vida. Gostou do filme? Comenta com o Café nas nossas redes sociais!

  • Review | (G)I-DLE caminha em direção ao passado, mas "2" fica reduzido a intenções

    O grupo até tenta transformar suas imposições em algo grandioso, usando inspirações como 2NE1, mas acaba falhando (Divulgação / CUBE Entertainment) A imposição temática do (G)I-DLE diante de todo o conservadorismo sul-coreano que parece odiar cada dia mais as mulheres é bastante simbólica. Wife, música que antecede todo o espetáculo armado deste álbum, foi censurada pela KBS — banida talvez não seja a palavra certa para esta situação —, juntando-se ao seleto grupo de músicas que ousaram desafiar certos padrões. É uma questão sintomática, dado que recentemente a “exposição excessiva da pele” por idols femininas se tornou um tópico de discussão acalorada em fóruns coreanos graças ao visual de grupos como LE SSERAFIM. Enquanto isso, é completamente normal ver idols masculinos adotando looks sensuais e posando sem camisa por aí. Percebe-se, portanto, que há de fato um pano de fundo para que o (G)I-DLE busque estabelecer suas bases na contravenção. É uma jogada arriscada. Em parte, isso realmente funciona: a provocação é deveras interessante. Mas no contexto geral a ideia tem falhas porque passa pela superficialidade já trazida por grupos como o ITZY, por exemplo. A liderança criativa do (G)I-DLE sob Soyeon Há, em tudo isto, um dilema que só (G)I-DLE poderia representar. Acontece que, como bem sabemos, Soyeon assume a liderança na implementação de muitas destas ideias. Suas composições agem como óleo mineral para freios a disco: sempre escorregadias e repetitivas a ponto de causar enjoo. Como forma de amenizar muitos erros de composição e produção da artista, diz-se que não podemos levar suas músicas a sério — precisamos concordar, até porque essa é uma regra que se aplica a todo o K-pop. Mas é justamente por essa falta de seriedade que o tema geral acaba sendo qualquer coisa. E embora 2, segundo álbum completo do grupo e que vem na sequência de sucessos recentes como Queencard, Nxde e TOMBOY, tenha alguns destaques, a falta de profundidade — até mesmo na abordagem da narrativa — faz com que tudo seja resumido às intenções. Leia também: [Opinião] A Era de Ouro do K-pop não volta mais? Entenda o motivo da ausência de grandes hits O resgate do brilhantismo passado Super Lady, faixa-título escolhida para dar vida às provocações, invoca um EDM borbulhante da segunda geração. E no melhor estilo 2NE1 possível, elas lançam uma intensa explosão vocal no pós-refrão; mas acabam se aproximando do BLACKPINK no final. Nesta canção, a figura feminina permanece à vista. Isso também acontece na sequência com Revenge, carregada de inspirações postadas em gerações passadas. É um resgate que é dado inclusive pelo girl crush adaptado aos versos percussivos, como em Doll, em que elas cantam “Bye, bye to your blah, blah”, logo após estabelecerem outra veia de empoderamento: “I'm not your doll, don't cry”. São estas nuances que revelam uma certa atitude positiva, mas que se entrelaçam com momentos dispensáveis como 7Days e Fate, ambas marcados por uma pausa na intensidade com que o álbum percorre. Felizmente, essas duas músicas não assumem posição de balada – o que seria pior. Leia também: [Opinião] O que o Red Velvet e a Sofia Coppola têm em comum? Os retratos do female rage Só porque é autoral não significa que seja necessariamente bom E por mais que 2 ouse ir além, como mencionado no tema do empoderamento feminino ou na busca de referência às gerações passadas, nada aqui se efetiva à medida que as integrantes impõem suas próprias perspectivas sobre as músicas que compuseram e/ou produziram. Nem é preciso dizer que este é um trabalho que vai além do senso de autossuficiência, até porque o K-pop segue uma dependência natural de tendências. Procurar algo novo, então, é uma tarefa difícil – mesmo que essa novidade esteja no passado. E o (G)I-DLE está sempre buscando trazer inovações em sua própria esfera. É por isso que seus sucessos vão do pop rock ao electropop. Mas aqui o que encontramos é o resumo do resumo. Um fragmento do que elas poderiam fazer, mas não fazem. E o resultado é esse descuido temático, sonoro e posicional. É um sucesso que se transforma, ao longo do caminho, num verdadeiro erro: elas perdem a mão mais uma vez.

  • Conheça Greta Lee, protagonista de “Past Lives”, filme indicado ao Oscar 2024

    A atriz coreano-americana já conquistou diversos prêmios no circuito de cinema internacional Com uma carreira diversa que perpassa os palcos da Broadway, séries para televisão e streaming e alguns bons filmes, a atriz veterana Greta Lee passou a chamar a atenção de forma mais ampla na mídia após seu primeiro papel de destaque da carreira. A atriz coreano-americana conquistou 44 indicações a diversas premiações do circuito de cinema internacional, tudo isso somente com sua atuação como protagonista do filme de romance dramático Past Lives (2023) da diretora coreano-canadense Celine Song, indicado ao Oscar 2024 nas categorias Melhor Filme e Melhor Roteiro Original. Aos 40 anos, o futuro de Greta Lee nas telas parece estar ganhando cada vez mais força e destaque, um reconhecimento tardio que pode gerar bons frutos nos próximos anos, em especial, quando pensamos na ascensão do cinema de diáspora na atualidade. Além disso, é notável que o crescimento da hallyu no exterior eleve o interesse de diretores e estúdios de cinema pela contratação de atores coreanos e descendentes para cada vez mais projetos. Apesar de ser o primeiro papel de Greta enquanto personagem principal, sua carreira é repleta de trabalhos no mínimo intrigantes, desde peças de teatro até seriados conhecidos e algumas participações em filmes de animação mundialmente aclamados. Conheça a carreira da atriz e as perspectivas futuras para seus próximos trabalhos neste novo artigo do Café com Kimchi! Leia também: Conheça Teo Yoo, o ator de "Love to Hate You" que está no novo filme da A24 Dos palcos às telas: Greta Lee e sua trajetória rumo ao estrelato Apesar de ter feito sua estreia na televisão antes de se entregar aos palcos da Broadway, é notável o impacto do teatro no desenvolvimento da carreira de Greta Lee como atriz. Seu primeiro papel foi em 2006, interpretando Heather Kim no episódio Taboo da série televisiva Law and Order: SVU (1999-) da NBC. Contudo, a paixão pelo teatro falou mais alto e levou a atriz a uma rápida estreia nos palcos da Broadway em 2007, interpretando Marcy Park, uma estudante poliglota de alto desempenho, na comédia musical The 25th Annual Putnam County Spelling Bee. Apesar de se tratar de um papel como substituta, Greta se destacou ao ponto de retornar a Broadway em 2010, na qual interpretou a personagem Dorine na peça cômica de David Hirson, La Bête (2010). A partir de 2012, Greta Lee passou a se dedicar de forma mais ativa a trabalhos televisivos, como em High Maintenance (2012-2018) da HBO, Nurse Jackie (2012-2013) da Showtime e Girls (2013-2014) da HBO sob direção de Lena Dunham. Além de algumas participações especiais em programas de TV populares como New Girl (2011-2018) e Wayward Pines (2015-2016), mas dentre todos os trabalhos, nenhum possuía papéis de grande destaque, o que levou a atriz  a se tornar uma figura frequente na televisão, mas não exatamente popular. Mesmo com os muitos trabalhos na televisão, a atriz chegou a atuar em filmes ao lado de grandes estrelas de Hollywood, como foi o caso da comédia Sisters (2015) ao lado de Tina Fey e o drama Money Monster (2016) estrelado por George Clooney e Julia Roberts. Entretanto, Greta acabou optando por focar mais em seriados, o que demonstrou ser uma sábia decisão com o surgimento das plataformas de streaming. Leia também: O longa “Past Lives” e a trajetória dos filmes sul-coreanos no Oscar O ponto de virada: Uma luz de esperança para uma estrela em potencial Mesmo com um longo currículo de atuações e participações, Greta Lee conquistou destaque após seu papel na série Boneca Russa (2019-), uma comédia dramática da Netflix que conta com duas temporadas e segue sem a confirmação de sua continuação. Na trama, a atriz interpreta a personagem Maxine, amiga da protagonista Nadia Vulvokov, interpretada pela atriz Natasha Lyonne. No mesmo ano, Greta Lee chamou a atenção do público e da crítica por seu papel como Stella Bak na série dramática The Morning Show (2019-) da Apple TV+, estrelada por Jennifer Aniston e Reese Witherspoon. A série lhe rendeu sua primeira indicação a uma premiação, sendo na categoria de Melhor Elenco em Série de Drama pelo Screen Actors Guild Awards de 2022. A partir deste momento, o reconhecimento do trabalho de Greta Lee alcançou a graça de Hollywood, em especial, através do trabalho excepcional da diretora coreano-canadense Celine Song, responsável por Past Lives (2023). O drama bilíngue que discorre acerca da diáspora sul-coreana e as diferenças culturais com uma bela analogia acerca do amor tem sido fortemente aclamado pela crítica internacional. Em um curto período, o filme conquistou cinco indicações ao Globo de Ouro e três ao Critics Choice Awards, sendo uma delas na categoria “Prêmio Atriz de Cinema”, na qual Greta saiu vitoriosa. No total, a atriz acumula 53 indicações nas categorias de atuação de diversas premiações do circuito de cinema internacional, sendo uma conquista importantíssima para uma profissional que conquistou os grandes holofotes somente aos 40 anos. Com a crescente popularidade de filmes protagonizados por asiáticos ou que consideram a importância de representar tais povos, existem expectativas positivas quanto ao desenvolvimento da carreira de Greta Lee no cinema. Leia também: "Past Lives" da A24 e outros filmes coreanos estão no Festival do Rio; veja quais e quando assistir O que aguarda Greta Lee nos próximos anos? A crescente do cinema asiático no cenário das grandes premiações do cinema norte-americano e europeu inicia a partir das indicações e posteriores vitórias de Parasita (2019) no Oscar. A questão é posta em prova quando surge nas mídias o questionamento acerca de um filme estrangeiro ser indicado em quatro categorias e nenhuma de atuação. O filme de Bong Joon-ho foi o primeiro filme estrangeiro de língua não-inglesa a vencer a categoria de Melhor Filme na premiação, mas ainda assim, pouco se fala dos grandes atores e atrizes sul-coreanos que fizeram desse filme um sucesso. Apesar dos pormenores, Parasita (2019) foi fortemente aclamado na Ásia, conquistando 11 indicações ao Blue Dragon Film Awards — maior premiação de cinema da Coreia do Sul — e 10 indicações ao Asian Film Awards. Poucos anos depois, a tendência das produções protagonizadas por personagens asiáticos provou estar cada vez mais forte com o sucesso de Minari — Em Busca da Felicidade (2020) do diretor coreano-estadunidense Lee Isaac Chung. O filme estrelado por Steven Yeun, Han Ye-ri, Alan Kim, Noel Kate Cho e a veterana Youn Yuh-jung estreou mundialmente no Festival Sundance de Cinema em 26 de janeiro de 2020 e conquistou dois prêmios. A surpresa veio quando o filme foi indicado a seis categorias no Oscar 2021, sendo elas: Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Ator para Steven Yeun, Melhor Atriz Coadjuvante para Youn Yuh-jung, Melhor Roteiro Original e Melhor Trilha-Sonora. Apesar de ser um filme bilíngue, assim como Past Lives, a obra não é considerada um filme estrangeiro, por ser feito nos Estados Unidos, tendo como responsáveis as produtoras A24 e Plan B. No ano seguinte, o longa-metragem japonês Drive My Car (2021) do diretor Ryusuke Hamaguchi venceu o Oscar na categoria de Melhor Filme Estrangeiro após ter sido considerado o favorito da crítica e um dos mais bem avaliados. E em 2023, mais um filme com protagonismo asiático conquistou os holofotes da premiação, o surpreendente Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo (2022) dirigido por Daniel Scheinert e Daniel Kwan e estrelado pela atriz malaia-chinesa Michelle Yeoh ao lado do ator vietnamita-americano Ke Huy Quan. O longa-metragem foi indicado a 11 categorias no Oscar 2023 e levou 7 estatuetas, sendo a maior vitória do ano. Coincidentemente — ou não — o filme é uma produção do estúdio A24, responsável por títulos como: Minari - Em Busca da Felicidade (2020), Past Lives (2023) e pela distribuição de Parasita (2019). A ascensão das narrativas asiáticas e diaspóricas em meio a premiações dominadas majoritariamente por figuras brancas é um fator extremamente importante para pôr em cheque a dominância de narrativas distorcidas. Atrizes como Michelle Yeoh e Greta Lee merecem espaço no cinema e na televisão para além de personagens estereotipados, e isso tem mudado nos últimos anos gradativamente graças às mudanças na compreensão da diversidade do cinema no mundo. A estrela de Past Lives (2023) possui chances de conquistar cada vez mais papéis de destaque graças ao seu desempenho impressionante neste ano, mas também, devido à abertura de portas para atrizes de origem asiática em papéis cada vez mais diversos. Já assistiu Past Lives (2023) e gostou da Greta Lee? Comente com o Café com Kimchi em nossas redes sociais!

  • Kang Tae Oh começou a carreira em um grupo musical; conheça a trajetória do ator

    O astro em ascensão que fez par romântico com Park Eun Bin em “Uma Advogada Extraordinária” (Divulgação / Fantagio) Com muito carisma e talento, Kang Tae Oh vem ganhando destaque nas telas, principalmente após sua aparição como protagonista e par romântico de Park Eun Bin no drama Uma Advogada Extraordinária, disponibilizado pela Netflix em agosto de 2022 e indicado ao Emmy Internacional 2023 como Melhor Série de Drama. Mas, ele é mais do que isso! Ator e cantor, ele faz parte do grupo musical formado pela empresa Fantagio, chamado 5urprise (lê-se Surprise), que está em atividade desde 2013. O grupo é composto por 5 membros: Seo Kang Jun, Gong Myung, Yoo Il, Lee Tae Hwan, e Kang Tae Oh, no qual todos são atores. Com uma carreira diversificada, o astro mostrou suas facetas de várias formas e, aqui, você vai entender como ele chegou ao status de um dos atores mais promissores da atualidade. Veja também: 5 K-dramas imperdíveis com Kang Tae Oh, protagonista de “Uma Advogada Extraordinária” Como tudo começou: Quem é Kang Tae Oh? (Divulgação / Netflix) Nascido como Kim Yoon Hwan, no dia 20 de junho de 1994, Kang Tae Oh, na verdade, é seu nome artístico. Sua carreira começou em 2013 com a estreia do grupo 5urprise, que, ao contrário das maiores empresas de entretenimento na Coreia do Sul, foi criado pela Fantagio com a proposta de ter apenas aspirantes a atores. O debut do 5urprise aconteceu durante a série de 12 episódios, After School: Lucky or Not. O boygroup mostrou habilidades musicais ao lançar singles como Hey u Come On, que foi trilha sonora do drama, e From My Heart , lançado em 2014. Ascensão na carreira de Kang Tae Oh Após o lançamento da websérie de estreia, Kang Tae-oh teve participações significativas em outros trabalhos como You Are Too Much (2017), Short (2018) e The Tale of Nokdu (2019). Sua popularidade não se limitou à Coreia do Sul, mas também chegou a outros países asiáticos como Vietnã, no qual ele ganhou uma boa base de fãs graças ao drama coreano-vietnamita Forever Young (2014). Nos últimos anos, também ganhou admiradores em países do ocidente, graças aos dramas exibidos em serviços de streaming como Viki e Netflix. Foi indicado a mais de 5 premiações e venceu algumas, entre elas temos: "Ator impressionante" pela prêmios VTV em 2015, "Estrela em ascensão" pela Asian Artist Awards em 2017 e "Melhor novo ator" pela prêmios KBS Drama em 2019. Fora o sucesso global Uma Advogada Extraordinária temos disponível no streaming Netflix, alguns dramas imperdíveis com o artista, são eles, Na Direção do Amor (2020), Desgraça Ao Seu Dispor (2021) e Trinta e Nove (2022). Além das telas e estúdios, Kang Tae Oh se aventurou nos comerciais, sendo o rosto de diversas campanhas publicitárias. O astro também tem uma forte presença nas redes sociais (@kto940620 e @manofcreation_official), por onde sempre compartilha momentos de sua vida com seus fãs. Leia: Uma Advogada Extraordinária vai ganhar 2ª temporada! Veja o que já sabemos Serviço militar e o que esperar do retorno de Kang Tae Oh? (Divulgação / Soompi) Após o lançamento de seu último K-drama, Uma Advogada Extraordinária, Kang Tae Oh anunciou o alistamento militar, iniciado em 20 de setembro de 2022 e retorno para 18 de março de 2024. Antes de se retirar temporariamente da indústria, o ator disse, à revista GQ Korea, que voltará “com a mente e o corpo sãos” e pediu para que os fãs esperassem por ele. O pedido provavelmente será atendido, já que uma segunda temporada de Uma Advogada Extraordinária foi confirmada para 2024.O drama teve um alto índice de retenção, ficando no Top 10 da Netflix em diversos países, durante 17 semanas. O K-drama é originalmente produzido pela ENA e Astory e tornou-se a 7ª série mais assistida da história da Coreia do Sul. Na Netflix, a atração superou  300 milhões de horas assistidas. Em agosto de 2022, quando a nova parcela de episódios foi confirmada, Lee Sangbaek, CEO da Astory, disse ao em comunicado à imprensa: “Graças ao apoio de muitos espectadores, Uma Advogada Extraordinária vai retornar para a segunda temporada. Esperamos lançar os novos episódios em algum momento de 2024. O processo de ajustar as agendas do elenco e equipe será um grande desafio. Porém, planejamos seguir com a segunda temporada sem nenhuma mudança no elenco e equipe.” Para Projetos futuros, Kang Tae Oh prometeu papeis desafiadores e inovadores, mas só descobriremos mais detalhes quando o ator retornar. Veja também: Saiba quais serão os idols de K-pop no exército em 2024; quem não escapa do alistamento?

  • Quem é o NCT WISH? Conheça os membros e tudo sobre a ÚLTIMA unit do NCT

    Antes chamado de NCT New Team, o grupo estreará oficialmente em 2024; saiba detalhes sobre eles antes do debut (SM Entertainment/Divulgação) A regra do universo é clara: tudo tem um começo, meio e fim. Contudo, para quem achou que o NCT estava terminando com o anúncio de sua última unit, o nomeado NCT WISH está apenas no começo de fazer sua história no K-pop. O conjunto de seis membros, previamente anunciado como "NCT New Team", fez seu debut oficial em fevereiro de 2024. Mas de onde eles surgiram, quem sãos os meninos, e "meu Deus, eles não lançaram uma música já em 2023"? Pois é, se você caiu de paraquedas no assunto, o cenário pode parecer confuso; mas o Café com Kimchi te ajuda a conhecer quem é o NCT WISH. 😊 Mais sobre NCT: O que esperar do debut solo do Ten, um dos integrantes do NCT? No post abaixo, confira todas as informações necessárias acerca do boygroup, como a origem, os nomes dos membros, e alguns conteúdos para consumir com eles na internet. Por isso, não fique de fora do assunto e saiba o que é o NCT WISH com a gente: Como surgiu o NCT WISH? Como te contamos acima, o NCT WISH antes era chamado de NCT New Team. No caso, o sexteto foi formado no resultado do reality show NCT Universe: LASTART, lançado pela SM Entertainment entre julho e setembro de 2023 (previamente anunciado em 30 de junho do mesmo ano). Em seis episódios ao todo, os trainees do projeto foram selecionados para moldar a próxima e última unit do NCT, temporariamente tida como um "novo time". No começo, eram dez meninos para debutar. Conforme os episódios foram transmitidos, os participantes foram selecionados com base na mentoria, missões e avaliações de figuras conhecidas e famosas dentro da SM, como a BoA, o Eunhyuk do Super Junior e o vocal coach da empresa, Jang Jin-young. Outros idols como Xiumin do EXO, Hyoyeon do SNSD, Key do SHINee e Changmin do TVXQ apareceram no reality, e os próprios membros do NCT também. Além disso, dois garotos já estavam pré-selecionados para o debut no NCT WISH: Sion e Yushi. Isso ocorreu pelo fato de ambos terem sido apresentados ao público no programa de trainees da SM chamado SMRookies (mesmo lugar de onde vieram o Eunseok e o Seunghan do RIIZE mais recentemente), no dia 28 de junho de 2023; antes do LASTART. A partir disso, restavam menos vagas para os concorrentes do então chamado NCT New Team. Passado o programa, a SM anunciou os finalistas do LASTART em 06 de setembro de 2023, com o seguinte line-up de membros da foto abaixo: Sion, Yushi, Riku, Sakuya, Daeyoung, Jungmin e Ryo. (SM Entertainment/Reprodução) Entretanto, exatamente um mês após a escolha final dos integrantes do NCT WISH (ou New Team), a SM declarou que Jungmin não estrearia no K-pop naquele momento. Segundo a nota da empresa, o integrante estaria saindo do line-up por questões de saúde, além da decisão ter sido discutida em conjunto à família de Jungmin e a equipe médica da companhia. Em conclusão, ele voltou a ser trainee da SM com o debut atualmente incerto. Após toda a trajetória, neste momento de pré-estreia oficial do NCT WISH, o grupo consiste em: Sion, Yushi, Riku, Sakuya, Jaehee (antes Daeyoung) e Ryo. Aparições pré-debut e o single "Hands Up" Como é frequente no K-pop — e especialmente com os trainees da SM —, o NCT WISH (ainda NCT New Team na época) fez aparições públicas antes da estreia além dos lançamentos de conteúdos online. Por exemplo, o boygroup possui duas músicas pré-debut: Hands Up, que tem MV, e "We Go!". Nesse contexto, o NCT New Team pôde promover no Japão com a chamada "turnê de pré-debut" do NCT UNIVERSE: LASTART. Na ocasião, os garotos subiram ao palco para se apresentar um pouco mais em conjunto e individualmente, fazer covers, brincadeiras, e já fidelizar um primeiro contato maior com os fãs. É possível encontrar este material no YouTube. Em complemento, eles estiveram presentes no NCT Nation: To The World, que foi uma série de concertos que o NCT (o projeto geral) fez em datas na Coreia do Sul e Japão. O NCT WISH contou com um set exclusivo no show, em que performaram sua música de pré-estreia para o fandom NCTzen. Aparecer em público antes do lançamento é uma maneira de familiarizar os cantores aos olhos do público, principalmente em casos de grandes estreias como as do NCT. A SM Entertainment fez a inserção do grupo em agendas dos veteranos para, provavelmente, mostrar que já há contexto e conexão deles com as demais sub-units. Leia também este conteúdo - NCT: Entenda como funcionam as sub-units do grupo de uma vez por todas O NCT WISH é o NCT Tokyo? Sim, o NCT WISH é o famigerado NCT Tokyo, unit focada no Japão que estava para estrear há muito tempo. No fim das contas, os membros japoneses já debutados no NCT — Yuta e Shotaro, este que era do NCT U e integra o RIIZE agora — não entraram no grupo. E uma prova disso é que, nos créditos dos produtos do NCT WISH, consta a empresa musical japonesa Avex Group. A gravadora é responsável por distribuir os lançamentos da SM Entertainment voltados para mercado musical do Japão. A mudança de nome oficial Até janeiro de 2024, o sexteto seguia com o nome provisório de NCT New Team para a maioria das pessoas. Contudo, no dia 17 de janeiro, foi divulgado o vídeo WISH for Our WISH, que traz o "rebrand" oficial do New Team para NCT WISH. Com a prévia, também foi compartilhado à imprensa coreana que o grupo faria o debut em fevereiro deste ano, entre os dias 21 e 28 do mês. Outro vídeo interessante que serviu para integrar o NCT WISH à narrativa do projeto foi o audiovisual NCT: Dream Contact 'Our WISH', com o enredo de que o Taeyong teria sido um pivô para conectar os rapazes da nova unit ao universo do grupo todo. A produção é um verdadeiro curta-metragem: Vamos apresentar os integrantes? Os integrantes* do NCT WISH, do maknae ao mais velho: SAKUYA (SM Entertainment/Divulgação) O Sakuya é o membro mais novo do NCT WISH. Nascido no dia 18 de novembro, ele é "07' liner" e nasceu em Saitama. Sakuya foi o penúltimo concorrente a ser apresentado no LASTART, e terminou em segundo lugar no ranking final. Inclusive, o fofíssimo maknae diz ter o Taeyong como um dos seus modelos para ser idol. RYO (SM Entertainment/Reprodução) Nascido em 04 de agosto, o leonino Ryo também é da 07 line do NCT WISH. Originário de Kyoto, o membro teve a decisão final de se tornar idol após descobrir quem era o Doyoung como cantor e parte do NCT, além dos seus role models serem o próprio vocalista e o Haechan. Ryo se descreve como alguém de personalidade bastante ativa/agitada. JAEHEE (SM Entertainment/Divulgação) Sendo um dos membros coreanos do grupo, Jaehee nasceu em 2005 no dia 21 de junho. O artista sabe tocar piano, se espelha em idols como Kyuhyun (SuJu) e Jaehyun, e acredita que se não fosse cantor, talvez se tornasse professor de história. Aliás, ele teve um período curto de treinamento com, aproximadamente, só 3 meses sendo trainee. YUSHI (SM Entertainment/Divulgação) 05 de abril de 2004 é a data de nascimento de Yushi, e o NCT WISH não será seu primeiro projeto musical! No caso, o garoto já foi integrante do boygroup mirim japonês EDAMAME BEANS, no qual ocupou a posição de vocalista. E falando em suas inspirações nas celebridades do K-pop, ele é fã do Kai do EXO e se interessou pelo show business ao ver uma performance do grupo da SM. RIKU (SM Entertainment/Divulgação) Após ser trainee por um ano, Riku está pronto para o debut; e ele gosta de ter o Mark do NCT como seu role model. Nascido em 28 de junho de 2003, Riku sonhava em se tornar idol para transmitir energia ao público estando nos palcos, assim como seus seniores, de acordo com suas palavras. Inclusive, um dos seus passatempos é ver animações e filmes. SION (SM Entertainment/Divulgação) Por fim, Sion é o líder do NCT WISH e um membro de longa experiência entre os garotos. O integrante, nascido em 11 de maio de 2002, foi trainee da SM Entertainment por quatro anos, além de também dominar alguns instrumentos musicais. Sion tem o Kai do EXO como seu exemplo de K-idol, e é claro que seu grupo favorito é o NCT! <3 Quando é o debut oficial do NCT WISH? Depois de descobrir tantas informações a respeito do NCT WISH, vamos ao mais importante: quando foi o debut deles? Em 21 de fevereiro de 2024, o grupo apresentou o single WISH durante o concerto "SMTOWN LIVE 2024 SMCU PALACE @ TOKYO", no famoso estádio japonês Tokyo Dome. Após a participação no show da empresa, o boygroup divulgou a faixa nas plataformas digitais no dia 28 de fevereiro. Aliás, por promoverem também para o mercado do Japão, a canção WISH teve versões em coreano e japonês disponíveis. Afinal, o fandom NCTzen pôde dizer que a última unit do NCT "está no ar". A versão física do single saiu, no mundo todo, no dia 04 de março de 2024. O que assistir com o NCT WISH na web para conhecer mais eles? Para conhecer o NCT WISH desde o começo, vale conferir os episódios do NCT UNIVERSE: LASTART para ver as origens do grupo e a evolução dos meninos até o ranking final. O reality show de seis episódios está disponível no VIKI sob assinatura. Ou então, há apresentações do programa no YouTube, no canal do selo SM C&C. Mas outra alternativa gratuita (e mais variada) para os novos fãs é o canal do NCT WISH no YouTube! Lá, é possível encontrar vídeos de dance practices, de reactions, bastidores de gravações, viagens e mais. A SM Entertainment tem investido em canais específicos para os grupos na plataforma, o que é um ganho para nós. Então, o que você achou do NCT WISH? Vai acompanhar o grupo? Não se esqueça de acompanhar o Café com Kimchi também nas redes sociais! *Informações dos membros encontradas nas redes sociais e no site "K Profiles".

  • Uma viagem para além das cicatrizes de um sonho em comum: O EVNNE retorna pela primeira vez com o mini-álbum “[Un: SEEN]”

    O boygroup da JellyFish Entertainment fez seu primeiro comeback nesta segunda (22) com um disco mais maduro e profundo. Confira detalhes! Após o lançamento do debut com o disco [Target: ME] em setembro de 2023, o mais novo boygroup da JellyFish Entertainment composto por ex-participantes do reality Boys Planet fez seu primeiro comeback na segunda metade de janeiro. O EVNNE retornou com um conceito mais maduro e faixas mais profundas que buscam representar o lado mais doloroso da jornada em busca do tão sonhado debut na indústria musical, o disco [Un: SEEN] é como um complemento da colorida versão do sonho realizado proposta pelo antecessor. Com visuais arrojados compostos majoritariamente por cores frias em contraste com a neutralidade do preto e branco, Keita, Park Hanbin, Lee Jeonghyeon, Ji Yunseo, Yoo Seungeon, Mun Junghyun e Park Jihoo apresentam versões mais maduras e demonstram estar mais do que prontos para mergulhar ainda mais fundo no mundo da música. O conceito imagético do disco é dividido em duas partes, sendo uma denominada vulnerable, que visa retratar os integrantes com um certo ar de melancolia juvenil, enquanto RASCAL é a versão mais ousada e madura, com um certo toque de sensualidade e rebeldia. O mini-álbum é composto por cinco canções inéditas que contam com a participação direta dos membros do EVNNE na construção das letras e melodias conjuntamente, demonstrando as diversas capacidades do septeto no que diz respeito à música em sua totalidade. As faixas UGLY, SYRUP, K.O. (Keep On),  Chase, e Festa são uma viagem pelo subconsciente de artistas que passaram por duros processos em busca do estrelato, além de serem uma bela mensagem de aceitação. Leia também: "A verdadeira alegria veio quando nos reagrupamos": EVNNE fala sobre Boys Planet, debut e mais Encontrar a beleza na imperfeição A faixa-título de [Un: SEEN] é a canção UGLY, que detalha a ideia de aceitar os lados “feios” de si como parte da própria história, mesmo que seja uma palavra um tanto quanto “forte”, o EVNNE procura ressignificá-la na intenção de encorajar os ouvintes a abraçar cada parte de si sem hesitação ou preocupações. O MV retrata com rebeldia e trajes arrojados uma perspectiva dissidente acerca da juventude e dos padrões pré-estabelecidos. Através da coreografia em conjunto com a música, o clipe soa como um grito de libertação empolgante, que remete aos icônicos MVs da 3ª geração do k-pop. Provavelmente, as partes mais impactantes da faixa são os raps eletrizantes de Keita, que tornam a atmosfera da canção ainda mais interligada com a estética arrojada do MV. Além de participar ativamente na composição de faixas do EVNNE desde o debut, o integrante japonês participou diretamente da composição do próprio rap. Apesar de conter uma mensagem densa por trás, a canção é divertida e empolgante, sem dúvidas uma faixa ideal para dançar sem preocupações e com um bom potencial de hit por trazer consigo o melhor do K-pop dos anos 2010. Entretanto, sem deixar de lado o interessantíssimo uso do experimental para construir um instrumental eletrizante que ajuda a criar uma ambientação madura e até mesmo sensual para a title na totalidade. Aparentemente, uma tendência ascendente na indústria musical para o ano de 2024, em especial, quando observamos o ressurgimento de tendências dos anos 80, 90 e 2000 desde o verão de 2019 até meados de 2023. O EVNNE soube aproveitar muito bem disso e demonstrou maestria ao manter a essência envolvente que circula o conceito do grupo sem se atrelar fielmente a uma estética colorida e excessivamente juvenil. Leia também: Comebacks de K-pop de janeiro de 2024 contam com retorno do RIIZE, do ITZY, do NMIXX e muitos outros Vocais poderosos se somam a uma rapline com um flow inigualável Na sequência de uma faixa-título tão bem construída que cumpre muito bem seu papel, temos a canção SYRUP cuja transição já impressiona logo de cara, mantendo a identidade do disco sem apelar para canções muito semelhantes. Vale ressaltar a participação de Keita, Yunseo e Jeonghyeon na elaboração da letra da música. Essa faixa demonstra a harmonia e a potência da vocal line, liderada por Yoo Seung-eon, que se tornou popular em sua jornada no Boys Planet devido ao alcance vocal inabalável e um tanto quanto semelhante à técnica de Taeil e Dooyoung (NCT). A canção é uma faixa pop experimental com sintetizadores e harmoniza de forma muito profissional os vocais angelicais e os raps envolventes. Logo em seguida, a energia sensual é interrompida por K.O. (Keep On) uma faixa dance pop mais juvenil que utiliza de um instrumental mais leve que lembra um pouco canções como New Kidz On The Block e Kids Zone do ZEROBASEONE. A canção é uma fofa mensagem sobre seguir em frente apesar das adversidades e casa muito bem com o resto do disco, trazendo maturidade na letra em contraste com um instrumental mais leve e divertido. Se SYRUP e K.O. (Keep On) conseguem ser opostas que dialogam bem, Chase é uma agradável mistura dos dois mundos, unindo sensualidade a uma faixa divertida. Os vocais e o rap parecem se unir para criar uma atmosfera capaz de nos fazer flutuar somados ao experimental que dá um ar ousado e moderno para a canção como um todo, provavelmente uma aposta arrojada, mas que funcionou muito bem no disco. A faixa teve colaboração direta de Keita e Seungeon na composição da letra, demonstrando uma interessante autonomia por parte de um grupo rookie. Por último, mas não menos importante, temos Festa, uma canção dance pop que faz jus ao nome e conta com a participação de Keita na elaboração da melodia e das linhas de rap. A faixa é jovem e lembra facilmente o álbum de estreia do EVNNE, carregando uma energia divertida com letras adoráveis que transmitem muito bem a mensagem de [Un: SEEN] sem demonstrar imaturidade e encerrando o disco alegremente. Leia também: Confira o debut do ONE PACT, novo boygroup com participantes do Boys Planet Um disco poderoso com um gostinho de quero mais Com lançamentos bem sucedidos e uma dinâmica interna funcional tanto em palco quanto nos bastidores, o EVNNE demonstra ter um potencial elevado no que diz respeito a consagrar-se como um dos carros chefes dentre os boygroups da ainda muito recente 5ª geração do k-pop. A capacidade criativa somada a vocais exemplares e uma rap line muito dinâmica para os padrões mais atuais de grupos masculinos rookies são pontos-chave que colocam o grupo em uma posição admirável. A versatilidade também deve ser apreciada, afinal, a demonstração de se adaptar a conceitos diferentes sem perder a própria essência no caso de um grupo novato é algo visto poucas vezes atualmente. O EVNNE sem sombra de dúvidas cumpriu o prometido neste disco ao apresentar os lados ocultos dos membros, mas sem revelar muito apenas para deixar a curiosidade pairando. Por fim, o disco [Un: SEEN] é um ótimo reflexo da jornada complexa de jovens artistas que almejam o sucesso em uma indústria tão complexa. Apesar da mensagem impactante, o disco não se prende a melancolia e consegue explorar o lado ruim junto ao lado bom das coisas. Deste modo, o EVNNE se apresenta como um grupo jovem e maduro na medida certa, capazes não somente de realizar boas performances como também a fazerem música de forma ativa e memorável.

  • Vale a pena assistir “Em Ruínas” na Netflix? Filme coreano diverte, mas não toca o coração

    Estrelado por Don Lee, o longa-metragem explora o que vem após o fim do mundo; confira a review abaixo (Reprodução/Netflix) O fascínio do público por filmes pós-apocalípticos se justifica por si só: a excitação mórbida pelo desconhecido, o nunca ocorrido, e a genuína curiosidade pelo o que a sociedade se tornará — ou como lidará com situações de extrema escassez em que a riqueza não é estimada pelo dinheiro. A Coreia do Sul adora o tema, já tendo o explorado em grandes produções como o terror “#Alive”, estrelado por Yoo Ah In, e o famosíssimo “Invasão Zumbi”. No cenário de “Em Ruínas”, novo filme coreano da Netflix, o subgênero de sobrevivência é abordado em uma terra devastada por terremotos e crise hídrica. Nos primeiros minutos, somos inundados de informações muito repentinas sobre o estado atual da humanidade: fome, briga territorial entre grupos, adaptação a novos modelos de existência naquele resto de mundo que ficou para trás. O que poderia parecer o “normal” de filmes pós-apocalípticos, até então, ganha um tempero quando descobrimos que há pessoas e animais tendo os corpos regenerados quando são feridos. O médico Yang Gi Su, interpretado pelo expressivo Jun Hee Lee, está fazendo experimentos em seres vivos na tentativa de criar um novo mundo em que humanos têm corpos mais fortes e sobrevivem sem água e comida. Infelizmente, esse pequeno diferencial da história, com potencial de alavancar a trama, desaparece mais rápido que água no deserto. É quase doloroso perceber o filme perdendo o que parecia ser o único propósito sólido, mas, ao longo da jornada, você esquece de se importar o suficiente com o que quer que esteja acontecendo naquele mundo ou com aqueles personagens. Nem o herói Nam San, vivido pelo experiente e carismático Don Lee (que também está no elenco de “Invasão Zumbi”), é necessariamente empolgante. Leia também — Quer assistir só K-dramas e filmes coreanos? Confira os códigos da Netflix para encontrar no catálogo É esperado que protagonismo e senso de altruísmo nos leve, furtivamente, a torcer pelo mocinho — principalmente se o referido herói for dotado de habilidades de luta e defesa pessoal, com as quais conseguimos aceitar quaisquer soluções bizarras para problemas impossíveis de resolver. Porém, o esforço feito para que o personagem de Don Lee soe despreocupado demais com os perigos que o cercam nos afasta emocionalmente do herói. Se ele doma um jacaré mutante puxando-o pela cauda como se não fosse nada, é divertido de tão absurdo, mas esse mínimo êxtase se desgasta pela descrença que sentimos na existência de uma pessoa tão imbatível como Nam San. O tímido triunfo do filme está na insanidade do médico Gi Su. Jun Hee Lee dá vida a um vilão muito emotivo e, em alguma instância, fácil de te permitir ser convencido. Por mais que sua presença espirituosa não transmita necessariamente um sentimento de misericórdia, há um magnetismo pela forma como o personagem se expressa, sempre tão obcecado e pouco sutil em suas intenções. Mesmo assim, o efeito se perde porque tudo parece excessivo quando notamos que seu enredo não se sustenta e seus propósitos mirabolantes não parecem guiar a história a lugar nenhum. A falta de intimidade com os personagens, porém, não diminui a nossa satisfação em testemunhá-los tendo conversas leves e momentos descontraídos que aliviam a tensão do cenário em destruição. A indiferença a respeito do bem-estar deles também se esvai quando as sequências de luta nos provocam apreensão. É nítido que o mocinho vai vencer a batalha corporal, mas a agonia em vê-los gravemente machucados está ali. "Em Ruínas" é uma história sem pretensões megalomaníacas que vão muito além de entregar um entretenimento inofensivo naquelas quase duas horas, mas que quer tudo o que você, enquanto espectador, possa oferecer — sem dar tanto em troca. Quer ser ficção científica, comédia, romance, terror e ação. Quer suas risadas, suas lágrimas, sua compaixão, sua raiva. Quer, sem construir um terreno sólido para todas essas emoções florescerem com naturalidade.

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